A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) projeta um impacto de R$ 16,3 bilhões no comércio com o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e os benefícios a caminhoneiros e taxistas, que começam a ser pagos a partir da terça-feira (9).
A previsão é que os setores de hiper, super e minimercados (R$ 5,53 bilhões), de combustíveis e lubrificantes (R$ 3,03 bilhões) e as lojas de tecidos, vestuário e calçados (R$ 2,32 bilhões) sejam os mais beneficiados.
Os auxílios fazem parte da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Benefícios Sociais, promulgada em julho pelo Congresso Nacional. A medida autoriza o governo federal a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios sociais apenas até o fim do ano, com início do pagamento a alguns meses das eleições.
Além de autorizar o pagamento de seis parcelas de R$ 1.000 a caminhoneiros e taxistas, a PEC ampliou o número de beneficiados de 18,1 milhões para 20,2 milhões do Auxílio Brasil e o valor, de R$ 400 para R$ 600, desde este mês até dezembro, e aumentou em 50% o Auxílio Gás.
O pagamento das parcelas começa na terça-feira (9) para beneficiários do Auxílio Brasil, Gás e caminhoneiros. Para os taxistas, o calendário será a partir de 16 de agosto.
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