Bruce Willis resgata seu McClaine no melhor estilo dos anos 1980
A princípio, Hollywood parece estar resgatando o gosto pelos filmes de “ação pura” tão habituais e responsáveis por sucessos estrondosos nos anos 1980. Entenda como “ação pura“ aquela obra cujo diálogo é mínimo - apenas o suficiente para situar o espectador num fio dramático narrativo, e num tom cômico -, para depois oferecer longos minutos de sequências espetaculosas em situações de perigo pirotécnico. “Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer” (A Good Day to Die Hard, EUA, 2013), de John Moore, engorda esse caldo.
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Moscou e seus russos, à propósito, voltaram a servir como ilustração para os vilões hollywoodianos. No caso deste “Duro de Matar 5” nada mais adequado de tê-los ilustrando os malvados, considerando que o policial John McClane (Bruce Willis) nasceu nos anos 1980, com a Guerra Fria ainda forte na memória.
Aqui, o policial novaiorquino descobre que o filho Jack (Jai Courtney), com quem não fala há anos, está numa prisão russa, por ter se envolvido num crime e espera ser julgado junto a com outro réu emblemático. Ele é Komarov (Sebastian Kock), que após cinco anos de prisão, será julgado pela responsabilidade do acidente nuclear de Chernobyl, em 1986. McClane resolve viajar 13 mil quilômetros para reatar e resgatar Jack, e chega à Rússia exatamente no momento em que os dois réus fogem juntos - e passam o filme inteiro fugindo.
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