Pernambuco já cumpre proibição do álcool líquido de alta concentração

A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender a fabricação, distribuição e comércio de álcool líquido não deve afetar o consumidor pernambucano, informa o NE10. A medida é referente apenas aos produtos com graduação acima de 54º Gay Lussac e, segundo a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), já vem sendo respeitado pelas empresas no Estado desde 2002, quando a Avisa publicou a primeira resolução de proibição.

Qualquer produto com concentração acima dos 54º, que são mais inflamáveis, só poderá ser comercializado como álcool em gel. Segundo Jayme Brito, gerente geral da Apevisa, desde o prazo estabelecido para o cumprimento da determinação em 2002 não são registradas vendas de álcool líquido acima dos 54º.

O impacto da determinação será maior em estados onde empresas recorreram da determinação, mas agora terão que cumpri-la. Caso sejam encontrados à venda, os responsáveis – tanto pelo comércio quanto pela produção – podem ser multados entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.

A medida visa evitar acidentes, já que o álcool com concentração superior a 54º é considerado muito inflamável. “A consistência do álcool em gel dificulta que ele se espalhe”, justifica Jayme Brito.

A fiscalização permanecerá como já acontece: durante as vistorias da vigilância sanitária e por meio de denúncias ao órgão.