PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

30 agosto 2020

Apenas Pará, RJ, RS, SC e SP têm previsão para reabrir escolas da rede estadual: veja a situação na sua região

 Só o Amazonas já voltou. Na maioria da rede municipal das capitais e nos colégios particulares não há datas previstas para retomada das atividades presenciais.


Volta às aulas presenciais em Manaus: escola instalou divisórias de acrílico nas mesas para evitar a transmissão do coronavírus — Foto: Arquivo Pessoal

Apenas cinco estados têm previsão para retomar as aulas presenciais na rede estadual, aponta levantamento do G1 com dados das secretarias de educação. São eles: Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São PauloO Amazonas foi o único estado a ter voltado com as aulas nas escolas, em 10 de agosto.

Mesmo nesses lugares, a sinalização de volta às aulas presenciais ainda está sujeita a alterações, a depender da evolução da pandemia do novo coronavírus. Nos demais 20 estados e no Distrito Federal, não há nenhuma data definida para a retomada. Cenário semelhante ocorre nas redes municipais das capitais e na rede particular.

Desde março, as aulas presenciais estão suspensas em escolas, centros educacionais e universidades de todo o país em razão da pandemia. No início de julho, o Ministério da Educação (MEC) divulgou um documento com diretrizes sobre a volta às aulas presenciais, mas sem estipular uma data.

Veja abaixo as previsões de retomada nas redes estaduais, nas redes municipais das capitais e nos colégios particulares.

Rede estadual

ARARIPINA - COMISSÁRIO DA POLÍCIA CIVIL SOZINHO TROCA TIROS COM 4 BANDIDOS APÓS HOMICÍDIO NO CAVALETE-1

 


Por volta das 20:00 de sexta-feira 28/08, o Comissário da polícia civil de Araripina Edelson Borges, se encontrava no Bairro Cavalete-1, zona urbana de Araripina, colhendo informações para dar prosseguimento a uma investigação, quando presenciou a ação de quatro elementos descendo de um carro e invadindo uma residência à Rua Júlio Valdevino, altura do número 170, e abrindo fogo contra uma pessoa identificada por João Marcelo da Silva Neres, idade não informada. 
Na ação a vítima João Marcelo, fotos acima e abaixo, foi baleada diversas vezes e socorrida à UPA, mas já deu entrada sem vida. O pai da vítima identificado por João Miguel Lauriano da Silva, idade não informada, também foi baleado, socorrido à UPA, mas não corre risco de morte. 
Na fuga os elementos foram seguidos pelo Comissário Edelson, o qual passou a acompanhar o carro dos suspeitos, os quais atiraram várias vezes no carro do comissário, que revidou os disparos em legítima defesa e de terceiros, chegando a atirar nos pneus do veículo dos autores, o qual acabou subindo a calçada e colidindo com uma árvore. 
Nesse momento os elementos saíram do carro e evadiram-se do local para um matagal, sendo que somente um dos elementos identificado como R.S. permaneceu no local devido a lesão sofrida com a colisão e por ter sido atingido de raspão na orelha por um dos disparos efetuados pelo policial enquanto dirigia a viatura. O comissário de polícia deu voz de prisão ao suspeito e pediu reforço das polícias civil e militar para continuar as diligências juntamente com outras guarnições, quando conseguiram localizar um segundo suspeito das iniciais A.V.S., o qual confessou espontaneamente que estava conduzindo o veículo utilizado no momento do crime. 
Os autores foram levados à Delegacia Regional de Polícia Civil de Araripina e confessaram que mataram a vítima por vingança, em seguida foram autuados em flagrante delito. A polícia civil continua em diligências para buscar os demais suspeitos que participaram do homicídio. Essa é mais uma ação da Polícia Civil de Pernambuco no combate à criminalidade. 

Esse foi o 2º homicídio do mês de agosto em Araripina, e o 3º também de agosto na Região do Araripe. Esse também foi o 12º homicídio do ano em Araripina, e com esse crime já são 39 pessoas assassinadas na Região do Araripe de janeiro até agora.

Fonte - Polícia Civil de Pernambuco/ 24ª DESEC/ Araripina

Reportagem - Fredson Paiva

Fotos - Reprodução Internet

Gonzaga Patriota lamenta veto presidencial a projeto que previa ajuda aos agricultores familiares

 

Clipping

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) saiu em defesa dos agricultores familiares e lamentou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei aprovado pelo parlamento brasileiro que previa o pagamento de um benefício especial aos agricultores familiares durante a pandemia. O benefício de R$ 3 mil seria repassado em cinco parcelas aos produtores que não receberam o auxílio emergencial de R$ 600. O deputado revelou que votará pela derrubada do veto.
 
“Eu, como autor da proposta de aposentadoria para homens e mulheres do campo, na Assembleia Nacional Constituinte, sei que essa categoria precisa ser valorizada e reconhecida. Os agricultores também sofreram os impactos dessa pandemia e precisam de algum tipo de auxílio, assim como os demais trabalhadores. Vamos lutar para derrubar este veto presidencial”, defendeu Patriota.
O presidente também vetou outros pontos do projeto que previam a prorrogação de dívidas, linha de crédito e recursos para fomento das atividades dos agricultores familiares – cada produtor teria direito a R$ 2,5 mil, a fundo perdido.
 
Todos estes pontos faziam parte do PL 735/20, que foi transformado na Lei 14.048/20. O projeto havia sido aprovado por consenso na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Os vetos presidenciais serão analisados agora pelos deputados e senadores, em sessão conjunta ainda a ser marcada. Para ser derrubado um veto são necessários os votos da maioria absoluta dos deputados (257) e dos senadores (41).

Um ano depois, óleo ainda deixa marcas

 

Até hoje, aparecimento de substância no litoral brasileiro, de origem incerta e sem culpados, afeta trabalhadores


Neste final de semana completa um ano do aparecimento das primeiras manchas de óleo no litoral brasileiro, que acabou se tornando um dos maiores desastres ambientais do País. Até hoje trabalhadores e moradores das regiões afetadas sofrem com as consequências deste problema. No Nordeste, pelo menos 350 mil pescadores foram prejudicados, segundo pesquisadores do Comitê UFPE SOS Mar. Em Pernambuco, estima-se que esse número pode chegar a 30 mil. A primeira parte das investigações foi concluída pela Marinha do Brasil, mas não foram apontados culpados nem revelada a origem exata do derramamento do produto.

Manchas de tamanhos variados atingiram os ambientes costeiros, especialmente manguezais, estuários de rios e lagoas. De acordo com relatório parcial de pesquisa realizada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), divulgado na sexta-feira, 260 hectares de corais e 692 hectares de mangues e vegetação nativa podem ter sido afetados pela contaminação em 11 municípios pernambucanos. Nomeado de “Impactos Socioeconômicos e Ambientais da Contaminação por Petróleo nas Praias do Litoral da Região Nordeste”, o trabalho confirmou a hipótese inicial de que o impacto do derramamento do petróleo não é homogêneo entre os municípios, logo as políticas de mitigação devem ser desenhadas por tipo de município.

O sociólogo Cristiano Ramalho, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro do Comitê UFPE SOS Mar, explica que, de outubro de 2019 ao início de janeiro deste ano, a economia da pesca no Estado entrou em colapso. Além do impacto ambiental propriamente dito, o fenômeno foi provocado pelo medo que as pessoas ficaram de consumirem pescados contaminados por produtos derivados do petróleo com alto teor cancerígeno. "Alguns pescados tiveram queda de, no mínimo, 90% nas vendas, como mariscos, ostra, caranguejo. Em alguns locais chegou a 100%", comentou.

No Litoral Sul do Estado, em praias como Tamandaré e São José da Coroa Grande, ainda é possível encontrar fragmentos do produto. Morador do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, Gilberto Barreto, 55, vive da pesca há cerca de 30 anos. Ele conta que nunca passou por circustâncias parecidas da que viveu após a chegada do óleo nas praias. "Foi uma dificuldade muito grande. Fiquei me virando com o aluguel do meu barco e a ajuda de algumas pessoas", disse. Quando a situação começou a melhorar, veio a Covid-19 e as vendas despencaram mais uma vez. "A pandemia potencializou ainda mais o sofrimento já acumulado pelo derramamento de petróleo. Ou seja, é um ano de tragédia", avalia o sociólogo Cristiano Ramalho.

Em maio deste ano, as Medidas Provisórias 908 e 911, ambas de 2019, perderam a validade. Por meio delas o Governo Federal criou auxílio emergencial para pescadores artesanais das localidades atingidas pelo derramamento de petróleo. Contudo, apenas 4.236 dos mais de 12 mil pescadores pernambucanos foram beneficiados. A Folha de Pernambuco entrou em contato com o Ministério da Cidadania, mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, o Governo do Estado investiu R$ 782 mil em bolsa para famílias de pescadores, por meio do programa Chapéu de Palha, em 2019.

Bertotti afirmou que a gestão tem feito a vigilância permanente do litoral. "Como não se sabe a origem do produto, é possível que algum óleo ainda esteja submerso próximo da plataforma continental e isso venha a nos afetar", comentou. Ainda segundo o secretário, é feito o monitoramento do pescado por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) para garantir a segurança no consumo. Por fim, o gestor destacou que foram destinados R$ 2,4 milhões para 12 grupos de pesquisa das universidades locais, escolhidos por meio de edital. "Esses estudos estão em andamento, com duração de médio e longo prazo, nas diferentes áreas", disse.

Segundo a Marinha, entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020, foram recolhidas mais de 5 mil toneladas de óleo, entre os estados do Maranhão e Rio de Janeiro. Porém, a origem do produto continua um mistério. No ano passado, a Petrobras chegou a divulgar que o produto era proveniente de três campos da Venezuela. Em nota, a Marinha informou que entregou relatório com conclusões à Polícia Federal (PF). "Os trabalhos permanecerão até que o responsável seja identificado. A PF vai consolidar essas informações para o desdobramento da investigação", dizia a nota. Ainda segundo a Marinha, todas as ações envolvendo o combate aos efeitos desse crime ambiental são acompanhadas nas esferas legislativa e judiciária.

Aglomerações, ausência de máscara e comerciantes nas praias da RMR neste domingo de sol

 Apesar da exigência de máscara, maioria desrespeitava o protocolo estabelecido pelo Governo do Estado


Com um céu azul e sol forte, a movimentação nas praias da Região Metropolitana do Recife foi intensa neste domingo (30). Os pernambucanos lotaram as orlas, mas sem respeitar recomendações de distanciamento social e uso de máscaras, necessários por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus. 

A reportagem da Folha de Pernambuco observou ainda um número considerável de comerciantes de praia, que só estão permitidos a partir desta segunda-feira (31), de acordo com Plano de Convivência com a Covid-19, do Governo do Estado. 

Na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, muitas pessoas ocupavam a faixa de areia e também a orla recifense. Mas a maioria não cumpria as medidas de segurança. Além disso, no calçadão, pessoas praticavam exercício físico também sem uso da máscara. Desde o dia 16 de julho, quando o banho de mar foi autorizado pela Prefeitura do Recife, as cenas de descumprimento têm se repetido em vários domingos nas praias.

Os descumprimentos também foram encontrados pela reportagem nas praias de Brasília Teimosa e do Pina, na Zona Sul recifense. Em Jaboatão dos Guararapes, nas praias Piedade, Piedade e Barra de Jangada, muitos banhistas estavam aglomerados, também sem respeitar as medidas de isolamento. 

Fiscalização
Para acompanhar o primeiro dia de liberação das atividades dos barraqueiros e ambulantes da praia nesta segunda-feira, a Prefeitura do Recife irá realizar vistoria na orla de Boa Viagem. Equipes vão verificar se os comerciantes e ambulantes cadastrados estão seguindo as orientações de segurança. Cerca de 120 profissionais, segundo a PCR, realizarão rondas ao longo dos 8 km de praia. Também haverá distribuição de máscaras.

Buraco da Velha, em Brasília Teimosa | Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

Mendonça discute com o ministro da Cidadania ações para o Recife

 

O ex-ministro e pré-candidato a prefeito do Recife pelo DEM, Mendonça Filho, teve uma audiência com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em Brasília, na última semana, para pedir apoio do governo Bolsonaro para políticas sociais para o Recife. “O ministro reafirmou o compromisso do presidente Bolsonaro com os mais pobres garantindo renda mínima. A ampliação do auxílio emergencial deve ser anunciada nos próximos dias. O mesmo deve ocorrer com o Renda Brasil, substituto do Bolsa Família”, relatou. 

Embora ainda não haja definição sobre o valor do Renda Brasil, Mendonça defende que o benefício suba para R$ 300, um acréscimo de cerca de 50% em relação ao que é pago hoje pelo Bolsa Família. O prefeiturável do DEM também disse a Onyx que a população mais carente do Recife está "abandonada" e precisa de um olhar diferenciado, com políticas públicas que gerem renda, criem oportunidades e transformem suas vidas para melhor. “O auxílio emergencial foi um colchão social extraordinário para os mais pobres garantido pelo governo Bolsonaro, com mais de 60 milhões de beneficiados”, afirmou.

Mendonça relatou ao ministro o compromisso de priorizar políticas públicas para a primeira infância no Recife com educação e assistência social. O pré-candidato demista defende que é fundamental garantir às crianças pobres da capital pernambucana um desenvolvimento melhor e condições de igualdade com as de classe média. 

Ainda segundo Mendonça Filho, o ministro Onyx disse estar totalmente à disposição para apoiar a população do Recife com as ações sociais já desenvolvidas pelo Ministério da Cidadania e novos projetos. Em um mês, Mendonça já teve audiência com seis ministros do governo Bolsonaro para discutir projetos para a capital pernambucana nas áreas de segurança, habitação, transporte, mobilidade, educação, tecnologia e programas sociais, numa tentativa de se aproximar do presidente.


O bloco de sujos dos militantes e meliantes

 

Weiller Diniz*

O Rio de Janeiro é o berço do carnaval. O “vereador federal” Carlos Bolsonaro, a quem se atribui a afinação dos instrumentos do clã nas redes sociais, postou uma crítica profética: “Todo mundo próximo do Lula é envolvido em corrupção, menos ele. Incrível como esse homem consegue ser puro no meio de tanto familiar ruim!”. Antes do desfile do segundo ano, várias alas do capitão são investigadas, denunciadas ou suspeitas de uma bateria de crimes: Os filhos, a mulher, ex-mulher, ministros, o PSL pelo qual foi eleito, órgãos públicos, amigos, vizinhos, mentores e os aliados de outras agremiações políticas.

Na comissão de frente brilha Flávio Bolsonaro, ensurdecido pelo bumbo de Fabrício Queiroz. O MP do Rio de Janeiro exibiu uma caudalosa ciranda financeira, transações imobiliárias suspeitas, saques e depósitos presenciais e uma fortuna de 7 milhões evoluindo entre CNPJs, CPFs e pagamentos de dívidas pessoais por terceiros. A escola rachadinha contou com muitos figurantes: Parentes do próprio Queiroz e de outro puxador da milícia, Adriano da Nóbrega, condecorado por Flávio Bolsonaro na cadeia e morto após se tornar foragido. Pelo ritmo do ensaio, o senador pode não ter fôlego para chegar até a dispersão.

Quatro ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro, alvos de uma investigação, tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados na apuração sobre a suposta “rachadinha” no gabinete de seu irmão. Já Eduardo Bolsonaro tem representações no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e um de seus assessores está na mira das apurações sobre fake news. O vizinho, Ronnie Lessa, está preso pela morte da vereadora Marielle Franco. Na casa de um amigo de Lessa foram encontrados 117 fuzis.

Wiston Witzel, governador carioca, desfilou ao lado de Flávio Bolsonaro na campanha. Ambos entoaram o mesmo enredo contra a velha política e pela moralização. A justiça, atravessando a lei, afastou o governo do camarote das laranjeiras por corrupção, prendeu o presidente da escola, pastor Everaldo e outros 17. A primeira porta-bandeira, Helena Witzel, também é investigada e a escola PSC, aliada de Bolsonaro, correr o risco de rebaixamento. Witzel também responde a um processo de impeachment.

Também no Rio, Rogéria Bolsonaro, a primeira mulher de Jair Bolsonaro e mãe de Flávio, Eduardo e Carlos, comprou um apartamento na Zona Norte do Rio por R$ 95 mil em 1996. Em valores atualizados equivaleria a R$ 621 mil. O enredo mostra que o preço foi pago em moeda corrente. Na época, Rogéria era casada em regime de comunhão parcial de bens com o então deputado federal Jair Bolsonaro. Os dois só começaram a brincar separados dois anos depois, em 1998. Desfilar com pacotes de dinheiro vivo no Rio de Janeiro é a perfeita carnavalização.

Os parentes de Michelle Bolsonaro brincam no unidos da cela. A avó, falecida, foi presa por tráfico. A mãe respondeu por falsificação de documentos e o tio foi detido sob acusação de integrar uma milícia que vendia lotes ilegais em Brasília. Michele Bolsonaro é madrinha da bateria. Recebeu R$ 89 mil depositados pelo mestre sala e porta bandeira da família Queiroz. Na primeira versão o capitão atribuiu a grana um empréstimo. Quando perguntado sobre o patrocínio ficou transtornado, tropeçou na avenida e ameaçou agredir um jornalista: “Minha vontade é encher tua boca na porrada. Seu safado”. Virou um refrão nacional do deboche.

Frederick Wassef é outro folião, fantasiado de anjo, com trânsito livre na concentração. Era advogado de Flávio Bolsonaro e do próprio capitão. A explicação por ter asilado Fabrício Queiroz em sua casa, sem a ciência do clã Bolsonaro, não empolgou. Wassef é investigado pelo MP por receber recursos da ex-mulher, Cristina Bonner, que tem contratos milionários com o governo federal. Também é observado pelos jurados do TCU pela mesma razão. Os contratos estão sendo auditados em 4 processos sob suspeita de tráfico de influência. Generoso pagou o médico de Queiroz.

A ala mais prestigiada hoje é a velha guarda do centrão. Perto de 60 deputados do grupo têm problemas legais. Destaques no novo enredo são Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson. Ex-momo carioca Jefferson foi condenado a 7 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Cumpriu pouco mais de 1 ano. Trocou a fantasia do presidiário pela de golpista. Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão a 7 anos, tenta ficar escondido embaixo dos carros alegóricos. Bolsonaro já desfilou com 9 estandartes diferentes do centrão. Sente-se em casa. Seus filhos já tiveram boquinhas por lá em outros carnavais.

O cordão enxotado do barracão após a vitória do centrão também tem pendências com a lei. O STF investiga a disseminação de fake News. 29 bolsonaristas foram alvos de busca e apreensão. No inquérito sobre atos golpistas, outros 21 aliados do capitão tiveram os sigilos quebrados. Entre eles o senador Arolde de Oliveira e dez deputados, como Carla Zambelli, Bia Kicis, Daniel Silveira e Otoni de Paula. Sarah Giromini foi presa a e a deputada Flordelis, terrivelmente evangélica e acusada de mandar matar o marido, são outros perfis criminosos que rondam o salão.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado pelo laranjal do PSL. O partido que elegeu Bolsonaro é investigado em outros estados. Abraham Weintraub tem processo e fugiu. Onyx Lorenzoni busca uma alegoria para escapar do crime confesso de caixa 2. Eleitos na pseudorenovação em 2018, contra a velha política, os governadores de Santa Catarina e Amazonas são alvos de pedidos de impeachment por suspeitas de irregularidades. Foram aliados de Bolsonaro.

Até camarotes públicos estão desafinando. O STF rebaixou a ABIN e o Ministério da Justiça por atravessarem o samba democrático. A Abin, através de um decreto presidencial, queria ter acesso a dados sigilosos dos cidadãos para bisbilhotar. A ministra Carmen Lúcia disse que arapongagem era crime. Pelo bis de 9×1, o STF também eliminou o desafinado MJ na produção de dossiês contra adversários, denominados de “antifascistas”.

Steve Bannon, mentor da direita mundial, foi preso sob a acusação de desviar dinheiro de uma campanha de apoio à construção de um muro entre os Estados Unidos e o México. Bannon foi o estrategista campanha de Donald Trump. É o criador do grupo The Movement, que tem representantes no mundo todo. Na América Latina o líder do movimento é Eduardo Bolsonaro.

O bloco de sujos é extenso. Em tese, envolve uma avenida de crimes, como corrupção passiva, ativa, peculato, formação de quadrilha, arapongagem, lavagem de dinheiro, fraudes, contrabando de armas e homicídio, no caso Marielle Franco, além dos inquéritos em andamento no STF, TSE e os crimes de responsabilidade empoçados na Câmara. Pesam contra o capitão representações no Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.

Por aqui fez apologia de ditadores, da tortura, prescreveu medicamentos sem habilitação e atentou contra a saúde pública. Em tese exercício ilegal da medicina, charlatanismo, curandeirismo e incentivou a invasão de hospitais. Mesmo em desuso, a vadiagem continua sendo delito. Bolsonaro e as emas do Alvorada são uma ilha de lisura, cercados de crimes e cloroquina por todos os lados. As emas não precisam de advogados. Aberta a tampa da fossa nova, o que fazem os militares entre esses militantes e meliantes?

*Jornalista. Artigo escrito originalmente para o site Os divergentes.

28 agosto 2020

Deputada Roberta Arraes apresenta PL que exige teste da COVID-19 para professores e funcionários antes da retomada das aulas

De acordo com o projeto de lei n° 1423/2020, de autoria da deputada estadual Roberta Arraes, torna obrigatório a realização de testes para diagnóstico do Coronavírus/COVID-19, aos professores e funcionários das instituições de ensino, públicas e privadas, antes da retomadas das aulas, no âmbito do Estado de Pernambuco.

            A proposta da parlamentar é estabelecer medidas preventivas para quando ocorrer o retorno das atividades regulares do calendário escolar. “Nosso intuito é estabelecer medidas de prevenção para resguardar a vida dos alunos, professores e funcionários que exercem seus ofícios, nas escolas do nosso estado, e assim conter os riscos de transmissão da COVID-19”, declarou Roberta. 

            Vale lembrar que Roberta Arraes ainda é contra o retorno das atividades escolares, porém ela já apresentou este projeto de lei, para que medidas preventivas possam ser obrigatórias, quando acontecer a retomada. 

“Nossas ações são sempre com o intuito de salvar vidas! Neste momento  sou contra a retomada das aulas, mas quando acontecer a decisão por parte do governo, precisamos prevenir a todos e evitar a transmissão e contágio do COVID-19”, finalizou.