PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

25 outubro 2021

Lula tem triplo de votos sobre Bolsonaro em PE: 51,6% x 17,4%

 

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O ex-presidente Lula (PT) segue tendo a preferência absoluta dos eleitores pernambucanos, segundo levantamento do Instituto Opinião para o Blog do Magno.

No primeiro cenário, o petista chega a 51,6% das intenções de voto, bem à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que aparece em segundo, com 17,4%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é o terceiro, com 4,8%, seguido pelo apresentador José Luiz Datena (PSL), 2,5%, e o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro – prestes a entrar no Podemos –, com 2,4%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 1% e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) possui 0,7%. Brancos e nulos somam 12% e os que não sabem em quem votar são 7,6%. O segundo cenário traz o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como o representante tucano, em substituição a Doria. Mandetta também sai de cena porque, quando a pesquisa foi a campo, Pacheco ainda estava no DEM.

Lula soma 51,1% das intenções, enquanto Bolsonaro tem 17,1%. Ciro vai a 4,9%, Datena possui 2,7% e Moro atinge 2,6%, com números semelhantes ao primeiro cenário. Eduardo Leite tem apenas 0,3% e Pacheco aparece com 0,2%. Brancos e nulos são 11,9% e os indecisos chegam a 9,2%. Em comparação à pesquisa anterior, publicada em maio, Lula (53,2%) e Bolsonaro (20%) oscilaram dentro da margem de erro, enquanto Ciro (4,8%) se manteve estável. Doria (1,5%) recuou 0,5%.

Na espontânea, quando o entrevistado diz em quem vai votar sem recorrer a uma lista, Lula foi citado por 39,2%, Bolsonaro por 15,3% e Ciro Gomes por 1,8%. Outros mencionados: Luciano Huck (0,3%), Sergio Moro (0,3%), Datena (0,2%), João Doria (0,2%), Cabo Daciolo, Guilherme Boulos e Mandetta (ambos com 0,1%). Neste cenário, os indecisos chegam a 32,2% e brancos e nulos somam 10,2%.

No quesito rejeição, o presidente Bolsonaro lidera com sobra: 51,5% dos eleitores disseram que não votarão nele de jeito nenhum. Lula vem na sequência, com 19,1% de rejeição. Completam a lista com índices menores: Moro (2,2%), Doria (2,1%), Ciro (1,9%), Datena (1,1%), Mandetta (0,6%), Rodrigo Pacheco (0,5%) e Eduardo Leite (0,3%). Entre os consultados, 9,7% disseram que rejeitam todos e 11% afirmaram não rejeitar nenhum dos candidatos.

A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 20 de outubro, com a aplicação de dois mil questionários em 80 cidades de Pernambuco. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.

Fonte: Nill Junior

Estudo aponta redução de atendimentos de saúde mental durante pandemia

 

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Um estudo de pesquisadores brasileiros publicado no periódico internacional The Lancet apontou uma queda do atendimento de saúde mental durante a pandemia. O trabalho indicou o impacto da pandemia da Covid-19 sobre este tipo de cuidado, em um momento de crescimento de transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

Segundo análise de pesquisadores da Universidade de Brasília, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, foram registrados nos primeiros seis meses da pandemia 1,18 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados à saúde mental.


Esse número, segundo os autores, é 28% abaixo do que seria esperado. A expectativa a partir dos dados de períodos anteriores era de uma média de 1,66 milhão de procedimentos deste tipo.
Os atendimentos de grupo tiveram uma queda de 68%. Nos seis meses examinados pelo estudo, ocorreram 102,4 mil atendimentos coletivos. Entretanto, a expectativa a partir das médias de anos anteriores era de 317,8 mil.
A hospitalização psiquiátrica também sofreu com a pandemia, com uma redução de 33%. As internações entre março e agosto de 2020 totalizaram 289,2 mil. Mas a média esperada era de 430,3 mil.


A pesquisa também identificou procedimentos associados à saúde mental que cresceram durante a pandemia. As consultas de emergência nessa área subiram 36%. Já o atendimento domiciliar teve um acréscimo de 52%. Os dados sinalizam a opção das pessoas por evitar o ambiente de clínicas e hospitais e serem atendidas em seus lares.
“Nossos achados mostram uma mudança dramática na assistência à saúde mental durante a pandemia. Esse fenômeno pode agravar a crise de saúde mental e gerar uma pandemia paralela que pode durar por um tempo maior do que a pandemia da Covid-19”, concluem os autores no estudo.

Fonte: DP

Covid-19: Brasil registra 6,2 mil novos casos e 187 óbitos

 

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O Brasil registrou neste domingo 6.204 novos casos de covid-19. No total, 21.729.763 pessoas já foram contaminadas no país, segundo revela a atualização do Ministério da Saúde publicada na tarde de hoje (24).

O boletim epidemiológico mostra que 187 novos óbitos em decorrência da doença foram confirmados. Outras 3.048 mortes estão em investigação. Segundo aponta o boletim, 76 pessoas morreram em decorrência da síndrome respiratória aguda grave (Srag) nos últimos 3 dias.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19. – Ministério da Saúde

Cerca de 1% dos contaminados – 216.895 casos – segue em observação médica, seja em hospitais ou em isolamento doméstico. A taxa de recuperação da covid-19 permanece no ápice desde o início da pandemia: 96,2% – 20,9 milhões de pessoas.

Estados

Segundo a Saúde, Mato Grosso não atualizou os números da pandemia desde o dia 22. Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Tocantins não atualizam os dados desde ontem (23).

São Paulo segue em primeiro, tanto em casos quanto em mortes. O estado contabiliza 4,39 milhões de casos e 151.544 óbitos. Mesmo desatualizada, a tabela do Rio de Janeiro indica que o estado permanece em segundo lugar nos óbitos, com 1,31 milhões de diagnósticos positivos e 67.997 óbitos – número que deve acumular 2 dias amanhã com a divulgação de um novo boletim. Minas Gerais segue em terceiro, com 55.401 óbitos e 2,17 milhões de casos.

Vacinação

Segundo mostra o painel nacional de vacinação, 271.727.874 doses de vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já foram aplicadas na população. Destas, 153.198.420 são referentes à primeira dose, enquanto 118.529.454 são relativas à segunda dose ou dose única. O painel mostra que foram aplicadas 921 mil doses nas últimas 24 horas.

Fonte: EBC

Petrobras diz que não há perspectiva para estabilização do preço dos combustíveis

 

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O gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Barreto, disse aos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que ainda não há perspectiva para a  estabilização dos preços dos combustíveis. Ele explicou que existem pressões de aumento de consumo com o inverno no Hemisfério Norte e com a aceleração da produção global a partir da melhoria dos números da pandemia de Covid-19.

O técnico informou que os países produtores de petróleo vêm aumentando a produção de derivados, mas não há como saber se o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda está próximo.

Por sua vez, o coordenador de Defesa da Concorrência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Bruno Caselli, afirmou que a alta de 28,2% do etanol nos últimos seis meses está relacionada a opções das usinas sobre fabricar álcool ou açúcar, porém também reflete a alta mundial de todos os produtos ligados ao setor de energia. No mesmo período, a gasolina subiu 16,5%.

Concorrência
Já para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), ainda falta concorrência no setor de etanol. Ele pediu que os técnicos informem com mais detalhes se já está sendo praticada a venda direta das usinas para os postos nesse segmento.

Sandro Barreto disse que, do preço médio da gasolina, de R$ 6,32, apenas R$ 2,18 são devidos à Petrobras. Os impostos estaduais e federais ficam com R$ 2,40; os distribuidores e revendedores, com R$ 0,69; e o anidro, com R$ 1,06.

Ele voltou a afirmar que a estatal tem preços livres, que seguem a flutuação internacional. “O mercado de commodities é extremamente volátil, nervoso. Taxa de câmbio também tem uma variação bastante intensa, às vezes de um dia para o outro. E o que a Petrobras busca na sua política de preços é justamente evitar o repasse dessa volatilidade imediata para a sua precificação no mercado brasileiro”, declarou Barreto.

Na opinião do coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado Substituto da Secretaria Nacional do Consumidor, Paulo Nei, é preciso discutir mais os pontos de concentração de mercado no setor de combustíveis. “O preço aumenta na Petrobras e rapidamente chega ao consumidor, por outro lado, quando diminui, nem sempre o cliente sente essa redução. Existem elos nessa cadeia produtiva que ainda são muito concentrados, e isso precisa ser debatido também.”

ICMS
O diretor de Programa na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Negris, lembrou que o governo tem avaliado com os estados a possibilidade de cobrar o ICMS de maneira que o tributo não aumente com a elevação do preço da gasolina nas refinarias.

No último dia 13, a Câmara dos Deputados aprovou projeto (PLP 11/20) que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre os combustíveis. A proposta ainda aguarda análise do Senado. ​

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Qual a hora de acabar com as máscaras? Para especialistas, não é agora

 

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O uso das máscaras para proteção contra a Covid-19 continua sendo, por ora, uma arma importante no combate à pandemia segundo especialistas. Mas isso não significa que não seja possível – e até plausível –discutir parâmetros para a sua remoção.

Ao assumir o Ministério da Saúde, em março, Marcelo Queiroga, afirmou que a obrigatoriedade das máscaras seria mantida. Já em junho, ele encomendou um estudo para avaliar desobrigar seu uso, com conclusão prevista para outubro.

Desde então, o ministro já se posicionou diversas vezes contra a obrigatoriedade das máscaras, embora inúmeras evidências científicas hoje comprovem como a proteção – em especial as do tipo PFF2 – são eficazes em conter de maneira significativa a transmissão do coronavírus.

Diante da possibilidade de uma mudança da exigência de proteção facial em espaços abertos pelo governo federal, os especialistas ouvidos pela Folha afirmam que é, sim, adequado fazer estudos e montar comitês científicos para definir quando e como o equipamento será flexibilizado, mas o momento é de cautela.

“O problema é a definição de ‘ambiente ao ar livre’. Um ponto de ônibus é um ambiente ao ar livre, mas as pessoas com frequência se aglomeram nesses espaços. Isso torna o lugar seguro? Não, não é bem assim”, explica a infectologista, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia e professora da Unicamp Raquel Stucchi.

Para ela, o mais difícil – convencer a população a usar a proteção facial – já foi conquistado, e é melhor manter essa orientação. “O fato de os municípios terem decretado a obrigatoriedade do uso de máscaras, considerando que ainda hoje nem todos usem máscaras de boa qualidade – embora qualquer máscara seja melhor do que nenhuma – retirar agora seria jogar contra. O ideal seria reforçar daqui até o começo do próximo ano o uso de máscaras mais adequadas, com melhor poder de filtração”, afirma.

O mesmo raciocínio é defendido pela pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Margareth Dalcolmo. “Eu considero essa discussão extemporânea. A prioridade agora é fazer com que as pessoas que tomaram a primeira dose da vacina retornem para a segunda dose e aqueles que são elegíveis para uma dose de reforço o façam. Além disso, manter o uso de máscaras adequadas. Qualquer discussão que tire foco de um hábito extremamente útil, saudável, desejável e recomendável em uma virose respiratória que é usar máscaras de boa qualidade é uma perda de energia”, afirma.

Dentre alguns dos critérios que devem ser levados em consideração tanto pelo governo federal quanto por autoridades estaduais que queiram revogar a lei está o avanço na vacinação. O país completou na última quarta-feira (20) 50% da população com esquema vacinal completo.

Com essa medida em mente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou que o município pode desobrigar o uso de máscaras, inclusive em locais fechados, quando alcançar 75% da população vacinada. Mas para os especialistas, mesmo uma cobertura vacinal elevada não deve ser o único fator a ser levado em consideração.

Dalcolmo reforça que os parâmetros para uma eventual remoção das máscaras, além da cobertura vacinal completa de ao menos 80% da população, é a taxa de transmissão do vírus (também chamada de R0 ou Rt) abaixo de 1.

Esse número indica para quantas pessoas alguém que está contaminado transmite o vírus. Se ele é de 2, por exemplo, isso significa que cada indivíduo com Covid-19 passa a doença para mais dois.

Assim, para a pandemia estar controlada, o número precisa estar abaixo de 1 –para os especialistas, o ideal é liberar as máscaras quando o Rt estiver próximo de 0,5. Outros indicadores também devem ser levados em conta, como a manutenção de um patamar baixo e sustentado de hospitalizações e mortes por Covid-19.

Isso não significa, diz a médica, que em locais abertos e com distanciamento, como praias e parques, a máscara não possa ser removida. “Mas isso já é defendido pela comunidade médica e científica há meses. Não precisa de lei ou portaria para dizer que uma pessoa sozinha caminhando à beira-mar pode estar sem máscara. O que precisamos é de um discurso coerente, homogêneo, entre a comunidade acadêmica, a imprensa, as autoridades sanitárias e o Executivo.”

Além dos índices mais técnicos, por assim dizer, de controle da pandemia, há também o bom senso, explica o infectologista Jamal Suleiman, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. “Em espaços abertos não aglomeráveis é perfeitamente possível estar sem máscara. Agora, o que são esses espaços, como saber, aí vai da avaliação do risco individual. Não é que nunca chegaremos no momento de retirar as máscaras, apenas que em outubro de 2021, essa discussão ainda não condiz”, afirma.

Suleiman, no entanto, reforça que se há o interesse do governo em avaliar quando essa retirada será possível é preciso apresentar de maneira transparente para toda a sociedade quais os parâmetros usados para definir essa regra. “Os parâmetros a serem avaliados são redução do R0, cobertura vacinal, leitos hospitalares com baixa ocupação, mortalidade baixa, testagem de casos-índice? Esses dados todos têm que ser levantados. Feito isso, o caminho, eventualmente, será mesmo tirar as máscaras. Agora quando esses dados estiverem disponíveis a autoridade sanitária precisa torná-los públicos”, lembra.

E há um consenso de que quando essa flexibilização começar ela deve ter início, preferencialmente, nos espaços públicos abertos, e não em espaços fechados, afirma o pediatra e diretor da Sociedade Brasileira para Imunização, Renato Kfouri. Foi isso que fizeram países como Alemanha, Reino Unido e Portugal, que na última semana, determinou o fim da obrigatoriedade de máscaras nas ruas.

“Ao meu ver, o uso das máscaras em lojas, comércio, bares e restaurantes deve ser uma das últimas flexibilizações a ser feita. Por dois motivos, você não está beneficiando um setor que foi fortemente impactado com a pandemia ao abolir as máscaras, como foi a decisão de reabrir o comércio [para recuperar a economia], e obviamente dispensar o uso da máscara traz automaticamente a possibilidade de aumento de circulação do vírus”, diz Kfouri.

A determinação de quando será possível flexibilizar o uso, portanto, deve ser feita por um comitê técnico, como pretende o governo de São Paulo, explica o médico. “Não é possível dizer ‘quando atingirmos tantos por cento dá para tirar as máscaras. É necessário definir critérios, monitorar, e exigir que esses critérios sejam seguidos para a retirada das máscaras”, conclui.

Taxa de incidência de covid na Alemanha aumenta e retorna ao nível de maio

 

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A taxa de incidência do coronavírus na Alemanha alcançou neste sábado 100 casos para cada 100.000 habitantes pela primeira vez desde maio, o que confirma o preocupante aumento dos contágios no país.

Os novos casos registram alta há várias semanas, segundo o instituto de vigilância epidemiológica Robert Koch. Há oito dias, a taxa estava em 68,7 para cada 100.000 habitantes.

Na sexta-feira, o governo alemão admitiu preocupação com o aumento de casos de covid-19, em todas as faixas etárias, e alertou que a situação pode piorar no inverno (hemisfério norte, verão no Brasil).

A Alemanha registrou 86 mortes por covid-19 neste sábado e o balanço total subiu para 95.077 desde o início da pandemia.

Em 24 horas, o país registrou 15.145 novos contágios, o que representa um aumento de 31% em apenas oito dias. Desde o início da pandemia, a Alemanha registra 4.452.425 casos de covid-19.

De acordo com o governo, 66,1% da população está completamente vacinada e quase 70% dos alemães receberam uma dose. 

Por que variante delta plus do coronavírus preocupa a Europa e os EUA

 

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As autoridades sanitárias do Reino Unido estão acompanhando atentamente uma nova mutação da variante delta do coronavírus que está crescendo em número de casos no país.

A delta é a variante dominante entre os britânicos, mas os dados oficiais mais recentes sugerem que 6% dos casos que foram sequenciados geneticamente são de um novo tipo, o chamado AY.4.2 ou delta plus.

A variante delta plus, que foi confirmada pela primeira vez no Reino Unido em julho de 2021, já foi identificada em pelo menos 44 países, de acordo com dados do portal outbreak.info, que coleta estatísticas globais de covid.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (21/10) que a variante AY.4.2 ainda é “muito rara” no país, representando menos de 0,05% dos vírus sequenciados, com menos de 10 casos reportados.

Ainda assim, a autoridade americana diz estar monitorando de perto a nova variante, pois ela tem duas mutações na proteína spike – que liga o vírus às células humanas iniciando a infecção – que os especialistas avaliam que podem dar vantagens de sobrevivência ao vírus.

Uma análise está sendo realizada para entender o grau de ameaça que a nova variante pode representar. Mas acredita-se que é improvável que ela cause um aumento acelerado de casos ou escape da proteção das vacinas atuais.

“No momento não há evidências de que a sub-linhagem A.Y.4.2 impacta a eficácia de nossas vacinas ou tratamentos atuais”, afirmou o CDC americano.

As autoridades de saúde de Israel identificaram o primeiro caso no país na terça-feira.

O que é a AY.4.2?

Existem milhares de diferentes tipos – ou variantes – de covid circulando em todo o mundo. Os vírus sofrem mutações o tempo todo, por isso não é surpreendente ver o surgimento de novas versões.

A Delta original, primeiro identificada na Índia, foi classificado como uma variante de preocupação no Reino Unido em maio de 2021, após ultrapassar a variante Alpha (surgida no próprio Reino Unido), tornando-se o tipo dominante de covid em circulação no país.

Em julho de 2021, os especialistas identificaram AY.4.2.

Este desdobramento ou sub-linhagem de Delta tem aumentado lentamente em número de casos desde então. Ela inclui algumas novas mutações que afetam a proteína spike, que o vírus usa para penetrar em nossas células.

Até o momento, não há indícios de que seja consideravelmente mais transmissível em decorrência dessas mudanças, mas é algo que os especialistas estão estudando.

“É uma cepa potencialmente mais infecciosa”, diz o professor François Balloux, diretor do Instituto de Genética da University College London. “Não é nada comparado com o que vimos com a Alpha e a Delta, que eram algo em torno de 50% a 60% mais transmissíveis. Portanto, estamos falando de algo bastante sutil aqui e que está atualmente sob investigação.

‘Sem pânico’

“É provável que seja até 10% mais transmissível. É bom que estejamos cientes”, diz o especialista. “Nesta fase, eu diria não entrem em pânico. Pode ser um pouco, sutilmente mais transmissível, mas não é algo absolutamente desastroso como vimos anteriormente.”

O governo britânico diz que a nova variante “está sendo observada de perto” e que “ações serão tomadas se necessário”.

Mas os especialistas não acreditam que essa sub-linhagem seja responsável pelo recente aumento drástico de casos no Reino Unido.

“Como a AY.4.2 ainda tem uma frequência bastante baixa, um aumento de 10% em sua transmissibilidade poderia ter causado apenas um pequeno número de casos adicionais”, explica o professor Balloux.

Por enquanto, os especialistas não acreditam que a AY.4.2 seja motivo de preocupação — Foto: Getty Images

O Reino Unido já está oferecendo doses de reforço da vacina às pessoas em maior risco antes do inverno no país para garantir que essas pessoas tenham proteção máxima contra o coronavírus.

Não há sugestão de que uma nova atualização de vacina seja necessária para proteger contra qualquer uma das variantes em circulação.

Análise de Michelle Roberts, editora de saúde da BBC

Os cientistas estão constantemente monitorando novas mudanças genéticas pelas quais a covid está passando.

Algumas variantes emergentes são preocupantes, mas muitas são irrelevantes. O trabalho difícil é localizar, rastrear e gerenciar aquelas que podem ser importantes.

O Reino Unido está na vanguarda na realização dessas análises laboratoriais, tendo concluído mais de um milhão de testes até agora.

O primeiro passo é escolher novas mutações que valham a pena acompanhar, como este novo desdobramento – AY.4.2.

Em seguida, se houver um forte indício de que as mudanças genéticas podem tornar o vírus mais contagioso, ele é classificado como uma variante sob investigação e mais verificações são feitas.

Se ficar claro que a nova variante pode ser mais transmissível e escapar de parte da imunidade acumulada pelas infecções ou vacinas, ou potencialmente causar doenças mais sérias, ela será movida para a categoria de variante de preocupação.

Neste momento, os especialistas não acham que a AY.4.2 seja uma ameaça mais séria – então, com o tempo, ela pode ser deixada de lado e sair da lista de observação.

Pernambuco recebe maior remessa de vacinas da Pfizer

 

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Mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech foi recebida em Pernambuco. Os novos lotes, com 449.280 doses do imunizante, o maior quantitativo desse fabricante entregue em apenas um dia, chegaram no final da noite desta sexta-feira (22.10) em dois voos comerciais ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, de onde seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), na Zona Norte do Recife, para checagem e divisão por município.

As doses, recebidas em 64 volumes, serão destinadas à aplicação de segundas doses na população em geral acima dos 18 anos de idade e também para doses de reforço em pessoas com 60 anos ou mais. “Os gestores devem ficar atentos à decisão pactuada na última Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pela manutenção do intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda aplicação dos imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco apontou que a redução do intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer é um equívoco técnico, uma vez que diminui a efetividade da vacina e, consequentemente, a resposta imunológica do organismo.

Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.339.880 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Alunos que voltaram às aulas presenciais estão mais animados, otimistas e interessados, diz Datafolha

 

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Redes municipais e estaduais de ensino voltaram a receber os alunos 100% presencialmente após quase dois anos de mudanças causadas pela pandemia. O impacto do retorno à escola, mesmo no modelo híbrido, já pode ser observado, como mostra uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21).

O levantamento – encomendado por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – ouviu 1.301 pais e responsáveis de todas as regiões do país entre 13 de agosto e 16 de setembro.

A pesquisa revelou que 87% dos estudantes que frequentam as aulas presenciais se sentem mais animados, segundo a visão dos pais. A parcela que afirmou que os filhos se sentem mais otimistas é de 80%, enquanto 85% acreditam que os alunos estão mais interessados pelos estudos.

O estudo ainda comparou os desafios enfrentados por alunos que voltaram a frequentar a escola presencialmente com aqueles que ainda não estão em atividades presenciais. Enquanto 58% dos alunos em aulas remotas estão desmotivados com os estudos, o número cai para 51% entre os que já voltaram à escola.

A evolução na aprendizagem dos dois modelos também foi observada: 56% dos pais e responsáveis sentem que os filhos estão evoluindo melhor nas aulas presenciais, enquanto apenas 41% dos que continuam em aulas remotas sentem a mesma coisa.

Outro ponto levantado pela pesquisa é a dificuldade de relacionamento com professores ou colegas, que atinge 19% dos alunos que frequentam as aulas digitalmente.

Para Daniel Bonis, diretor de Políticas Educacionais da Fundação Lemann, os resultados apontam que é importante e urgente a retomada das atividades presenciais nas escolas.

“(Os dados) também apontam para a necessidade de um esforço conjunto da sociedade para recuperar a confiança e a autoestima dos estudantes para que eles permaneçam na escola e possam recuperar mais rapidamente as defasagens no aprendizado geradas pela pandemia”, diz.

O que dizem os especialistas

A coordenadora de Inovação em Educação do Instituto Unibanco, Jane Reolo, defende o retorno presencial das aulas para os níveis básicos do ensino, mas diz que é preciso observar as crianças e adolescentes nos primeiros momentos.

“Se os protocolos de segurança forem seguidos, os riscos à saúde não devem ser maiores do que o que enfrentamos no dia a dia. No entanto, é necessário observar também o impacto psicológico que esta readaptação do convívio social causa nos alunos”, sugere.

Para ela, entender as dificuldades que os estudantes podem enfrentar na volta à escola, assim como as fragilidades que cada um pode apresentar é o único jeito de tornar a readaptação um processo saudável.

Bruno Mader, psicólogo infantil do Hospital Pequeno Príncipe, concorda. “As crianças precisam voltar à escola, retomar a rotina e o convívio escolar, até para evitar comprometimento a longo prazo da capacidade de socialização e aprendizagem”, afirma.

Intenção de consumo das famílias pernambucanas volta a crescer em outubro

 

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Segundo levantamento do IBGE divulgado nesta sexta-feira (22), o índice de intenção de consumo das famílias pernambucanas (ICF-PE) voltou a crescer em outubro, apresentando alta de 4,7%  na comparação com setembro e +19,6% em relação a outubro de 2020. Neste mês o índice alcançou 70,9 pontos, recuperando o patamar observado em março, final do primeiro trimestre. Com o resultado, confirma-se uma reversão na tendência de queda observada desde abril, quando passou de 70,6 pontos em março para 69,7 pontos, e chegando a 65,1 em agosto.


O ICF acompanha as tendências no comportamento de consumo das famílias no curto prazo, baseado em suas perspectivas sobre mercado de trabalho, renda e crédito para compras. Os índices são mensurados de acordo com a situação das famílias com relação ao ano anterior e as suas expectativas para os próximos seis meses, variando de 0 a 200 pontos, indicando insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos e satisfação, ou otimismo, quando acima de 100 pontos.

Apesar de ainda apontar para um olhar pessimista, abaixo dos 100 pontos, a média móvel trimestral do ICF-PE também registrou avanço, passando de 66,4 para 67,9 pontos (variação de 2,3%), o que ratifica a percepção de que a intenção de consumo melhorou levemente nos últimos dois meses, tendo em vista o aumento na circulação de pessoas e a perspectiva de aquecimento no mercado de trabalho, especialmente no setor de serviços, neste último trimestre do ano.


Na comparação com setembro, todos os subíndices do ICF-PE registraram variação positiva, destacando-se o subíndice que avalia a perspectiva de consumo para os próximos seis meses, que avançou de 49,7 para 54,2 pontos ( 9,1%) e o subíndice que avalia as condições do momento de consumo para bens duráveis, que saltou de 57,0 para 63,4 pontos ( 11,2%). Esses indicadores dão boas esperanças para a Black Friday e o período natalino.


Por outro lado, a desconfiança das famílias com relação à estabilidade no emprego continua impactando uma expansão maior da intenção de consumo. De fato, o subíndice que avalia a situação do emprego atual foi o que apresentou o menor crescimento entre setembro e outubro ( 1,0%) e o único a registrar variação negativa na comparação com outubro de 2020 (-2,2%). Em setembro esse subíndice já havia registrado um desempenho desfavorável: na comparação mensal ficou praticamente estagnado ( 0,4%) e na comparação com setembro de 2020 a variação foi de -4,5%.


Mesmo com a precaução em relação ao mercado de trabalho, os índices apontam uma caminhada lenta, porém consistente, em direção à retomada do comércio. A avaliação do nível de consumo atual cresceu 5,1% em relação a setembro e 43,7% com relação a outubro do ano anterior; já a perspectiva de consumo além de crescer 9,1%, avançou 21,9% na comparação com outubro de 2020.

Bolsonaro diz que valor do Auxílio Brasil foi decidido com responsabilidade

 

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Em pronunciamento ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro argumentou que o agravamento da inflação, em decorrência da pandemia, piorou a condição de vida das pessoas mais pobres e, por isso, o governo decidiu aumentar o valor do programa Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família.

“Agravou-se a questão da inflação chegando aos dois dígitos. Isso não é exclusivo do Brasil, o mundo todo vive esse problema, como o Reino Unido, por exemplo, a Europa quase como um todo. Acompanhamos o aumento de preço nos Estados Unidos. E o Brasil é um dos países que, na economia, é um dos que menos está sofrendo”, destacou o presidente em discurso na sede do Ministério da Economia, na tarde desta sexta (22).

“Agora, contudo, tem uma massa de pessoas que são os mais necessitados. Hoje em dia, em torno de 16 milhões de pessoas, que estão no Bolsa Família, cujo ticket médio está na casa dos R$ 192. E a gente vê esse valor completamente insuficiente para o mínimo. Assim sendo, com responsabilidade, vínhamos estudando há meses essa questão, onde chegou-se a um valor. Deixo muito claro a todos os senhores: esse valor, decidido por nós, tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura. Não queremos colocar em risco nada no tocante à economia”, acrescentou.

Guedes e Bolsonaro fizeram um pronunciamento à imprensa, após a repercussão negativa do reajuste no programa, que vai demandar recursos extras além do que permite a regra do teto de gastos. De acordo com o governo federal, o Auxílio Brasil começará a ser pago em novembro com um valor mínimo médio de R$ 400 por família, até o final do ano que vem. Desse valor, R$ 100 correspondem ao aporte extra fora do teto.   

Desde que foi anunciado, o reajuste do programa, que exigirá R$ 30 bilhões em recursos extras que excedem o limite fiscal, causou atritos dentro da área econômica do governo e gerou críticas de setores econômicos como o mercado financeiro.

Ontem (21), o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos. Recentemente, Funchal e Bittencourt haviam se manifestado contrários a quaisquer medidas que flexibilizem o teto federal de gastos, seja para renovar o auxílio emergencial, seja para ampliar o Bolsa Família e criar o Auxílio Brasil.

A crise política repercutiu negativamente nos negócios da Bolsa de Valores (B3), que chegaram a registrar queda de 4% pela manhã, mas melhorou durante a tarde. Já o dólar comercial chegou a bater em R$ 5,73, caindo depois para R$ 5,65 ao longo da tarde.     

21 outubro 2021

Operação Loki prende em Pernambuco suspeitos de fraudar concursos públicos


 Suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada para a prática de fraude em concursos públicos em Pernambuco e Alagoas são alvo de Operação Loki, deflagrada pelas Polícias Civis dos dois estados, na manhã desta quinta-feira (21). Ainda não foram informados quais os certames fraudades pela quadrilha.

Em Pernambuco, são cumpridos, nesta quinta, nove mandados de prisão e 41 mandados de busca e apreensão domiciliar - a polícia, porém, ainda não divulgou os locais.

As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça de Alagoas, estado onde também são cumpridos mandados, além de Sergipe e da Paraíba.

Os policiais encaminham os materiais apreendidos para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oester do Recife; e para o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), no bairro de Tejipió, também Zona Oeste da capital pernambucana. 

Na execução da operação, são empregados 250 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães de Pernambuco e Alagoas.

Mais detalhes serão divulgados em coletiva de imprensa, ao longo do dia, pela Polícia Civil.

Quem é Loki
Na mitologia nórdica, Loki é o deus do fogo, da trapaça e da travessura, além de estar relacionado à magia por poder assumir a forma que quiser. 

A figura de Loki ainda está associada à maldade, traição e pouca confiança.