A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a continuidade da bandeira verde na tarifa de energia elétrica na última sexta-feira (30). A definição implica em custo adicional zero para os consumidores e reflete um nível satisfatório dos reservatórios, no momento em que o país se aproxima do fim do período seco.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel, sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica, especialmente quando as condições de geração não são favoráveis, de acordo com a própria agência.
A opção pela bandeira verde, portanto, aponta para um bom andamento do sistema energético até o fim do ano, uma vez que as projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para outubro apontam que a carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) será de 71.476 MWmed (Carga Própria de Energia), índice 3,9% superior ao aferido no mesmo mês em 2021.
O diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, disse que as condições de geração de energia no País estão boas, sem necessidade de acionar usinas que geram energia mais cara. “Trata-se de excelente notícia”, reforçou o diretor-geral.
ONS
Três subsistemas apresentam aumento na projeção de carga em outubro. No Norte há indicação de alta de 14,3% (7.144 MWmed), reflexo da retomada gradativa de demanda por consumidor livre. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção é de aumento de 4,5% (40.769 MWmed) e para o subsistema Sul é de 4,6% (11.990 MWmed). O Nordeste tem projeção de desaceleração de 4,2% (11.573 MWmed).
Em agosto, o Operador Nacional já apontava “um pleno atendimento” na geração de energia até o fim do ano, mesmo com o cenário distante da escassez hídrica enfrentada nos últimos anos.
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