Coligações nos Estados -Casos de família
Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo
Um impasse em torno de coligações nos estados emperrou o acordo do PR de Valdemar Costa Neto com o PSL de Jair Bolsonaro. O Partido da República impôs a replicação da aliança nas eleições do Rio e de São Paulo como condição para encorpar o palanque nacional do presidenciável. O problema é que Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que vai concorrer ao Senado, não topou dar suporte ao PR em solo fluminense. A negativa travou as conversas e colocou a costura do pai, o presidenciável, em xeque.
Valdemar vê a possibilidade de ampliar as bancadas do PR na Câmara e no Senado como a principal vantagem de uma aliança com Bolsonaro. Por isso o esforço para subordinar o acordo na corrida presidencial à repetição da união em alguns estados.
O desarranjo no Rio fez Valdemar suspender as conversas com Bolsonaro e reavaliar as chances de fechar com o candidato do centrão ou com o PT. Ele não esconde que prefere um acordo com o polêmico deputado, mas não está disposto a entregar o tempo de TV do PR sem obter nada em troca. Nova conversa deve ocorrer esta semana.
Sozinho, o PSL tem apenas oito segundos de TV. Aliados de Bolsonaro dizem que ele ficou muito magoado com o senador Magno Malta (PR-ES), que deu sinais de que descarta mesmo assumir a vaga de vice na chapa do deputado.
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