PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

17 janeiro 2019

Porte de arma para promotores em tribunais

Frederico Vasconcelos – Folha de S.Paulo
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criaram comissão paritária para “tratar do exercício da prerrogativa dos membros do Ministério Público brasileiro de portar arma de fogo nas dependências do Poder Judiciário”.
Uma portaria conjunta de novembro último –assinada por Raquel Dodge, procuradora-geral da República, e Dias Toffoli, presidente do CNJ– foi publicada nesta quarta-feira (16), quando entrou em vigor.


São integrantes da comissão paritária os conselheiros Arnaldo Hossepian Salles Lima Júnior (CNJ); Luciano Nunes Maia Freire (CNMP); Marcelo Weitzel Rabello de Souza (CNMP) e Márcio Schiefler Fontes (CNJ).

Ministro tem de pesar melhor palavras que usa

Blog do Kennedy
Ao comparar a posse de uma arma à propriedade de um liquidificador, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, virou motivo de piada. Mais uma vez, ele demonstra pouca inteligência para entender o mundo e compreender que alguém em posição tão poderosa precisa pesar melhor as palavras que usa.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o general da reserva Augusto Heleno, já havia feito uma comparação infeliz e parecida, mas menos caricata. Heleno relacionou a posse de armas à propriedade de um automóvel, pois ambos seriam capazes de matar. Onyx ficou preocupado com o risco de liquidificadores para crianças.
Ora, a função do liquidificador é liquefazer. A do automóvel, servir como meio de locomoção. E a de uma arma? Atirar para ferir ou matar.
Simplesmente, não dá para comparar. Haja exibição de despreparo em praça pública.
Ao anunciar um pente-fino em contratos com ONGs, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, lança suspeita sem antes investigar. É um chega prá lá nas ONGs que o conservador governo Bolsonaro vê como ameaças ao país.

Moro: No momento não é possível enviar Força Nacional para o Pará

O Ministério da Justiça informou, na noite de hoje, que "no momento" o ministro Sérgio Moro não poderá atender ao pedido do governador Helder Barbalho (MDB) de envio de homens da Força Nacional para atuar na segurança pública do Pará.
Mais cedo, Barbalho se reuniu com Moro e reiterou o pedido de ajuda federal. A expectativa do governador é de que pelo menos 200 agentes sejam deslocados para o estado a partir de março. Mas o ministro não estabeleceu prazo.
Moro informou que, como a Força Nacional está atuando na crise da segurança no Ceará e é necessário manter contingente de reserva em Brasília para eventuais urgências, "não seria possível no momento atender, infelizmente, a solicitação".
Barbalho afirmou que os números relacionados à segurança pública colocam o estado entre os mais violentos do Brasil.
De acordo com o Atlas da Violência 2018, com base em dados de 2016, o Pará tem quase 51 assassinatos anuais a cada 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, a taxa é de 30 por 100 mil, segundo a publicação.


“Belém chega a 77 (homicídios a cada 100 mil habitantes). E alguns bairros da capital, já identificados, ultrapassam 125 assassinatos por 100 mil habitantes”, afirmou.

Governador embarca 1º turma “Ganhe o Mundo 2019”

O governador Paulo Câmara acompanha, amanhã, o embarque da primeira turma de intercambistas do Programa Ganhe o Mundo neste ano de 2019. O grupo é formado por 37 estudantes da Região Metropolitana do Recife (RMR), Zona da Mata e Agreste do Estado que seguem para os Estados Unidos, onde estudarão por um semestre letivo.
Os intercambistas cursarão o High School em escolas de cidades do Kansas, Alabama, Texas, West Virgínia, Michigan, Nevada, Illinois, Pensilvânia, Washington e Califórnia. Além da oportunidade de estudar em outro país, o programa de intercâmbio do Governo de Pernambuco oferece aos estudantes seguro saúde internacional, acomodação em casas de família (host family) com todas as refeições garantidas e uma bolsa mensal no valor de R$ 719.
Ainda esta semana, outros 48 estudantes – sendo dois grupos de 24 – viajam rumo à cidade de Málaga, na Espanha. Os embarques acontecem na sexta-feira (18), às 19h, e no sábado (19), às 20h. Esses grupos fazem parte da sétima edição do programa (2018.2/2019.1), que encerra o ciclo de embarques em março deste ano. Os próximos destinos do Programa Ganhe o Mundo serão o Canadá e a Austrália, com embarques programados para o mês de fevereiro, contemplando mais de 300 estudantes.

11 janeiro 2019

Em Trindade, no Sertão do Araripe, número de homicídios tem queda de 57,1% em 2018

Foram contabilizados 09 assassinatos no ano passado. Em 2017, foram notificados 21 casos
Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução
Durante o ano de 2018, o município de Trindade, no Sertão do Araripe, foi o que registrou a maior redução de Crimes Violentos Letais Intencionais – CVLIs,  com o registro de 09 homicídios. De acordo com estatísticas feitas pelo Blog do Roberto, o número é 57,1% menor do que o mesmo período de 2017, quando foram notificados 21 assassinatos.
Segundo as estatísticas, em toda Região do Araripe, que é composta por dez municípios, a partir de 2013 houve um aumento gradativo de assassinatos, chegando a atingir a marca de 121 homicídios em 2016. Já nos anos seguintes, foi registrada uma redução, sendo 114 CVLIs em 2017 e 65 em 2018.
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Confira os números de assassinatos no ano passado no Sertão do Araripe: Araripina 25, Ouricuri 17, Trindade 09, Ipubi 05,  Moreilândia 03, Bodocó 02, Granito 02, Exu 02 e Santa Filomena 01 assassinato. O município de Santa Cruz da Venerada, foi o mais tranqüilo da região, não registrando homicídios no período.

Renan a Bolsonaro: Na hora em que ele me chamar, eu vou

Cacique do MDB evita se colocar como candidato à presidência do Senado e defende reforma da Previdência
Amanda Almeida – O Globo
Um dos poucos caciques a sobreviver à onda renovadora das urnas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) já se adaptou aos tempos atuais. Articulando para tentar presidir o Senado pela 5º vez, ele diz que um “novo Renan” tomará posse em fevereiro. Essa nova versão, simpática a Bolsonaro, defende a aprovação da reforma da Previdência e até benefícios para os militares.
Bate no fisiologismo na mesma velocidade que se dispõe a ir ao Planalto falar com o presidente: “Não estou dando entrevista porque as pessoas querem perguntar ao velho Renan o que o novo senador Renan vai fazer. E o velho está se sentindo sem legitimidade para responder”.
O senhor é candidato à Presidência do Senado? Não posso falar como candidato, porque o MDB só vai se decidir no dia 31.
Está aguardando a bancada? Claro. Tem de aguardar, porque, no MDB, vários companheiros podem ser candidatos. É uma bancada de iguais. E tem de aguardar os novatos, que só chegarão para posse no dia 1º, inclusive eu. Não estou dando entrevista porque as pessoas querem perguntar ao velho Renan o que o novo senador Renan, que será empossado no dia 1º, vai fazer. E o velho está se sentindo sem legitimidade para responder.

Raquel Dodge quer Temer, Padilha e Franco presos juntos

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou a favor de que o ex-presidente Michel Temer e os ex-ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia) sejam investigados conjuntamente no caso que trata de supostas propinas de R$ 14 milhões da Odebrecht para a cúpula do MDB.
A apuração está relacionada com o jantar no Palácio do Jaburu, realizado em 2014, e que foi detalhado nos acordos de colaboração premiada de executivos da Odebrecht. Então vice-presidente, Temer teria participado do encontro em que os valores foram solicitados.
O inquérito tramitava no STF, mas foi desmembrado - apenas a investigação contra Temer estava suspensa pelo fato de a investigação dizer respeito a atos ocorridos antes do período em que ele comandou o Palácio do Planalto. A Polícia Federal já concluiu pela existência de indícios de que Temer, Padilha e Moreira Franco cometeram os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  (Estadão Conteúdo)

Mal-estar com a China ocupa cabeça do governo Bolsonaro

Coluna do Estadão – Andreza Matais
O estranhamento inicial entre o presidente Jair Bolsonaro e a China começa a ser contornado. O ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, conversou ontem com o embaixador no Brasil, Li Jinzhang, sobre “como estreitar as relações” entre os dois países.
Quando ainda era candidato, Bolsonaro acusou a China de estar “comprando o Brasil”. Em resposta às críticas, a China alertou que, se a opção do Brasil em 2019 for por seguir a linha de Donald Trump e romper acordos com Pequim, quem sofrerá será a economia brasileira.
O chanceler Ernesto Araújo não participou da conversa com o embaixador da China. Antes de tomar posse, ele já escreveu em seu blog que a China está até hoje sob um sistema de dominação “disfarçado de pragmatismo e abertura econômica”.

Ex-ministro de Temer, secretário em SP já sofre pressões

Rossieli Soares da Silva é um integrantes do alto escalão da gestão do ex-presidente nomeado por Doria
Em sua segunda semana no governo João Doria (PSDB), o titular da Educação, Rossieli Soares da Silva, já enfrenta as pressões do cargo. Nesta quinta (10), uma imensa faixa foi colada no chão na entrada do prédio da pasta, no centro da capital, com um recado para o secretário: “Nenhum professor(a) desempregado! Nenhum estudante sem aula!”.
A autoria do protesto foi de uma das representações da Apeoesp (sindicato dos professores). No cartaz afixado também há reivindicações em defesa da escola pública e contra a violência nas salas de aula.
Rossieli foi ministro da Educação de Michel Temer (MDB). Ele é um dos dez integrantes do alto escalão da gestão do ex-presidente que Doria colocou em seu governo.  (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

Janot fustiga Sergio Moro

“O que eu faria se tivesse sido convidado para eventualmente ser ministro da Justiça e eventualmente para ser ministro do STF? Para que não haja contaminação dessa que é a maior investigação da história brasileira (…), eu nem titubearia em cogitar. A minha resposta seria imediata: não e não”. A frase é de Rodrigo Janot.
O ex-procurador-geral é uma das autoridades entrevistadas pelo jornalista Kennedy Alencar no documentário “What Happened to Brazil”¦”, da BBC World News, que lança nova luz sobre os fatos mais notáveis da política desde o levante de 2013 até a eleição de 2018.
Janot deu a declaração a Alencar no fim do ano passado, antes de Sergio Moro decidir ser o ministro da Justiça de Bolsonaro. O documentário, que ouve também ministros do Supremo e ex-presidentes, será exibido em três episódios e estreia neste sábado (12), à 0h30.  (Painel – FSP)

Idas e vindas de Bolsonaro confunde a oposição

As idas e vindas do governo Jair Bolsonaro confundiram a atuação da oposição. O PSOL jogou fora dois requerimentos em que questionava a paralisação da reforma agrária e as mudanças no edital de livros didáticos. Contra o desperdício, a sigla decidiu que vai esperar 48 horas para reagir a anúncios.
A Apex informa que não desligou nenhum servidor de carreira de seus quadros. Só comissionados.
Salário Mínimo - No dia 1º de janeiro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, garantiu que as primeiras medidas de Bolsonaro só viriam no dia seguinte. Horas depois, o presidente assinou o decreto que reajustava o salário mínimo de R$ 954 para R$ 998. (FSP – Painel)

Ida de Gleisi à posse de Maduro dividiu o PT

A ida da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, à posse do ditador Nicolás Maduro dividiu o partido.
Uma ala de dirigentes e militantes avaliou a viagem como desnecessária e pregou que o gesto se limitasse a uma carta ou nota de congratulação ao venezuelano.
Uma minoria, porém, defendeu o deslocamento. Disse que o PT não poderia se afastar de parceiros estratégicos e que, especialmente no início da gestão de Jair Bolsonaro, a ida à Venezuela teria função política
 O desgaste, avaliou, já estaria precificado.