PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

27 dezembro 2019

Bolsonaro: vitórias na economia e dificuldades na articulação

Governo não teve base de apoio articulada no Congresso. Sofreu derrotas, mas obteve uma grande vitória: reforma da Previdência foi aprovada. Presidente deixou PSL e lançou novo partido.
Foto: Bolsonaro discursa no parlatório do Palácio do Planalto/Por G1/TV Globo
Por Guilherme Mazui, G1

Em 1º de janeiro de 2019, empossado como o 38º presidente da República, Jair Bolsonaro se dirigiu do parlatório do Palácio do Planalto à multidão na Praça dos Três Poderes para apontar rumos do novo governo e se comprometer com o "desejo de mudança" expresso nos 57,8 milhões de votos que recebeu.
Entre as diretrizes da gestão estavam: propor reformas, "tirar a desconfiança e o peso” do governo sobre quem trabalha e produz, enfrentar a crise econômica e o desemprego, "restabelecer a ordem", e retirar o que chamou de "viés ideológico" da política externa.
Um ano depois, a reforma da Previdência foi promulgada, as mudanças nas aposentadorias dos militares foram aprovadas no Congresso e parte do pacote anticrime passou na Câmara.
Sem uma base organizada no Congresso, o governo não conseguiu aprovar na íntegra a medida provisória (MP) que reestruturou os ministérios.
O presidente também rompeu com o partido pelo qual foi eleito, o PSL – deixou a legenda e anunciou a criação de uma nova sigla, a Aliança pelo Brasil, que ainda não teve tempo de cumprir os requisitos necessários para obter o registro na Justiça Eleitoral.
Bolsonaro também incorporou à gestão uma pauta conservadora nos costumes – promoveu atos religiosos no Palácio do Planalto, elegeu as redes sociais como canal direto de comunicação e colecionou uma série de declarações polêmicas.

Um avião com 100 pessoas cai no Cazaquistão

95 passageiros e 5 tripulantes estavam a bordo da aeronave que caiu em Almaty, maior cidade do país. Pelo menos 14 mortes foram confirmadas.
 Foto: REUTERS/Pavel Mikheyev
Do G1

Um avião com 95 passageiros e 5 tripulantes caiu no início desta sexta-feira (27) no Cazaquistão. Segundo as autoridades locais, pelo menos 14 mortes foram confirmadas.
O acidente foi logo depois da decolagem, às 7h da manhã (horário local), em Almaty, a maior cidade do país. O destino do voo era a capital do Cazaquistão, Nursultan.
O acidente deixou ainda 17 feridos, incluindo seis crianças, que foram "internados em estado extremamente grave", segundo a prefeitura de Almaty. Equipes de socorro atuam no local.
A aeronave da empresa Bek Air era um Foker 100. O avião caiu sobre um prédio de 2 andares.
Imagens publicadas pelo comitê de Situações de Emergência mostraram o avião dividido em dois pedaços, com a parte da frente em uma casa de dois andares parcialmente destruída.
Em mensagem publicada no Twitter, o presidente Kassym-Jomart Tokayev declarou que "os responsáveis serão castigados severamente, de acordo com a lei".

Deputada: juiz de garantias só vale para casos novos

Deputada federal Margarete Coelho (PP-PI), autora do projeto. Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados
Por Estadão Conteúdo

Autora da proposta de criação do juiz de garantias, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que as investigações que já estavam em andamento não serão afetadas pela medida.
“No meu entender, não haverá alterações nos processos em andamento. Apenas nos novos processos e à medida em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e as Corregedorias distribuírem as funções e designarem os juízes de garantias”, disse deputada nesta quinta-feira, 26.
A deputada comemorou a aprovação da lei e negou que a medida seja uma resposta à Lava Jato e afirmou que a própria Justiça Federal do Paraná já utiliza o juiz de garantias. “A juíza Gabriela Hardt atua só na fase do inquérito policial, antes do oferecimento da denúncia. Portanto, o juiz de garantias não vai alterar em nada a situação da Lava Jato. Só estender a ‘boa prática’ da Lava Jato a outros juízos!”, disse. Segundo a Justiça Federal do Paraná, no entanto, a designação da juíza não tem relação com o que a nova lei estabeleceu para “juiz de garantia”.
Além de propor o juiz de garantias, Margarete Coelho coordenou o grupo de trabalho da Câmara dos Deputados, responsável por formular o texto que adaptou as propostas do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na entrevista, ela defendeu a lei sancionada nesta quarta-feira, 25, pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Na minha visão, acho que a gente conseguiu um texto extremamente garantista, o que é muito difícil no Brasil de hoje em dia. Você hoje defender a Constituição é visto como defender bandido, é porque você tem rabo preso. Eu realmente acho que temos um texto garantista, no sentido da Constituição. O garantista é aquele que preserva a Constituição”, disse Margarete Coelho.
A deputada federal afirmou que a criação do juiz de garantia não é uma resposta ao ministro Sérgio Moro nem à Lava Jato e que foi proposta antes da publicação de reportagens pelo site The Intercept Brasil expondo diálogos supostamente travados por autoridades atuantes na operação.
“Não tem, gente, olha, sinceramente, graças a Deus, não tem absolutamente nada a ver com Moro”, disse. Só em agosto, no entanto, quando as mensagens já tinham ganhado o noticiário, o tema foi discutido pelo grupo, como o jornal O Estado de S.Paulo revelou.
A deputada foi elogiada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no plenário, no momento da aprovação do pacote anticrime. “Parabéns a todos, principalmente ao grupo, que foi coordenado por uma deputada, sempre mais competente que nós deputados! Temos que admitir”, disse.
Margarete ainda rebateu críticas de burocratização das investigações. “Não criou-se nenhuma fase nova, apenas se dividiu essa fase do inquérito, administrativa. De agora em diante, o juiz que vai acompanhar essa fase de inquérito, decidindo sobre os atos dos investigadores, vai ser um e o juiz que vai instruir e julgar o caso vai ser outro”, disse.
Leia os principais trechos da entrevista:
Como a sra. vê a viabilidade da implementação do juiz de garantia?
Eles dizem que estamos criando novas vagas de juízes, não é verdade. Hoje no Estado de São Paulo funciona com essas varas há mais de 20 anos, aqui no Estado do Piauí também funciona. Eu ouvi um advogado dizendo que vai se anular casos, processos. Nunca na vida. Não existe essa possibilidade. De agora em diante onde houver condições iniciais o juiz que vai acompanhar essa fase de inquérito vai ser um, e o juiz que instruir e julgar vai ser outro.
Vai valer para casos para inquéritos que estão em andamento?
Não. A partir de agora, os processos novos que chegarem. Não está se anulando fase para trás, não há essa possibilidade, ela é completamente impensável. A partir do momento que o CNJ regulamentar e fizer a composição das comarcas dessa forma, ele passa a funcionar. Não existe isso de entrar automaticamente em vigência nenhuma lei, toda lei tem fase de transição. Nesse caso precisa ser regulamentado. E quem tem de regulamentar é o CNJ. Eu ouço que vamos ter de contratar juízes para 40% das comarcas. Existem várias comarcas no Brasil sem juiz.
Como a senhora rebate as críticas de associações de procuradores e magistrados, bem como do próprio ministro da Justiça, Sérgio Moro?
Veja, dizer que isso foi ataque ao ministro Sérgio Moro não é verdade. Quando trouxemos o juiz de garantias para o debate ainda não havia acontecido aqueles vazamentos do The Intercept. E uma outra questão: o juiz de garantia já funciona na Lava Jato, em Curitiba já existe. Há uma juíza que faz toda parte do inquérito e há um juiz que instrui e julga. Então por que vai provocar nulidade? A própria chamada República de Curitiba optou por usar o juiz de garantia. Eu acho que toda novidade, toda mudança traz desconforto. Mas tenho certeza que o juiz de garantia é um grande avanço.
(Questionada pelo Estado, a 13ª Vara informou que ‘A Dra. Gabriela Hardt atua nos processos da Lava Jato em fase anterior ao oferecimento da denúncia ou então posterior à sentença, conforme Portaria. No caso de férias do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, por exemplo, a magistrada atua em todas as fases do processo. Portanto, a designação dela não é para praticar os atos que o novo texto do CPP atribui ao “juiz de garantia”‘.)
Os relatores da Lava Jato terão de dividir a tarefa nos inquéritos? Caso do ministro Edson Fachin, no Supremo, e do juiz Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro?
Eu só posso te responder com exemplo bem prático, como acontece em Curitiba. Mas o que a gente não pode esquecer é que esse juiz é na fase de inquérito, pré-judicial, antes de oferecida a denúncia. Depois de oferecida a denúncia, acabou o juiz de garantia, e é nessa fase que o Fachin e os outros atuam.
Os inquéritos que estão no Supremo em andamento e tem o ministro Edson Fachin como relator necessitariam de um novo juiz de garantias?
Essa é a parte administrativa e da regulamentação. Vai depender do CNJ, vai depender do que o presidente do Supremo disser.
O prazo de 1 mês para implementação da nova lei foi muito criticado. É viável?
Esse é o prazo de regra, prazo de toda lei, é o comum, é o normal. Mas é claro que, no caso que precisar de regulamentação, como é o caso do juiz de garantias, só (entra em vigor) depois que o CNJ se manifestar. Veja que o presidente do CNJ em momento algum se manifestou a respeito disso, porque ele está ciente. Eu acho que esse debate está em torno do juiz de garantias por uma queda de braço, porque o Moro fez questão, porque o Bolsonaro entendeu que é bom. A Associação Brasileira de Magistrados (AMB) falou depois e está falando agora, mas à época acompanhou todos os fatos e não houve incompreensão a respeito desse instituto. A manifestação contra só veio depois da aprovação. Muitos magistrados que acompanharam só falaram vantagens. Ministro Alexandre de Moraes, que foi secretário de Segurança Pública no Estado de São Paulo, só falou vantagens do juiz de garantias.
Qual é o saldo da lei aprovada na visão da senhora?
Na minha visão, acho que a gente conseguiu um texto extremamente garantista, o que é muito difícil no Brasil de hoje em dia. Você hoje defender a Constituição é visto como defender bandido, é porque você tem rabo preso. Eu realmente acho que temos um texto garantista, que foi debatido com a sociedade exaustivamente, foram nove meses de debate. É um texto garantista, maduro, apto a melhorar a questão penal no Brasil.

Lamento quem foi para lado familiar, diz Bolsonaro

Juiz de garantias
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Por Estadão Conteúdo

Ao iniciar a sua transmissão ao vivo semanal pelas mídias sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que aceita críticas à manutenção do juiz de garantias na lei anticrime sancionada por ele esta semana, mas reclamou de comentários que ele chamou de cunho “familiar”.
“Aqueles que fizeram críticas construtivas, tudo bem, mas aqueles que foram para a questão pessoal, familiar, aí lamento, sai da minha página. Crítica a gente aceita, sem problema nenhum”, comentou o presidente.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, especialistas acreditam que o dispositivo mantido na lei anticrime contra a recomendação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afastará o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27.ª Vara Criminal do Rio – à frente da fase de investigação no caso envolvendo o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro – da condução de um eventual processo.
Bolsonaro também disse que “90% não sabe o que é juiz de garantias e fica criticando”.
Sobre ter contrariado a recomendação de Moro, o mandatário afirmou que já discordou do ministro no passado, mas “a taxa de concordância com ministros é em torno de 95%”.
“Moro tem potencial enorme, ele é adorado no Brasil. O pessoal fala que ele vai vir candidato a presidente. Se o Moro vier, que seja feliz, não tem problema, o Brasil vai estar em boas mãos”, comentou Bolsonaro. “Não sei se vou vir candidato em 2022 ou não, se eu estiver bem, pode ser que eu venha, se não estiver bem, estou fora.”
Quando abordou o que chamou de uma tentativa de incluir o seu nome na investigação do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e do seu motorista, Bolsonaro questionou se a Polícia Civil do Rio de Janeiro estaria “a serviço da Justiça ou de alguém que quer ser presidente”. O governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), vem sendo alvo frequente de críticas do presidente.
Outro ministro citado por Bolsonaro foi o da Educação, Abraham Weintraub, que, segundo o presidente, “está indo bem” na pasta, “mas não pode fazer milagre”.
Cota de tela
Sobre a cota de filmes nacionais em cinemas do País, o presidente disse que vai fazer filmes “que interessam à maioria da população, e não às minorias”. “Esta semana estão batendo em mim sobre cota de tela para filmes brasileiros. O que o pessoal tem de entender é que é uma lei”, disse ele.
O governo estabeleceu cotas mínimas que cinemas de todo o País terão de cumprir para exibição de filmes de longa metragem nacionais. O decreto, assinado no dia 24 de dezembro, impõe uma quantidade mínima de dias e de diversidade de títulos que deverá ser atingida em 2020.
A cota imposta a cada empresa proprietária ou arrendatária de salas será calculada de acordo com o número de telas, conforme normas que serão expedidas pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).
“Estamos tirando o Estado um pouco de lado, agora, vamos fazer alguns filmes, não posso zerar a cota. Agora, filmes diferentes dos que vinham sendo feitos”, afirmou.
Segundo Bolsonaro, o governo irá fazer filmes “que interessam, da história do Brasil, da nossa cultura, da nossa arte, que interessa à população como um todo e não às minorias”.


“Obviamente que fazendo bons filmes, não vamos precisar de cota mais. Há quanto tempo a gente não faz um bom filme, não é? Não vou entrar nesse detalhe”, afirmou. “Aliás, os filmes que estamos fazendo a partir de agora não vai ter mais a questão de ideologia, aquelas mentiras todas de histórias passadas, falando do período 1964 a 1985, mentiras do presente, é sempre confundindo, fazendo a cabeça da população como se esse pessoal da esquerda fossem os mais puros éticos e morais do mundo e o resto fosse o resto. Perderam! Vote melhor nas próximas eleições.”

CNJ cria grupo de trabalho para discutir Lei Anticrime

Foto: CARLOS ALVES MOURA/AGÊNCIA BRASIL
Por Estadão Conteúdo

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, decidiu criar um grupo de trabalho para analisar os efeitos da lei anticrime, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira, 24. A portaria com a criação do grupo – que ficará responsável por elaborar um estudo sobre as consequências da nova legislação – deve ser publicada nesta sexta-feira, 27.
O grupo vai concluir os estudos e apresentar a proposta de um ato normativo até 15 de janeiro. Os trabalhos serão coordenados pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Procurado pela reportagem, Martins escreveu: “Vamos aguardar! Paciência!”
Um dos pontos mais controversos na lei é a criação de um “juiz de garantias”, medida que contraria o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que havia pedido a Bolsonaro o veto à proposta.
De acordo com a lei, o juiz de garantias deverá conduzir a investigação criminal, em relação às medidas necessárias para o andamento do caso até o recebimento da denúncia. O prosseguimento da apuração e a sentença ficarão a cargo de outro magistrado.
Um parecer elaborado pelo ministério de Moro havia recomendado o veto ao dispositivo, sob a alegação de que crimes complexos, como corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, perpetuam-se “durante anos e anos”, cabendo ao juiz acompanhar todo o desenrolar da atuação policial e do Ministério Público.
“Ao cindir as atribuições, contudo, todo este trabalho árduo de anos seria ‘perdido’, e, com ele, a experiência e o conhecimento do magistrado, o que, certamente, dificultaria ou, até mesmo, inviabilizaria a elucidação de casos complexos, além de ir de encontro aos princípios constitucionais de acesso à justiça, da economia e celeridade processual e da razoável duração do processo”, diz o parecer.
Reação
Conforme informou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo, ministros de tribunais superiores viram com preocupação a criação do juiz de garantias e alertaram para o curto prazo reservado para a implantação da medida em um país de grandes dimensões, como o Brasil. A lei entra em vigor em 30 dias.
Para um ministro, a proposta traz muitas modificações para entrar em vigor em um mês em um “Estado com escassez de juízes”, impondo dificuldades em comarcas com um único juiz.
Um outro magistrado reforçou a preocupação e lembrou que atualmente “mal conseguimos ter um juiz que dê conta” dos processos em comarcas do interior. A ausência de uma espécie de “regime de transição” é criticada por um outro ministro, ainda mais em áreas remotas, como na região amazônica.
Outro receio é o de a lei acabar retardando o andamento de casos que já tramitam na Justiça, além de abrir brecha para a anulação de processos em razão das regras da chamada cadeia de custódia (ações para manter e documentar vestígios coletados em locais onde ocorreram crimes). Esse trecho é algo “inacreditável” e apresenta uma sucessão de formalidades e exigências que “permitirão a anulação de quase todos os processos nos quais tenha havido prova documental ou pericial”, na avaliação de um ministro.

Amazônia: DiCaprio critica garimpo em terras indígenas

Reprodução
Por Estadão Conteúdo

O ator e ativista ambiental Leonardo DiCaprio criticou nesta quinta-feira, 26, o garimpo em terras indígenas no Brasil. Ele compartilhou em suas redes sociais uma imagem de um protesto dos povos Yanomami e Ye’kwana que escreveram, com seus corpos, a frase “Fora Garimpo”.
“Apesar de as leis brasileiras considerarem ilegal a mineração nas terras indígenas Yanomami, milhares de garimpeiros entraram recentemente no Parque Yanomami, uma das maiores reservas indígenas do Brasil, espalhando malária e contaminando rios com mercúrio”, escreveu DiCaprio junto à foto.
O ator lembra ainda que houve corte no orçamento de fiscalização do Ibama na Amazônia neste ano, “deixando as áreas protegidas vulneráveis à exploração”.
A imagem compartilhada por DiCaprio foi redistribuída no início da semana pelo Instituto Socioambiental, organização que luta pelos direitos indígenas, depois de ter sido divulgada inicialmente em 26 de novembro. Segundo o ISA, em novembro, durante fórum de lideranças indígenas, realizado na comunidade Watoriki, na Terra Indígena Yanomami (RR), os Yanomami e os Ye’kwana denunciaram a invasão de seu território por 20 mil garimpeiros.
De acordo com a ONG, foram relatados no evento “graves impactos da extração mineral em suas terras”. As denúncias foram compiladas em uma carta entregue às autoridades. A organização lembrou também um estudo da Fiocruz feito em comunidade do Rio Uraricoera, na TI Yanomami, que revelou que mais 90% dos participantes da pesquisa apresentavam alto índice de contaminação por mercúrio. O estudo é de 2016.
“A última vez que houve uma invasão dessa escala foi na década de 1980, quando cerca de um quinto da população indígena morreu de violência, malária, desnutrição, envenenamento por mercúrio e outras causas”, escreveu ainda DiCaprio, citando dados divulgados pelo ISA. “Não queremos repetir essa história de massacre”, disse, reproduzindo trecho da carta das lideranças.


O presidente Jair Bolsonaro defende a liberação de mineração em terras indígenas e disse, desde as eleições, que não demarcaria “nenhum centímetro” a mais de terra para os povos indígenas.

21 dezembro 2019

Vice-prefeito Bringel Filho filia-se ao PP e é lançado pré-candidato a prefeito de Araripina

O vice-prefeito de Araripina, Bringel Filho, assinou nesta sexta (20), sua filiação ao Partido Progressista (PP). O evento foi realizado na câmara de vereadores e contou com as presenças do seu pai ex-prefeito e ex-deputado, Bringel, da Deputada estadual Roberta Arraes, do Deputado Federal e Presidente do PP-Pernambuco, Eduardo da Fonte, do ex-prefeito Alexandre Arraes, vereadores, pré-candidatos a vereadores, lideranças políticas, além de outras autoridades e de uma grande parte da população que com entusiasmo receberam a notícia que Bringel Filho será candidato.


           O vice-prefeito foi eleito em 2016 quando ainda figurava nos quadros do PSDB.
Na nova sigla,  Bringel Filho ao lado da deputada Roberta Arraes, tem construído um grupo sólido para disputar a eleição no próximo ano.

“Entendemos que esta filiação nos permite olhar para frente e iniciar um novo ciclo de crescimento da cidade de Araripina, seguindo assim o legado do meu pai que foi um grande prefeito. É importante que esse grupo siga cada dia mais unido com um só propósito que é fazer Araripina voltar a sorrir”, afirmou o vice-prefeito. 
  
Já a Deputada Roberta Arraes afirmou que “a partir de hoje está se plantando uma semente, que será regada por todos nós com trabalho e dedicação, essa semente vai crescer, pois cada um nós, irá sair porta em porta, mostrando para o povo de Araripina que Bringel é Bringel e está preparado para governar a nossa cidade, nós estamos juntos com o governador Paulo Câmara que tanto tem feito por Pernambuco e ele sabe e reconhece quem está com ele no bom e no ruim.” 

“A eleição de Bringel Filho será prioridade para o nosso partido em Pernambuco,e tenho certeza que ele está preparado para governar Araripina, vamos juntos construir a maior frente política da história deste municipio”, afirmou o presidente estadual do PP, o deputado federal, Eduardo da Fonte. 

        Neste mesmo ato, o presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, participou do evento através de um vídeo, dando boas vindas ao vice-prefeito. Também foram filiados diversos pré-candidatos a vereadores que irão disputar a eleição pelo partido progressista.

Transposição: 90% concluída, impactos ambientais incertos

Rio São Francisco
Com mais de 90% da transposição concluída, impactos ambientais no Rio São Francisco ainda são incertos. Megaprojeto de R$ 12 bilhões dedica R$ 1 bi para mitigação dos danos na natureza. Isso depende de pesquisa científica e monitoramento de longo prazo.
Canal da transposição do Rio São Francisco em Cabrobó (PE) — Foto: Celso Tavares/G1
Por Filipe Domingues, G1

A obra da transposição do Rio São Francisco está perto da conclusão após 12 anos de trabalho e 7 de atraso. O investimento estimado é de R$ 12 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O megaprojeto destina, desde o início, R$ 1 bilhão para mitigar impactos ambientais.
Pesquisadores defendem que é preciso monitoramento de longo prazo para determinar o impacto na fauna e na flora das áreas envolvidas, mas alegam que cortes de verbas públicas já estão limitando essa ação.
A transposição do Rio São Francisco é a construção de dois grandes canais (um Eixo Norte e um Eixo Leste, totalizando 477 km em obras) que levam águas desse rio essencial para o Nordeste brasileiro até outra área, tradicionalmente bem mais seca.
Confira a íntegra da reportagem aqui: Com mais de 90% da transposição concluídaimpactos ...

João sobe 4 pontos e mantém dianteira de Marília

Pré-candidato do PSB a prefeito do Recife, o deputado João Campos subiu quatro pontos na nova pesquisa do Instituto Opinião sobre a sucessão do prefeito Geraldo Júlio em comparação a que foi realizada em setembro passado. O socialista saiu de 13,6% para 17,6%, enquanto a pré-candidata do PT, Marília Arraes, que tinha 12,5%, também subiu dois pontos, estando agora com 14,4%, mas permanece, numericamente, abaixo de João, embora em cenário de empate técnico. Mendonça Filho, do DEM, aparece estável, tinha 9,4% antes e agora desponta com 10, 3%, empatado com o pré-candidato do Partido Cidadania, Daniel Coelho, que subiu três pontos, de 7,1% para 10,1%.
Já o pré-candidato do PDT, Túlio Gadelha, oscilou de 3,6% para 5,1%, enquanto Raul Henry, do MDB, foi de 1,8% para 2,6%. Silvio Costa Filho, do Republicano, recuou de 2,8% para 1,3%. Pela primeira vez estimulado como pré-candidato do novo partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, o presidente da Embratur, Gilson Neto, aparece acima de Silvio Filho, com 2,3%. Brancos e nulos, que eram 20,1%, agora são 22,8%, enquanto os indecisos saíram de 12,9% para 13,5%, variando muito abaixo da margem de erro.
Na sondagem espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o candidato da sua preferência sem o auxílio dos nomes na cartela, da mesma forma da primeira pesquisa, Geraldo Júlio é o mais citado, com 6,1%, praticamente os mesmos 7,1% da anterior. Entre os candidatos, João Campos vem em primeiro, com 2,8%, Marília Arraes foi citada por 1,8%, Daniel 0,6%, Mendonça Filho 0,4% e Túlio Gadelha por 0,3%.
No item rejeição, Gilson Neto aparece no topo da lista. Entre os entrevistados, 11,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, vindo em seguida João Campos, com 11,6%, Mendonça Filho, com 7,8%, Marília Arraes, 7,3%, Túlio Gadelha, 3,8%, Daniel Coelho, 3,4%, Raul Henry, 2,8% e Silvio Filho, com apenas 2,1%. Ainda entre os entrevistados, 21,4% afirmaram que rejeitam todos e 28% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos que aparecem na cartela.
O Instituto Opinião projetou, também, um cenário de confronto entre João e Marília. Numericamente, o socialista aparece na frente, com 31,7%, enquanto a petista se situa na faixa dos 29,6%. Entre os entrevistados, para este quadro, 29,9% afirmaram que anulariam o voto e 8,8% se apresentaram indecisos. Também foram sondados os cenários de apoios políticos, testando o lado familiar de João com o ex-governador Eduardo Campos, seu pai, e Marília com Lula.
Entre os entrevistados, 56,2% disseram que não sofreriam influência para votar em João pela sua ligação com o pai, enquanto 24% se posicionaram em posição oposta, afirmando que votariam nele por ser filho de Eduardo. Já quando Marília é vinculada ao ex-presidente Lula, 43,8% disseram que não sofreriam influência, enquanto 27% apostariam no sentido contrário, ou seja, votariam nela por ser abençoada por Lula.
A pesquisa foi a campo entre os dias 18 e 19 últimos, sendo aplicados 800 questionários com margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, sendo intervalo de confiança de 95%. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.  Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.
Estratificando a pesquisa, João Campos tem seus melhores percentuais de intenção de voto entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (28,3%), entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (22,2%) e entre os eleitores com renda familiar até dois salários mínimos (21,7%). Por sexo, 19,1% dos eleitores são homens e 16,4% são mulheres.
Já Marília detém suas maiores taxas de indicação de voto entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (18,2%), entre os eleitores com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (17,6%) e entre os eleitores com grau de instrução com nível superior (15,1%). Por sexo, há um empate: 14,6% são mulheres e 14% são homens.
AVALIAÇÃO DE GESTÃO
O Instituto Opinião sondou os entrevistados também sobre o nível de satisfação com as três esferas de poder – municipal, estadual e federal. O Governo Geraldo Júlio é o melhor situado. Ele tem a maioria a ser favor: 53,6% aprovam e 39,1% desaprovam, enquanto 7,3% não souberam ou se recusaram a responder.
Já em relação ao Governo Paulo Câmara, a situação se inverte: 51,7% desaprovam e 38,8% aprovam, estando 9,5% no universo entre os que não sabem responder, enquanto Bolsonaro detém os piores índices: 59,2% desaprovam e 31,8% aprovam, enquanto 9% não souberam responder.

João sobe quatro pontos no Recife

João sobe quatro pontos no Recife
Em nova pesquisa do Instituto Opinião, disponível no meu blog, a pré-candidata do PT, o pré-candidato do PSB, João Campos, continua, numericamente, na frente de Marília Arraes (PT), mas o cenário está embaralhado – João com 17,6% e Marília, 14,4%. O fato novo, o confronto apenas entre o socialista e a petista, cenário também de vantagem numérica para João – 31,7% a 29,6%.
Na pesquisa de final de outubro, João tinha 13,6% e Marília, 12,5%. Nomes igualmente competitivos, o ex-ministro Mendonça Filho, do DEM, e Daniel Coelho, do Cidadania, despontam empatados, ambos com 10%. Já o pré-candidato do PDT, Túlio Gadelha, pontua com 5,1% e Raul Henry, do MDB, com apenas 2,6%, enquanto Sílvio Costa Filho, do PRB, tem apenas 1,3%.
Pela primeira vez incluído entre os nomes estimulados, o presidente da Embratur, Gilson Neto, aparece acima de Silvio Filho, com 2,3%, sendo identificado como provável nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Geraldo, o mais lembrado – No levantamento do Instituto Opinião, brancos e nulos somam 22.8% e indecisos, 13,5%. A pesquisa está bem fresquinha, foi a campo nos últimos dias 18 e 19, sendo aplicados 800 questionários, com margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Na espontânea, o nome mais citado é o de Geraldo Júlio, que não pode mais disputar, com 6,1%.
Rejeição – Entre os candidatos, na espontânea, aparece João Campos em primeiro, com 2,8%, e Marília em seguida, com 1,8%. Daniel é lembrado por apenas 0,6%, Mendonça Filho, 0,4% e Túlio Gadelha, com 0,3%. No item rejeição, Gilson Neto é o primeiro, com 11,8%, seguido de João Campos, com 11,6%, Mendonça Filho 7,8% e Marília, 7,3%. Túlio tem 3,8% e Daniel, 3,4%.
Aprovação – O Instituto verificou, também, a avaliação dos três níveis de gestões no Recife. O municipal, à frente Geraldo Júlio, é o que detém a maior taxa de aprovação – 53,6% e 39,1% desaprovação. Quanto a Paulo Câmara, os números se invertem – 38,8% de aprovação contra 51,7% de desaprovação. Bolsonaro, por fim, tem 60% de desaprovação e 31,8% de aprovação.
Candidato – O candidato de Bolsonaro no Recife deve ser o coronel Meira, irmão do ex-prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, preso e, recentemente, cassado pela Câmara. Coordenador da coleta de assinaturas para o novo partido do presidente, Meira transferiu, ontem, seu título para o Recife.
Afagos – O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), que entrou na burocracia pública pelas mãos do então prefeito de Petrolina, Fernando Bezerra Coelho (MDB), trocou abraços e afagos, ontem, com ex-chefe no aniversário do presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, do qual a Folha integra.
E AGORA? – Situação inusitada em Olinda: se o PSB tem candidato próprio a prefeito, o histórico eduardista Pedro Mendes, por que cargas d’água o governador Paulo Câmara foi prestigiar, ontem, a confraternização do PCdoB em torno do pré-candidato comunista, ex-prefeito do Recife, João Paulo?
Perguntar não ofende: O prefeito de Salgueiro criou um factóide ao anunciar que iria interferir na Câmara para anular uma cidadania nunca dada a este colunista?

20 dezembro 2019

Mensagem de Natal da UNILAB – Laboratório de Análises Clinicas aos amigos, pacientes e colaboradores

UNILAB - Laboratório de Análises Clínicas, do Doutor Daniel Cordeiro Biomédico há seis Anos atuando no mercado das análises clínicas,
UNILAB - Laboratório de Análises Clínicas tem como missão prestar aos seus clientes um serviço de qualidade e humanizado, fornecendo resultados de exames laboratoriais específicos, fidedignos e confiáveis. Suprindo assim, a necessidade da população Araripinense e microrregião.

UNILAB - Vem neste momento de Confraternização Universal, desejar a todos os pacientes, amigos, colaboradores, e funcionários, que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e muita Paz para o nosso mundo. Feliz Natal, Feliz Ano Novo!
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19 dezembro 2019

João de Deus é condenado a 19 anos de prisão

Ministério Público apresentou mais de dez denúncias contra o médium
João de Deus
João de DeusFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Justiça de Goiás condenou, hoje (19), o médium João de Deus a 19 anos e quatro meses de prisão por abuso sexual contra mulheres que o procuravam em busca de tratamento espiritual, em Abadiânia, interior do estado de Goiás.

A sentença é a primeira proferida nos processos envolvendo o médium, que está preso desde dezembro do ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias.

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apresentou mais de dez denúncias contra João de Deus, por crimes como estupro de vulnerável e violação sexual. Segundo o MP, os crimes ocorreram ao menos desde 1990, sendo interrompidos em 2018, quando as primeiras denúncias foram divulgadas pela imprensa.

A defesa do médium informou que ainda não teve acesso à sentença.