Testemunhas disseram que Devin Patrick Kelley era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre
A Polícia identificou o autor dos disparos na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, a 45 quilômetros de San Antonio, no estado americano do Texas. O atirador é Devin Patrick Kelley, 26 anos, um jovem branco que já fez parte da Força Aérea americana. Foi o terceiro tiroteio em uma igreja em três anos no país.
Kelley morreu durante uma perseguição policial, após ter entrado na igreja na manhã do último domingo (5) e disparado contra as pessoas que estavam reunidas para a celebração dominical. Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.
Leia também:
Tiroteio em igreja do Texas deixa pelo menos 26 mortos
[Vídeo] Maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos deixa 50 mortos e mais de 400 feridos em Las Vegas
As vítimas, segundo o governador do estado, Greg Abbott, tinham entre 5 e 72 anos. Entre os mortos estão Annabelle Pomeroy, filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy.
Crime de ódio
Na noite de domingo, fiéis fizeram uma vigília na igreja. O FBI (a polícia federal americana) informou que o crime está sendo tratado como de ódio. A polícia local ainda não confirmou se Kelley foi morto durante a perseguição policial ou se ele teria se matado durante a tentativa de fuga.
Devin Kelley teve a conta pessoal retirada do ar pelo Facebook, mas segundo a imprensa local ele tinha várias fotos de armas de fogo e era possível perceber que era um aficcionado por armas. A imprensa também ouviu testemunhas que disseram que ele era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre.
De acordo com a polícia local, o carro usado por Kelley tinha munição e outras armas de fogo. Ao entrar na igreja, conforme testemunhas, ele usava uma roupa com colete à prova de balas.
Controle de armas
O presidente Donald Trump voltou a ser criticado por defensores de maior controle de armas no país, porque nas declarações que fez após o tiroteio não mencionou a necessidade de mudanças legislativas.
A Coalizão pelo Fim da Violência das Armas (livre tradução para The Coalition to Stop Gun Violence), uma organização não governamental que luta por reformas na legislação americana, divulgou comunicado sobre o tiroteio com o título "Nós fizemos isso".
No texto, a organização que luta pelo desarmamento e para vencer a forte cultura das armas no país lembra do ataque em Las Vegas, que deixou 58 mortos e centenas de feridos. "Passamos pela pior tiroteio em massa da história americana moderna há pouco mais de um mês. Os políticos ofereceram seus pensamentos e orações peloTwitter", diz o texto.
A ONG chamou o discurso de Trump de inadequado e frisou: "Dezenas de pessoas morreram no Texas hoje [no último domingo]. Este ciclo exclusivamente americano deve parar. Os americanos são mortos em suas casas de oração e todos os seus funcionários vão oferecer é a oração. Temos que fazer mais".
Kelley morreu durante uma perseguição policial, após ter entrado na igreja na manhã do último domingo (5) e disparado contra as pessoas que estavam reunidas para a celebração dominical. Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.
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Crime de ódio
Na noite de domingo, fiéis fizeram uma vigília na igreja. O FBI (a polícia federal americana) informou que o crime está sendo tratado como de ódio. A polícia local ainda não confirmou se Kelley foi morto durante a perseguição policial ou se ele teria se matado durante a tentativa de fuga.
Devin Kelley teve a conta pessoal retirada do ar pelo Facebook, mas segundo a imprensa local ele tinha várias fotos de armas de fogo e era possível perceber que era um aficcionado por armas. A imprensa também ouviu testemunhas que disseram que ele era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre.
De acordo com a polícia local, o carro usado por Kelley tinha munição e outras armas de fogo. Ao entrar na igreja, conforme testemunhas, ele usava uma roupa com colete à prova de balas.
Controle de armas
O presidente Donald Trump voltou a ser criticado por defensores de maior controle de armas no país, porque nas declarações que fez após o tiroteio não mencionou a necessidade de mudanças legislativas.
A Coalizão pelo Fim da Violência das Armas (livre tradução para The Coalition to Stop Gun Violence), uma organização não governamental que luta por reformas na legislação americana, divulgou comunicado sobre o tiroteio com o título "Nós fizemos isso".
No texto, a organização que luta pelo desarmamento e para vencer a forte cultura das armas no país lembra do ataque em Las Vegas, que deixou 58 mortos e centenas de feridos. "Passamos pela pior tiroteio em massa da história americana moderna há pouco mais de um mês. Os políticos ofereceram seus pensamentos e orações peloTwitter", diz o texto.
A ONG chamou o discurso de Trump de inadequado e frisou: "Dezenas de pessoas morreram no Texas hoje [no último domingo]. Este ciclo exclusivamente americano deve parar. Os americanos são mortos em suas casas de oração e todos os seus funcionários vão oferecer é a oração. Temos que fazer mais".
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