PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

07 junho 2021

A cada minuto, oito mulheres são agredidas fisicamente no Brasil durante a pandemia

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Seis anos atrás, Lucimara Pars, de 45 anos, foi deixada, de surpresa, pelo marido. Coube a ela cuidar, sozinha, da filha, que tinha apenas um ano e sete meses. Em janeiro deste ano, o ex-marido disse a ela que não tinha mais emprego no Ceará, para onde tinha ido quando a largou, e pediu para voltar para a casa dela, no Capão Redondo, zona sul da capital paulista. Por ser pai da sua filha, Lucimara autorizou, mas temporariamente.

No início, ele ficaria apenas dois dias dentro da casa, tempo que seria hábil para que ele encontrasse um novo emprego ou bico para se manter em outro lugar na cidade. O período aumentou para duas semanas. O ex-marido encontrou um bico de serviços gerais, mas começou a beber álcool depois de terminar o trabalho com os novos colegas. Embriagado, chegava em casa e tratava sua ex como se fosse sua posse.

Ao receber negativas de retornar o que viveram no passado, o ex dela começou a quebrar os itens domésticos. Bateu e quebrou a geladeira e a televisão. Depois, a agrediu, na frente da filha dos dois, que ficou assustada. Hematomas foram deixados em seus braços. Assim como ela, durante a cada minuto da pandemia, oito mulheres foram agredidas fisicamente no Brasil. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

mesmo com a pandemia, continuamos com um número muito elevado de violência doméstica no Brasil.

Samira Bueno, diretora-executiva do FBSP

Os dados integram o relatório “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”. De acordo com o levantamento, no último ano, 17 milhões de mulheres foram expostas a algum tipo de violência no Brasil. Além de agressões físicas, os dados apontam que foram muitos os relatos de ameaças e de agressões psicológicas e verbais.

Samira Bueno, diretora-executiva do FBSP, “a principal informação é o fato de que, mesmo com a pandemia, continuamos com um número muito elevado de violência doméstica no Brasil. Esse número não é novo, infelizmente, tem muitos anos que indicamos isso, mas mostramos que, a cada minuto, oito mulheres apanharam no Brasil. Em sua maioria, em situações de violência doméstica intrafamiliar”.

As agressões e os agressores

F.S. é uma mulher de 34 anos que não pode dizer seu sobrenome, não pode mostrar o rosto e nem revelar onde está. Isso porque foi agredida pelo ex-marido em Araçatuba, a 517 km da capital paulista, fugiu e, agora, tenta reconstruir sua vida longe dele. Ela relembra do ex com dificuldade, diz que o estado de pânico não some e que tem muita dificuldade de se relacionar com as pessoas.

De acordo com o relatório, uma a cada quatro mulheres acima de 16 anos foi vítima de algum tipo de violência. Os índices apontam que as mulheres até 34 anos são as que mais sofrem. As vítimas entre 16 e 34 anos representam 63,8% do total das mulheres agredidas psicologicamente ou fisicamente no país.

Ao todo, 13 milhões de mulheres (18,6% do total) foram vítimas de ofensa verbal, como insulto, humilhação ou xingamento. Mais de 4 milhões de mulheres (6,3%) sofreram chutes, empurrões ou tapas. Mais de 3 milhões de mulheres (5,4%) sofreram violência sexual. Outras 2 milhões de mulheres (3,1%) foram ameaçadas com faca ou com arma. E mais de 1 milhão de mulheres (2,4%) foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento.

“No Brasil, nós temos, infelizmente, números elevadíssimos de violência contra a mulher. Somos uma das nações que mais mata no mundo. Então, é muito importante que a gente conscientize essa mulher que está sofrendo violência para buscar ajuda. Se não quer envolver polícia no caso, por exemplo, não tem problema: Ligue para o 180, para ONGs, hospitais. É importante não sofrer calada”, afirma Samira Bueno.

Entre as vítimas de violência, as mulheres separadas ou divorciadas foram as que mais sofreram violência durante a pandemia: 35% do total. Depois, as solteiras (30,7%), viúvas (17,1%) e casadas (16,8%). Quando é levado em conta a raça das vítimas, quem mais sofre são as mulheres pretas (28,3%), seguidas das pardas (24,6%) e brancas (23,5%), de acordo com o levantamento do FBSP.

A pesquisa também mostra que, a cada 10 casos registrados, em sete o autor da agressão é um conhecido da vítima. Desse total, em 25,4% dos casos, o agressor era o companheiro da vítima; em 18,1%, o ex da vítima; e, em 11,2%, o agressor é o pai ou a mãe. Quase metade desses casos (48,8%) foi registrada dentro de casa. Na rua: 19,9%; No trabalho: 9,4%.

“O fenômeno da violência doméstica é complexo, porque a mulher vítima está sendo agredida por uma pessoa que ela jurou amar. Isso torna tudo mais difícil. Denunciar para uma autoridade ou mesmo num hospital é muito difícil. Passa por vergonha, medo de que ele seja preso. Muitas vezes, a vítima só quer que o autor para de agredi-la”, diz Samira Bueno.

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Depois da agressão

Repercutiu no final do mês de maio uma ligação que uma moradora de Andradina, a 625 km da capital paulista, fez para a PM (Polícia Militar) fingindo que pedia uma pizza para denunciar que estava sofrendo violência doméstica. Ao atender a ligação, o soldado Cássio Júnior dos Santos afirmou que ela estava ligando para polícia. Ao responder que sabia, o policial entendeu o recado e solicitou o envio de uma viatura para atendê-la no local.

Fonte: R7

Gonzaga Patriota parabeniza Santa Maria da Boa Vista pelos 149 anos de emancipação

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Nesta segunda-feira (7), o município de Santa Maria da Boa Vista comemora 149 anos de emancipação política. A data foi lembrada pelo deputado Gonzaga Patriota que expressou seu carinho e admiração pela população da cidade e citou a importância do projeto Fulgêncio para a região.

“Parabéns Santa Maria da Boa Vista! Eu tenho um amor muito grande por essa terra. Espero que com a ajuda das autoridades do Estado e com o apoio do vereador Pica-pau a gente continue ajudando o projeto Fulgêncio que é tão importante para região, ajudando na fruticultura e na economia. Me coloco, mais uma vez, à disposição para lutar e defender as demandas desse povo. Forte abraço!”, disse o socialista.

Além do vinho, a região contempla atualmente uma das maiores produções de frutas do país e tem como principais produtos agrícolas: arroz, feijão, melancia, tomate, uva, mamona, manga, cebola, mandioca, melão, banana, milho, laranja e cana-de-açúcar.
A atividade predominante em Santa Maria da Boa Vista é a agricultura e vinicultura, com maior potencialidade de desenvolvimento para a agricultura. A mineração e os trabalhos artesanais em cerâmica, esteiras e vassouras, também merecem destaque.

04 junho 2021

Rodrigo Pacheco promulga lei do salário mínimo de R$ 1,1 mil

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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, promulgou a Lei 14.158, de 2021, que fixa o salário mínimo em R$ 1,1 mil a partir de 1º de janeiro de 2021. O texto estabelece a diária em R$ 36,67 e o valor horário do salário mínimo em R$ 5. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (4).

A nova lei é resultado da medida provisória (MP) 1.021/2020, aprovada pelo Senado no dia 27 de maio. O relator da matéria, senador Luiz do Carmo (MDB-GO), rejeitou as 30 emendas apresentadas pelos parlamentares e acolheu o texto original editado em dezembro de 2020 pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Como não sofreu alterações de mérito no Parlamento, a Lei 14.158, de 2021, foi promulgada por Rodrigo Pacheco — e não sancionada por Bolsonaro.

Fonte: Folha-PE

Brasil tem bons indicadores, mas ainda é foco de exploração infantil

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Brincar, estudar, ter direito à saúde e à dignidade são direitos constitucionais garantidos às crianças brasileiras. Apesar de fundamentais, esses direitos esbarram muitas vezes em condições socioeconômicas que encurtam o trajeto de amadurecimento natural das crianças e apressam responsabilidades – o que gera experiências que se refletem em um futuro incerto e, por muitas vezes, traumático e limitador.

Visto atualmente por organismos internacionais como referência no combate ao trabalho infantil, o Brasil tem um histórico considerável de campanhas e ações públicas de combate à exploração de crianças e adolescentes. Mas nem sempre foi assim. Até a década de 90, o país era foco de exploração de suscetíveis na América Latina e apresentava indicadores alarmantes para faixas etárias abaixo de 16 anos.

Considerado um marco na aplicação dos direitos infantis, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um dos responsáveis pela mudança nos indicadores brasileiros. Confira o especial sobre os 30 anos do ECA na Agência Brasil.

Hoje (4), é comemorado o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. A data, criada em 1982 pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi inicialmente pensada para conscientizar a sociedade sobre as crianças que sofriam no conflito entre Israel e Palestina, mas foi ampliada para lembrar de abusos físicos, psicológicos e emocionais contra pessoas em idade vulnerável em todo o mundo.

O ano de 2021, em especial, faz parte de uma campanha internacional pela extinção de atividades exploratórias de crianças, e foi eleito pela ONU como “Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil”. Outras iniciativas semelhantes acontecem ao longo do mês de junho, como o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado no dia 12.

“Desde 1990 o Brasil vem se destacando no cenário nacional pelas boas práticas de erradicação do trabalho infantil com a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança e do Estatuto da Criança e do Adolescente. A intolerância a essa violação de direitos gerou que de um lado ajudassem as famílias para que suas crianças não necessitassem adotar essas estratégias de sobrevivência. E, de outro, desestimulassem a todos aqueles que explorassem o trabalho infantil”, disse Benedito Rodrigues Dos Santos, consultor do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para a Proteção à Criança e ao Adolescente.

Trabalho nocivo

Segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com 1,8 milhão de crianças e adolescentes com idades entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil. Destes, 45,9% – cerca de 706 mil – enfrentam ocupações consideradas altamente nocivas para o desenvolvimento.

Para tentar reverter o quadro, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Justiça do Trabalho, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram nesta semana a campanha “Precisamos agir agora para acabar com o trabalho infantil!”, que promove ações de conscientização e visibilidade sobre o tema em redes sociais.

Exploração na pandemia

Segundo estimativa dos órgãos, o contexto da pandemia de covid-19 e o aumento de desigualdades sociais pode resultar em mais 300 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Atualmente, América Latina e Caribe somam 10,5 milhões nessa condição.

“Mais do que nunca, crianças e adolescentes devem ser colocados no centro das prioridades de ação, nas agendas políticas de reativação da economia e de atenção à população durante a crise, sempre por meio do diálogo social e com um enfoque de saúde em todas as políticas e ativa participação da sociedade civil”, afirmou Maria Cláudia Falcão, Coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, do Escritório da OIT no Brasil.

Para a Unicef, embora não existam estudos nacionais consolidados sobre o impacto da pandemia do covid-19 nas praticas de trabalho infantil, relatos de conselheiros tutelares, fiscais do trabalho, profissionais dos centros de referências da assistência social e colaboradores em geral denotam a percepção empírica de que houve impacto negativo da pandemia sobre os direitos das crianças.

“Dados coletados pelo Unicef em São Paulo apontam para o agravamento da situação de trabalho infantil durante a pandemia em pelo menos duas das consideradas piores formas de trabalho infantil: o trabalho urbano no mercado informal e o trabalho doméstico. A pandemia parece ter afetado, ainda, formas de exploração sexual e a participação de menores no tráfico de drogas”, relata Benedito Rodrigues Dos Santos.

Segundo o levantamento do Unicef, no conjunto dos domicílios em que mora pelo menos uma criança ou um adolescente, a incidência do trabalho infantil era de 17,5 por 1.000 antes da pandemia, e passou a ser 21,2 por 1.000 depois da pandemia, o que representa um aumento de 21%. Os dados da pesquisa são referentes à cidade de São Paulo.

Fonte: AB

Mais duas cidades da região adotam toque de recolher para tentar frear disseminação da covid

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Assim como Paulo Afonso, mais duas cidades da região estão apertando o cerco e tentando frear a disseminação da covid. Bodocó, no Araripe pernambucano e Sobradinho, na região Norte da Bahia, terão medidas mais rígidas neste mês.

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Com 100% de ocupação, Paulo Afonso terá toque de recolher até 12 de junho

No lado baiano, de sexta-feira (4) até domingo, está decretado toque de recolher das 21h às 5h. Eventos que promovem aglomeração também estão vedados. Já em Bodocó as restrições serão até o dia 11. Haverá toque de recolher de 3 a 11, das 22h às 4h.

A feira livre do próximo dia 7 será apenas para comercialização de alimentos e as aulas presenciais estão vedadas. O prefeito Otávio Pedrosa (PSB) informou, em pronunciamento divulgado nas redes sociais, que as medidas foram tomadas diante da alta ocupação da Ala Covid, que está em 100%.

ARARIPINA - CAÇADORES ABANDONAM ARMAS E FOGEM AO VEREM POLÍCIA MILITAR NA SERRA DO APERTO



Às 17:00 de terça-feira 01/06, a GE ROCAM da polícia militar em Operação conjunta com o MALHAS DA LEI, recebeu informações de que indivíduos estariam praticando caça furtiva na SERRA DO APERTO, ZONA RURAL DE ARARIPINA.

Ao chegar próximo ao local, ouviu-se um disparo, e após o policiamento se aproximar, dois indivíduos ao avistarem a viatura, empreenderam fuga, deixando para trás 02 ESPINGARDAS TIPO SOCA-SOCA, 01 TUBO CONTENDO APROXIMADAMENTE 20g DE PÓLVORA, OUTRO COM APROXIMADAMENTE 500 g DE CHUMBO E 01 FACA TIPO PEIXEIRA.

Após diligências, não houve êxito na captura dos envolvidos. Diante da situação, todo o material apreendido foi apresentado na D.P.C. de Araripina para as medidas cabíveis. Tudo conforme o B.O 926/2021. RESULTADO: INQUÉRITO POR PORTARIA. MATERIAIS APREENDIDOS:

- 02 ESPINGARDAS SOCA - SOCA

- 500 g de CHUMBO

- 20g de PÓLVORA

-01 FACA TIPO PEIXEIRA

Por Fredson Paiva

Fonte/Foto – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina 

Vacinação da primeira dose para idosos faltosos continua nesta sexta-feira (4) em Petrolina (PE)

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A Prefeitura de Petrolina informa que nesta sexta-feira (4), a sala 23, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), continua aberta para receber os idosos com 60 anos ou mais que ainda não tomaram a primeira dose contra a COVID-19. Uma equipe da Secretaria de Saúde estará aplicando a dose nestes faltosos, o horário é das 8h às 16h.

Para ser vacinado, é necessário estar portando um documento oficial com foto, CPF ou cartão SUS e um comprovante de residência. Só será permitida a entrada de um acompanhante por idoso para evitar aglomerações.

Fonte: Edenevaldo Alves

Alertas de desmatamento na Amazônia saltam 64% em maio

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Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal em maio somaram 1.180,09 km² até o dia 28, resultado 64,2% superior ao registrado ao longo do mesmo mês de 2020. Apesar de preliminares, os dados já confirmam o pior resultado para maio desde 2016, ano em que os dados começaram a ser divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Trata-se do terceiro mês seguido de recorde de desmatamento na Amazônia. Em março foram registrados 367,61 km² de área desmatada e, em abril, o volume foi de 580,55 km². Em ambos os casos, os números são os maiores da série histórica.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, os avisos de desmatamento na região da Amazônia Legal são de 2.336,79 km². O número é 26,37% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

om 425.34 km² de área em alerta, o Pará lidera o ranking de março entre os Estados. Na sequência, aparecem Amazônas (288.67 km²), Mato Grosso (242.03 km²) e Rondônia (179.85 km²). Na análise por área de proteção, a Floresta Nacional do Jamanzin, no Pará, representou o maior volume de desmatamento, de 44,41 km² nos primeiros 28 dias de maio.

O Brasil tem sido pressionado por governos e investidores a aperfeiçoar o combate ao desmatamento no bioma, sob a ameaça de ter o acordo de livre comércio entre a União Europeia com o Mercosul barrado.

Na semana passada, o vice-presidente e coordenador do Conselho Nacional da Amazônia, Hamilton Mourão, reuniu-se com os membros do grupo sem a presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales. Apesar de reconhecer que a situação “não está boa”, Mourão prometeu se empenhar para reduzir os índices de desmatamento da região.

Gonzaga Patriota mobiliza parlamentares para derrubada da Medida Provisória que fragiliza bancos públicos

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Editada pelo Governo Federal com o principal objetivo de incentivar parcerias público-privadas, em detrimento da arrecadação dos bancos que gerem os Fundos Constitucionais de Financiamento, como o Banco do Nordeste (BNB), a Medida Provisória 1052 deve encontrar forte resistência no Congresso Nacional. É o que avaliam o deputado Gonzaga Patriota e muitos outros parlamentares nordestinos. Eles criticam a proposta e afirmam que o descontentamento é generalizado entre deputados das regiões afetadas. A MP prevê a reestruturação do Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE), com previsão de chegar a R$ 11 bilhões de reais para a realização de projetos de concessões e PPPs.

O deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) afirma que a vai mobilizar a sociedade nordestina e os parlamentares dessa região abandonada para derrubar esta MP.  “Essa Medida Provisória é um desserviço ao Nordeste. Ainda tem gente que diz que o Governo Bolsonaro tem algum compromisso com a nossa região. Esvaziar o BNB, significa um duro golpe no desenvolvimento regional. Um banco público que é fundamental no financiamento do setor produtivo, dos pequenos e médios negócios, do microcrédito, não pode ser extinto”, desabafa Patriota.

Os Bancos Regionais cumprem um papel estratégico como instrumentos de política econômica e social, o que não ocorre com os bancos privados, que por natureza atuam tão somente pela maximização dos lucros, a qualquer custo, sem a menor obrigação constitucional quanto ao recorte regional e ao desenvolvimento democrático e inclusivo de todas as localidades de sua área de atuação, independentemente de suas respostas imediatas em termos de mercado. 

A Medida Provisória 1052/2021, publicada no Diário Oficial da União no dia 19 de maio, promove uma série de mudanças nos fundos constitucionais de desenvolvimento regional do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) que podem prejudicar a sustentabilidade destes fundos e dos bancos públicos que os administram, como o  Banco do Brasil, Banco da Amazônia (BASA) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB). As mudanças impostas pela MP 1052/2021 visam a redução da taxa de administração cobrada pelos bancos. Com isso, as instituições deixam de ter uma fonte de recursos para os empréstimos regionais que concedem e, além disso, não terão como arcarem com os riscos destes empréstimos No Banco do Nordeste, por exemplo, 64,5% dos empréstimos concedidos em 2020 foram com recursos do FNE, a uma taxa de 3% a 6% (3% quando o banco assume 50% dos riscos e de 6% quando assume o risco sozinho), o que gerou uma receita Del Credere (que é o que a MP pretende alterar) de R$ 1,95 bi.

02 junho 2021

Augusto Coutinho comemora derrubada de vetos presidenciais à Nova Lei das Licitações


O deputado federal de Pernambuco, Augusto Coutinho (Solidariedade), comemorou a derrubada dos vetos presidenciais à Nova Lei das Licitações na sessão desta terça-feira, 1, no Congresso Nacional. “A derrubada desses vetos foi decisiva para não desconfigurar a nova lei. Nós fizemos um acordo com o Senado e a Câmara para que esses vetos fossem derrubados”, destacou o parlamentar, que é o relator da matéria. “Nós construímos esse projeto com muito diálogo, ouvindo muitos setores da sociedade e temos a convicção que entregaremos ao país uma Nova Lei de Licitações atualizada, transparente, que vai facilitar muda a nossa realidade de obras paradas e compras malfeitas pelo serviço público”, completou.


O Congresso derrubou vetos do presidente Jair Bolsonaro, que sancionou a lei em abril deste ano, a três itens. O primeiro trata da das contratações de serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual. O veto derrubado determina o julgamento por melhor técnica ou técnica e preço para valores estimados superiores a R$ 300 mil. Na técnica e preço, a proporção será de 70% de valoração para a técnica. O argumento do governo para o veto era de que a norma retiraria o poder discricionário do gestor e poderia provocar o uso de critérios de maior rigor para objetos de pouca complexidade.

Nesse projeto, os parlamentares recuperaram ainda dispositivo que determina à administração obter, antes da divulgação do edital, a manifestação prévia ou licença prévia ambiental quando isso for de sua responsabilidade na contratação integrada de obras e serviços de engenharia. Sobre a divulgação de editais de licitações em jornais impressos, os parlamentares derrubaram veto e retomaram a obrigatoriedade de os entes federados publicarem o extrato do edital no Diário Oficial e em jornal diário de grande circulação.

Além disso, municípios deverão, até 31 de dezembro de 2023, divulgar informações complementares de suas contratações publicando-as em jornal diário de grande circulação local.

Com Agência Câmara

Fotos: Liderança Solidariedade/Divulgação

Pernambuco ultrapassa marca de 400 mil curados da covid-19

 

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou um total de 400.751 pernambucanas e pernambucanos curados pela Covid-19.

Embora o número seja positivo, ele demonstra que precisamos seguir tomando os cuidados para evitar que mais e mais pessoas se contaminem.

Por isso, as medidas sanitárias precisam continuar a ser seguidas de forma rigorosa por todos nós: use corretamente a máscara, cobrindo da boca até o queixo, e mantenhas as mãos higienizadas, o distanciamento social e os locais arejados sempre que possível. São estas ações simples, que fazem toda diferença. Faça sua parte.

Fonte: Edenevaldo Alves

Quem deu a ordem?



Por Antonio Coelho*

Pernambuco testemunhou episódios deploráveis no último final de semana durante protestos realizados no Centro do Recife. Ficaram claras a falta de planejamento, de liderança e de comando na segurança pública do estado. Antes mesmo de qualquer investigação, o governador preferiu assumir a posição de vítima e buscou rapidamente transferir culpas e responsabilidades. Ao fazer prejulgamento, o governador coloca em xeque toda e qualquer operação isenta e efetiva para investigar a origem e a real motivação que levaram os policiais a irem de encontro aos manifestantes. Sua postura poderá limitar a atuação da Polícia Civil e da Corregedoria Militar. Sua postura induz a uma percepção negativa das forças policias do estado. 

Enorme frustração é o resultado da reunião com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua. Apesar da reunião extensa e das informações apresentadas na Assembleia Legislativa, ele não conseguiu esclarecer sequer o mínimo: de onde partiu a ordem para que o Batalhão de Choque, com todo o aparelhamento necessário, entrasse em ação? Não é verosímil que a ordem de dispersar os manifestantes tenha partido de alguém no campo. Veio do alto comando? Contou com a anuência do secretário ou do governador?

O que realmente transparece, após tudo que sabemos até aqui, é que estão em busca de um bode expiatório. O que se cristaliza é que estão tentando jogar toda a desarticulação e falta de comando que impera no governo estadual no colo do policial militar, que está na rua, sendo alvo de toda tensão e todo tipo de pressão. São muitos mistérios envolvendo o ocorrido que precisam ser esclarecidos urgentemente. O povo pernambucano merece a verdade.

*Deputado estadual e Líder da bancada de Oposição