PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

29 janeiro 2024

Raquel Lyra cumpre agenda em Paudalho e assina, simbolicamente, ordem de serviço do novo Santuário de São Severino do Ramos


Foto: divulgação

A governadora Raquel Lyra participou neste domingo da assinatura da ordem de serviço da construção do novo Santuário de São Severino do Ramos, em Paudalho, na Zona da Mata Norte. O projeto do santuário vai proporcionar a reestruturação de um importante equipamento do turismo religioso do Estado. Além da solenidade, a chefe do Executivo estadual também participou da tradicional missa de domingo na igreja de São Severino do Ramos.

Com a reforma, o Santuário contará com um novo centro comercial e gastronômico, velário, estacionamento, missa campal e anel viário. O projeto de requalificação recebeu um investimento de R$ 15 milhões, com recursos federais e municipais
 
“O povo de Pernambuco é um povo religioso, de muita fé, e a gente sabe da importância do santuário para acalentar o coração dos romeiros, mas também para a economia do município, pois o comércio aqui em São Severino do Ramos gera emprego e renda. a cultura e a religião de Pernambuco andam juntas. Eu tenho certeza de que esse investimento vai voltar em muito mais felicidade para a população daqui”, declarou a governadora Raquel Lyra. 
 
O santuário foi reconhecido como patrimônio cultural religioso imaterial em 2018. A romaria de São Severino do Ramos é a terceira maior do Nordeste. O complexo recebe até 1 mil turistas semanalmente. Aos domingos, entre setembro e abril, temporada de romaria, o movimento no Santuário aumenta para 10 a 15 mil pessoas. Já nas romarias específicas, como as romarias dos cavaleiros e dos motociclistas, o local chega a receber entre 20 e 30 mil romeiros.
 
A ordem de serviço foi assinada simbolicamente pela governadora Raquel Lyra, juntamente com o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia; o deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Gustavo Gouveia; o secretário de Turismo, Daniel Coelho; e o superintendente-adjunto da Codevasf, Samuel Andrade. 
 
“O Estado tem nos apoiado com esse projeto que vai, de fato, fortalecer a fé, o desenvolvimento econômico do município e ajudar muito a nossa cidade no tocante ao turismo religioso, porque a romaria de São Severino do Ramos gera muito emprego e renda para a nossa população”, declarou o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia. 
 
“Esses investimentos vão ajudar no turismo de negócio e turismo de lazer mas, sobretudo, no turismo religioso, que é fundamental para o desenvolvimento, não só de Paudalho, como de toda região”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, também presente no evento.
 
“A gente recebe aqui em Paudalho turistas do Brasil inteiro e de todo o estado de Pernambuco. Agora vamos poder proporcionar um maior conforto para essas pessoas que vão vir aqui”, pontuou Gustavo Gouveia. “Esse investimento contribui para a economia dessa região, pois fortalece um arranjo importantíssimo, que é o turismo religioso”, destacou o deputado Luciano Duque. “Entendemos que a presença da governadora aqui na assinatura da ordem de serviço é um grande gesto para essa região”, disse o deputado estadual Mário Ricardo.
 

Estiveram presentes na assinatura o prefeito de Limoeiro, Orlando Jorge; a prefeita de Lagoa de Itaenga, Graça Arruda; a secretária de educação de Paudalho, Paulinha da Educação, entre outras lideranças políticas da região. Também prestigiaram o evento o secretário chefe da Casa Militar, Coronel Hercílio Mamede; o secretário de turismo, Daniel Coelho; o presidente da Adepe, André Teixeira; o assessor especial da governadora, José Pereira; e o pároco da igreja de São Severino do Ramos, Arthur Alexandre. 

Após relançar PAC e Bolsa Família, Lula revisita outra de suas obsessões: a Vale

 

Por Renata Agostini*

Após relançar o PAC, o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, Lula decidiu revisitar outra de suas grandes obsessões: a Vale. A mineradora foi privatizada 27 anos atrás, mas Lula ainda não superou. É sentar na cadeira presidencial para o petista ser acometido pelo desejo de emplacar um aliado no comando da companhia e influenciar os rumos da empresa.

A nova investida veio na forma de pressão para que Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, assumisse o comando da companhia ou pelo menos fosse alçado a um posto no conselho de administração.

Não se trata apenas de usar o poder da presidência da República para ajudar um velho amigo a abocanhar um empregão – o que, vindo de um presidente, já seria estarrecedor. Trata-se de um movimento para desgastar o atual presidente da companhia e colocar no lugar um executivo, no mínimo, sensível às demandas do Planalto.

Sinal disso é que, diante da repercussão negativa, fala-se agora em um acordo para a retirada do nome de Mantega. As tratativas incluem a escolha de um novo presidente para a mineradora – o atual CEO, portanto, não seria reconduzido.

Lula insiste em imiscuir-se em decisões que deveriam caber somente à empresa e a seus sócios. Ao que tudo indica, segue com a mania de confundir o que é público e privado. Não acabou bem lá atrás. Nada indica que acabará bem agora.

O leitor há de se lembrar da sanha de Lula para influenciar os planos da Vale em outros tempos. O petista estava em seu segundo mandato e tinha uma ideia fixa: empresários precisavam segurar empregos para ajudar o País a sair da crise econômica de 2008. A Vale, no entanto, demitiu mais de mil funcionários, causando a ira de Lula.

O processo de fritura de Roger Agnelli, então CEO da mineradora, culminou com a decisão dos sócios de não renovar o mandato do executivo, que deixou a empresa pouco depois. A pressão sobre a companhia foi feita em duas frentes simultâneas. De um lado, as portas do governo foram se fechando para Agnelli, que perdeu interlocução. De outro, o governo foi usando sua influência sobre o bloco de controle para empurrar a troca na presidência da mineradora.

Quinze anos depois, Lula parece querer sacar da prateleira das más ideias o mesmíssimo plano. Enquanto sugere o nome de Mantega com vigor nos bastidores, o governo vai dando sinais de que pode adotar postura hostil em relação à Vale, uma das maiores companhias privadas do País e do mundo.

No final do ano passado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, me disse que o governo queria rever licenças detidas por grandes mineradoras para explorar jazidas no País. Ele citou especificamente a Vale. Meses depois, o Ministério dos Transportes manifestou à companhia a intenção de cobrar até R$ 20 bilhões a mais pela concessão da estrada de ferro que conecta Carajás, a principal mina da Vale, ao resto do País.

O movimento de usar a força do Estado para tentar subjugar uma empresa privada já seria assombroso em qualquer cenário. Lá atrás, porém, o PT tinha caminho facilitado para influenciar a Vale, já que BNDES e fundos de pensão de estatais estavam no bloco de controle da mineradora.

Agora nem isso existe, o que torna tudo mais surpreendente. Há alguns anos, a Vale passou a funcionar como uma “corporation”, ou seja, uma companhia de capital pulverizado sem dono específico. Em 2021, o BNDES, inclusive, vendeu as últimas ações e deixou de ser sócio da empresa.

Lula voltou ao governo com a missão de lustrar sua biografia e reabilitar o PT como potência da política nacional. Não fará isso voltando a esgarçar a relação do governo com o setor privado, tampouco cismando em confundir o que é público e privado.

*Jornalista e analista de política e economia da CNN

PGR recomenda uso obrigatório de câmeras corporais e punições a Estados que não adotam

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que sejam estabelecidas punições, com gradação de responsabilidade, para casos de policiais que deixem de usar ou usem inadequadamente câmeras corporais. “O uso indevido das câmeras sem a devida sanção dificilmente acarretará a efetividade de sua implementação”, alerta o Ministério Público Federal.

O órgão sugere ainda que a implementação de câmeras corporais pelos órgãos de segurança dos Estados seja um critério obrigatório para o repasse de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional – verbas que abastecem as Secretarias de Segurança Pública do País. As informações são do Estadão.

Ofício

As indicações constam de ofício encaminhado à pasta pela coordenadora da Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional, Elizeta Ramos. O documento narra sugestões elaboradas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional Contra o Racismo na Atividade Policial.

O Ministério está em fase de transição. Em breve, quem assumirá a pasta é o ministro Ricardo Lewandowski, que escolheu o procurador-geral de Justiça Mário Luiz Sarrubbo para o posto de Secretário Nacional de Segurança Pública. Nesse ínterim, o órgão abriu uma consulta pública sobre proposta de portaria que trata da Diretriz Nacional sobre Câmeras Corporais em Segurança Pública.

Na lista de sugestões à Justiça, o Ministério Público Federal argumenta que o acionamento das câmeras sem possibilidade de escolha pelo policial é “uma medida muito mais eficaz para a redução da letalidade policial e para a transparência e prevenção da corrupção”. “Recomenda-se que essa modalidade seja a única cabível, sobretudo em caso de policiamento ostensivo”, diz o texto.

Armazenamento

A Procuradoria também fez sugestões quanto ao período pelo qual os registros das câmeras devem ser armazenados. O rascunho da portaria submetida à consulta pública previa um intervalo de 90 dias, mas o MPF defende a ampliação do prazo.

Argumenta que, no caso de investigações em curso, ele deve corresponder, no mínimo, à duração do inquérito e eventual processo judicial. Também é proposto um intervalo de cinco anos para gravações de ocorrências com resultado morte e lesão corporal grave.

Bancos, fintechs e consultorias já se movimentam para o mercado de aposta online com aprovação da Lei das bets

 

Por Fernando Castilho*

No final do ano passado, um estudo da empresa fr serviços de sincronização de campanhas, monitoramento de conteúdo e análise das reações da audiência Tunad identificou a Betnacional, Betano, SportingBet e Esporte da Sorte como empresas de apostas que mais fizeram inserções publicitárias no segundo trimestre de 2023.

Curiosamente, essas empresas não têm a sua base de operações no Brasil embora seus proprietários venham investindo e se tornado lideres em publicidade de um negócio que só no final de 2023 foi legalizado com a promulgação da Lei 14.790/2023 que, segundo o governo, foi editada para dar transparência e segurança aos consumidores

A Lei da bets teve muitos padrinhos no Congresso. E eles trabalharam como números muito altos para convencer o governo Lula que ela seria necessária uma vez que, segundo dados não comprovados – mas aceitos pelo mercado – no ano passado, os brasileiros apostaram R$54 bilhões em dezenas de empresas espalhadas em vários países, especialmente Curaçao, onde as empresas de capital brasileiras estão registradas e operam apostas online no país.

Depois de muita conversa, a lei foi aprovada com um cenário que estima a capacidade contributiva do segmento entre R$ 6 a R$12 bilhões em impostos anuais. Estimando-se que ao menos R$ 3 bilhões devem ser pagos apenas com autorizações para operar no Brasil já em 2024.

Mercado financeiro

Naturalmente, um negócio desse tamanho já está agitando o mercado financeiro (bancos e fintechs) e de tecnologia da informação (serviços de retaguarda para ancorar a base legal e de contabilidade) além das ações de entidades como a própria Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) criada por 15 bets e que, nas negociações no Congresso, foi representada pelo executivo Wesley Cardia. Ele é o presidente da entidade e é quem responde pelo setor e atuou na aprovação da nova lei no Congresso.

Para Cardia, o mercado de apostas esportivas online experimentou um crescimento notável, quase quintuplicando seu tamanho de 2020 para 2022. Para ele, a legislação não apenas trouxe clareza jurídica para o setor, mas também estabeleceu medidas cruciais para lidar com desafios delicados.

Tributação federal

Ele lembra que como a lei prevê a destinação dos impostos para setores cruciais como educação, saúde, turismo, segurança pública, esporte e seguridade social de 12% do montante arrecadado pelas empresas, isso representa um compromisso do setor em contribuir para o bem-estar social e o desenvolvimento do país.

Agurdando a regra

A ANJL agora está na expectativa da regulamentação das portarias do Ministério da Fazenda – que criou uma secretaria específica para cuidar disso. Na opinião dos associados da entidade isso deve fazer com que ocorra a remoção de sites de empresas não licenciadas, promovendo a transparência e a segurança dos usuários.

Enquanto os chamados bancões observam essa movimentação, as fintechs já trabalham para produzir conteúdo para atender as necessidades da regulamentação das apostas esportivas de modo a sair na frente com o suporte tecnológico para atender a legislação brasileira que virá muito exigente.

Oportuniade tec

O presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), entidade que tem 700 associados, 200 delas atuando no mercado de meios de pagamento, Diego Perez acredita que elas serão as primeiras contratadas porque pela sua característica respondem mais rápido.

Segundo ele, a lei fixou regras rígidas e a normatização com pontos de exigência de contabilidade segregada do patrimônio dos acionistas, balanços auditados, gestão dos recursos apurados e recolhimento de tributos levarão um tempo para que os grandes bancos escrevam softwares específicos e dentro das suas normas de compliance em função de serem S.A, o que abre um novo mercado para as fintechs atuarem.

Aposta legal

O que Perez constata é que para ser uma bet.br ela terá que atuar dentro de um pacote de normas que junte a sua tecnologia de apostas com a tecnologia de reconhecimento legal. Especialmente em relação a meios de pagamento.

Dito de outra forma: Ser um bet legal no Brasil vai ser muito diferente de operar a partir de Curaçao, por exemplo, onde o único contato é um número do PIX para depositar o prêmio ou receber a aposta. E para ser uma bet.br, a empresa terá que ter toda uma retaguarda de documentação, que entre outras coisas visa evitar a lavagem de dinheiro. Até porque se estima que o negócio movimente, pelo menos, R$ 10 bilhões por ano.

Portanto, senhores, profetizem suas apostas.

*Colunista do Jornal do Commercio

Funcionário da ONU acusado de participação em ataque a Israel é morto, diz Secretário-Geral

 

Dos 12 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) supostamente envolvidos no ataque mortal do Hamas contra Israel em 7 de outubro, um funcionário foi morto, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Ainda de acordo com Guterres, outros nove funcionários foram demitidos, e as identidades de outros dois estão “sendo esclarecidas”. As informações são da CNN.

“As Nações Unidas estão tomando medidas rápidas na sequência das alegações extremamente graves contra vários funcionários da Agência de Assistência e Obras da ONU (UNRWA)”, disse Guterres neste domingo (28), acrescentando que o órgão de supervisão da ONU já lançou uma investigação e uma revisão independente está prevista.

“Qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado, inclusive através de processo criminal”, disse o secretário-geral.

Ele instou, no entanto, os países a continuarem a assistência financeira à UNRWA, que apoia 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza que dependem da “ajuda crucial” para a “sobrevivência diária”, alertando que o financiamento atual da agência “não lhe permitirá cumprir todos os requisitos para os apoiar em fevereiro.”

Na sequência das alegações contra a UNRWA, nove países suspenderam até agora o financiamento da principal agência da ONU em Gaza.

“Embora compreenda as suas preocupações – fiquei horrorizado com estas acusações – apelo veementemente aos governos que suspenderam as suas contribuições para, pelo menos, garantirem a continuidade das operações da UNRWA”, disse Guterres.

“Os alegados atos repugnantes destes funcionários devem ter consequências. Mas as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA, muitos deles em algumas das situações mais perigosas para os trabalhadores humanitários, não devem ser penalizadas. As necessidades das populações que atendem devem ser atendidas”, disse ele.

Insegurança em Pernambuco faz mais uma vítima fatal

 

A insegurança que se instaurou em Pernambuco fez mais uma vítima fatal. Desta vez, um homem, que ainda não foi identificado, foi assassinado a tiros na tarde deste domingo (28), na comunidade do Alto do Pascoal, na Zona Norte do Recife. 

Segundo informações preliminares, a vítima estava assistindo a uma partida de futebol amador na comunidade, quando foi surpreendido por quatro suspeitos encapuzados, que desferiram diversos tiros contra ele, que não resistiu e morreu no local.

Ainda de acordo com informações repassadas ao blog, a vítima era um policial aposentado. Tentamos contato com as polícias Civil e Militar para confirmar as informações e saber outros detalhes do ocorrido, mas até a publicação desta matéria não tínhamos recebido as devidas respostas. 

Boa relação de Lira com Haddad mira sucessão no Planalto

 

A relação amistosa que Arthur Lira (PP-AL) vem mantendo com o ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, é baseada em uma avaliação pragmática do presidente da Câmara. Segundo aliados, Lira aposta que Haddad é hoje o principal nome do PT para suceder Lula. Seja em 2026, caso o atual presidente da República não dispute a reeleição, seja em 2030.

Com base nessa aposta, o presidente da Câmara tenta manter uma boa relação com o ministro da Fazenda, mirando em um futuro relacionamento caso Haddad vire presidente da República. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

A projeção de Lira para Haddad não é por acaso. Em 2018, quando Lula foi impedido de disputar a eleição, o atual ministro da Fazenda foi o nome escolhido para ser o candidato do PT à Presidência da República.  

Lula vai agir para tentar tirar Tabata da eleição em SP, dizem petistas e pessebistas

 

No entorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e na cúpula do PSB, uma investida direta do presidente para tentar convencer a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) a abrir mão de sua pré-candidatura para a Prefeitura de São Paulo para apoiar Guilherme Boulos (PSOL) é dada como certa.

Uma das possibilidades discutidas entre aliados do presidente seria um convite para que Tabata assumisse um ministério, que poderia ser o de Ciência e Tecnologia. A pasta é comandada por Luciana Santos, que é do PCdoB, um dos partidos da coligação do PT, o que poderia fazer com que a troca fosse menos traumática. Além disso, trata-se de área de interesse e de atuação parlamentar de Tabata. As informações são da Folha de S. Paulo.

Lula adotou a estratégia em 2022, quando pediu a Boulos e Márcio França (PSB) que abandonassem suas pré-candidaturas para o governo de São Paulo para apoiar Fernando Haddad (PT), que chegou ao segundo turno com o apoio dos dois, mas perdeu para Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). 

Na capital, a saída de Tabata poderia, em tese, facilitar a tentativa de Lula de transformar a disputa municipal em um duelo entre ele e Jair Bolsonaro (PL), cujo apoio é pleiteado pelo atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

Na última semana, Lula disse que a eleição em São Paulo será “uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente, é entre eu e a figura”.

A aliança com Tabata também ampliaria o arco partidário de Boulos, que tem tentado transmitir a ideia de frente ampla contra o bolsonarismo, mas que até o momento conta com três partidos: PT, PDT e PSOL. No grupo político da deputada e também no PSB, a avaliação é de que a pré-candidatura será levada a cabo, mesmo com possíveis pressões externas.

Na quinta-feira (25), Tabata fez o lançamento de sua pré-candidatura em São Paulo, com a presença do ministro Márcio França (Empreendedorismo), do apresentador José Luiz Datena (que poderá ser seu vice), de sua equipe de campanha e de pré-candidatos a vereador pelo PSB.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, membro do PSB, participou virtualmente do evento.

Em dezembro, durante reunião ministerial, Lula pediu esforço maior por um acordo entre candidatos de partidos do governo na eleição municipal de 2024. Dirigindo-se a Alckmin, citou especificamente o caso de São Paulo, onde, até o momento, eles ocuparão palanques diferentes.  

Jovem mata homem asfixiado durante briga na orla de Boa Viagem

 

A falta de policiamento em Boa Viagem resultou em mais um crime cometido nesse que é um dos principais pontos turísticos do Recife. Na madrugada deste domingo (28), um jovem de 26 anos foi preso em flagrante acusado de assassinar um homem no calçadão da praia, que fica localizada na Zona Sul da capital pernambucana. Segundo informações de testemunhas, Um homem de 47 anos morreu asfixiado após levar um “mata-leão” do suspeito. 

O crime aconteceu por volta da 0h30 deste domingo, nas imediações do Edifício Acaiaca. Os nomes da vítima e do suspeito não foram divulgados. Ainda de acordo com testemunhas, momentos antes do crime, o homem de 47 anos chegou na orla em um carro branco e estacionou o veículo na calçada do lado contrário ao da praia.  Em seguida, os dois homens começaram a discutir por conta de trânsito e começaram a se agredir fisicamente, até o jovem asfixiar a vítima com um golpe fatal. As informações são do Jornal do Commercio.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios da Capital e que, após ser preso, o homem foi conduzido à delegacia e depois encaminhado para audiência de custódia.

Ministro diz que tem pressa para retomar reforma agrária

 

O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse neste sábado (27) que tem pressa para retomar a reforma agrária. “O tempo político nosso é o tempo da pressa. A bandeira política nossa é a reforma agrária”, enfatizou ao discursar no encerramento do encontro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O encontro reuniu ao longo da semana os dirigentes do movimento na Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema, na Grande São Paulo. O espaço é um centro de formação do MST, que comemora 40 anos de fundação. Em entrevista coletiva mais cedo, os representantes dos sem-terra reclamaram dos poucos avanços na redistribuição de terras durante o primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro afirmou, no entanto, que está preparado para superar os obstáculos e conduzir um programa que garanta terras para as famílias camponesas. “Sobre a reforma agrária, nós vamos tocar em todos esses pilares da dificuldade histórica do Brasil. Nós já estamos preparados para desencadear esse processo de reforma agrária”, disse. 

Conflitos agrários

A violência no campo foi outro tema que Teixeira prometeu enfrentar. Nós estamos mapeando todos os conflitos no campo e vamos denunciar essa milícia que se forma no Brasil e que matou uma indígena no sul da Bahia, nesta semana. Não vamos admitir que os movimentos indígenas, os movimentos quilombolas e os movimentos pela reforma agrária sofram violência. E nós vamos continuar lutando contra elas e contra aqueles que as praticam”, destacou.

No último domingo (21), uma comunidade pataxó hã-hã-hãe foi atacada por um grupo de homens que tentou retomar à força uma fazenda ocupada pelos indígenas e reivindicada como território tradicional. De acordo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) o ataque, que resultou na morte de uma mulher, foi planejado por um grupo autointitulado “Invasão Zero”.

Também participaram do evento os ministros dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio de Almeida; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; da Secretaria de Governo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. 

26 janeiro 2024

Governadora Raquel Lyra transmite chefia da Polícia Civil para o delegado Renato Leite


 Em ato que aconteceu nesta quinta-feira (25), a governadora Raquel Lyra transmitiu o cargo da chefia da Polícia Civil (PC) de Pernambuco ao delegado Renato Márcio Rocha Leite, com assinatura feita no Palácio do Campo das Princesas. Durante a solenidade, a gestora deu as boas-vindas ao novo chefe e a Beatriz Leite, que assume como subchefe do órgão, e agradeceu à delegada Simone Aguiar pelo trabalho enquanto ela esteve à frente da PC.

“O delegado Renato Rocha e a sua adjunta, Beatriz Leite, têm larga experiência na Polícia Civil de Pernambuco. Eles já passaram por diversas áreas da corporação: linha de frente, operacional, pela inteligência, e tenho certeza que ambos vão trabalhar muito para fazer do nosso Estado um lugar mais seguro para todos os pernambucanos e pernambucanas. Também agradeço à delegada Simone Aguiar pela dedicação que ela teve ao longo da gestão na Polícia Civil”, declarou a governadora Raquel Lyra.
 
“Renato e Beatriz têm uma grande experiência e vão tocar a Polícia Civil para fazer um Pernambuco mais seguro. Agradeço a Simone por todo o compromisso mais uma vez”, registrou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
 
O novo chefe do órgão disse que dentre as prioridades da gestão está a redução das mortes violentas intencionais (MVI). “Vamos seguir o planejamento em execução para o Carnaval, juntamente com a subchefe Beatriz, toda a diretoria e efetivo para garantir um evento seguro. E vamos dar foco também para a redução das MVI com muita veemência para atingir a meta prevista no Juntos pela Segurança”, registrou.
 
Estiveram presentes no ato de nomeação o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça; a secretária-executiva de Defesa Social, Dominique Oliveira; e a delegada Simone Aguiar.

Alunos do SESI Araripina destacam-se na redação do ENEM com notas acima de 900

 


A Escola SESI de Araripina comemora os excelentes resultados dos seus alunos na edição de 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), divulgados nesta semana. Com o tema "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, 19 alunos do SESI Araripina superaram a nota 900 na redação.

Considerada decisiva, a nota da redação tem um peso importante na pontuação final do exame e é usada como critério de desempate em diversos programas de acesso de universidades. Por conta disso, a preparação dos alunos para essa etapa do exame é contínua durante todo o ano letivo dentro das salas de aula do SESI Araripina.

Os docentes trabalham uma monitoria em linguagens que abordam temáticas de relevância social, pois são estes temas que, geralmente, são exigidos na redação do ENEM. Os alunos são apresentados aos temas e, além de redigir, também debatem com outros alunos exercitando a capacidade de argumentação e a criação do repertório dissertativo.

A preparação para a redação do ENEM também conta com a tecnologia da plataforma Letrus, que é uma ferramenta educacional que faz uso da inteligência artificial para corrigir redações de diversos gêneros textuais, inclusive o dissertativo-argumentativo - solicitado pelo ENEM. Os alunos escrevem, no mínimo, oito redações ao longo do ano letivo e depois submetem para a avaliação na plataforma, que corrige de acordo com os critérios do exame e aplica uma nota de 0 a 1000.

Com a aplicação dessa metodologia, 19 alunos do SESI Araripina superaram a nota 900 na edição 2023 do ENEM. Confira quem são as feras em redação:

José Fernando Ferreira da Silva - 960

Keven Lucas Fialho Paulino - 960

Laura Maria Isaque Lopes - 960

Pedro Ryan Oliveira de Araújo Silva - 960

Yasmin Delmondes de Oliveira - 960

Carlos Emanoel Delmondes Ferreira - 940

Jhoberthy Kauan Pereira de Sousa - 940

Jose Miguel Mendes Silva - 940

Lucas Daniel de Almeida - 940

Maria Fernanda de Carvalho Rodrigues - 940

Rafael Bernardo Cunha Oliveira - 940

Victor Lima Pereira - 940

Alicia Isaque Guimaraes - 920

Arthur Moura Mendes Coelho - 920

Beatriz Pereira Lacerda Alves - 920

Dimitri Lacerda Ramos - 920

Djawanna Kadjna Miroró de Oliveira - 920

Manuel Alceu de Santana Granja Januário - 920

Maria Tereza Batista Lacerda - 920

Ciro vira réu por chamar Damares de ‘bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro’

 

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) virou réu pelos supostos crimes de calúnia, difamação e injúria contra a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A 3ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza aceitou a queixa-crime movida pela ex-ministra da Mulher do governo de Jair Bolsonaro (PL), que foi chamada de “bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro” por Ciro.

O caso que originou o processo ocorreu em 27 de maio de 2020, em uma entrevista concedida pelo pedetista ao canal Portal do José no YouTube. O vídeo não está mais disponível. O juiz Ricardo Nogueira destacou que a decisão é “uma mera admissibilidade da acusação, não cabendo nessa fase processual exame aprofundado do teor dos fatos narrados”.

Em maio de 2023, uma audiência de conciliação foi marcada, mas as partes não chegaram a um acordo. A assessoria de Ciro foi procurada pelo Estadão para comentar o caso, mas não se manifestou.

A partir da decisão da 3ª Vara Criminal, no último dia 18, Ciro tem dez dias para responder à acusação. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Damares disse que recebeu a notícia “com muita alegria” e que não tem medo de “coronéis” ou de quem quer intimidar as mulheres “a não participar do processo político”. “Ele vai ter que provar que eu sou ‘bandida nazifascista’”, afirmou em vídeo publicado em sua conta na noite desta quarta-feira, 24.

Adeppe mostra preocupação sobre interferência política na escolha do delegado geral

 

Por Diogo Victor*

Causou preocupação e estranheza a declaração do deputado federal Coronel Meira, afirmando que solicitou à governadora Raquel Lyra a exoneração dos comandantes da Polícia Militar e da Polícia Civil, inclusive sob o argumento de que havia necessidade de chefes com maior perfil operacional.

No tocante à Polícia Civil, registre-se que é uma polícia judiciária e investigativa, portanto, deveria ser tratada como uma polícia de Estado, sem ingerência política e com autonomia administrativa e financeira.

Já a Polícia Militar, essa sim, pode ser considerada como polícia de governo, podendo ser direcionada para repressão de um ou de outro delito a critério do governante.

No final de 2006, entendeu-se que a Secretaria de Defesa Social deveria ser gerida por um técnico, por um delegado da Polícia Federal, sem qualquer interferência político-partidária. E assim ocorre até a presente data.

O atual secretário de Defesa Social é Alessandro Carvalho, que se enquadra nesse perfil técnico com excelentes trabalhos por onde atuou na PF. As declarações do parlamentar carecem de adesão na realidade fática, já que tanto Coronel Torres como o Delegado Renato Rocha teriam se desvinculados há muito tempo da atividade operacional.

Renato trabalhava no sistema de inteligência desde 2015 e Coronel Torres com passagem em diversas Gerência da SDS, há mais de 15 anos.

Ocorre que as informações do deputado federal também teriam uma infeliz coincidência com troca de farpas entre um delegado que apurou mortes praticadas por policiais militares e pela conduta do comando da PM nessas prisões. Será que por causa disso, o parlamentar teria pedido o afastamento do delegado das investigações e a delegada geral teria segurado e terminou caindo também? Será que devido a postura do comandante geral nas prisões, o deputado teria pedido a troca do comando geral?

Conhecendo a postura do secretário Alessandro Carvalho, jamais acreditaria que isso teria alguma relação. Mas como o próprio deputado confirma a interferência na segurança pública, a ADEPPE teme que a mudança possa ultrapassar o poder de decisão do secretário de Defesa Social.

Ano passado, tivemos cancelamento de uma coletiva de imprensa sobre a operação do DRACCO que apurava desvios praticados por vereadores em Caruaru e que os alvos, por triste coincidência, eram do mesmo partido da governadora.

Aguardamos o posicionamento do secretário sobre a fala do parlamentar federal.

*Presidente da ADEPPE