Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira (7) a níveis máximos desde fevereiro de 2020, antes do início da pandemia, sustentados pela decisão da Opep e seus aliados de moderar a oferta.
A perspectiva de um novo plano de reativação nos Estados Unidos após a vitória democrata no estado da Geórgia também alimenta a expectativa de uma demanda maior.
Assim o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em março subiu 0,14%, a US$ 54,38, com base no fechamento em Londres.
Enquanto isso, oWTI para entrega em fevereiro subiu 0,39% a US$ 50,83.
“Os mercados petroleiros continuam se alimentando da redução unilateral da produção da Arábia Saudita, à qual se acrescenta a vitória dos democratas na Geórgia”, destacou Craig Erlam, analista da Oanda.
Após diálogos que duraram dois dias, os membros da Opep e seus aliados acabaram acordando na terça-feira que só Rússia e Cazaquistão aumentarão ligeiramente sua produção de petróleo no primeiro trimestre de 2021.
O volume retirado do mercado pela aliança passará de 7,2 milhões de barris diários (mbd), em janeiro, para 7,125 mbd em fevereiro, e depois a 7,05 mbd em março, anunciou o cartel.
Mas a verdadeira surpresa foi o anúncio de um corte voluntário adicional de um milhão de barris diários por parte da Arábia Saudita em fevereiro e março, em um contexto de demanda ainda frágil.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário