“É necessário conhecer a história, como ela foi efetivamente, para criar hoje a consciência do que não queremos nunca mais, que é um Brasil sem liberdade, sem democracia e sem o compromisso com os direitos humanos, tão essenciais nas praticas cotidiana”. Foi o que disse o governador Eduardo Campos, nesta segunda-feira (15/07), durante solenidade onde foi apresentado o balanço das atividades desenvolvidas pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC) em seu primeiro ano de criação. A cerimônia foi realizada na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções. Na ocasião, também houve o lançamento da campanha publicitária e do Caderno Periódico da CEMVDHC, além do anúncio da realização do seminário internacional de direitos humanos em solo pernambucano, previsto para novembro deste ano.
Para Eduardo, é fundamental reconhecer a importância das descobertas que ajudarão a reconstruir a verdade histórica e fazer o devido “tributo de reconhecimento” aos envolvidos. Em suas palavras, o governador elogiou a transparência nas investigações e o legado que o trabalho deixará para a saúde da democracia brasileira. O chefe do Executivo estadual destacou ainda “o equilíbrio, a sensatez e o planejamento estratégico da comissão pernambucana” na perícia dos laudos e informações.
Criada através da lei estadual nº 14.688, de 1° de junho de 2012, a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara chega ao seu primeiro aniversário tendo alcançado resultados de destaque no País na investigação de crimes cometidos na vigência do regime militar. O trabalho da comissão envolve a investigação de 51 casos de mortes e desaparecidos ocorridos no Estado durante o período da Ditadura Militar (1946/1988) e do Estado Novo (1937/1946).
Neste primeiro ano, a CEMVDHC conseguiu desvendar casos emblemáticos, a exemplo da morte do Padre Henrique, ocorrida em 1969, e o da jovem Anatália de Souza Alves de Melo, morta em 1973. Orgulhoso, coube ao coordenador da CEMVDHC, Fernando Coelho, entregar nas mãos do governador o relatório anual das atividades e o Volume I do Caderno Periódico, que será, prioritariamente, destinado às escolas públicas da rede pública de ensino. A ideia é produzir um exemplar a cada mês. “Este material traz a legislação que disciplina o trabalho da comissão e que tem por objetivo ajudar comissões de outros Estados. Inclusive, já foram celebrados convênios”, informou Coelho. Na ocasião, ainda foram apresentadas as peças publicitária de rádio.
Até agora, cerca de 2,5 mil prontuários foram examinados, sendo 43 depoimentos colhidos, 26 audiências realizadas e digitalizadas quase 20 mil páginas de depoimentos, prontuários e documentos sobre as violações de direitos humanos em Pernambuco. “Nossa comissão é considerada a que mais tem mais avançado. Temos um pessoal muito experiente”, afirmou Fernando Coelho, destacando o caráter pioneiro da comissão pernambucana, uma das primeiras a serem criadas no Brasil.
Além dos membros da CEMVDHC, a cerimônia contou com a presença do artista plástico pernambucano Abelardo da Hora, que assina a ilustração de capa do I Caderno Periódico. Também compareceram secretários estaduais, parlamentares, autoridades eclesiásticas, representantes de entidades civis organizadas e acadêmicos.
Para Eduardo, é fundamental reconhecer a importância das descobertas que ajudarão a reconstruir a verdade histórica e fazer o devido “tributo de reconhecimento” aos envolvidos. Em suas palavras, o governador elogiou a transparência nas investigações e o legado que o trabalho deixará para a saúde da democracia brasileira. O chefe do Executivo estadual destacou ainda “o equilíbrio, a sensatez e o planejamento estratégico da comissão pernambucana” na perícia dos laudos e informações.
Criada através da lei estadual nº 14.688, de 1° de junho de 2012, a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara chega ao seu primeiro aniversário tendo alcançado resultados de destaque no País na investigação de crimes cometidos na vigência do regime militar. O trabalho da comissão envolve a investigação de 51 casos de mortes e desaparecidos ocorridos no Estado durante o período da Ditadura Militar (1946/1988) e do Estado Novo (1937/1946).
Neste primeiro ano, a CEMVDHC conseguiu desvendar casos emblemáticos, a exemplo da morte do Padre Henrique, ocorrida em 1969, e o da jovem Anatália de Souza Alves de Melo, morta em 1973. Orgulhoso, coube ao coordenador da CEMVDHC, Fernando Coelho, entregar nas mãos do governador o relatório anual das atividades e o Volume I do Caderno Periódico, que será, prioritariamente, destinado às escolas públicas da rede pública de ensino. A ideia é produzir um exemplar a cada mês. “Este material traz a legislação que disciplina o trabalho da comissão e que tem por objetivo ajudar comissões de outros Estados. Inclusive, já foram celebrados convênios”, informou Coelho. Na ocasião, ainda foram apresentadas as peças publicitária de rádio.
Até agora, cerca de 2,5 mil prontuários foram examinados, sendo 43 depoimentos colhidos, 26 audiências realizadas e digitalizadas quase 20 mil páginas de depoimentos, prontuários e documentos sobre as violações de direitos humanos em Pernambuco. “Nossa comissão é considerada a que mais tem mais avançado. Temos um pessoal muito experiente”, afirmou Fernando Coelho, destacando o caráter pioneiro da comissão pernambucana, uma das primeiras a serem criadas no Brasil.
Além dos membros da CEMVDHC, a cerimônia contou com a presença do artista plástico pernambucano Abelardo da Hora, que assina a ilustração de capa do I Caderno Periódico. Também compareceram secretários estaduais, parlamentares, autoridades eclesiásticas, representantes de entidades civis organizadas e acadêmicos.
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