A economia brasileira cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2022, na comparação com os três meses anteriores, conforme mostram dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado, fruto da produção de R$ 2,5 trilhões entre julho e setembro, faz o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos bens e serviços finais feitos no país — alcançar o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.
A quinta variação positiva da economia nacional representa uma desaceleração frente aos quatro trimestres anteriores, quando a economia nacional avançou 0,4%, 0,9%, 1,3% e 1%, respectivamente.
Além de atingir o maior nível da série, o PIB figura em um patamar 4,5% acima do registrado na pré-pandemia, calculado no quarto trimestre de 2019. No terceiro trimestre, a variação positiva foi influenciada pelos resultados dos serviços (+1,1%) e da indústria (+0,8%), enquanto a agropecuária recuou 0,9%.
Antonio van Moorsel, diretor do Advisory e sócio da Acqua Vero Investimentos, avalia que a perda de força da atividade econômica ocorre em virtude da deterioração da conjuntura macroeconômica, caracterizada pela inflação resiliente e pelo aperto das condições financeiras das famílias.
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