PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

15 agosto 2024

Datafolha aponta que 30% dos eleitores de SP se dizem petistas e 17% bolsonaristas

 

A cidade de São Paulo tem 30% de eleitores que se dizem petistas e 17% que se declaram bolsonaristas, segundo o Datafolha. Apesar desta estatística, a parcela que se diz de direita é maior que a de esquerda: 27% ante 18%.

O índice de petistas e de bolsonaristas representa uma estabilidade em relação aos dados colhidos pelo instituto nas rodadas anteriores. Em julho, por exemplo, eram 29% os que se identificavam com a sigla de Lula (PT), e os mesmos 17% que se posicionavam em favor dos ideais de Jair Bolsonaro (PL).

O mesmo ocorreu na divisão ideológica. No levantamento passado, eram 26% os que afirmavam ser de direita e 20% os que se declaravam de esquerda.

Há ainda 7% que dizem não se inserir no binômio petismo e bolsonarismo, e 24% que se posicionaram como neutros. Não soube responder 1%.

A escala de identificação entre os polos predominantes na cena política vai de 1, mais próximo do bolsonarismo, a 5, mais ligado ao petismo.

Somando-se, então, os petistas com os que se dizem mais próximos das ideias do partido, em espectros mais moderados, o total chega a 44%, ante 25% dos bolsonaristas e dos mais próximos ao polo do ex-presidente da República.

Em 2022, Lula venceu Bolsonaro na capital paulista por 53,54% a 46,46% dos votos válidos no segundo turno.

O Datafolha aferiu o posicionamento no espectro ideológico da mesma forma, em uma escala de 1, a pontuação mais à esquerda, a 7, a mais à direita.

Nesse caso, somando-se os segmentos mais moderados, são 31% os que se dizem de esquerda ou de centro-esquerda e 38% os que se dizem de direita ou centro-direita na capital paulista.

Há ainda 25% dos paulistanos que se dizem de centro, número semelhante aos neutros na atual polarização brasileira, e 7% que dizem não saber como se declarar.

O Datafolha entrevistou presencialmente 1.092 eleitores de São Paulo na terça-feira (6) e na quarta-feira (7). A pesquisa foi contratada pela Folha e registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-03279/2024. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Da Folha de São Paulo

João Campos inaugura comitê no próximo domingo

 

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

O prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB), vai inaugurar o comitê de campanha no próximo domingo (18), às 9h. O espaço fica localizado na Rua do Chacon, no Poço da Panela. O evento deve contar com a presença de todas as lideranças socialistas.

A campanha para as eleições municipais deste ano começa oficialmente amanhã (16). João Campos deve divulgar até a noite desta quinta-feira (15), qual será o primeiro ato de campanha programado.

Pernambuco tem a maior taxa de desemprego do País

 

A taxa de desemprego caiu no Brasil em 15 das 27 unidades da federação (UF) no segundo trimestre de 2024 em relação ao anterior, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nova edição da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (15).

Em 11 estados e no Distrito Federal, o índice de desemprego ficou estável. Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%) tiveram as maiores taxas de desemprego, enquanto as menores foram verificadas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).

Como o IBGE já havia apontado no fim de julho, no País, a taxa de desocupação no segundo trimestre deste ano registrou 6,9%, com queda de 1 ponto percentual (p.p.) em relação ao primeiro semestre  (7,9%) e 1,1 p.p. na comparação com o mesmo período de 2023 (8%).

Taxa por sexo e cor ou raça

Por sexo, no segundo semestre de 2024, a taxa de desemprego marcou 5,6% entre homens e 8,6% para mulheres. Já por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para brancos (5,5%) e acima para pretos (8,5%) e pardos (7,8%).

Escolaridade

A taxa de para quem tem ensino médio incompleto ficou em 11,5%, a maior na comparação com outros níveis de instrução analisados: nível superior incompleto (7,1%) e superior completo (3,6%).

Subutilização da força de trabalho

O IBGE também traz recorde de dados por subutilização da força de trabalho, “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”. No país, ficou em 16,4% no segundo semestre de 2024.

Entre estados, Piauí registrou a maior taxa (33%), seguido por Bahia (29,5%) e Alagoas (26,6%). Menores índices foram verificados em Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%).

Informalidade

No segundo semestre de 2024, a taxa de informalidade alcançou 38,6% da população ocupada no Brasil. Maiores foram registradas no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%). Já as menores ficaram com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).

“Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares”, explica o IBGE.

Rendimento médio

Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o rendimento médio real da população ocupada cresceu no Sul (R$ 3.528) e no Nordeste (R$ 2.238). Ficou estável nas outras regiões. Na comparação anual, houve altas no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627), com estabilidade no Norte (R$ 2.508) e Centro-Oeste (R$ 3.641).

No país, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.214, com crescimento em relação ao primeiro tri de 2023 (R$ 3.158) e frente ao segundo tri do ano passado (R$ 3.037).

Trabalho por conta própria e iniciativa privada

No segundo trimestre de 2024, o percentual da população ocupada brasileira que trabalha por conta própria alcançou 25,1%. Rondônia (34,6%), Amapá (32,1%) e Maranhão (31,2%) respondem pelas maiores taxas, enquanto as menores ficam com Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%).

Também nesse período, 73,6% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Entre as UFs, maiores índices ficaram com Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%). Já os menores, no Piauí (50,1%), Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%).

Queda de Pernambuco no Ideb reflete desacerto do governo, diz Sileno

 

A queda de Pernambuco para o quarto lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) tem gerado repercussão e questionamentos. O deputado estadual e líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Sileno Guedes, disse estar perplexo com o que tem visto na gestão educacional do Estado. “A queda no Ideb não reflete apenas um fracasso do governo, mas também um retrocesso no futuro de nossas crianças e jovens. A educação de Pernambuco não pode ser uma promessa vazia, mas, sim, uma prioridade que precisa ser efetivamente concretizada”, afirmou.

De acordo com Sileno, não foram poucos os problemas desde o início do Governo Raquel Lyra. “Mais grave ainda foi a escolha do Governo de Pernambuco por implementar um novo processo de escolha de gestores de escolas e de gerentes regionais, com denúncias de falhas e de interferência política. Os gestores e gerentes são o pilar das escolas. Eles garantem o bom funcionamento de tudo junto aos professores”, acrescentou o parlamentar.

Sileno ainda lembrou o problema ocorrido no ano passado com a merenda escolar. “A questão da merenda incluiu cobranças públicas a Raquel em evento com o presidente Lula. Para quem não acompanhou mais essa história lamentável, o Governo de Pernambuco foi alvo de frequentes reclamações sobre falta de alimentos e qualidade da comida nas escolas do Estado”, pontuou. Para completar, o legislador fez menção às trocas na equipe da Secretaria de Educação, incluindo até os secretários executivos e o próprio cargo de secretário de Educação. “Tantas mudanças em posições estratégicas mostram que as coisas não vão bem”, asseverou.

Em resposta ao Governo do Estado, Lucas Ramos fala de “persistência da negação” e fake news em anúncio do Proupe

 

O deputado federal e ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, fez uma crítica contundente ao anúncio realizado pelo Governo do Estado na última terça-feira do que foi chamado de “relançamento do Proupe”. “É tão constrangedor ver a assessoria de imprensa da atual governadora disseminar fake News, ao dizer que aumentou o valor da bolsa, e que o programa estava paralisado desde 2021. Ora, como poderia estar nessa situação, se o pagamento das bolsas já contratadas não foi suspenso, e o governo ainda aumentou a quantidade de alunos beneficiados no dia 8 de novembro daquele mesmo ano, com a publicação de edital para concessão de mais 1.000 (mil) bolsas?”, disparou o parlamentar, em um artigo de opinião intitulado “A persistência da negação na contramão do progresso”.

“O roteiro já é conhecido: o negacionismo experimentado durante o governo Bolsonaro (2019-2022) nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação foram amplamente condenados pela academia e rejeitados pela população, que foi às urnas e deu um basta na política de esvaziamento orçamentário e cortes constantes em investimentos públicos para esses setores cruciais para o desenvolvimento da nação. Em Pernambuco, graças a uma visão inovadora e de real espírito público, sempre fomos uma luz de esperança”, contextualizou Lucas Ramos.

O parlamentar destacou que o Proupe foi criado pelo então governador Eduardo Campos e aperfeiçoado pelo ex-governador Paulo Câmara. “Além de reformular e aperfeiçoar o programa, como previa a lei de criação aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), foi o governador Paulo Câmara o responsável por aumentar para R$ 500,00 (quinhentos reais) o valor da bolsa integral paga diretamente às autarquias de ensino superior, responsáveis pela formação desses alunos, em respeito à Lei nº 17.945, de 3 de novembro de 2022”, reforçou.

“O governo atual segue no caminho do negacionismo, sem entregas estruturadoras, esvaziando orçamento, suspendendo o lançamento de novos editais, comprometendo o futuro dos que mais precisam. Já conhecemos o protagonista da história. O enredo? Samba de uma nota só – foi culpa do passado. Dessa vez, a governadora tem razão. O anúncio feito hoje é culpa de Paulo Câmara, sim. Parabéns, governador”, finaliza no texto.

14 agosto 2024

Governo de Pernambuco investe R$ 650 milhões em obras de água e esgoto em Caruaru

 


O Governo do Estado, por meio da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), vai investir R$ 650 milhões em obras de água e esgoto em Caruaru, no Agreste. Os recursos serão aplicados ao longo dos próximos três anos, assegurando água de qualidade na torneira tanto para quem mora na zona urbana quanto para quem reside na área rural. Os detalhes do investimento foram apresentados durante a primeira edição da Gestão Itinerante da Compesa, realizada no município.

 
“Levar água à casa dos pernambucanos significa garantir mais dignidade e saúde para a nossa população. A água é um bem essencial e toda a população do nosso Estado merece ter direito a ela da melhor forma possível. Nosso Governo tem priorizado o acesso à água, seja através de investimentos de recursos próprios, seja a partir de parcerias com o governo federal ou viabilizando empréstimos cujos recursos são aplicados em obras hídricas. Graças ao planejamento e trabalho da gestão estadual, por exemplo, as águas do Rio São Francisco já estão chegando a Caruaru pela Adutora do Agreste. Trabalhamos em várias frentes com um único objetivo: mudar a vida da nossa gente para melhor”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
 
A chegada das águas do Rio São Francisco a Caruaru resultou na retirada de 60 mil pessoas do esquema de rodízio na cidade, por exemplo. Isso foi possível por conta do acionamento da estação elevatória da primeira etapa da Adutora do Agreste, localizada no distrito de Ipojuca, em Arcoverde, Sertão do Moxotó. Esse sistema de bombeamento triplicou o volume de água do São Francisco para as seis cidades que vinham sendo atendidas, provisoriamente, pela Adutora do Agreste por meio do Sistema Moxotó, e para outros três municípios, entre eles, Caruaru.
 
Outra intervenção já em execução em Caruaru é a instalação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) com vazão de 200 litros de água por segundo, localizada no bairro Bela Vista. A previsão de conclusão é para este segundo semestre e a unidade beneficiará os bairros de Cidade Alta, Adalgiza Nunes, Wirton Lira, Agamenon e Encanto da Serra, permitindo a eliminação do rodízio, além de reforçar o abastecimento dos bairros Vassoural, Santa Rosa e Petrópolis.
 
Segundo o presidente da Compesa, Alex Campos, a meta é retirar pelo menos mais 60 mil pessoas do rodízio em Caruaru até o final do ano. “Estamos trabalhando arduamente para resgatar uma dívida histórica com o município, que sempre enfrentou rigorosos rodízios na distribuição de água. Esse benefício virá em etapas, mas estamos atuando para contemplar toda a população”, destacou.
 
O gestor reforçou o empenho do Governo do Estado para garantir um volume de investimentos expressivos para melhorar o abastecimento de água e o saneamento em todo o território pernambucano. “Acabamos de assinar o primeiro empréstimo da Compesa junto a uma instituição financeira internacional, o Banco dos Brics, no valor de R$ 1,1 bilhão. Esse montante será aplicado na execução de obras de água e esgoto em todo o Estado, e estamos garantindo ainda recursos de outras fontes de financiamentos. Temos um plano para Caruaru que envolve a ampliação da oferta de água. Estamos trabalhando para avançar na distribuição de água todos os dias”, declarou.
 
ESGOTAMENTO SANITÁRIO – Segundo o presidente da Compesa, para ampliar a cobertura do esgotamento sanitário em Caruaru, o Governo do Estado garantiu R$ 300 milhões do PAC Seleções, do governo federal, cujos recursos serão aplicados em várias áreas da cidade.

Lula da Fonte será relator da MP de enfrentamento ao estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul

 

O deputado federal Lula da Fonte (PP) foi designado relator da Medida Provisória 1.248, que aloca R$ 1,4 bilhão para enfrentar o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A MP destina recursos para restaurar a infraestrutura e apoiar as comunidades afetadas pelos desastres naturais. A decisão, anunciada pela Comissão Mista de Orçamento, sublinha a urgência das ações necessárias para a recuperação do estado.

Lula da Fonte enfatizou a importância da MP para garantir a continuidade das atividades essenciais e promover a recuperação econômica e social no Rio Grande do Sul. “É um desafio importante para ajudar o estado a superar as consequências dos eventos climáticos extremos. Nosso objetivo é assegurar que os recursos sejam bem utilizados e que todas as áreas necessitadas recebam o apoio adequado”, afirmou o deputado.

Os recursos serão distribuídos conforme as necessidades específicas de cada setor. O Ministério da Educação, por exemplo, receberá uma parte significativa dos fundos para reparar e reconstruir infraestruturas educacionais, incluindo telhados, calhas, pisos e pintura em Universidades Federais e Institutos Federais. Além disso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação será apoiado para reconstruir escolas e creches, além de adquirir ônibus escolares e materiais didáticos.

“Eduardo Campos é uma grande referência para todos nós”, diz Silvio Costa Filho

 

O ministro de Portos e Aeroportos e deputado federal licenciado, Silvio Costa Filho, voltou à tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (14), para a sessão solene em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, cujo falecimento completou dez anos ontem. 

“Tive o privilégio de servir ao meu estado como secretário do governador Eduardo Campos ainda muito jovem. Eduardo era uma grande referência para todos nós pela sua capacidade de trabalho, pela sua capacidade de unir, de poder traduzir o Brasil nas ideias, nos desejos e nos anseios. Sem dúvida nenhuma, um dos melhores quadros do nosso País. Um homem que traduz a boa política. Eduardo Campos está no coração de todos os brasileiros”, destacou Silvio Costa Filho.

Em seguida, o ministro fez uma justa homenagem à viúva de Eduardo, a ex-primeira-dama Renata Campos, de quem ele pontuou o espírito público e a resiliência. “A coragem de Eduardo não veio apenas de Arraes e do seu pai, Maximiano Campos. Mas, sobretudo, de dona Renata Campos, uma mulher de muito valor, que merece o reconhecimento de todos nós por ter passado por todas as dificuldades que a vida impôs. Mesmo com toda dificuldade, teve a coragem de se manter firme e correr atrás dos seus sonhos”, afirmou. 

Caruaru faz a mais cara etapa do Festival PE Meu País

 

No último fim de semana, o Festival Pernambuco Meu País teve a sua edição realizada em Caruaru, Agreste Pernambucano, terra da governadora Raquel Lyra (PSDB), que comandou o município por cinco anos e trabalha para manter o seu aliado, Rodrigo Pinheiro (PSDB), no poder.

Segundo divulgado pela Fundação do Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe), no Diário Oficial desta quarta-feira (14), para a realização do evento – apenas na Capital do Agreste -, foram gastos com logística e infraestrutura um total de R$ 2.024.402,10.

De todos os contratos, o mais caro foi pago para a Duporto Agência de Publicidade LTDA, que levou sozinha R$ 804.901,30. Em seguida, aparece José Renato Andrade Machado LTDA, que ofereceu serviço de buffet, sem locação de espaço. Para este contrato, o governo desembolsou R$ 257.258,32.

Segundo o Blog Cenário, em Gravatá, município gerido pelo Padre Joselito (Avante), que faz oposição ao governo Raquel, o mesmo Pernambuco Meu País teve um custo de R$ 1.408.832,30 em estrutura. R$ 500 mil mais barato do que o desembolsado em Caruaru.

Em Gravatá, as mesmas empresas de publicidade e buffet, que também atuaram em Caruaru, cobraram mais barato para oferecer os mesmos serviços. 

Os serviços da Duporto realizados em Gravatá custaram R$ 640.017,49, enquanto o pagamento pelo buffet (sem locação de espaço) foi R$ 65.256,02 – este último foi quase quatro vezes menor que o serviço prestado em Caruaru.

Confira abaixo a lista dos serviços e valores pagos para a infraestrutura do festival em Caruaru.

Médicos denunciam descumprimento de prazo legal para tratamento no Hospital de Câncer de PE

 

Nesta terça-feira (13), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), se reuniu com os médicos que atuam no Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), para apurar as denúncias e demandas enfrentadas pelos profissionais que atuam na unidade hospitalar. 

Durante o encontro que aconteceu de forma online, através de videoconferência e contou com a participação de mais de 80 médicos, foi relatado que o que preconiza a lei federal n°12.732/12, estabelecendo um período de 60 dias para início de tratamento após diagnóstico para pacientes oncológicos, não vem sendo cumprindo pelo HCP. Além disso, também foi relatado que problemas com equipamentos e insumos de baixa qualidade, tem provocado a demora no diagnóstico e nos procedimentos, comprometendo o serviço disponibilizado à população.

De acordo com a vice-presidente do Simepe, Ana Carolina Tabosa, as denúncias apresentadas são graves e precisam de soluções imediatas. “Nesta AGE tomamos conhecimento de falhas graves enfrentadas pelos colegas durante suas jornadas de trabalho no Hospital de Câncer. O não cumprimento do prazo de 60 dias para o início do tratamento e o agendamento para procedimentos e cirurgias postergados para janeiro de 2025, são denúncias graves que precisam ser solucionadas. Além disso, foram apresentadas as queixas quanto a precariedade dos insumos disponibilizados para os procedimentos realizados no hospital, comprometendo e ampliando o período cirúrgico e anestésico dos pacientes. Nós seguiremos atentos às demandas e cobraremos da gestão do HCP as soluções imediatas”, destacou Tabosa. 

Além das condições de trabalho, também estiveram na pauta da assembleia a construção de uma proposta de reajuste salarial. Os médicos do HCP estão há dez anos sem reajustes e recomposições da inflação, o que gera uma grande insatisfação na categoria.

Para o presidente do Simepe, Walber Steffano, a categoria que atua no equipamento de saúde, mesmo em meio às adversidades apontadas durante a assembleia, precisa ser valorizada e reconhecida por sua resiliência em meio a manutenção do atendimento. 

“É grave o que foi denunciado pelos profissionais presentes na AGE. De acordo com as falas, as condições são inadequadas, faltam insumos e equipamentos, além dos salários que são aviltantes. O Simepe se solidariza com a categoria neste momento e seguirá buscando uma mesa de negociação para o enfrentamento dos problemas. Na próxima AGE que iremos realizar com os colegas, colocaremos em pauta a entrada em estado de greve”, afirmou o presidente do Simepe.

Uma nova Assembleia Geral Extraordinária está agendada para o dia 27/08, quando os médicos deverão definir se será iniciada a greve, paralisando os serviços não emergenciais da unidade.

Pesquisa que aponta desaprovação de Raquel Lyra repercute na Alepe

 

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

A pesquisa AtlasIntel que apontou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), com índice de 58% de desaprovação, a pior avaliação entre os gestores do Nordeste, repercutiu na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). Entre os governistas, a expectativa é de que a tucana reverta esse desempenho com a inauguração de obras. Já os deputados da oposição pontuaram que o resultado não surpreende, porque as queixas da população em áreas como segurança e saúde estão presentes em todo o Estado.

Líder da bancada de oposição na Casa, o deputado Diogo Moraes (PSB) afirmou que “a gestão tenta surfar na onda de projetos estruturadores iniciados e deixados pelo PSB, que essa gestão não consegue tocar adiante, ou que foram iniciados ou lançados pelo Governo Federal do presidente Lula (PT)”.

“Estamos caminhando para entrar no terceiro ano de gestão e as licitações estão travadas. Neste mesmo período, no primeiro Governo Eduardo Campos, já estávamos caminhando para licitar o terceiro hospital da RMR, enquanto os outros dois estavam em construção. Não vemos nenhuma obra estruturadora sendo licitada e o governo esconde o jogo do que quer investir com os empréstimos enviados para aprovação da Assembleia. Infelizmente, Pernambuco está regredindo e o resultado das pesquisas só comprova isso”, declarou Diogo Moraes.

Já o deputado Waldemar Borges (PSB) destacou que essa não é a primeira vez que a governadora vem com avaliação das piores do Brasil. “Já é uma tendência consolidada. Acho que não podia ser diferente. Todos os problemas que Pernambuco enfrenta e que ela disse que ia resolver pioraram, como saúde, segurança, educação. Para piorar, a fábrica da Copergo, no Cabo de Santo Agostinho, vai fechar. Pernambuco está atravessando um momento que lembra a era pré-PSB”, observou Borges.

Defesa

A reportagem procurou o líder da bancada do Governo na Assembleia, deputado Izaías Régis (PSDB), mas o parlamentar informou, por meio da assessoria, que não iria comentar o assunto. Aliado de Raquel na Casa, o deputado Antônio Moraes (PP) defendeu a gestão.

“Na minha região (Mata Norte) estou fazendo pesquisas constantemente nas cidades para avaliar as eleições para prefeitos. Colocamos o nome de Raquel e ela está bem”, comentou Moraes. 

“Com a quantidade de obras que ela vai anunciar, com certeza reverte. A tendência é ir melhorando, até porque ela tem muito dinheiro para investir. Nas atividades no Interior ela é muito procurada para tirar fotos, abraça todo mundo, se comunica bem, não vejo como ser a pior (do Nordeste)”, acrescentou.

Pesquisas

A mais recente pesquisa do AtlasIntel foi divulgada na noite do último sábado (10). O levantamento apontou Raquel Lyra como terceira pior governadora do País, perdendo apenas para Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas, que teve 69% de desaprovação, e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, com 60%.

Em 7 de julho deste ano, outra pesquisa mostrou dificuldades da gestão no Recife. O levantamento do Datafolha indicou que a aprovação de Raquel Lyra é apenas de 16% na capital, enquanto a reprovação é de 48%. Os dados também mostraram que 36% consideram o trabalho da governadora como regular.

Policiais Civis protestam no Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realizou, no início da noite passada, no saguão do Museu do Cais do Sertão, no Recife Antigo, local de abertura do 18º Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais um protesto na agenda pública da governadora Raquel Lyra. O Sindicato reivindica a destinação de parte dos investimentos do Juntos pela Segurança para a estruturação e valorização da Polícia Civil.

Segundo o Anuário de Segurança Pública (2023), Pernambuco é um dos estados mais críticos do Brasil com uma das maiores taxas de mortes violentas intencionais (MVIs): 40,2 por 100 mil habitantes. Atrás do Amapá (69,9) e Bahia (46,5).


“ Superamos o Rio de Janeiro no número de homicídios. No Pernambuco da propaganda de Raquel Lyra temos um anúncio de mais de R$ 1 bilhão para segurança pública, mas no dia a dia, a violência só faz aumentar, as delegacias estão com problemas estruturais com algumas desabando, falta efetivo e os policiais civis recebem o pior salário das polícias judiciárias do país. Onde estão esses investimentos? Em 2023, a governadora investiu R$ 2,87 bilhões, menos do que em 2022 que ficou na casa de R$ 2,94 bilhões .Na Polícia Civil não chegou nenhum centavo do Juntos”, afirma Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL.

O SINPOL entregará aos representantes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública um documento que contesta a contagem de homicídios feita pelo governo do estado no mês de julho. “Desde o carnaval desse ano que há fortes indícios de manipulação no número de homicídios. Já entregamos esse documento na Assembleia Legislativa para as devidas providências. Houve uma diferença de 18 homicídios não informados, no mês de julho, na divulgação do governo. É importante uma política nacional unificada no registro e divulgação dos indicadores criminais. Não se artificializa a sensação de segurança, como o governo Raquel Lyra tenta fazer”, diz Cisneiros.