Todo mundo sabe dos problemas e doenças que mofo e bolor, poeira e emissão de gases atmosféricos (que contribuem para o efeito estufa) podem causar na saúde das pessoas. Mas o que pouca gente sabe é que depois da pandemia, órgãos públicos, estatais e empresas privadas passaram a intensificar os serviços de tratamento de ar interno e do ar de exaustão dos seus prédios.
Para isso, têm sido utilizadas tecnologias da Nasa e equipes aprimoradas de profissionais que envolvem desde engenheiros a técnicos especializados. Uma das alternativas encontradas, por exemplo, para tratar problemas como mofo e bolor em construções, foi a criação de uma unidade de negócios exclusiva para esses serviços, a MofoPro.
Implantada pela empresa Ecoquest, que tem atuação em todo o Brasil, a unidade está completando um ano com serviços de descontaminação de vários prédios em setores como hotelaria, indústria, hospitais, edifícios corporativos, escolas, academias, restaurantes e shoppings, dentre outros.
Para isso, além da unidade MofoPro, a empresa vive pesquisando o mercado, de forma a acrescentar cada vez mais inovação ao seu portfólio. “Nosso propósito é transformar ambientes internos e externos em locais saudáveis, entregando uma experiência segura e confiável. Fazemos isso através do desenvolvimento de soluções em qualidade do ar que valorizam ambientes e negócios”, costuma destacar o fundador e diretor-presidente da empresa, Henrique Cury.
Equipe especializada
Na unidade MofoPro, os serviços incluem avaliação, diagnóstico, remediação, controle e prevenção. Tudo bem calculado para garantir a eliminação definitiva do mofo. “Garantimos uma abordagem segura, profissional e eficaz para combater esse problema”, destaca Cury.
A solução da empresa tem início com a avaliação do local, por meio de uma inspeção técnica avançada – rápida e sem custo – com equipamentos de última geração para entender a causa raiz e mensurar o tamanho do problema. Na remediação, uma equipe técnica e certificada extermina o mofo do local.
Aumento da biossegurança
Nos últimos anos, a empresa aumentou a biossegurança de diversos segmentos e locais. Um desses, por exemplo, foi o tratamento de ar da sede da Transpetro, no Rio de Janeiro, durante a pandemia. Equipamentos instalados pela Ecoquest nos escritórios da estatal eliminaram 99% do coronavírus em até um minuto, de forma segura, permanente e ecológica. Foi utilizada, nesse caso, a tecnologia Active Pure/IRC (Ionização Rádio Catalítica), exclusiva da Ecoquest no Brasil.
Outro case de sucesso foi observada na CMPC Celulose Riograndense Ltda, gigante brasileira no setor de celulose, que implantou em 2022, por meio da Ecoquest, a mesma tecnologia de sanitização do ar nos seus dois prédios e, assim, promoveu maior segurança microbiológica para os funcionários.
A Active Pure/IRC foi desenvolvida pela Nasa e agrega sistemas diferentes. A luz ultravioleta germicida reage com a água e a umidade do ambiente, criando espécies ativas de depuração sanitária no ar, baseadas no oxigênio e no hidrogênio, capazes de destruir vírus de gripes, da covid-19 e de diferentes tipos de bactérias e fungos.
Por meio de um equipamento acoplado ao ar-condicionado, a tecnologia prevê eliminação de altíssimo percentual do vírus no ambiente em até três minutos. O indicador foi constatado em testes feitos em laboratório militar nos EUA, aprovados por agência reguladora norte-americana.
Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Olinda, na Região Metropolitana, são os municípios do estado com a maior concorrência para uma vaga na Câmara de Vereadores. Dados obtidos no sistema de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral mostram uma concorrência acima dos 17 candidatos por vaga. Na outra ponta do ranking, os postulantes nas cidades de Salgadinho (Agreste), Dormentes e Solidão (ambas no Sertão) têm concorrência de menos de dois postulantes por vaga.
O TRE Pernambuco recebeu 14.833 registros de candidatos a vereador em todo o estado para disputar 2.149 vagas, uma média de 6,9 postulantes por vaga. Do total de 184 municípios, 60 têm números de candidatos ao Legislativo acima da média estadual.
Com 281 candidatos inscritos para disputar 15 vagas na Câmara de Vereadores, Paulista está no topo do ranking: tem uma concorrência 18,7 postulantes por vaga. Em Jaboatão dos Guararapes, são 492 disputando 27 cadeiras, média de 18,2; no Cabo de Santo Agostinho, 374 concorrem a 21 vagas, média de 17,8; e em Olinda, 289 candidatos para 17 vagas, média de 17. O Recife, que tem a maior Câmara de Vereadores do estado, com 37 vagas, aparece em 10º no ranking da concorrência, com 13,92 candidatos por vaga.
O diretório estadual do PT se posicionou após o candidato a prefeito de São José do Egito, Fredson Brito (Republicanos) atacar o partido durante uma atividade na Zona Rural do município.
Confira o vídeo
Confira a nota na íntegra:
O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Pernambuco, por meio do seu presidente e deputado estadual Doriel Barros, expressa sua total solidariedade ao Diretório Municipal de São José do Egito e à candidata a vice-prefeita, companheira Roseane Borja, do PT, que compõe a chapa junto a George Borja de Freitas, do PSB.
Repudiamos as agressões verbais feitas pelo candidato a prefeito Fredson Brito, do Partido Republicanos, que, no último fim de semana, em uma atividade na zona rural do município, atacou violentamente o partido e seus representantes, utilizando indevidamente a imagem do presidente Lula.
O PT, desde sua fundação, constrói uma política baseada no diálogo, e no contraponto de ideias, e não em agressões e xingamentos. O presidente Lula vem construindo, no Brasil, uma aliança com diversos partidos em sua base governamental, por compreender que é preciso reconstruir o país com respeito, diálogo e união.
O PT de Pernambuco reafirma a posição do Diretório Municipal de São José do Egito, com a aliança construída junto ao PSB, concorrendo na chapa majoritária, e não aceitará o uso indevido da imagem do presidente Lula na prática de violências políticas.
Por fim, reafirmo que, enquanto for presidente do PT Pernambuco, permanecerei atento e vigilante contra qualquer ataque à democracia e ao Partido.
Zé Capacete (PSD) é acionado pela Justiça Eleitoral após tentativa de omitir nome do candidato a vice-prefeito, Dr. Erick, nas publicidades de campanha
A Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito de Trindade, Zé Capacete (PSD), remova todas as propagandas eleitorais irregulares que omitem o nome de seu vice na chapa, Dr. Erick. A decisão foi tomada pelo juiz da 133ª Vara Eleitoral, que estabeleceu uma multa em caso de descumprimento.
De acordo com a decisão, a tentativa de esconder o nome de Dr. Erick nas peças publicitárias contraria as regras eleitorais. O vice-prefeito, conhecido por ser uma figura discreta e de pouca presença popular em Trindade, foi visto como um componente da chapa mais pelo seu poder econômico do que por sua proximidade com os eleitores, o que pode ter motivado a irregularidade na campanha.
A remoção das propagandas deverá ser imediata, e a fiscalização continuará monitorando o cumprimento das leis eleitorais para garantir a transparência do processo eleitoral no município.
No último sábado, 17 de agosto, o programa Debate Geral trouxe à tona a importância e os novos desafios da cultura da mandioca no sertão do Araripe. Participaram do debate Lano de Santinho, representante da Maná Alimentos, o engenheiro agrônomo e comerciante Mário Reis, o produtor Carlin de Mário Gomes, e, por telefone, Rodrigo Dantas.
O engenheiro agrônomo Mário Reis iniciou a conversa destacando os avanços dos últimos anos na produção de mandioca, especialmente com o auxílio das chuvas regulares desde 2018. Ele mencionou a melhoria no parque farinheiro e na indústria de farinha, que têm impulsionado o cultivo, além da entrada de novos investidores na região. “A partir de 2018, tivemos uma combinação favorável de fatores, como o clima e a instalação da Maná Alimentos, que deram ânimo aos produtores”, afirmou.
Lano de Santinho, por sua vez, ressaltou que, embora ainda em fase de crescimento, a mecanização e a correção do solo têm progredido na região. Ele enfatizou a importância de melhorar a qualidade das sementes e de combater doenças que afetam a mandioca, como a cochonilha, a mosca branca e o fungo conhecido como “queima da mandioca”. “Estamos avançando, mas precisamos estar atentos às pragas e doenças que ameaçam a produtividade”, alertou Lano.
Carlin de Mário Gomes, produtor da região, reforçou a necessidade de combate às pragas e comentou sobre a expansão das áreas de cultivo. Ele destacou a entrada de grandes produtores de mandioca de outros estados, que têm trazido novas tecnologias e impulsionado o desenvolvimento local. “Esses grandes produtores estão trazendo inovações que são benéficas para todos nós, ajudando a elevar a produtividade e a qualidade da nossa mandioca”, disse.
O debate abordou também as dificuldades enfrentadas pelos produtores locais, como a escassez de mão de obra e a necessidade de maior investimento em mecanização e tratos fitossanitários. Apesar dos desafios, o consenso entre os participantes é de que o futuro da cultura da mandioca no Araripe é promissor, com potencial para se expandir ainda mais.
O corpo do ex-deputado Vital Novaes foi velado nesta segunda-feira (19), na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e autoridades prestaram solidariedade aos familiares do ex-parlamentar.
“Meu pai deixou como legado uma vida marcada pela simplicidade, humildade e dedicação ao bem. Nascido e criado no sertão, ele trouxe consigo os valores e modos da região, refletidos em seus 24 anos como deputado estadual, sempre focado no desenvolvimento do sertão e no apoio às pessoas que mais precisavam”, disse Rodrigo Novaes, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e filho do ex-deputado, à Folha de Pernambuco.
O presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro, esteve presente e reforçou a força e presença política que Novaes trouxe do sertão.
“Ele sempre representou com excelência o sertão de Pernambuco, especialmente sua cidade, Floresta. Vital deixa um legado importante, que será levado adiante por essa nova geração da vida pública”, disse.
Passaram pela Alepe a governadora Raquel Lyra; o prefeito do Recife, João Campos; o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara; o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, além de outros representantes políticos como deputados e senadores.
O enterro aconteceu às 10h desta terça-feira (20), no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
De todos os 184 municípios de Pernambuco, 94 deles têm apenas dois candidatos à prefeitura nas eleições de 2024 (confira lista mais abaixo). Esse número representa 51,09% do total das cidades pernambucanas. Os dados foram divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE) na segunda-feira (19).
A capital pernambucana é a única cidade em que há o registro de oito candidatos à prefeitura. Em seguida, aparecem Paulista e Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, cada uma com sete postulantes, o correspondente a 1,09%.
Com seis concorrentes cada, o equivalente a 1,63%, surgem Olinda, na Região Metropolitana; Caruaru, no Agreste; e Petrolina, no Sertão. Enquanto isso, Pernambuco tem 54 municípios com três candidatos, o que representa 29,35%.
As cidades com quatro candidatos são 18, que configuram 9,78% do total. Outros 10 municípios contam com cinco candidatos à prefeitura, o que equivale a 5,43%.
Duas cidades pernambucanas tiveram o registro de apenas uma candidatura à prefeitura: Solidão e Dormentes, ambas no Sertão. Segundo o TRE, nesses casos, a eleição acontece normalmente, no dia 6 de outubro. Para se eleger, o candidato único precisa ter 50% mais um dos votos válidos. Se isso não ocorrer, haverá segundo turno.
Duas pessoas foram encontradas mortas nessa segunda-feira, 19, em dois locais diferentes de Petrolina. As mortes não têm ligação, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o G1, o primeiro corpo foi localizado às margens da BR-407, nas proximidades do aterro sanitário, com marcas de tiros. A vítima não foi identificada.
O outro cadáver, de um homem de 45 anos, foi encontrado em avançado estado de putrefação dentro de uma casa, no bairro Nova Vida.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil instaurou inquéritos para investigar as circunstâncias das mortes.
A pessoa mais velha do mundo, a espanhola María Branyas Morera, morreu aos 117 anos, após sobreviver a guerras e pandemias, informou sua família nesta terça-feira (20).
“María Branyas nos deixou”, escreveu a família na conta da idosa na rede social X. “Morreu como desejava: enquanto dormia, tranquila e sem dor”.
“Há alguns dias nos dizia: um dia irei embora. Não voltarei a provar o café, nem tomar iogurte (…) Deixarei de existir neste corpo. Um dia que desconheço, mas que está muito perto, está longa viagem terá acabado”, contou a família em sua mensagem. “Será sempre lembrada por seus conselhos e bondade”, concluiu sua família.
Na mesma conta, Branyas antecipou na segunda-feira que o momento da morte estava próximo.”Me sinto fraca. Está chegando a hora. Não chorem, não gosto de lágrimas. E, principalmente, não sofram por mim. Onde estiver, estarei feliz”, afirmou a mulher.
Branyas era a pessoa mais velha do mundo, segundo o Grupo de Investigação Gerontológica de Estados Unidos (US Gerontology Research Group) e o livro Guinness dos recordes.
Ela substitui a francesa Lucile Randon, que morreu aos 118 anos em janeiro de 2023.
Após a morte de Branyas, a pessoa mais idosa é a japonesa Tomiko Itooka, que nasceu em 23 de maio de 1908 e tem 116 anos, segundo o Grupo de Investigação Gerontológica dos Estados Unidos.
Nascida em 1907, “nunca foi ao hospital”, Branyas sobreviveu à pandemia de gripe de 1918 (também chamada gripe espanhola), a duas guerras mundiais, à guerra civil espanhola e a covid, que contraiu pouco depois de completar 113 anos em 2020, e da qual se recuperou totalmente em poucos dias.
A mulher vivia na casa de repouso de Santa Maria del Tura, na cidade catalã de Olot, no nordeste da Espanha, há mais de 20 anos.
Em sabatina na TV Tribuna, no início da tarde desta terça-feira (20), a candidata à Prefeitura do Recife pela federação Psol/Rede, a deputada estadual Dani Portela, denunciou o abandono do Centro do Recife. Ela defendeu que a área seja revitalizada com projetos de moradia popular, para devolver a vida ao espaço.
Dani também vem denunciando nas redes sociais o baixo investimento em moradias populares feito pelo Recife no último ano. De acordo com a deputada, o Recife gastou, em 2023, R$ 40 milhões em propaganda e R$ 2 milhões em moradia.
“Aqui no Recife a gente precisa pensar num número que é muito ruim, uma estatística ruim de falar. Nós temos um déficit habitacional de mais de 70 mil moradias. Estou falando de 70 mil famílias que não vivem com dignidade e que depois da pandemia essas desigualdades, essa realidade, ela se aprofundou ainda mais. Aí você anda pelo centro da cidade, eu sei que isso é uma pauta recorrente, porque todo mundo tem alguma relação afetiva com o centro, e você vê o coração da cidade completamente abandonado e com muitos prédios desocupados”, afirmou Dani Portela.
Na opinião da candidata, “há muito prédio sem gente e há muita gente sem casa. “Então, precisamos pensar não apenas em construções de grandes habitacionais, que vão levar anos para serem erguidos, mas em soluções a curto, médio e longo prazo. E a curto e médio prazo, por que não olhar para esses imóveis desocupados e pensar em soluções de moradia popular no centro?”, questionou.
Dani ainda destacou que revitalizar não é apenas pintar ou colocar comércio. “A gente vai ter de volta o comércio quando a vida pulsar no centro da cidade e a gente defende um programa sério de moradia popular para que esses imóveis cumpram a lei, que é a função social da propriedade. Então, não dá mais para olhar para aquelas centenas de prédios completamente abandonados, isso deixa a cidade insegura para as mulheres e para todo mundo. Precisamos trazer vida para o centro com programa de moradia popular e requalificação dos imóveis abandonados”, observou Dani.
Atual prefeita de Trindade tem agenda intensa no fim de semana para fortalecer a conexão com o povo e consolidar sua busca pela reeleição
Neste fim de semana, a prefeita de Trindade, Helbe Rodrigues (UB), deu início à sua campanha rumo à reeleição com uma série de atividades que reforçam seu compromisso com o contato direto com os cidadãos. Com uma agenda dinâmica, Helbinha começou a caminhada com o pé direito, realizando ações que fortalecem seu vínculo com a população e demonstram sua disposição em continuar trabalhando por uma Trindade ainda mais forte.
No sábado, Helbinha e sua equipe visitaram moradores da Cohab em uma ação de porta a porta. A prefeita, ao lado do vice-prefeito Paulo Rennê e dos candidatos a vereador, caminhou pelas ruas do bairro, conversando com cada morador, ouvindo demandas e reafirmando seu compromisso de dar continuidade ao progresso alcançado nos últimos quatro anos. "O que nos move é o carinho e a confiança que o povo deposita em nós. Continuaremos sempre presentes e atentos às necessidades de cada um", destacou Helbinha.
À noite, a prefeita participou de uma live com os candidatos a vereador, um momento importante de interação com o público, onde foram discutidas as principais propostas para a cidade. A transmissão ao vivo reuniu apoiadores e eleitores, permitindo um diálogo direto e transparente com os candidatos da coligação
No domingo de manhã, a prefeita esteve na tradicional feira da Vila Saraiva, onde foi recebida com entusiasmo pelos comerciantes e frequentadores. Entre abraços, fotos e conversas, a prefeita aproveitou a oportunidade para ouvir as pessoas e sentir de perto as expectativas para o futuro da cidade. "Ver a feira cheia de vida e sentir essa energia positiva é o que nos dá forças para seguir em frente", comentou a prefeita
Com essa agenda intensa e diversificada, Helbinha dá o tom de uma campanha próxima do povo, mostrando que seu foco é seguir ouvindo, dialogando e construindo um caminho sólido para Trindade.
Candidatos com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas disputas por prefeituras ficam atrás de rivais em cinco capitais quando se considera o desempenho entre eleitores evangélicos. O segmento se consolidou nos últimos anos como base eleitoral importante de Bolsonaro, que chegou a ter mais de 60% das intenções de voto entre os evangélicos no segundo turno de 2022, contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento do Jornal O Globo leva em conta os últimos resultados de pesquisas Quaest e Datafolha.
O desempenho abaixo do esperado de nomes mais próximos de Bolsonaro na base evangélica ocorre em meio à divisão da direita. É o caso de São Paulo, onde o aliado do ex-presidente, embora não apareça em desvantagem, tem concorrência acirrada nessa fatia do eleitorado. Outro fator que explica as dificuldades de bolsonaristas é a presença de prefeitos com boa avaliação geral nas disputas.
No Rio, por exemplo, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece consideravelmente atrás do atual prefeito Eduardo Paes (PSD) entre os evangélicos. Segundo levantamento da Quaest, divulgado em julho, o aliado de Bolsonaro registra 21% das intenções de voto, ante 41% de Paes, que concorre à reeleição com apoio de Lula. Em junho, Ramagem tinha 14% no segmento religioso.
A distância é ainda mais ampla no Recife. De acordo a pesquisa Datafolha mais recente, de julho, o candidato à reeleição João Campos (PSB) tem 77% das intenções de voto do eleitorado evangélico. O bolsonarista Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo, marca apenas 7% e disputa o segundo lugar com o ex-deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), que tem 5% e empata na margem de erro.
Nessas duas capitais, o cenário entre eleitores evangélicos pouco difere do quadro geral de intenções de votos. No Rio, Paes aparece com quase 30 pontos percentuais de vantagem para Ramagem, conforme a média levantada pelo Rali, o agregador de pesquisas do Globo. No Recife, Campos também figura com mais de 70% das intenções de voto na média de todos os segmentos.
Além disso, Paes e Campos registram índices de aprovação em patamares que historicamente garantiram reeleições em suas cidades.
Em outras três capitais — Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande —, candidatos apoiados por Bolsonaro também patinam entre evangélicos, em cenários que sugerem fragmentação da direita. Na capital mineira, Mauro Tramonte (Republicanos) lidera com folga neste segmento religioso, com 22 pontos percentuais de vantagem sobre o bolsonarista Bruno Engler (PL).
Engler soma 14% das intenções de voto entre evangélicos, segundo pesquisa Quaest divulgada em meados de julho. O percentual é similar ao registrado pelo senador Carlos Viana (Podemos), que tem 13%. Viana concorreu ao governo de Minas em 2022 pelo PL, partido de Bolsonaro.
Em Manaus, onde o segmento evangélico representa 40% da amostra da pesquisa Quaest, o candidato apoiado por Bolsonaro, Capitão Alberto Neto (PL), oscilou negativamente no último levantamento. Neto apareceu com 16% das intenções de voto entre os evangélicos, ante 20% registrados em maio.
Ele aparece atrás do prefeito e candidato à reeleição David Almeida (Avante), que marca 39% nesse segmento.
Em Campo Grande, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que é o nome de Bolsonaro na disputa, é o terceiro entre os evangélicos, com 13%. Rose Modesto (União) soma 34%, enquanto a atual prefeita Adriane Lima (PP), apoiada pela senadora Teresa Cristina (PP), ex-ministra de Bolsonaro, chega a 21%.Candidatos com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas disputas por prefeituras ficam atrás de rivais em cinco capitais quando se considera o desempenho entre eleitores evangélicos. O segmento se consolidou nos últimos anos como base eleitoral importante de Bolsonaro, que chegou a ter mais de 60% das intenções de voto entre os evangélicos no segundo turno de 2022, contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento do Jornal O Globo leva em conta os últimos resultados de pesquisas Quaest e Datafolha.
O desempenho abaixo do esperado de nomes mais próximos de Bolsonaro na base evangélica ocorre em meio à divisão da direita. É o caso de São Paulo, onde o aliado do ex-presidente, embora não apareça em desvantagem, tem concorrência acirrada nessa fatia do eleitorado. Outro fator que explica as dificuldades de bolsonaristas é a presença de prefeitos com boa avaliação geral nas disputas.
No Rio, por exemplo, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece consideravelmente atrás do atual prefeito Eduardo Paes (PSD) entre os evangélicos. Segundo levantamento da Quaest, divulgado em julho, o aliado de Bolsonaro registra 21% das intenções de voto, ante 41% de Paes, que concorre à reeleição com apoio de Lula. Em junho, Ramagem tinha 14% no segmento religioso.
A distância é ainda mais ampla no Recife. De acordo a pesquisa Datafolha mais recente, de julho, o candidato à reeleição João Campos (PSB) tem 77% das intenções de voto do eleitorado evangélico. O bolsonarista Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo, marca apenas 7% e disputa o segundo lugar com o ex-deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), que tem 5% e empata na margem de erro.
Nessas duas capitais, o cenário entre eleitores evangélicos pouco difere do quadro geral de intenções de votos. No Rio, Paes aparece com quase 30 pontos percentuais de vantagem para Ramagem, conforme a média levantada pelo Rali, o agregador de pesquisas do Globo. No Recife, Campos também figura com mais de 70% das intenções de voto na média de todos os segmentos.
Além disso, Paes e Campos registram índices de aprovação em patamares que historicamente garantiram reeleições em suas cidades.
Em outras três capitais — Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande —, candidatos apoiados por Bolsonaro também patinam entre evangélicos, em cenários que sugerem fragmentação da direita. Na capital mineira, Mauro Tramonte (Republicanos) lidera com folga neste segmento religioso, com 22 pontos percentuais de vantagem sobre o bolsonarista Bruno Engler (PL).
Engler soma 14% das intenções de voto entre evangélicos, segundo pesquisa Quaest divulgada em meados de julho. O percentual é similar ao registrado pelo senador Carlos Viana (Podemos), que tem 13%. Viana concorreu ao governo de Minas em 2022 pelo PL, partido de Bolsonaro.
Em Manaus, onde o segmento evangélico representa 40% da amostra da pesquisa Quaest, o candidato apoiado por Bolsonaro, Capitão Alberto Neto (PL), oscilou negativamente no último levantamento. Neto apareceu com 16% das intenções de voto entre os evangélicos, ante 20% registrados em maio.
Ele aparece atrás do prefeito e candidato à reeleição David Almeida (Avante), que marca 39% nesse segmento.
Em Campo Grande, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que é o nome de Bolsonaro na disputa, é o terceiro entre os evangélicos, com 13%. Rose Modesto (União) soma 34%, enquanto a atual prefeita Adriane Lima (PP), apoiada pela senadora Teresa Cristina (PP), ex-ministra de Bolsonaro, chega a 21%.