PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

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03 março 2023

Nova vacina contra dengue: tire suas dúvidas sobre imunizante aprovado pela Anvisa

 


Na noite de quinta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova vacina contra dengue para uso no Brasil.

O novo imunizante, chamado Qdenga e desenvolvido pela farmacêutica japonesa Takeda Pharma, é composto por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma ampla proteção para quem teve ou não a enfermidade.

Tire suas dúvidas e entenda a importância da notícia:

Quem pode tomar a nova vacina contra dengue?
A Qdenga pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. Tanto quem já teve, quanto quem nunca teve dengue pode ser imunizado.

Qual a eficácia?
Na avaliação clínica da vacina foi demonstrada uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo e independente de situação sorológica de base para dengue (indivíduos soropositivos e soronegativos) em 12 meses após administração da vacina.

De acordo com Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), essa eficácia de 80% é contra casos leves, passando para cerca de 95% em relação a casos graves e mortes.

A demonstração da eficácia da vacina Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3 (final), randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina.

Segundo a pediatra Vivian Lee, diretora de Medical Affairs da Takeda no Brasil, os estudos foram feitos ao longo de quatro anos e meio, em mais de 20 mil crianças e adultos em 13 países endêmicos da Ásia e América Latina. Os resultados indicam que a vacina TAK-003 previne 84% das hospitalizações causadas pela doença e evita 61% dos casos de dengue sintomática.

— É uma eficácia excelente, especialmente para formas graves da doença. Era uma necessidade não atendida uma vacina para controle da dengue num país como o nosso, com saneamento básico ineficaz, tantas áreas de enchente, de acúmulo de água, onde controlar mosquito é quase impossível — diz o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri

Qual é o esquema de imunização?
A nova vacina tem esquema de aplicação com duas doses e intervalo de 3 meses entre elas. A administração é subcutânea.

A vacina vai ser oferecida no SUS?
De acordo com Naime Barbosa, há grande chance da nova vacina ser incorporada ao SUS. Ele conta que a SBI conversou, no final do ano passado, com o governo de transição. Ele acredita que, no novo governo, existe mais chance de que a vacina seja implementada no SUS.

— A gente [da SBI] conversou com o governo de transição e, o que posso dizer, é que com essa equipe do Ministério da Saúde, Conitec e com a nova configuração do PNI, existe um cenário muito mais otimista para que seja implementada no SUS.É lógico que depende de negociação de valores, mas é altamente desejável que seja feito, especialmente para pessoas de maior risco — declara.

Kfouri concorda:

— Incorporar vai depender de custos, de outros dados, como se vamos definir por região, idade, quem vacinar. Mas agora ter essa possibilidade e isso, sem dúvida, vai ser bem discutido lá no Ministério da Saúde e no PNI.

24 fevereiro 2022

Anvisa aprova terapia gênica CART-T Cell para tratamento de câncer no Brasil

 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro registro sanitário da terapia gênica com células CAR-T, que utiliza células T para o combate ao câncer.

O produto para o tratamento é o Kymriah (tisagenlecleucel), da empresa Novartis Biociências, e será utilizado para terapia avançada de câncer hematológico, que é originado nas células sanguíneas.

No tratamento, as células T do paciente, que funcionam como “soldados” do sistema imunológico, são extraídas do sangue. São modificadas geneticamente para reconhecer o câncer e, depois, destruí-lo. Elas são redesenhadas em laboratório e depois devolvidas à corrente sanguínea. Em resumo: as próprias células do paciente são “treinadas” para combater o câncer.

O Kymriah é indicado para o tratamento de pacientes pediátricos e adultos jovens (até 25 anos de idade) com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) de células B e para pacientes adultos com Linfoma Difuso de Grandes Células B.

O mesmo produto já havia sido aprovado por outras agências reguladoras: Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos; a European Medicines Agency (EMA), na Europa; e a Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), no Japão.

Entenda como funciona a técnica

A estratégia da CART-Cell consiste em habilitar linfócitos T, células de defesa do corpo, com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose (veja em detalhes no infográfico abaixo).

Entenda como funciona a terapia genética CART-Cell — Foto: Roberta Jaworski/Arte g1

22 setembro 2021

Anvisa é aceita em programa internacional de inspeções

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (21) que foi aceita no Programa Internacional de Racionalização de Inspeções de Boas Práticas de Fabricação (BPF) de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs). Com isso, o Brasil passa a integrar um grupo formado por diversos países que atuam de forma articulada para a realização de inspeções e o compartilhamento de informações.

A comunicação oficial da conclusão do processo de adesão da Anvisa ao API Cluster (nome do programa) foi feita pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA), na sexta-feira (17).  

Segundo a agência reguladora, o reconhecimento como participante ativa fortalece a cooperação já existente entre as agências, contribuindo para o aprimoramento e a racionalização internacional das inspeções de boas práticas de fabricação de insumos farmacêuticos ativos.  

Como membro efetivo do API Cluster, será possível maior troca de informação entre os órgãos reguladores, com consequente melhora na capacidade de inspeção dos participantes, permitindo que mais locais sejam monitorados e reduzindo a duplicidade de ações. 

Além do Brasil, as autoridades membros participantes são as seguintes: 

– França (Agence Nationale de Sécurité du Médicament et des Produits de Santé – ANSM) 

– Dinamarca (The Danish Medicines Agency – DKMA)

– Irlanda (Health Products Regulatory Authority – HPRA)

– Itália (Agenzia Italiana del Farmaco – AIFA)

– Reino Unido (Medicines & Healthcare Products Regulatory Agency – MHRA)

– The European Directorate of the Quality of Medicines and Healthcare - EDQM

– Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA)

– Australia (Therapeutic Goods Administration – TGA)

– Canadá (Health Canada)

– Japão (Pharmaceuticals and Medical Devices Agency – PMDA)

– Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: UOL

21 setembro 2021

Pandemia impede realização de mais de 1 milhão de cirurgias em um ano

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A pandemia de covid-19 pode ter feito com que mais de 1 milhão de cirurgias eletivas e emergenciais tenham deixado de ser feitas no Brasil em 2020. A estimativa consta de um artigo do Programa de Cirurgia Global e Mudança Social da Harvard Medical School, publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas.

O levantamento usou dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, sobre o número de cirurgias feitas no país no período de 2016 a 2020. Por meio de um modelo estatístico, a pesquisa estimou o volume cirúrgico esperado para o período de pandemia, entre março e dezembro do ano passado..

Ao comparar o número esperado com os dados reais fornecidos pelos estados, verificou-se um acúmulo de mais de 1,1 milhão de cirurgias, a maioria delas (928.758) eletivas, aquelas que não são consideradas de urgência.

Segundo o professor Rodrigo Vaz Ferreira, da Universidade do Estado do Amazonas, um dos coautores do estudo, o resultado é similar ao de outros países com grande volume de intervenções cirúrgicas. “Por um lado, essa redução se explica pela priorização de procedimentos mais urgentes, realocação de recursos e manejo dos profissionais de saúde durante a pandemia”, destaca Ferreira, que faz pós-graduação na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

De acordo com a pesquisa, os estados com políticas governamentais mais rígidas de contenção do vírus, como fechamento de escolas, locais de trabalho e proibições de viagem, conseguiram manter o nível de funcionamento das cirurgias de urgência, graças à preservação de recursos e leitos, apesar do grande atraso nas cirurgias eletivas.

“A análise de tais dados pode informar políticas públicas que atenuem os efeitos desse acúmulo, além de prevenir crises futuras. Temos que estar preparados, incentivar a população a se vacinar e respeitar as medidas sanitárias locais, pois isso contribui para a preservação dos serviços plenos de cirurgia”, ressalta Fábio Botelho, cirurgião do trauma e pediátrico, pesquisador na Universidade McGill, no Canadá, e coautor do estudo.

Fonte: EBC

30 agosto 2021

Governo Bolsonaro ocultou do MPF compra de máscaras por metade do preço de modelo impróprio

 A Procuradoria da República investiga irregularidades na aquisição de equipamentos de proteção impróprios


O governo Jair Bolsonaro pagou R$ 3,59 por máscara do tipo PFF2, considerado um dos melhores modelos para proteção contra o coronavírus, e R$ 8,65 por unidade de uma máscara que acabou escanteada por ser imprópria a profissionais de saúde. A diferença a mais do custo do segundo produto foi de 141%.

A existência de um contrato para compra de 500 mil máscaras PFF2 diretamente da 3M do Brasil, a um custo de R$ 3,59 por peça, foi omitida em ofícios do Ministério da Saúde ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília.

Assim, não foi possível saber que o governo Bolsonaro pagou por uma máscara imprópria mais do que o dobro do valor pago por uma máscara tida como adequada e eficiente. As duas compras foram feitas com dispensa de licitação, no começo da pandemia da Covid, em 2020. A informação só foi fornecida após insistência do MPF.

A Procuradoria da República investiga irregularidades na aquisição de equipamentos de proteção impróprios, do tipo KN95, de fabricação chinesa.

O então secretário-executivo do ministério, coronel do Exército Élcio Franco, e o então diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, foram cobrados por procuradores a entregar a relação de todos os contratos de compra de máscaras feitos pelo ministério durante a pandemia.

Dias assina esses contratos. Ele foi demitido do ministério após um atravessador de vacinas inexistentes denunciar uma cobrança de propina pelo diretor no valor de US$ 1 por dose. O caso foi revelado pela Folha.

Franco está abrigado em um cargo na Casa Civil da Presidência. O coronel e Dias são investigados pela CPI da Covid no Senado.

Em pelo menos três ocasiões, Dias escondeu a existência do contrato com a 3M, omitindo da tabela de contratos informada ao MPF qualquer menção à compra feita ainda no começo da pandemia.

O único contrato referente a máscaras do tipo N95 -KN95 e PFF2 são associadas a esse modelo- que aparece nas tabelas é o da aquisição do produto suspeito.

Reportagem publicada pela Folha em 17 de março revelou que as máscaras KN95 fornecidas pelo Ministério da Saúde eram impróprias para uso por profissionais de saúde, segundo entendimento expresso em parecer da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Uma parte expressiva contava com a inscrição "non-medical" na embalagem.

As máscaras chinesas foram adquiridas da Global Base Development HK Limited, uma empresa de Hong Kong. A representação junto ao ministério foi feita pela 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora, cujo dono é Freddy Rabbat -é ele que assina o contrato na pasta.

Rabbat é um empresário que atua no mercado de relógios de luxo suíços.

Com o Ministério da Saúde, ele assinou um contrato para venda de 40 milhões de KN95 e 200 milhões de máscaras cirúrgicas. O valor total do contrato é de R$ 691,7 milhões. Metade desse valor se refere às máscaras impróprias.

Diante da impossibilidade de uso por profissionais de saúde, os equipamentos de proteção ficaram parados em galpões nos estados e acabaram sendo destinados para uso por pessoas fora de ambientes hospitalares.

Uma segunda reportagem da Folha mostrou que o preço pago estava acima do mercado, conforme um documento do Ministério da Saúde que balizou o negócio.

O que havia sido omitido do MPF, que investiga essas irregularidades, é a existência de uma contratação direta, sem intermediários, no mesmo momento da pandemia e com um preço bem inferior ao pago a partir da atuação de atravessadores.

A CPI da Covid investiga o mesmo modelo adotado no governo Bolsonaro em relação às vacinas.

O Ministério da Saúde colocou empecilhos para comprar os imunizantes da Pfizer e do Instituto Butantan e abriu as portas para atravessadores e intermediários, como a Precisa Medicamentos, no caso da vacina indiana Covaxin, e militares representantes de outros negócios.

O contrato assinado diretamente com a 3M teve o valor de R$ 1,79 milhão. O documento foi assinado em 12 de março de 2020.

Dados do Portal da Transparência, do governo federal, mostram que o pagamento foi efetivado e que cada máscara saiu por R$ 3,59, como consta no contrato.

Já o contrato das máscaras chinesas, com intermediários, foi assinado em 8 de abril de 2020. A KN95 saiu por US$ 1,65, ou R$ 8,65, conforme a cotação do dólar estabelecida no contrato.

As duas compras foram feitas na gestão de Luiz Henrique Mandetta, demitido do cargo de ministro da Saúde em 16 de abril.

As gestões seguintes defenderam a compra da KN95, não agiram para substituí-las e permitiram a continuidade de Dias à frente das principais compras na pandemia. A demissão só ocorreu em razão dos avanços da CPI.

O então diretor de Logística, em ofício ao MPF em novembro, ocultou a existência do contrato com a 3M do Brasil. No principal inquérito em curso, a procuradora Luciana Loureiro cobrou novas informações, em 30 de março deste ano. Em 14 de abril, Dias voltou a omitir a existência da compra da PFF2, afirmando existir apenas o contrato com o representante de relógios de luxo.

Loureiro, outra vez, pediu que o ministério informasse todas as aquisições feitas de máscaras KN95, N95 e PFF2. O ofício foi enviado em 13 de maio. No dia 20 daquele mês, o então diretor finalmente forneceu as informações e uma cópia do contrato com a 3M do Brasil.

Em julho e em agosto, após a demissão de Dias, a procuradora questionou a gestão de Marcelo Queiroga sobre a execução dos contratos e sobre o destino de todas as máscaras KN95 e PFF2.

A omissão sobre a existência do contrato da PFF2 se deu em um segundo procedimento do MPF, que investigou os preços cobrados. O processo foi arquivado.

A 356 Distribuidora, por meio dos advogados Eduardo Diamantino e José Luis Oliveira Lima, afirmou em nota que os preços estavam abaixo da média de mercado.

"Na ocasião, houve aumento sem precedentes da demanda mundial, o que influenciou os preços. Apesar da competição, o Brasil conseguiu concluir a aquisição, feita diretamente entre governo e fornecedora chinesa."

As máscaras têm certificação aceita internacionalmente e eficácia na retenção de 95% de partículas, cita a nota. "Os equipamentos seguem especificações de Anvisa e Inmetro."

A 356 Distribuidora importa e exporta produtos como relógios, uniformes profissionais e máscaras, segundo os advogados. "Freddy Rabbat atua com comércio exterior há mais de 40 anos, nunca foi acusado de qualquer irregularidade e representa marcas de reputação mundial."

A 3M do Brasil e o Ministério da Saúde não responderam aos questionamentos da reportagem.

Risco de trombose é muito menor após a vacina que com a Covid-19, afirma estudo

 

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O risco de desenvolver trombose coágulos sanguíneos é muito menor depois de tomar a vacina contra a Covid-19 que ao contrair a doença, afirma o maior estudo desenvolvido até o momento sobre os efeitos colaterais relacionados com a vacinação.

O estudo britânico, publicado no British Medical Journal (BMJ), comparou os dados médicos de 29 milhões de pessoas que receberam a primeira dose das vacinas Pfizer-BioNtech ou Oxford-AstraZeneca entre dezembro de 2020 e abril de 2021 com as informações de quase dois milhões de pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus.
A preocupação com a trombose freou o uso da vacina AstraZeneca, mas o estudo descobriu que, embora exista um “risco maior” de desenvolvê-las após a vacina, este é “muito menor que o associado à infecção por SARS-CoV-2”.
O risco de desenvolver uma trombose venosa é quase 200 vezes maior com a Covid-19 (12.614 casos adicionais entre 10 milhões de pessoas) que com a AstraZeneca (66 casos adicionais).


Quanto à trombose arterial, não foi registrado um excesso de casos para nenhuma das duas vacinas, mas foram contabilizados 5.000 casos adicionais entre 10 milhões de pessoas infectadas com a Covid-19.
Desta maneira, as pessoas com o vírus têm 11 vezes mais probabilidades de sofrer um derrame (1.699 casos adicionais a cada 10 milhões de pessoas) que as vacinadas com a Pfizer (143 casos adicionais).
“A imensa maioria dos pacientes está perfeitamente bem com estas vacinas”, declarou à BBC a cientista que coordenou o estudo, Julia Hippisley-Cox, antes de afirmar que os “raríssimos casos” de coágulos sanguíneos devem ser “colocados em contexto”.


A professora de Epidemiologia de Oxford também destacou que o aumento do risco de desenvolver coágulos sanguíneos se concentra em períodos mais “específicos e curtos” com as vacinas (“de 15 a 21 dias depois da administração” com a Pfizer para o AVC, “de 8 a 14 dias para a trombocitopenia com a AstraZeneca”) que após o contágio de Covid-19, quando o risco se prolonga “por mais de 28 dias após o contágio”.


O estudo foi divulgado depois que muitos países – incluindo o Reino Unido – decidiram reservar a vacina da AstraZeneca para a população mais velha, devido ao temor de trombose.
O Serviço de Saúde Pública inglês calcula que as vacinas salvaram mais de 100.000 vidas no Reino Unido, onde a pandemia provocou 132.000 mortes.

Fonte: DP

15 dezembro 2020

Enfermeira é primeira a ser vacinada contra covid-19 nos EUA

 

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Uma enfermeira que trabalha na unidade de terapia intensiva de um hospital de Nova York foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a receber a vacina Pfizer/BioNTech contra covid-19 nesta segunda-feira (14), em um marco nos esforços norte-americanos para controlar o vírus.

Sandra Lindsay, que tratou na UTI alguns dos pacientes mais graves com covid-19 por meses, recebeu a vacina no Long Island Jewish Medical Center, no bairro do Queens, um epicentro inicial da pandemia de coronavírus nos EUA, o que provocou aplausos durante uma transmissão ao vivo com o governador de Nova York, Andrew Cuomo.

“Não senti nada diferente do que senti quando tomei qualquer outra vacina”, disse Lindsay. “Me sinto esperançosa hoje, aliviada. Sinto que a cura está chegando. Espero que isso marque o início do fim de uma época muito dolorosa da nossa história. Quero instilar a confiança pública de que a vacina é segura.”

Minutos depois de Lindsay receber a vacina, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu no Twitter: “Primeira vacina aplicada. Parabéns, EUA! Parabéns, MUNDO!”

A vacina, desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, obteve aprovação emergencial de reguladores federais na sexta-feira, depois de se mostrar 95% eficaz na prevenção da doença em testes clínicas de larga escala.

As primeiras 2,9 milhões de doses começaram a ser enviadas para centros de distribuição ao redor dos EUA no domingo, 11 meses depois de os Estados Unidos documentarem suas primeiras infecções por Covid-19.

Até esta segunda, o país registrou 16.286.343 casos da doença e 299.489 mortes.

Fonte: EBC

02 outubro 2020

Estudo descreve dois possíveis casos de reinfecção por coronavírus em Pernambuco

 


Em estudo publicado nessa quinta-feira (2), quatro pesquisadores pernambucanos trazem relatos de dois possíveis casos de reinfecção pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Estado. Os pacientes analisados são um homem de 40 anos e uma mulher de 44, ambos profissionais de Saúde, que contraíram a Covid-19 em abril e, no mês seguinte, ao voltarem a sentir os sintomas, apresentaram novamente um resultado positivo para a doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que ainda não há protocolo definido para esse tipo de notificação.


O texto, assinado pelos médicos Carlos Brito, Petrus Moura, Marina Coelho e Daniela Barbosa, foi publicado na revista científica International Medical Case Reports Journal e descreve o quadro clínico dos pacientes.

O homem de 40 anos foi o primeiro infectado, sentindo os sintomas a partir de 10 de abril, tendo feito o exame RT-PCR no dia 14. A segunda infecção teria começado mais de 46 dias depois, em 26 de maio, sendo testado no dia 28.

Já em relação à mulher, as infecções foram registradas, primeiro, no dia 30 de abril e, depois, em 24 de maio. Os testes que ela fez foram realizados nos dias 4 e 29 de maio, respectivamente.


“Eles desenvolveram quadro clínico de tosse, febre, dores no corpo, sensação de mal-estar, um pouco de diarreia e realizaram o RT-PCR, que deu positivo. Passaram-se, em média, cinco dias, regrediram os sintomas e eles voltaram às suas atividades habituais. Depois, eles desenvolveram novos sintomas compatíveis com Covid. O que também chamou atenção nesses casos foi que, diferentemente da primeira onda de sintomas, nessa segunda fase, eles tiveram perda de paladar e olfato, e o PCR mostrou-se positivo também”, conta o médico Carlos Brito, professor de Clínica Médica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O pesquisador lembra ainda que o fato, por si só, de os pacientes terem apresentado dois resultados positivos com a RT-PCR não confirma uma reinfecção, pois é comum que fragmentos do vírus permaneçam nas vias respiratórias da pessoa mesmo após a cura.

“É como se fossem resíduos, partículas pequenas, que não são capazes de levar à doença, mas o teste dá positivo”, explica Brito. “Aqui a diferença é que os pacientes desenvolveram sintomas, inclusive, de perda de cheiro e paladar, reforçando que se tratava mesmo de Covid”.

Além disso, os profissionais de saúde fizeram o teste sorológico nas duas ocasiões para saber se produziram anticorpos. No caso do homem, o exame deu negativo na primeira vez e positivo na segunda. Já em relação à mulher, o resultado foi positivo nas duas possíveis infecções. “Há várias hipóteses que a gente discute no artigo. Ou os anticorpos não foram suficientes ou houve uma mutação”, afirma Carlos Brito.

Ainda de acordo com ele, o ideal para confirmar a reinfecção seria fazer o sequenciamento viral, análise laboratorial que busca identificar especificamente o agente infeccioso que contaminou o paciente e, assim, descobrir se as infecções se deram pelo mesmo vírus ou por vírus diferentes.

Apesar das novas evidências, que indicam o caminho para a confirmação de que é possível pegar a Covid duas vezes, o médico pondera que se trata, ainda, de um fenômeno pouco frequente.

“Lembrando que são relatos de caso, que a gente costuma dizer que servem para levantar hipóteses, mas é necessário um número maior de casos e estudos para que se possa dizer qual o impacto disso do ponto de vista de saúde pública. Mas, se fosse algo usual, teríamos muito mais casos, milhares de relatos”, argumenta.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que é preciso analisar com cautela os estudos sobre reinfecção pela Covid-19 e que ainda não há um protocolo definido no Brasil para análise desse tipo de caso.
 
Além disso, o texto  cita pesquisa norte-americana que indica que fragmentos virais podem permanecer no organismo de pacientes até três meses após o contato com o vírus e, por isso, dois testes positivos de RT-PCR em uma mesma pessoa não são suficientes para confirmar uma reinfecção. O órgão disse ainda que, apesar de terem sido confirmados casos em outros países, a reinfecção pelo novo coronavírus não parece ser recorrente.

Leia a nota da SES na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa que é preciso analisar com cautela, e sem precipitar conclusões, os estudos sobre a reinfecção pela Covid-19. Neste sentido, ainda não existe protocolo definido no Brasil para análise de casos de reinfecção pelo SARS-Cov-2. Além disso, fragmentos virais podem permanecer no organismo do pacientes até 3 meses após o contato com o vírus, conforme relatado em estudos recentes, como o do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Desta forma, dois testes RT-PCR positivos de uma mesma pessoa não são suficientes para afirmar que se trata de um caso de reinfecção. Assim, o sequenciamento genético do vírus é importante para avaliar se o segundo episódio trata-se, ou não, da mesma infecção.

Por fim, a SES-PE ressalta que, apesar de casos de reinfecção já terem sido confirmados em outros países, este não parece ser um evento regular e recorrente. No entanto, é muito importante a documentação e análise dos registros para ampliar o conhecimento sobre a Covid-19. Efetivamente, os achados de reinfecção, até o momento, apenas reforçam os cuidados que todos, mesmo os que já tiveram a doença, precisam ter com as medidas de proteção. Lavar as mãos com frequência, usar a máscara corretamente e cumprir o distanciamento social, evitando aglomerações, são atitudes cruciais para superar a pandemia e para proporcionar os avanços no processo de convivência com a Covid-19.

05 maio 2020

Cientistas descobrem anticorpo capaz de bloquear Covid

Pesquisadores holandeses relataram ter identificado um anticorpo que impede o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, de infectar células. A descoberta é o primeiro passo para o desenvolvimento de um potencial tratamento de cura e prevenção do novo coronavírus. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira (4/5) na revista científica Nature Communications.
O estudo é encabeçado por pesquisadores da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed. Segundo eles, o anticorpo descoberto pode neutralizar a infecção em culturas celulares.
"Esse anticorpo neutralizante tem potencial para alterar o curso da infecção no hospedeiro infectado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo não infectado que é exposto ao vírus", afirmou Berend-Jan Bosch, líder da pesquisa, em comunicado.
Bosch explica na publicação que observou que o anticorpo se liga a um domínio que é conservado no SARS-CoV e no SARS-CoV-2, explicando sua capacidade de neutralizar os dois vírus. “Esse recurso de neutralização cruzada do anticorpo é muito interessante e sugere que ele pode ter potencial na mitigação de doenças causadas por coronavírus relacionados que possam surgir futuramente”, esclareceu.
O coautor principal do estudo, o professor da Academia de Biologia Celular do Erasmus Medical Center, Frank Grosveld, explicou que os anticorpos terapêuticos convencionais são desenvolvidos primeiramente em outras espécies e, em seguida, precisam ser submetidos a um trabalho adicional para “humanizá-los". No entanto, o anticorpo usado neste trabalho é totalmente humano. "Isso permite que o desenvolvimento prossiga mais rapidamente e reduz o potencial de efeitos colaterais relacionados ao sistema imunológico”.


A equipe que fez o estudo ressalta que ainda é necessário muito trabalho para saber se esse anticorpo é capaz de proteger os seres humanos do novo coronavírus, mas não esconde a empolgação com a descoberta. “Esta é uma pesquisa inovadora”, disse Jingsong Wang, fundador, presidente e CEO da HBM. “É necessário muito mais trabalho para avaliar se esse anticorpo pode proteger ou reduzir a gravidade da doença em humanos. Esperamos avançar no desenvolvimento do anticorpo com parceiros”.

08 julho 2019

Canabidiol: demanda por medicamentos em alta

Demanda por medicamentos à base de canabidiol em alta. 2019 deve bater recorde em número de pacientes autorizados.
Consultas públicas da Anvisa sobre cultivo de maconha vão até 21 de agosto Foto: Fábio Seixo/6-10-14
Época - Por Guilherme Amado

O número de pacientes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar medicamentos à base de canabidiol — composto da maconha com efeitos terapêuticos — deve bater recorde em 2019.
Nos cinco primeiros meses do ano, 1.470 pacientes obtiveram a permissão, número maior do que todo o ano de 2017. Se o ritmo se mantiver, ao fim de 2019 serão 3.528.
No ano passado, foram 2.371 em todo o ano. Em 2017, foram 1.392.
A primeira empresa a receber o aval da Anvisa para importar esses produtos, a HempMeds Brasil, subsidiária da americana Medical Marijuana, afirma que sua demanda cresceu 254% nos últimos cinco anos.


A Anvisa abriu consulta pública sobre a regulamentação do plantio da cannabis . O prazo para contribuições da sociedade vai até 21 de agosto.

15 maio 2014

Dra. Karine Novaes PEDIATRA

Dra. Karine Novaes atende na Clinica Medical Center, alem da Clinica oferecer varias outras especialidades, temos a PEDIATRIA, é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.

Os aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura). Já os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas doenças da criança e adolescente.

A Medical Center tem o melhor atendimento, uma equipe de excelentes profissionais preparados para oferecer com Amor o melhor serviçoMedical Center trás em sua bagagem varias Especialidades medicas, a Clínica é totalmente climatizado, um ótimo ambiente pra você que procura um bom atendimento.

06 maio 2014

Dra. Karine Novaes PEDIATRA

Dra. Karine Novaes atende na Clinica Medical Center, alem da Clinica oferecer varias outras especialidades, temos a PEDIATRIA, A pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.

01 abril 2014

Dra. Karine Novaes PEDIATRA

A nossa clinica fica localizada na Avenida Florentino Alves Batista nº55, em frente a o posto BH... Medical Center.

13 março 2014

Dra. Karine Novaes PEDIATRA, Retoma o Atendimento após o Feriado de Carnaval

Dra. Karine Novaes atende na Clinica Medical Center, alem da Clinica oferecer varias outras especialidades, temos a PEDIATRIA, é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.

Os aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura). Já os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas doenças da criança e adolescente.

A Medical Center tem o melhor atendimento, uma equipe de excelentes profissionais preparados para oferecer com Amor o melhor serviço, Medical Center trás em sua bagagem varias Especialidades medicas, a Clínica é totalmente climatizado, um ótimo ambiente pra você que procura um bom atendimento.




Por Fabiano Alencar...

18 outubro 2013

Dra. Karine Novaes PEDIATRIA



Dra. Karine Novaes atende na Clinica Medical Center, alem da Clinica oferecer varias outras especialidades, temos a PEDIATRIA, A pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.


Os aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura). Já os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas doenças da criança e adolescente.
A Medical Center tem o melhor atendimento, uma equipe de excelentes profissionais preparados para oferecer com Amor o melhor serviço, Medical Center trás em sua bagagem varias Especialidades medicas, a Clínica é totalmente climatizado, um ótimo ambiente pra você que procura um bom atendimento.
Lesões e acidentes infantis, no Brasil, são as ocorrências mais comuns atendidas nos consultórios de pediatria.
Segundo dados oficiais, cerca de 110.000 crianças com menos de 14 anos de idade são atendidas todos os anos nas emergências hospitalares pelos pediatras devido a estes acidentes.

Entre as crianças atendidas os principais problemas são afogamento, quedas, acidentes com brinquedos e acidentes de trânsitos. Os pais sempre devem estar atentos para os brinquedos adequados para cada faixa etária de crianças.
Crianças com menos de 1 ano, por exemplo, os bebês tem uma forte tendência a exploração e experimentação, tendendo a colocar todo tipo de objeto pequeno na boca. Segundo a orientação da pediatria, os brinquedos para esta faixa etária devem ser sempre macios, grandes e vistosos, para que o bebê mesmo que os morda não consiga engolir ou se afogar.

Dos 3 aos 5 anos de idade o conceito da exploração ainda é forte nas crianças, só que agora ao invés de colocar os objetos na boca, a tendência é usar a nova força física do corpo crescido para subir, andar e correr pelos ambientes. Nesta idade deve-se ter um cuidado especial com janelas altas e também com a cozinha, não deixando facas, panelas e produtos de limpeza em locais de facil acesso, segundo os pediatras, crianças nesta idade tem uma forte tendência a confundir estes produtos com algo de comer ou beber, já que não sabem ler e interpretar os rótulos.

Dos 9 aos 14 anos é a época do despertar da inteligência, nesta fase da infância, os pais devem estimular este desenvolvimento, comprando brinquedos construtivos tais como jogos de montar, livros, jogos de tabuleiro ( para estimular a socialização com outras crianças ), material de esporte ( bola, corda, etc… ) e se possível computador.

A nossa clinica fica localizada na Avenida Florentino Alves Batista nº55, em frente a o posto BH...

24 agosto 2013

FABIANO ALENCAR VS RAIMUNDO PIMENTEL

Bom dia a todos os leitores, hoje esta sendo um dia de esclarecimento, todos os dias pra mim é sagrado dar um giro pelos Blogs aqui da nossa região, e hoje cedo vi uma matéria no Blog Dande Arruda que diz PODER JUDICIÁRIO PROÍBE BLOGUEIRO DE AGREDIR O DEPUTADO RAIMUNDO PIMENTEL E DETERMINA TAMBÉM EXCLUSÃO DAS MATÉRIAS OFENSIVAS.

E assim eu fiz por respeito à justiça do nosso estado, mas não fiz isso pra agradar quem quer que seja eu já havia falado que não iria, mas ofender tal pessoa, e quero aqui em publico dizer que o Blog R7 Águia Forte, não tem vínculo nenhum com a Prefeitura de Araripina, publico matérias de Araripina porque tenho um respeito pelo atual prefeito que é meu amigo, e mim deu oportunidade de trabalho,  não recebo um Real da prefeitura de Araripina para o blog, Fabiano Alencar sim, sou Fotógrafo da Prefeitura e recebo como Fotógrafo.

Bom, o Blog R7 águia Forte é independente como já falei, o blog tem seus patrocinadores esses sim devo muito respeito, desejo lhe muita sorte deputado, muito obrigado pelo Senhor ter mim processado.

Aproveitando aqui quero agradecer aos patrocinadores do Blog, a Clinica Medical Center, a Auto Escola Atual, a Uniclinic do Araripe, as Lojas Luiza Modas, a Prefeitura de Trindade, e Câmara de Vereadores, a RG Gonçalves Serviços.

 Vamos pra frente Vamos trabalhar.

Por Fabiano Alencar...

http://blogdodantearruda.blogspot.com.br/2013/08/deputado-raimundo-pimentel-ganha-na.html