Foi o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, quem
primeiro levantou a bandeira da necessidade de redistribuir,
democraticamente com todos os estados e municípios brasileiros, os
royalties do pré-sal.
Hoje, apenas os estados e municípios produtores de petróleo fazem jus
a esses royalties, que é uma espécie de compensação que lhes é paga
pelo dano causado ao meio ambiente.
Pelo projeto aprovado ontem, altera-se radicalmente a fórmula de
cálculo. Os royalties sobre a produção do petróleo extraído da
plataforma continental serão distribuídos da seguinte forma:
I- 22% para a União, 22% para os Estados produtores, 5% para os
municípios produtores, 2% para os municípios afetados pelo embarque e
desembarque do produto, 24,5% para um fundo que será rateado com todos
os estados e 24,5% para outro fundo que será rateado com todos os
municípios.
Já os royalties sobre o petróleo extraído do continente ficarão assim distribuídos:
II- 15% com a União, 20% com os Estados produtores, 10% com os
municípios produtores, 5% com os municípios afetados pelo embarque e
desembarque, 25% para um fundo que será rateado com todos os Estados e
25% para outro fundo que será rateado com todos os municípios.
Para o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), cuja mulher, Rosinha, é
prefeita de Campos (PR), que tem uma das maiores receitas de royalties,
no Brasil, se Dilma não vetar este projeto “o Rio de Janeiro vai
quebrar”.
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