O estado de São Paulo registrou um aumento de 44% no número de multas aplicadas para motoristas que se recusaram a realizar o teste do bafômetro de janeiro a novembro deste ano em comparação com 2020, primeiro ano de pandemia.
Os dados foram disponibilizados pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo). Em 2022, 47.352 multas foram aplicadas. Dois anos atrás, foram contabilizadas 32.853 autuações.
A “lei seca” proíbe a condução de veículos por pessoas com concentração de seis miligramas de álcool por litro de sangue.
Para o coronel Israel de Moura Fárias Júnior, integrante da Abetran (Associação Brasileira de Educação para o Trânsito), as medidas de restrição sanitária impostas no período mais rigoroso da pandemia e a queda de pontos de fiscalização de trânsito são os principais motivos que ajudam a explica o crescimento.
No Brasil, segundo o especialista, não existe uma cultura de educação de trânsito, e os motoristas dirigem sob a “sensação de impunidade”. Os condutores se arriscam e pegam no volante após beber, já que podem se recusar a realizar o teste de bafômetro – para não serem presos – e pagar apenas a multa.
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