Wellington Bezerra Câmara Júnior estava no local, no dia 5 de julho, quando homens que assistiam a uma palestra anunciaram a investida criminosa. Quatro pessoas morreram na ocasião.
O policial militar que reagiu auma tentativa de assalto ao Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), localizado em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, foi promovido a tenente-coronel pelo ato de bravura. Wellington Bezerra Câmara Júnior estava no local, no dia 5 de julho, quando dois homens que assistiam à palestra anunciaram a investida criminosa. Um policial militar, de 45 anos, e uma mulher de 57 anos faleceram durante a troca de tiros. Dois suspeitos também morreram.
Câmara Júnior estava evangelizando crianças quando foi informado do assalto e reagiu à investida, sem se ferir, segundo a Polícia Civil. A perícia concluiu, na época, que o PM e a mulher morreram devido a disparos efetuados pelos assaltantes.
A promoção foi assinada pelo governador do estado, Paulo Câmara (PSB), na segunda-feira (11), e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (12). A assinatura aconteceu no Palácio do Campos das Princesas, sede do governo estadual com a presença do PM, do secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e do comandante-geral da Polícia Militar de Pernambuco, coronel Vanildo Maranhão.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Pernambuco, a promoção por bravura é uma honraria que é concedida a policiais que exercem uma ação além do dever. Antes de recebê-la, o agora tenente-coronel foi submetido a uma avaliação, a qual foi investigada a ocorrência. A decisão de promovê-lo recebeu a unanimidade dos votos da Comissão de Promoção de Oficiais.
Entenda o caso
A investida no Geap aconteceu na noite de 5 julho. Segundo a Polícia Civil, dois homens que assistiram à explanação do palestrante Liszt Rangel anunciaram o assalto e começaram a recolher pertences das vítimas. (Veja vídeo acima) Duas vítimas e dois assaltantes morreram no local, segundo a polícia.
Além dos dois suspeitos que morreram no local, um terceiro assaltante, apesar de ter fugido de carro para uma unidade de saúde, acabou preso. No dia 10 de julho, o quarto envolvido no assalto se entregou à polícia. José Roberto Alcântara, de 22 anos, confessou o envolvimento na ação e alegou ter sofrido ameaças de policiais. Um quinto homem teria participado do crime, mas ainda não foi preso.
O centro espírita voltou a abrir suas portas 15 dias após o crime. Para as pessoas que acompanharam a reabertura do espaço, essa foi uma oportunidade para praticar o perdão e o amor ao próximo, dois dos ensinamentos da doutrina do espiritismo.
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