PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

28 dezembro 2017

Quadrilha investigada por 27 homicídios no Cabo de Santo Agostinho é alvo de operação

Organização criminosa tem envolvimento ainda em crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e roubos
Operação Castelo do Mar da PCPE
Operação Castelo do Mar da PCPEFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Uma organização criminosa suspeita de praticar crimes como homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e roubos no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, é o alvo da Operação Castelo do Mar, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) na manhã desta quinta-feira (28). Segundo os investigadores, 27 homicídios estariam ligados à quadrilha.

Estão sendo cumpridos ao todo 14 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho. Os presos estão sendo levados para a sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife. 

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Foram apreendidos durante as buscas fardamentos militares, que eram utilizados para os assaltos e homicídios, segundo o chefe da Polícia Civil, o delegado Joselito Kerhle. "Os crimes eram facilitados porque as pessoas achavam que eram policiais, quando na verdade eram bandidos", disse o delegado. "O mote da atuação deles era o tráfico de drogas, principalmente em Gaibu, Ponte dos Carvalhos e no centro da cidade", completou.

Até agora foram cumpridos três mandados de prisão, incluindo um contra o líder da quadrilha. Um investigado ainda está foragido, mas deve ser capturado ainda nesta quinta, de acordo com o delegado. "As mortes se davam na disputa pelo tráfico de drogas na região. Cinco pessoas presas atuavam no grupo, sendo que o líder estava fora, o que facilitava os trabalhos", contou Joselito. "Sem dúvida, haverá uma redução nos crimes na região", garantiu o delegado. 

Esta é a 56ª operação de repressão qualificado do ano. Participaram das investigações, que duraram nove meses e foram supervisionadas pela Chefia de Polícia e coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana, 100 policiais civis - entre delegados, agentes e escrivães.
Operação Castelo do Mar da PCPE

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