Fato novo e polêmico na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal, que disputou na capital paulista pelo minúsculo PRTB, sem sequer ter direito a propaganda no rádio e na TV, tende a ser personagem em provável ascensão na eleição presidencial de 2026.
Pelo menos em Pernambuco, segundo se constatou na pesquisa para presidente feita pelo Opinião, em parceria com este blog. Com Bolsonaro excluído do páreo por causa da perda dos seus direitos políticos, Marçal já aparece em segundo lugar na sondagem eleitoral no Estado, com 8,8% das intenções de voto, mesmo percentual do governador de São Paulo, Tarcisio Freitas (Republicanos).
Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, os aliados de Pablo Marçal apontam um fator decisivo para o ex-coach não chegar ao segundo turno: a derrapada crucial da divulgação do laudo falso com o objetivo de associar Guilherme Boulos, candidato do PCdoB derrotado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), ao uso de cocaína, às vésperas do pleito.
O presidente Lula continua na liderança absoluta, mas caiu. Não tem índices avassaladores como no passado, superando a casa dos 80%. No levantamento, publicado em matéria abaixo, aparece com 56,6%, um dos mais baixos dos últimos dois anos. Outra notícia ruim para o petista é que, depois de Marçal, é o que apresenta a maior taxa de rejeição.
Entre os entrevistados, 21,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, três pontos apenas abaixo de Marçal, o mais rejeitado. No Nordeste, Lula já reinou muito mais forte, especialmente em Pernambuco, seu Estado natal. Isso pode ser um indicativo de que, vindo a disputar a reeleição, tende a não repetir a expressiva votação da eleição passada.
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