O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o favorito na disputa pela presidência da Casa Alta. Diz a aliados que sairá vitorioso com mais de 50 votos na 4ª feira (1º.fev.2023). O principal adversário, o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), porém, aposta nos indecisos. Afirma ter até 34 votos como garantidos (o que mostra haver senadores prometendo votos aos 2 candidatos) e tenta levar o pleito para o 2º turno.
O ex-ministro de Bolsonaro diz não haver jogo ganho e declara a aliados: os indecisos definirão a eleição. Com voto secreto, haverá traições de ambos os lados. As informações são do Poder360.
É eleito no Senado quem recebe a maioria absoluta dos votos (41 senadores). Se nenhum candidato alcança esse número, os 2 mais votados vão para um 2º turno de votação. É o que pretende Marinho. Ele conta com os votos do 3º e menos competitivo candidato, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), para esticar a disputa. O feito seria inédito, já que todos os ex-presidentes levaram no 1º turno.
O atual presidente recebeu apoio de 6 partidos –seja formal ou tácito. É apoiado por PSD, MDB, PT, União Brasil, PSB e PDT. A Rede e o Cidadania, com 1 senador cada, também o apoiam. Mas os 2 filiados a essas siglas, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), decidiram trocar de legenda. Vão para o PT e o PSD, respectivamente.
Pacheco articulou mudanças que devem fazer com que o PSD, sua legenda, tenha a maior bancada. Marinho tem 3 siglas alinhadas à sua candidatura: PL, Progressistas e Republicanos. Podemos e PSDB são vistos como bancadas indefinidas.
No sábado (28.jan), ao lançar sua candidatura, Marinho acenou aos partidos de centro. Disse que, se for eleito em 1º de fevereiro, assinará a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os ataques do 8 de Janeiro. Ele criticou o atual governo que, segundo ele, antes era favorável às investigações e agora passou a ser contra.
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