Ao menos cinco presos foram mortos e outros dez ficaram feridos durante uma rebelião, na tarde desta segunda-feira (1º), na colônia agroindustrial do regime semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Pelo menos uma das vítimas foi decapitada.
As informações preliminares de mortos e feridos são da Polícia Civil e dos Bombeiros, no registro do boletim de ocorrência. O conflito, que foi controlado no final desta tarde, ocorreu após presos de uma ala invadirem outro pavimento da colônia e iniciarem uma troca de tiros e colocarem fogo em colchões. Houve fugas, ainda sem números confirmados pelo governo goiano.
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De acordo com agentes prisionais ouvidos pela reportagem, presos de uma ala tinham rixa antiga com os de outro pavimento por causa de comando de crimes.
Vísceras de um dos presos foram retiradas do corpo dele e penduradas no arame no alto do muro da unidade. Telhados foram destruídos durante a rebelião, conforme mostram imagens cedidas por agentes prisionais.
O Corpo de Bombeiros enviou cinco equipes para combater o incêndio e encaminhar os feridos ao Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), que ainda não informou o estado de saúde deles. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) designou três ambulâncias e duas motos de socorro para atender ao local.
Equipes do Gope (Grupo de Operações Penitenciárias Especiais) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar retomaram o controle da unidade no final da tarde desta segunda.
O Graer (Grupo de Radiopatrulha Aérea) também foi chamado para reforçar a segurança. No entanto, agentes prisionais contam que disparos de arma de fogo foram dados do helicóptero do Graer em direção à unidade. Desespero, aflição e choro tomaram conta dos familiares de presos. Eles correram para a colônia agroindustrial do semiaberto assim que ficaram sabendo da rebelião. Alguns ainda estão desesperados por informações de seus parentes.
A reportagem tentou ouvir o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri, e o superintendente executivo de Administração Penitenciária, Newton Nery Castilho, mas não obteve resposta. A pasta também não fez qualquer pronunciamento até o momento.
O presidente da Aspego (Associação dos Servidores do Sistema Prisional do Estado de Goiás), Jorimar Bastos, diz que, durante a rebelião, a unidade tinha cinco agentes de plantão, número que foi reforçado por causa do final de ano. Segundo ele, normalmente, por plantão, apenas três agentes trabalham na segurança da unidade do regime semiaberto, que tem 900 presos. "É uma barbárie", afirmou ele.
As informações preliminares de mortos e feridos são da Polícia Civil e dos Bombeiros, no registro do boletim de ocorrência. O conflito, que foi controlado no final desta tarde, ocorreu após presos de uma ala invadirem outro pavimento da colônia e iniciarem uma troca de tiros e colocarem fogo em colchões. Houve fugas, ainda sem números confirmados pelo governo goiano.
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O presidente da Aspego (Associação dos Servidores do Sistema Prisional do Estado de Goiás), Jorimar Bastos, diz que, durante a rebelião, a unidade tinha cinco agentes de plantão, número que foi reforçado por causa do final de ano. Segundo ele, normalmente, por plantão, apenas três agentes trabalham na segurança da unidade do regime semiaberto, que tem 900 presos. "É uma barbárie", afirmou ele.
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