PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

12 janeiro 2017

Arsenal e tensão no Complexo do Curado

Apreensão de armamentos motivou um princípio de motim no Curado. Depois do pente-fino, entretanto, presos voltaram a ser vistos com facões e celulares
A situação é tensa no Complexo Prisional do Curado. Na última terça, a Folha esteve no local e flagrou um detento aparentemente usando celular
A situação é tensa no Complexo Prisional do Curado. Na última terça, a Folha esteve no local e flagrou um detento aparentemente usando celularFoto: Jedson Nobre/Folha de Pernambuco
Contradições e ineficiências do sistema prisional voltaram a mostrar a face, na última quarta-feira (11), após uma revista feita no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. Pela manhã, agentes penitenciários recolheram dezenas de facões, drogas, celulares e litros de cachaça, normalmente apreendidos dentro de cadeias, mas também encontraram duas armas de fogo.

Mesmo assim, à tarde, detentos já eram vistos ostentando armas brancas, como se nenhuma revista tivesse sido feita. Não bastasse isso, o clima de tensão voltou a assustar moradores do entorno. Descontentes com a varredura, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), reeducandos tentaram promover um motim.

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Alguns objetos foram incendiados. Tiros foram ouvidos. Ninguém ficou ferido, e a situação foi logo controlada. Foi o segundo caso em menos de uma semana. No dia 6, a Penitenciária Professor Barreto Campelo já tinha sido cenário de um início de confusão.

Na uni­dade, que fica em Itamaracá, na Região Metropolitana, três presos teriam gritado palavras de ordem, batido contra grades e provocado detentos de um pavilhão vizinho. A confusão, poucos dias depois do massacre em presídios do Norte do Brasil, teria sido contida por agentes penitenciários. Já na quarta (11), no Curado, foi necessária a presença do Batalhão de Choque.

Quem viu de perto a situação, como o promotor de Execuções Penais Marcellus Ugiette, diz que “controlada” não é a palavra certa para definir a situação. “Costumo dizer que nunca vi uma unidade no Brasil controlada. Aqui, está mais calmo, mas não controlado”, avaliou. 

Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp-PE), João Carvalho também atribuiu o princípio de motim à insatisfação de presos com a apreensão de armas. “Revistas ocorrem, mas, desta vez, provavelmente, estavam querendo planejar alguma coisa, não sei se fuga ou motim.” 

Durante um evento em que anunciou investimentos para a educação, o governador Paulo Câmara reconheceu que massacres como os do Norte - que motivarão uma reunião, hoje, do Judiciário de todos os estados no Supremo Tribunal Federal - geram preocupação, mas disse que, desde janeiro de 2015, quando houve rebeliões no Curado e na Barreto Campelo, um comitê avalia, semanalmente, os presídios do Estado.

“Temos buscado formas de que os eventos que estamos vendo em outros estados não ocorram aqui. A superlotação existe, e quando há superlotação, há uma iminência clara de ter problemas sempre a serem resolvidos”, declarou, acrescentando que, até 2018, seis mil vagas serão criadas com a entrega de partes dos complexos prisionais de Araçoiaba e de Itaquitinga.

Colônia feminina
Na Colônia Penal Feminina do Recife, a festa regada a drogas e bebidas ocorrida no fim do ano passado e que teve repercussão, com a divulgação de vídeo nas redes sociais, está sob investigação do Ministério Público. Já a Seres abriu procedimento administrativo contra nove detentas que já foram identificadas. "Essa situação constrange e a gente não vai admitir. As sindicâncias estão abertas para apurar tudo. Claro que tem facilitação de servidores", disse o governador Paulo Câmara.
A situação é tensa no Complexo Prisional do Curado. Na última terça, a Folha esteve no local e flagrou um detento aparentemente usando celular
A situação é tensa no Complexo Prisional do Curado. Na última terça, a Folha esteve no local e flagrou um detento aparentemente usando celular

Com caçambas e máquinas que não pertencem a prefeitura Raimundo Pimentel está limpando o canal São Pedro


Mesmo possuindo maquinas e caçambas que podem fazer o serviço de limpeza do canal São Pedro a prefeitura de Araripina  contratou máquinas e caçambas que não pertencem a administração para executar a obra sem licitação.
Se a prefeitura tem caçambas e máquinas, porque a prefeitura contratou caçamba do GESSO TREVO para fazer o serviço.



E essas máquinas de quem são ?

Depois da caçamba ser flagrada trabalhando  arrancaram o adesivo  do GESSO TREVO da porta do caminhão colocaram da empresa MAC, mas o nome da empresa continuou no para -brisas.
Fica a pergunta como está sendo pago o maquinário e o combustível se ainda não foi feito licitação.
Quem está sendo beneficiado ?
Onde fica a transparência da administração ?




Caçamba estacionada em frente a casa do secretário de infraestrutura
BLOG Dante Arruda...

Beira-Mar tramava fugir da cadeia usando helicópero

Radar - Veja - Gabriel Mascarenhas
O saldo da carnificina dos presídios de Manaus e Roraima é inversamente proporcional ao respeito dos bandidos pelo Estado. A constatação é mais velha do que a fome. Basta lembrar que o manda-chuva do PCC, Willians Herbas Camacho, o Marcola, chegou a bolar um plano para fugir da penitenciária de Presidente Vensceslau, em São Paulo, usando um helicóptero, em 2013. A Polícia Civil descobriu a gracinha e evitou a fuga cinematográfica.
Mas Marcola não foi nada original.
Até hoje mantido em sigilo, em 2011, o Ministério da Justiça recebeu informações de Inteligência de que o chefe do Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar, havia traçado um roteiro para ser resgatado por um helicóptero do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná.
À época, Beira-Mar foi transferido para a penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O temor das autoridades era tanto que, no dia em que o traficante foi levado para o Nordeste, nem os policiais civis e militares potiguares foram informados sobre o roteiro.
As forças de seguranças envolvidas no translado receavam que os amiguinhos de Beia-Mar partissem para o ataque durante a transferência. Por isso, a Aeronáutica foi acionada e ficou de sobreaviso, até que o bandido desse entrada na cela em Mossoró.

Lula pode virar a 1ª piada a reivindicar o Planalto

Lula é um político esperto. A esperteza jorra dos seus lábios como água de um chafariz. Réu em cinco inquéritos, Lula enfrenta dificuldades para se livrar das acusações que sofre —de corrupção a tráfico de influência. Num instante em que muitos esperavam ouvir dele explicações, Lula esguicha no noticiário sua candidatura presidencial. “Se for necessário, eu serei candidato”, disse Lula, em Salvador, discursando para uma plateia companheira do MST.
A candidatura extemporânea só é necessária para o próprio Lula e para o PT. Sob o risco real de ser condenado judicialmente, Lula usa o plano presidencial como pretexto para manter a pose de perseguido político. Quanto ao PT, depois de perder o recato, o discurso e o poder, o partido acha que não tem outra alternativa senão entoar o lero-lero de que é vítima de um complô que visa impedir a volta de Lula.


Nos próximos dias, semanas e meses você vai ouvir falar muito da candidatura presidencial de Lula. A pregação virá sempre acompanhada de ataques à equipe da Lava Jato. Hoje, Lula chegou a dizer que a bancada do PT precisa investigar a participação do governo dos Estados Unidos no ''golpe'' que derrubou Dilma. Para ele, o governo americano agiu em parceria com o juiz Sergio Moro. Se não tomar cuidado, Lula vai acabar se transformando na primeira piada a se candidatar ao Palácio do Planalto.

Parcelamento da prefeitura de mais de 13 milhões com o INSS foi feito no início do mandato

Resultado de imagem para prefeitura de araripina

Ao assumir a prefeitura de Araripina o ex- prefeito Alexandre Arraes (PSB), encontrou débitos de INSS e PASEP deixados por antecessores em apropriação indébita, que somavam mais de 13 milhões, somente na Autarquia Educacional do Araripe (AEDA), fundação educacional que pertence a prefeitura, o débito somava mais de 12 milhões, o que tornava impossível sem um parcelamento com Receita Federal que a autarquia se mantivesse funcionando  e mantendo  as faculdades FACISA, FAFOPA e FACIAGRA.

Com as contas bloqueadas pela União no início de seu mandato Alexandre Arraes  fez um parcelamento com a União, para evitar um bloqueio que seria feito mensalmente, em cima do Fundo de Participação do Municípios (FPM), o que tornaria impossível que a administração mantivesse seus compromissos e a AEDA que passava por grandes dificuldades  continuasse aberta.


Nesse demonstrativo pode se ver os descontos das parcela nº 53 e 60

Logo no início de 2012 Receita Federal determinou à Secretaria do Tesouro que fizesse o bloqueio de duas quotas do FPM da Prefeitura de Araripina: 
a do dia 20 de abril  e a do dia 30.
O bloqueio foi solicitado porque a Prefeitura não recolheu nenhuma parcela do PASEP referente ao ano de 2009, o bloqueio foi notícia na mídia estadual sendo noticiado inclusive no renomado Blog Inaldo Sampaio.

O ex- prefeito Alexandre Arraes não deixou nenhum parcelamento feito no apagar das luzes, é mais uma mentira, na realidade acontece, é que o prefeito eleito sabendo que não vai conseguir cumprir suas promessas de campanha fantasiosas e mirabolantes, tenta a todo custo criar factóides para tentar desviar atenção e esconder a verdade.

11 janeiro 2017

Pastor diz que sua camisa ensaguentada cura os fiéis

Jornal do Brasil
Depois de ser atacado e esfaqueado no pescoço por um homem durante um culto no bairro do Brás, em São Paulo, neste domingo (8), o pastor Valdemiro Santiago afirmou que a camisa que usava no momento do ataque, que ficou ensanguentada, está sendo usada para curar fiéis.  A declaração foi feita em seu programa de televisão, que mostrou também um membro da igreja esfregando a camisa em um manto. Valdemiro afirma que levará e usará esse tecido como manto em Israel, para fins de cura.
O agressor, Jonathan Gomes Higino, estava na fila aguardando o pastor para receber uma oração e, quando este se aproximou, ele começou a esfaqueá-lo na região do pescoço. Jonathan foi contido por seguranças e preso. O pastor já recebeu alta e está em sua casa repousando.  Valdemiro Santiago recebeu pontos no pescoço e passa bem
Recuperado, Valdemiro Santiago começou a pedir ajuda aos fiéis para bancar os custos de um mês de seu canal na TV por assinatura. Em uma gravação ao lado da mulher, bispa Franciléia, ele pede que 8.000 fiéis se disponham a fazer uma doação cada um de R$ 1.000, totalizando um valor de R$ 8 milhões. 


A Rede Mundial é hoje o principal veículo de pregação do líder da Igreja Mundial. A igreja tem cerca de 4,5 mil templos no Brasil e em outros países.

Lula retoma hoje a agenda de viagens pelo país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma hoje a agenda pública com encontro organizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). Sua primeira atividade política de 2017 acontecerá em Salvador (BA).
Segundo participantes, a expectativa é que ele seja recebido ao som de “Brasil, urgente, Lula, presidente”.
Amanhã, Lula participará de um encontro de professores da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília. Aliados afirmam que o petista já prepara um discurso para cada ato.
Nos dois defenderá, publicamente, eleições diretas para a Presidência da República ainda neste ano. Em Salvador, pretende apresentar propostas para a economia.


Coordenador do MST e defensor do lançamento imediato da candidatura de Lula, João Pedro Stédile participará do encontro. (Folhapress)

Governador acusado de acordo com facção

O Estado de S.Paulo - Ricardo Brito
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) acusou o governador do Amazonas, José Melo (Pros), de ter feito um acordo com a facção Família do Norte (FDN) para garantir sua eleição. Segundo ele, o grupo teria prometido dar 100 mil votos para Melo em troca de uma espécie de "liberdade condicionada", nas palavras dele, nos presídios em Amazonas.
Para Braga, o "escândalo" da morte de 60 presos em penitenciárias no Estado - que teriam sido realizados por integrantes da FDN - era esperado. "Isso é uma tragédia anunciada, em 2014 nós denunciamos o acordo do governo com a facção", disse o senador, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O parlamentar disse esperar que as autoridades do Judiciário tomem providências, uma vez que, disse, Melo está cassado pela Justiça Eleitoral, mas se mantém no cargo por meio de uma liminar. Se Melo perder o cargo por decisão do judicial, Braga - que ficou em segundo na disputa - assumiria. O senador já governou o Estado por dois mandatos.


CNN: russos teriam informações comprometendo Trump

O Globo
Documentos confidenciais apresentados na semana passada ao presidente Barack Obama e ao presidente eleito Donald Trump incluem alegações de que autores dos ciberataques que os EUA atribuem à Rússia teriam alardeado possuir acesso a informações pessoais e financeiras comprometedoras de Trump, disse a CNN, com base em altos funcionários do governo e da Inteligência. O presidente eleito teria um canal direto com os russos, segundo o documento. As alegações, informou a CNN, foram apresentadas em uma sinopse de duas páginas anexada ao relatório sobre a interferência russa nas eleições de 2016.
Documentos divulgados na semana passada foram apresentados por quatro dos principais chefes de Inteligência dos EUA — o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper; o diretor do FBI, James Comey; o diretor da CIA, John Brennan; e o almirante Mike Rogers, diretor da NSA.
Nos últimos dias, assessores de Trump disseram que ele já admite que houve papel direto da Rússia nos ciberataques, mas não explicaram o motivo.


Gilmar: viagem com Temer não afeta julgamento

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse não considerar que há conflito de interesses em integrar a comitiva de Michel Temer que viajou a Portugal para acompanhar o funeral do ex-presidente português Mário Soares.
Gilmar é responsável por pautar o julgamento no TSE que pode cassar a chapa que elegeu a ex-presidente Dilma Rouseff e Michel Temer como vice em 2014. A acusação é de abuso de poder político e econômico nas eleições presidenciais daquele ano. Se a chapa for cassada, Temer será afastado do cargo e eleições indiretas serão convocadas.
"O que é julgado é julgado publicamente. [A viagem] não tem nenhuma influência [no julgamento]. No TSE, estamos conversando com todo mundo, organizando seminários, discutindo reforma política, conversando sobre reformas institucionais para o Brasil", afirmou o ministro ao Broadcast Político, serviço do Estadão.
Ele contou ter sido convidado a integrar a comitiva pelo próprio Temer e demonstrou intimidade ao falar de seu companheirismo com "Michel". "Tenho relações de companheirismo e diálogo com o Michel há mais de 30 anos, como tenho com muitas outras pessoas, de todas as colorações políticas. São relações institucionais", afirmou. Ele deverá permanecer em Portugal por mais dez dias.
Embora tenha viajado no avião presidencial, Gilmar não participou das cerimônias fúnebres em homenagem a Mário Soares, razão oficial da viagem. Ele alegou ter sofrido uma crise de labirintite. "Cheguei muito cedo (a Lisboa), tinha de estar lá (no local da cerimônia fúnebre) às 7h30, e aí nesse frio e tal, eu não consegui chegar", disse.  (BR 247)

Vídeo mostra festa com drogas e álcool em presídio feminino; assista

Governo do Estado abriu procedimento administrativo para apurar o caso
Uso de drogas em "festa" na Colônia Penal
Uso de drogas em "festa" na Colônia PenalFoto: Reprodução
O Governo do Estado informou que abriu procedimento administrativo para apurar a realização de uma festa dentro da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR). Em imagens divulgadas nas redes sociais nesta terça-feira (10), dezenas de presas aparecem usando drogas, bebendo e dançando sem qualquer interferência de agentes penitenciários. O caso teria ocorrido na tarde do último dia 31, no que seria uma festa de aniversário. 

Na filmagem, detentas exibem cigarros de maconha e cheiram cocaína. Várias aparecem falando ao celular. Os corredores e alojamentos da unidade são apertados para tanta gente. 

 Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), João Carvalho, a CPFR abriga 691 reeducandas, mas só tem espaço para 200. “Deveria haver ali, no mínimo, de 25 a 30 agentes por plantão, mas a média é de quatro ou cinco. Com a necessidade de fazer custódia, dar socorro e outros procedimentos, há vezes que esse número cai para duas. Numa situação dessa, não há como fazer a fiscalização e as presas tomam conta do pavilhão”, afirmou. “O que é visto nas imagens é o retrato da negligência do Estado, ausente dentro do sistema prisional”, completou Carvalho.



Em entrevista à TV Globo no início da tarde, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, informou que nove detentas que participaram do evento já foram identificadas e estão em isolamento. Posteriormente, elas serão ouvidas. “Mais preocupante que o consumo é como [o material ilícito] entrou. Queremos saber se eram papelotes de maconha, pó de cocaína, pó de crack ou não”, afirmou Eurico.

O secretário também destacou medidas que vêm sendo tomadas pelo Governo diante do crescimento da população carcerária feminina, que, nos últimos anos, pulou de 2% para 8% do total de presos no Estado. “Duas das sete unidades (do Complexo Prisional) de Araçoiaba, que estamos construindo, são femininas”, declarou.

Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização reafirmou que as reeducandas foram isoladas após serem identificadas. Confira na íntegra:

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que já identificou as reeducandas da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR) que aparecem nas imagens divulgadas nesta terça-feira (10). Todas foram preventivamente isoladas e responderão a um procedimento administrativo disciplinar.

Leia o discurso completo de despedida de Barack Obama

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos pediu ao povo americano que acredite em sua capacidade de promover mudanças e recordou que isto foi feito nos últimos oito anos
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama em seu discurso de despedida
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama em seu discurso de despedidaFoto: Kamil Krzaczynski/EPA/Lusa
Confira a tradução feita pela Folha de Pernambuco da transcrição não editada do discurso preparado pelo Presidente Obama para sua despedida em Chicago, conforme fornecido pela Casa Branca.

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É bom estar em casa. Meus compatriotas, Michelle e eu fomos tocados por todos os desejos que recebemos nas últimas semanas. Mas hoje à noite é minha vez de dizer obrigado. Mesmo que raramente tenhamos nos visto olho-a-olho, minhas conversas com você, o povo americano - em salas de estar e escolas; Nas fazendas e nos pisos da fábrica; Em jantares em postos avançados - são o que me mantiveram honesto, mantiveram-me inspirado, e me fizeram seguir em frente. Todos os dias, eu aprendi com você. Você me fez um melhor presidente, e você me fez um homem melhor.

Eu vim para Chicago quando eu tinha uns 20 anos, ainda tentando descobrir quem eu era; Ainda procurando um propósito para a minha vida. Foi em bairros não muito longe daqui que comecei a trabalhar com grupos de igrejas nas sombras de moinhos de aço fechados. Foi nessas ruas que testemunhei o poder da fé e a dignidade tranquila dos trabalhadores diante das lutas e das perdas. Isto é onde eu aprendi que a mudança acontece somente quando os povos ordinários se envolvem, começam acoplados, e vêm junto exigi-la.

Depois de oito anos como seu presidente, eu ainda acredito nisso. E esta não é apenas minha crença. É o coração palpitante de nossa ideia americana - nossa experiência audaciosa em autogoverno. É a convicção de que todos somos criados iguais, dotados pelo nosso criador de certos direitos inalienáveis, entre eles a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

É a insistência de que esses direitos, embora auto evidentes, nunca foram auto executáveis; Que nós, o povo, através do instrumento da nossa democracia, podemos formar uma união mais perfeita. Este é o grande presente que os Fundadores nos deram. A liberdade de perseguir nossos sonhos individuais através do nosso suor, trabalho e imaginação – e o imperativo de lutar juntos também, para alcançar um bem maior.

Por 240 anos, a nossa chamada nacional para a cidadania deu trabalho e propósito a cada nova geração. É o que levou os patriotas a escolher a república sobre a tirania, os pioneiros a caminhar para o oeste, os escravos a desafiar essa estrada de ferro improvisada para a liberdade. Foi isso que puxou imigrantes e refugiados através dos oceanos e do Rio Grande, empurrou as mulheres para que chegassem ao escrutínio e os trabalhadores motorizados se organizassem. É por isso que os soldados americanos (GIS) deram suas vidas em Omaha Beach e Iwo Jima; Iraque e Afeganistão - e por que homens e mulheres de Selma a Stonewall estavam preparados para dar o deles também.
Então é isso que queremos dizer quando dizemos que a América é excepcional. Não que a nossa nação tenha sido impecável desde o início, mas que temos demonstrado a capacidade de mudar, e tornar a vida melhor para aqueles que seguem.

Sim, o nosso progresso tem sido desigual. O trabalho da democracia sempre foi duro, contencioso e às vezes sangrento. Para cada dois passos para frente, muitas vezes parece que damos um passo para trás. Mas o longo alcance da América foi definido pelo movimento para a frente, um constante alargamento do nosso credo fundador para abraçar todos, e não apenas alguns.

Se eu tivesse dito a você há oito anos que a América iria reverter uma grande recessão, reiniciar a nossa indústria automobilística, e desencadear o mais longo trecho de criação de emprego em nossa história ... se eu tivesse dito a você que abriria um novo capítulo com o povo cubano, fechar o programa de armas nucleares do Irã sem disparar um tiro, e tirar o cérebro do 9/11 ... se eu tivesse dito que iria ganhar a igualdade de casamento e garantir o direito à segura saúde para outros 20 milhões de nossos concidadãos - Você poderia ter dito que a nossa visão estava um pouco elevada demais.

Mas foi o que fizemos. Foi o que você fez. Você foi a mudança. Você respondeu às esperanças das pessoas, e por causa de você, por quase todas as medidas, a América é um lugar melhor e mais forte do que era quando começamos.

Em 10 dias, o mundo testemunhará uma marca distintiva de nossa democracia: a transferência pacífica do poder de um presidente livremente eleito para o próximo. Me comprometi com o Presidente eleito Trump que meu governo asseguraria a transição mais suave possível, assim como o Presidente Bush fez por mim. Porque cabe a todos nós certificar-se de que nosso governo pode nos ajudar a enfrentar os muitos desafios que ainda enfrentamos.

Temos o que precisamos para fazer isso. Afinal, continuamos a ser a nação mais rica, mais poderosa e mais respeitada da Terra. Nossa juventude e nosso impulso, nossa diversidade e abertura, nossa capacidade ilimitada de risco e reinvenção significam que o futuro deve ser nosso.

Mas esse potencial só será realizado se a nossa democracia funcionar. Só se a nossa política reflete a decência do nosso povo. Somente se todos nós, independentemente de nossa filiação partidária ou interesse particular, ajudar a restaurar o sentido de propósito comum que tanto precisamos agora.

Isso é o que eu quero focar hoje à noite - o estado de nossa democracia.
Entenda, democracia não requer uniformidade. Nossos fundadores brigaram e comprometeram-se, e esperavam que fizéssemos o mesmo. Mas eles sabiam que a democracia requer um sentido básico de solidariedade - a ideia de que, para todas as nossas diferenças externas, estamos todos juntos nisso; Que subimos ou caímos como um só.

Houve momentos em toda a nossa história que ameaçaram romper essa solidariedade. O começo deste século foi um daqueles tempos. Um mundo encolhido, crescente desigualdade; A mudança demográfica e o espectro do terrorismo - essas forças não apenas testaram nossa segurança e prosperidade, mas também nossa democracia. E como enfrentar esses desafios para a nossa democracia vai determinar a nossa capacidade de educar nossos filhos, criar bons empregos e proteger a nossa pátria.
Em outras palavras, determinará nosso futuro.

Nossa democracia não funcionará sem a sensação de que todos têm oportunidades econômicas. Hoje, a economia está crescendo novamente; Salários, rendas, valores domésticos e contas de aposentadoria estão subindo novamente; A pobreza está caindo novamente. Os ricos estão pagando uma parcela mais justa dos impostos, mesmo que o mercado de ações quebre os registros. A taxa de desemprego está perto de uma baixa de 10 anos. A taxa sem seguro nunca foi menor. Os custos dos cuidados de saúde estão subindo ao ritmo mais lento em 50 anos. E se alguém puder montar um plano que seja comprovadamente melhor do que as melhorias que fizemos ao nosso sistema de saúde - que cobre tantas pessoas a um custo menor - vou apoiá-lo publicamente.

Afinal, é por isso que servimos - para melhorar a vida das pessoas, não piorar.

Mas nós sabemos que todo o progresso real que fizemos não é o bastante. Nossa economia não funciona tão bem ou cresce tão rápido quando alguns prosperam à custa de uma crescente classe média. Mas a desigualdade radical também é corrosiva para os nossos princípios democráticos. Enquanto o 1% superior acumulou uma maior parcela de riqueza e renda, muitas famílias, em cidades e municípios rurais, foram deixadas para trás - o trabalhador de fábrica despedido; A garçonete e os profissionais de saúde que lutam para pagar as contas - convencido de que o jogo é fixado contra eles, que seu governo serve apenas os interesses dos poderosos - uma receita para mais cinismo e polarização em nossa política.

Não há soluções rápidas para esta tendência de longo prazo. Concordo que o nosso comércio deve ser justo e não apenas livre. Mas a próxima onda de deslocamento econômico não virá do exterior. Virá do ritmo implacável de automação que torna muitos bons trabalhos de classe média obsoletos.

E assim devemos forjar um novo pacto social - garantir a todos os nossos filhos a educação de que precisam; Dar aos trabalhadores o poder de sindicalizar-se por melhores salários; Para atualizar a rede de segurança social para refletir a maneira como vivemos agora e fazer mais reformas para o código tributário para corporações e indivíduos que colhem mais da nova economia não evitam as suas obrigações para o país que fez o seu sucesso possível. Podemos discutir sobre como atingir melhor esses objetivos. Mas não podemos ser complacentes sobre os objetivos próprios. Pois, se não criarmos oportunidades para todas as pessoas, o desinteresse e a divisão que travaram o nosso progresso só se aguçarão nos próximos anos.

Há uma segunda ameaça à nossa democracia - uma tão velha quanto a nossa própria nação. Depois da minha eleição, falou-se de uma América pós-racial. Essa visão, embora bem intencionada, nunca foi realista. A raça continua a ser uma força potente e muitas vezes divisiva em nossa sociedade. Eu vivi o suficiente para saber que as relações raciais são melhores do que eram 10, 20, ou 30 anos atrás – você pode ver não apenas em estatísticas, mas nas atitudes dos jovens americanos em todo o espectro político.

Mas não estamos onde precisamos estar. Todos nós temos mais trabalho a fazer. Afinal de contas, se cada questão econômica for enquadrada como uma luta entre uma classe média branca e as minorias não merecedoras, os trabalhadores de todas as sombras ficarão lutando por sucatas enquanto os ricos se retiram mais para seus enclaves privados. Se recusarmos a investir nos filhos dos imigrantes, só porque eles não se parecem com nós, diminuiremos as perspectivas de nossos próprios filhos - porque essas crianças pardas representarão uma parcela maior da força de trabalho dos Estados Unidos. E nossa economia não precisa ser um jogo de soma zero. No ano passado, as rendas aumentaram para todas as raças, todas as faixas etárias, para homens e mulheres.
No futuro, temos de defender leis contra a discriminação - na contratação, na habitação, na educação e no sistema de justiça criminal. Isso é o que nossa Constituição e ideais mais elevados exigem. Mas as leis sozinhas não serão suficientes. Os corações devem mudar. Para que nossa democracia funcione nessa nação cada vez mais diversa, cada um de nós deve tentar obedecer ao conselho de um dos grandes personagens da ficção americana, Atticus Finch, que disse: "Você nunca entende uma pessoa até que considere as coisas Seu ponto de vista ... até você subir em sua pele e andar nela. "

Para os negros e outras minorias, significa amarrar nossas próprias lutas pela justiça aos desafios que um grande número de pessoas neste país enfrenta - o refugiado, o imigrante, o pobre rural, o transgênero americano e também o homem branco de meia-idade que do lado de fora pode parecer que ele tem todas as vantagens, mas que viu seu mundo revirado por mudanças econômicas, culturais e tecnológicas.

Para os americanos brancos, significa reconhecer que os efeitos da escravidão e Jim Crow não desapareceram repentinamente nos anos 60; Que quando grupos minoritários manifestam descontentamento, eles não estão apenas envolvidos em um racismo reverso ou praticando correção política; Que quando eles protestam pacificamente, não estão exigindo tratamento especial, mas o tratamento igual que nossos Fundadores prometeram.

Para os nativos americanos, significa lembrar-se de que os estereótipos sobre os imigrantes hoje foram ditos, quase palavra por palavra, sobre os irlandeses, italianos e poloneses. A América não foi enfraquecida pela presença desses recém-chegados; Eles abraçaram o credo desta nação e ela foi fortalecida.

Assim, independentemente da estação que ocupamos; Nós temos que tentar mais duramente; Para começar com a premissa de que cada um de nossos concidadãos ama este país tanto quanto nós; Que valorizam o trabalho duro e a família como nós; Que seus filhos são tão curiosos e esperançosos e dignos de amor como os nossos.

Nada disso é fácil. Para muitos de nós, tornou-se mais seguro recuar em nossas próprias bolhas, seja em nossos bairros, campus universitários, locais de culto ou alimentações de mídia social, cercado por pessoas que se parecem conosco e compartilham a mesma visão política e nunca desafiam o nosso premissas. O surgimento do partidarismo nu, a crescente estratificação econômica e regional, a fragmentação de nossa mídia em um canal para todos os gostos - tudo isso faz com que essa grande classificação pareça natural, até inevitável. E cada vez mais, ficamos tão seguros em nossas bolhas que aceitamos apenas informações, verdadeiras ou não, que se encaixam em nossas opiniões, em vez de basear nossas opiniões nas evidências que estão lá fora.

Esta tendência representa uma terceira ameaça à nossa democracia. A política é uma batalha de ideias; No decurso de um debate saudável, daremos prioridade a diferentes objetivos e aos diferentes meios de os alcançar. Mas sem alguma linha de base comum de fatos; Sem uma vontade de admitir novas informações, e admitir que seu oponente está fazendo um ponto justo, e que a ciência e a razão assunto, vamos continuar falando um do outro, tornando terreno comum e compromisso impossível.

Não é essa parte que torna a política tão desanimadora? Como podem as autoridades eleitas enfurecerem sobre déficits quando propomos gastar dinheiro em pré-escola para crianças, mas não quando estamos cortando impostos para corporações? Como podemos desculpar lapsos éticos em nosso próprio partido, mas atacar quando a outra parte faz a mesma coisa? Não é apenas desonesto, essa seleção seletiva dos fatos; É autodestrutivo. Porque, como minha mãe costumava me dizer, a realidade tem um jeito de alcançar você.

Aceite o desafio da mudança climática. Em apenas oito anos, reduzimos para metade nossa dependência do petróleo estrangeiro, dobramos nossas energias renováveis e levamos o mundo a um acordo que promete salvar este planeta. Mas sem ações mais ousadas, nossos filhos não terão tempo para debater a existência de mudanças climáticas; Eles estarão ocupados lidando com seus efeitos: desastres ambientais, perturbações econômicas e ondas de refugiados climáticos buscando refúgio.

Agora, podemos e devemos discutir sobre a melhor abordagem para o problema. Mas simplesmente negar o problema não só trai gerações futuras; Trai o espírito essencial de inovação e resolução de problemas práticos que guiou nossos Fundadores.

É esse espírito, nascido do Iluminismo, que nos fez uma potência econômica - o espírito que tomou vôo em Kitty Hawk e Cabo Canaveral; O espírito que cura a doença e colocar um computador em cada bolso.

É esse espírito - uma fé na razão, no empreendimento e no primado do direito sobre o poder, que nos permitiu resistir à atração do fascismo e da tirania durante a Grande Depressão e construir uma ordem pós-Segunda Guerra Mundial com outras democracias, Ordem baseada não apenas no poder militar ou afiliações nacionais, mas em princípios - o Estado de Direito, os direitos humanos, as liberdades de religião, a fala, a assembleia e uma imprensa independente.

Essa ordem está sendo agora desafiada - primeiro por fanáticos violentos que afirmam falar para o Islã; Mais recentemente por autocratas em capitais estrangeiros que veem mercados livres, democracias abertas e a própria sociedade civil como uma ameaça ao seu poder. O perigo que cada um coloca à nossa democracia é mais abrangente do que um carro-bomba ou um míssil. Representa o medo da mudança; O medo de pessoas que olham, falam ou oram de maneira diferente; Um desprezo pelo Estado de Direito que responsabiliza os líderes; Uma intolerância da dissidência e do pensamento livre; A crença de que a espada ou a arma ou a bomba ou máquina de propaganda é o árbitro supremo do que é verdadeiro e do que é certo.

Devido à extraordinária coragem de nossos homens e mulheres de uniforme e dos oficiais de inteligência, policiais e diplomatas que os apoiam, nenhuma organização terrorista estrangeira planejou e executou com êxito um ataque à nossa pátria nos últimos oito anos; E embora Boston e Orlando nos lembrem de como a radicalização pode ser perigosa, nossas agências de aplicação da lei são mais eficazes e vigilantes do que nunca. Levamos dezenas de milhares de terroristas - incluindo Osama bin Laden. A coalizão global que estamos liderando contra a Estado Islâmico tirou seus líderes e tirou cerca de metade de seu território. O Estado Islâmico será destruído, e ninguém que ameace a América jamais estará seguro. Para todos os que servem, tem sido a honra de minha vida ser seu Comandante-em-Chefe.

Mas proteger nosso modo de vida exige mais do que nossas forças armadas. A democracia pode se curvar quando nos entregamos ao medo. Assim como nós, como cidadãos, devemos permanecer vigilantes contra a agressão externa, devemos nos proteger contra o enfraquecimento dos valores que nos tornam quem somos. É por isso que, nos últimos oito anos, tenho trabalhado para colocar a luta contra o terrorismo em uma base jurídica firme. É por isso que acabamos com a tortura, trabalhamos para fechar a Baía de Guantánamo e reformamos nossas leis que governam a vigilância para proteger a privacidade e as liberdades civis. É por isso que eu rejeito a discriminação contra os muçulmanos americanos. É por isso que não podemos nos afastar das lutas globais - para expandir a democracia, os direitos humanos, os direitos das mulheres e os direitos LGBT - não importa quão imperfeitos sejam nossos esforços, não importa quão oportuno ignorar tais valores possa parecer. Pois a luta contra o extremismo e a intolerância e o sectarismo são um pedaço da luta contra o autoritarismo e a agressão nacionalista. Se o alcance da liberdade e do respeito pelo Estado de Direito se encolher em todo o mundo, a probabilidade de guerra dentro e entre as nações aumenta, e nossas próprias liberdades serão eventualmente ameaçadas.

Então, vamos ser vigilantes, mas não com medo. O Estado Islâmico tentará matar pessoas inocentes. Mas eles não podem derrotar a América a menos que traiamos a nossa Constituição e nossos princípios na luta. Rivais como a Rússia ou a China não podem igualar a nossa influência em todo o mundo - a menos que abandonemos o que defendemos e nos transformarmos em apenas outro grande país que intimida os vizinhos menores.

O que me leva ao meu ponto final - nossa democracia está ameaçada sempre que tomamos isso como certo. Todos nós, independentemente do partido, devemos nos lançar na tarefa de reconstruir nossas instituições democráticas. Quando as taxas de voto são algumas das mais baixas entre as democracias avançadas, devemos tornar mais fácil, e não mais difícil, votar. Quando a confiança em nossas instituições é baixa, devemos reduzir a influência corrosiva do dinheiro em nossa política e insistir nos princípios de transparência e ética no serviço público. Quando o Congresso é disfuncional, devemos atrair nossos distritos para incentivar os políticos a atender ao senso comum e não a extremos rígidos.

E tudo isso depende da nossa participação; Em cada um de nós aceitar a responsabilidade da cidadania, independentemente de qual forma o pêndulo do poder oscila.

Nossa Constituição é um presente notável e bonito. Mas é realmente apenas um pedaço de pergaminho. Não tem poder por conta própria. Nós, as pessoas, damos poder - com a nossa participação e as escolhas que fazemos. Se queremos ou não defender nossas liberdades. Se respeitamos ou não o Estado de Direito. A América não é coisa frágil. Mas os ganhos de nossa longa jornada para a liberdade não estão garantidos.

Em seu próprio discurso de despedida, George Washington escreveu que o autogoverno é o fundamento de nossa segurança, prosperidade e liberdade, mas "de diferentes causas e de diferentes lugares serão tomadas muitas dores ... para enfraquecer em suas mentes a convicção desta verdade, que devemos preservá-lo com "ansiedade ciumenta", que devemos rejeitar "a primeira aurora de cada tentativa de alienar qualquer parte de nosso país do resto ou enfraquecer os laços sagrados que nos tornam um”.

Nós enfraquecemos esses laços quando permitimos que nosso diálogo político se torne tão corrosivo que pessoas de bom caráter sejam desligadas do serviço público; Tão grosseiro com rancor que os americanos com quem discordamos não são apenas equivocados, mas de alguma forma malévolo. Nós enfraquecemos esses laços quando definimos alguns de nós como mais americanos do que outros; Quando anulamos todo o sistema como inevitavelmente corrompido, e culpamos os líderes que escolhemos sem examinar nosso próprio papel na eleição deles.

Cabe a cada um de nós sermos esses guardiões ansiosos da nossa democracia; Para abraçar a tarefa alegre que nos foi dada para tentar continuamente melhorar esta nossa grande nação. Porque para todas as nossas diferenças externas, todos compartilhamos o mesmo título orgulhoso: cidadãos.

Em última análise, é isso que nossa democracia exige. Ela precisa de você. Não apenas quando há uma eleição, não apenas quando seu próprio interesse estreito está em jogo, mas durante todo o período de uma vida. Se você está cansado de discutir com estranhos na Internet, tente conversar com um na vida real. Se algo precisa de fixação, lace até seus sapatos e faça alguma organização. Se você está decepcionado por quem foi eleito, pegue uma prancheta, obtenha algumas assinaturas e corra para o escritório sozinho. Mostre-se. Mergulhe dentro. Persevere. Às vezes você vai ganhar. Às vezes você vai perder. Presumir um reservatório de bondade em outros pode ser um risco, e haverá momentos em que o processo decepciona você. Mas para aqueles de nós a sorte de ter sido uma parte deste trabalho, para vê-lo de perto, deixe-me dizer-lhe, ele pode energizar e inspirar. E mais frequentemente do que não, sua fé na América - e nos americanos - será confirmada.

Minha certeza tem sido. Ao longo destes oito anos, eu vi os rostos esperançosos de jovens diplomados e nossos mais novos oficiais militares. Eu chorei com famílias aflitas procurando respostas e encontrei graça em uma igreja de Charleston. Eu vi nossos cientistas ajudarem um homem paralisado a recuperar seu senso de toque, e nossos guerreiros feridos caminhar novamente. Eu vi nossos médicos e voluntários reconstruírem após terremotos e barrar pandemias em suas trilhas. Eu vi as crianças mais novas nos lembrar de nossas obrigações para cuidar dos refugiados, trabalhar em paz e, sobretudo, cuidar uns dos outros.

Essa fé eu coloquei todos aqueles anos atrás, não muito longe daqui, no poder dos americanos comuns para trazer a mudança - essa fé foi recompensada de maneiras que eu não poderia ter imaginado. Espero que a sua tenha, também. Alguns de vocês aqui esta noite ou assistindo em casa estavam lá conosco em 2004, em 2008, em 2012 - e talvez você ainda não pode acreditar que tirou essa coisa toda fora.

Vocês não são os únicos. Michelle - nos últimos 25 anos, você foi não só minha esposa e mãe de meus filhos, mas minha melhor amiga. Você assumiu um papel que você não pediu e fez com graça, estilo e bom humor. Você fez da Casa Branca um lugar que pertence a todos. E uma nova geração coloca suas vistas mais elevadas porque a tem como um modelo. Você me deixou orgulhoso. Você fez o país orgulhoso.

Malia e Sasha, sob a mais estranha das circunstâncias, vocês se tornaram duas mulheres maravilhosas, inteligentes e bonitas, mas mais importante, gentis e pensativas e cheias de paixão. Vocês usaram o fardo de anos no centro das atenções tão facilmente. De tudo o que eu fiz na minha vida, estou mais orgulhoso de ser seu pai.

Para Joe Biden, o rapaz determinado de Scranton que se tornou filho favorito de Delaware: Você foi a primeira escolha que eu fiz como um indicado, e o melhor. Não só porque você tem sido um grande vice-presidente, mas porque no negócio, eu ganhei um irmão. Nós amamos você e Jill como família, e sua amizade tem sido uma das grandes alegrias de nossa vida.

A minha notável equipe: Durante oito anos - e para alguns de vocês, muito mais - tirei de sua energia e tentei refletir o que vocês exibem todos os dias: coração, caráter e idealismo. Eu vi você crescer, se casar, ter filhos, e começar novas viagens incríveis de sua preferência. Mesmo quando os tempos tenham ficado difíceis e frustrantes, você deixou Washington obter o melhor de você. A única coisa que me faz mais orgulhoso do que todo o bem que fizemos é o pensamento de todas as coisas notáveis que você vai conseguir a partir daqui.

E para todos vocês lá fora - cada organizador que se mudou para uma cidade desconhecida e uma família amável que os acolheu, cada voluntário que bateu às portas, cada jovem que votou pela primeira vez, cada americano que vivia e respirava trabalho duro de mudança – vocês são os melhores apoiantes e organizadores que qualquer um poderia esperar, e eu vou ser eternamente grato. Porque, sim, vocês mudaram o mundo.
É por isso que deixo esta fase hoje à noite ainda mais otimista sobre este país do que eu era quando começamos. Porque eu sei que nosso trabalho não só ajudou tantos americanos; Inspirou tantos americanos - especialmente tantos jovens lá fora - a acreditar que pode fazer a diferença; Para engatar seu vagão para algo maior do que vocês. Esta geração que vem acima - altruísta, criativa, patriótica - eu o vi em cada canto do país. Você acredita em uma América justa, justa e inclusiva; Você sabe que a mudança constante tem sido a marca da América, algo para não temer, mas para abraçar, e você está disposto a levar adiante esse trabalho duro da democracia. Você logo superará em número qualquer um de nós, e eu acredito como resultado que o futuro está em boas mãos.

Meus compatriotas americanos, foi a honra da minha vida servir-vos. Eu não vou parar; Na verdade, eu estarei ali com você, como um cidadão, para todos os meus dias que permanecem. Por agora, se você é jovem ou jovem de coração, eu tenho uma última pergunta a você como seu presidente - a mesma coisa que eu perguntei quando você me deu uma chance há oito anos.

Estou pedindo para você acreditar. Não na minha capacidade de provocar a mudança - mas na sua.

Peço-lhes que se apeguem firmemente a essa fé escrita em nossos documentos fundadores; Essa ideia sussurrada por escravos e abolicionistas; Aquele espírito cantado pelos imigrantes e donos de casa e aqueles que marcharam para a justiça; Esse credo reafirmado por aqueles que plantaram bandeiras de campos de batalha estrangeiros à superfície da lua; Um credo no centro de todo americano cuja história ainda não está escrita:

Sim nós podemos.

Sim nós fizemos.

Sim nós podemos.

Obrigado. Deus te abençoe. E que Deus continue a abençoar os Estados Unidos da América.