PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

04 janeiro 2025

Prefeito de Ipubi define prioridades da gestão e anuncia concurso público

 

O prefeito de Ipubi, João Marcos Siqueira (PSD), reuniu sua equipe de secretários nesta sexta-feira (3) para definir as medidas prioritárias do governo. Saúde e Agricultura foram elencadas como focos iniciais, com ações voltadas para a ampliação do atendimento médico e o fortalecimento do setor rural, incluindo perfuração de poços, recuperação de estradas e distribuição de sementes. Além disso, João Marcos anunciou a realização de um concurso público para provimento de vagas na administração municipal.

O gestor destacou que outras áreas também receberão atenção, como Educação, com a organização do início do ano letivo, e infraestrutura, com a retomada de obras estruturadoras. Nas redes sociais, o prefeito afirmou estar preparando uma grande programação para o aniversário da cidade, no dia 2 de março, reforçando o compromisso com a valorização da cultura local. “Posso afirmar que este time está alinhado, com coragem e disposição para fazer a diferença. Grandes coisas estão por vir”, declarou.

Governo Lula planeja leiloar R$ 106,4 bilhões em concessões de transportes em 2025

 

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o plano do Governo Lula para leiloar R$ 106,4 bilhões em 87 concessões na área de infraestrutura de transportes ao longo de 2025. Deste total, aproximadamente R$ 12 bilhões serão destinados exclusivamente para portos e aeroportos, garantindo investimentos estratégicos para o setor e impulsionando o desenvolvimento nacional.

Entre os projetos prioritários, está o leilão do terminal STS10, que dobrará a capacidade do Porto de Santos, em São Paulo, além da concessão de 21 terminais portuários, com previsão de R$ 8,5 bilhões em investimentos. “Este novo ano tem tudo para ser o mais forte das concessões portuárias na história do Brasil. O leilão do terminal STS10 é prioridade máxima”, afirmou o ministro. Também serão concedidos 51 aeroportos de pequeno porte, somando R$ 3,4 bilhões em investimentos.

O plano do governo inclui ainda a ampliação de oportunidades em 51 empreendimentos portuários espalhados pelo país, totalizando R$ 19,27 bilhões em investimentos. Esses ativos movimentam cargas diversas, como granéis sólidos, líquidos e contêineres, e serão leiloados entre 2024 e 2026.

Além disso, o governo trabalha em um projeto inédito para concessões de hidrovias, priorizando um modelo de transporte sustentável, eficiente e econômico. O objetivo é reduzir custos logísticos e tornar a infraestrutura brasileira mais competitiva, garantindo maior conectividade entre os diferentes modais de transporte.

As mudanças estudadas no governo Lula para ampliar apoios e ganhar força para 2026

 

Por Daniel Pereira
Da Revista Veja

Conhecido pelo otimismo e pela resistência à autocrítica, Lula faz uma análise positiva de seu governo. Ele alega que fortaleceu a democracia, amea­ça­da pela tentativa de golpe sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), reverteu um suposto desmonte do Estado nas áreas de saúde e educação, recuperou programas sociais e reinseriu o Brasil no cenário externo, depois de o país figurar como “pária internacional” na gestão de Jair Bolsonaro. Numa imagem cunhada para rebater a sensação de paralisia, o presidente costuma dizer que a primeira metade de seu terceiro mandato foi dedicada à semeadura de projetos.

Tudo o que tinha de ser plantado, segundo ele, já foi plantado. Nos próximos dois anos, acrescenta, será época de colheita. De bonança. De pavimentar o caminho para a vitória de um candidato governista na eleição presidencial de 2026. O roteiro parece simples, mas omite um ponto central: o governo enfrenta tantos desafios que, se depender de conselheiros e aliados do presidente , será reorganizado — ou refundado — para a segunda e derradeira metade do mandato.

Os problemas da atual administração são apontados há tempos por petistas históricos, integrantes da cúpula do Congresso e auxiliares do presidente. Eles vão da falta de coordenação na equipe à fragilidade na articulação política, das falhas na comunicação à inexistência de rumo, passando por intermináveis disputas internas. Sem paciência para a agenda doméstica, Lula empurrou essas questões com a barriga o quanto pôde. Sua meta inicial era se consolidar como um líder global, o que ainda não conseguiu.

Com a derrota da esquerda na eleição municipal do ano passado e o fortalecimento contínuo do Centrão, grupo que continuará a dar as cartas no Congresso, o presidente parece finalmente convencido a reagir, acionar um freio de arrumação e realizar uma reforma ministerial. As mudanças serviriam para dar uma chacoalhada no governo, fortalecer o conceito de frente ampla usado para vencer Jair Bolsonaro em 2022, mas depois deixado de lado, e tentar amarrar partidos de centro e até de direita a uma eventual candidatura à reeleição de Lula — ou de um nome escolhido por ele.

A reforma também permitiria ao presidente demitir quadros que entregaram mais problemas do que resultados e contemplar nomes de grande prestígio político que ele espera ter como aliados em 2026. Uma mudança dada como certa ocorrerá na comunicação. Em vídeo divulgado num seminário do PT, em dezembro, o próprio Lula declarou que o governo errou nessa área e fará as correções necessárias.

A demissão de Paulo Pimenta do comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência é considerada barbada, e o favorito para assumir o posto é o marqueteiro Sidônio Palmeira, que cuidou da última campanha de Lula, tem aconselhado o presidente e trabalhou na estratégia de divulgação do novo pacote fiscal. Mais do que a troca de nomes, governistas esperam uma mudança de postura.

Dirigente histórico do PT, o ex-ministro José Dirceu, por exemplo, cobra mais combatividade no embate com a direita nas redes sociais, nas quais a esquerda é surrada desde sempre, e em outras arenas que ganharam protagonismo no debate político, como as igrejas evangélicas. A demanda é clara: dar menos atenção ao institucional, voltar às ruas e às redes e, como fazem os bolsonaristas, escolher temas que sejam capazes de engajar a população e dominar o noticiário.

Não parece tão complicado, mas é. A esquerda e o PT não se entendem sobre o que comunicar, até porque não chegaram a um consenso sobre qual caminho seguir — o de suas bandeiras históricas ou o do centro. Tome-se o caso da política externa. O governo defende a democracia como princípio e, ao mesmo tempo, ditaduras amigas. Um contrassenso. Também fala em pragmatismo comercial, mas não esquece o viés ideológico ao tratar de negócios.

“Lula deveria rever um pouco a inclinação tão marcante que ele tem desenvolvido por uma política externa Sul-Sul, contra o Norte, contra o imperialismo norte-americano, que é uma coisa negativa para o Brasil”, diz Alberto Aggio, professor de ciências políticas da Unesp. “Ficar imaginando que o problema do governo é de comunicação, que a sociedade não está encontrando maneiras de ver o que o governo faz, é um erro de avaliação.” Segundo auxiliares, o presidente tende a privilegiar o centro na eventual reforma. Uma das ideias em discussão é dar mais espaço a PSD, MDB e União Brasil, que já controlam três ministérios cada um.

Partido com o maior número de prefeituras conquistadas na última eleição municipal, o PSD pode ser contemplado com uma pasta de mais peso para a sua bancada de deputados federais, hoje representada pelo ministro da Pesca, André de Paula.

Outro integrante da legenda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também deve receber convite para um cargo no Executivo assim que deixar o comando da Casa. Governistas sugerem que Pacheco assuma a Justiça no lugar de Ricardo Lewandowski, que deixaria o governo ou seria remanejado para a Defesa, substituindo José Múcio, até aqui um sobrevivente do fogo amigo petista.

Mandachuva do PSD, Gilberto Kassab já disse que Lula só não será reeleito se errar muito — e que o governador Tarcísio de Freitas, de quem é secretário, deve disputar um novo mandato em São Paulo em 2026. Com a esperada reformulação no ministério, Lula tentará amarrar Kassab e o PSD à sua candidatura à reeleição e, de quebra, adiar eventual sonho presidencial de Tarcísio.

Por sinal, qualquer mudança terá como base a seguinte premissa: quem se tornar ministro terá de ajudar o governo a conseguir votos no Congresso e, principalmente, convencer seu respectivo partido a se coligar com Lula, ou o concorrente escolhido por ele, na próxima corrida presidencial. Se o plano funcionar, integrantes do União Brasil, por exemplo, trabalharão para impedir a candidatura presidencial pela legenda do governador Ronaldo Caiado, que já está em campanha.

A prioridade na reforma, portanto, não é escolher quadros de excelência técnica, mas políticos com grande capacidade de articulação. É aí que emerge no tabuleiro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), peça central nas conversas em andamento. Lira deixará o cargo no início do ano, mas fará o sucessor por ampla margem de votos e, assim, manterá sua influência sobre o plenário. Petistas históricos defendem que ele seja convidado para o ministério, o que representaria um senhor reforço para o escrete governista. O problema são os termos da transação. Na campanha presidencial de 2022, Lira apoiou Jair Bolsonaro.

No atual governo, o deputado ajudou a tirar do papel pontos importantes da agenda legislativa de Lula, como o novo marco fiscal e a reforma tributária, mas não aceitou dar um passo atrás no poder conquistado pelo Congresso nos últimos anos, inclusive no caso das emendas. Por isso, há uma série de dúvidas sobre a mesa. Uma delas: se convidado para a Esplanada, Lira fechará com a reeleição de Lula ou de uma candidatura governista em 2026? Outra: qual pasta oferecer ao parlamentar?

“É necessário olhar o destino do Rodrigo Pacheco e do Arthur Lira, ver se eles cabem ou não em um ministério e, a partir daí, imaginar o quebra-cabeça que será montado para os últimos dois anos de mandato”, diz Carlos Melo, professor de ciências políticas do Insper. “Há muitas queixas relacionadas à atuação da Casa Civil. Lula vai mexer na Casa Civil? Essa é uma interrogação importante”.

De fato, fervem as especulações sobre o ministro Rui Costa, que acumulou atritos com colegas, bateu de frente com Fernando Haddad (Fazenda) e colecionou inimizades no Congresso. De líderes petistas a expoentes do Centrão, sobram críticas à sua suposta falta de traquejo político. Para alguns, ele seria uma espécie de vício original, responsável pela falta de coordenação, por trombadas entre as pastas e o descumprimento de acordos no Parlamento. Enquanto os lobbies e as frituras avançam na Praça dos Três Poderes, Lula, o detentor da caneta que nomeia e demite, mantém silêncio sobre a reforma .

Experiente, o presidente sabe que qualquer ajuste em sua equipe, qualquer mudança de rota, depende mais dele, um notório centralizador, do que do elenco de ministros. Numa sinfonia, cabe ao maestro manter a harmonia, e a batuta de Lula tem se mostrado vacilante. O caso da política econômica e de seu condutor formal, Fernando Haddad, é emblemático. O ministro defende o ajuste fiscal, apresenta propostas de contenção de despesas, negocia com o Congresso e tenta sanear as contas públicas.

O presidente avalizou até agora boa parte das iniciativas de Haddad, mas também se consolidou como o principal rival dele ao insistir na tese de que o gasto público deve ser usado para acelerar o crescimento. Essa dubiedade tem cobrado um preço caro ao país na forma de juros, dólar e inflação mais altos. “Acho que um ajuste político importante seria afirmar um apoio maior ao ministro da Fazenda”, declara Alberto Aggio. É um bom conselho.

A economia pode até não decidir sozinha uma eleição, mas tem peso decisivo no humor do eleitorado, que não anda entusiasmado com o governo. Segundo as pesquisas, o país está dividido em três partes quase iguais. Uma aprova a gestão, outra reprova, e a terceira acha regular. Hoje, a avaliação positiva da administração Lula equivale à metade da registrada no mesmo período de seu segundo mandato e é praticamente igual à de seu rival, Bolsonaro.

A aprovação está abaixo de 40%, espécie de número mágico que, conforme especialistas, torna um incumbente favorito na busca de um novo mandato. Outros dados revelam que, se não há motivo para alarme, também não existe razão para euforia por parte do petista.

O Datafolha constatou que apenas 38% dos entrevistados acham que o restante do mandato de Lula será ótimo ou bom, o pior nível desde o início da atual administração. Depois da redemocratização, o presidente disputou seis das nove eleições presidenciais realizadas. Em razão de sua idade e de seu problema de saúde recente, pela primeira vez passou a ser cogitada a possibilidade de ele não concorrer a um novo mandato.

O futuro a Deus pertence, mas o petista — ou qualquer postulante apadrinhado por ele — só chegará com força a 2026 se o governo ampliar seu arco de alianças, apostar em convergências e parar de sabotar a política econômica. A bola está com Lula. Com fama de craque, é dele a responsabilidade de virar a partida na etapa final.

Ex-BBB Paulinha Leite acerta quina e leva R$ 1,5 milhão

 

A ex-BBB Paulinha Leite, 37, organizou um bolão que acertou a quina na Mega da Virada e faturou R$ 1,5 milhão no sorteio realizado na terça-feira (31). A notícia foi divulgada pela Unindo Sonhos, empresa da roraimense que administra grupos em redes socais e organiza bolão dos principais jogos de loteria.

A aposta vencedora ficou a apenas de acertar as seis dezenas da Mega da Virada. O único erro foi escolher o número 58 em vez de marcar o 57, que acabou sendo sorteado. Os jogos sortudos foram registrados em seis cidades: Brasília (DF), Curitiba (PR), Nova Lima (MG), Pinhais (PR), Osasco (SP) e Tupã (SP).

“Mais uma vez na trave! Por um número não levamos a Sena, mas vamos continuar. Deus, só para avisar, nós estamos todos prontos, pode mandar”, diz a legenda da publicação feita na conta da Unindo Sonhos no Instagram.

Essa não foi a primeira vez que uma aposta comandada por Paulinha Leite bate na trave. Na Mega da Virada do ano passado, uma das apostas vencedoras também errou o último número por pouco. Eles apostaram no 56 em vez de escolher o 57 e levaram mais de R$ 1 milhão em uma das 11 quinas feitas pela Unindo Sonhos.

Participante do Big Brother Brasil 11, Paulinha é conhecida nas redes sociais por sua grande sorte. Segundo a empresária, ela já ganhou mais de 50 vezes na loteria.

03 janeiro 2025

Vereador Francisco Edivaldo reúne equipe e apresenta planejamento de trabalho para o biênio 2025/2026

 O presidente da Câmara Municipal de Araripina, vereador Francisco Edivaldo (PP), reuniu a sua equipe para apresentar o planejamento de trabalho que será colocado em prática nos próximos dois anos. A reunião aconteceu na manhã desta sexta-feira (03), ocasião em que foram apresentados todos os integrantes da equipe que estarão atuando nas mais diversas áreas do Poder Legislstivo Municipal.

Durante a reunião, Edivaldo destacou o papel que cada um dos colaboradores terá durante esse próximo biênio e pediu empenho e compromisso com o serviço público. Falando sempre em tom de coletividade, o presidente da Casa do Povo destacou uma de suas propostas que é tornar a Câmara Municipal um ambiente acolhedor.

A Câmara Municipal é formada por 17 vereadores. No seu quadro funcional tem os servidores efetivos, comissionados e assessorias. Edivaldo destacou ainda que durante a sua gestão sempre vai prezar pelo respeito a todos que integram a Casa, tornando-a além de um ambiente político, um local onde as pesssoa se sintam bem e acolhidas.

Prefeitura de Araripina inicia novo ano garantindo serviços essenciais em funcionamento

 


Com o início de um novo governo e ano, a Prefeitura de Araripina já colocou em prática importantes serviços para atender à população nas áreas de Ação Social, Saúde e Infraestrutura. Desde o dia 2 de janeiro, os serviços começaram a operar, reforçando o compromisso da gestão com a eficiência e o cuidado com os cidadãos.

Ação Social

A Secretaria de Ação Social está garantindo suporte em momentos de necessidade:
ºAuxílio Funeral para famílias em situação de vulnerabilidade.
ºAtendimento a situações emergenciais via Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

A partir do dia 6 de janeiro, outros serviços serão retomados:
ºAtendimento no NAJ (Núcleo de Assistência Jurídica) e no PROCON, assegurando os direitos do consumidor.

Saúde

Na área da saúde, a população já conta com uma série de serviços em funcionamento:
ºServiço de Urgência e Emergência disponível 24 horas na UPA 24H.
ºVeículos para transporte sanitário nos distritos:
– Ambulância para Lagoa do Barro e Morais.
-Ambulância para Rancharia.
-Ambulância para Gergelim e Nascente.
-Carro para Vila Serrânia.
ºAtendimento de Hemodiálise.
ºSuporte do TFD (Tratamento Fora do Domicílio).
ºOperação da Agência Transfusional de Araripina, garantindo segurança e eficiência no abastecimento de sangue.

A partir do dia 6 de janeiro, outros serviços serão retomados:
ºCentro de Saúde, com equipe médica generalista, enfermagem, sala de vacinas e realização do Teste do Pezinho.
ºCAF (Central de Abastecimento Farmacêutico).
CTA/SAE (Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Atendimento Especializado).
ºCAPS (Centro de Atenção Psicossocial), promovendo suporte à saúde mental.

Infraestrutura

A coleta de lixo já está em operação em toda a cidade, garantindo a limpeza e o bem-estar da população.

A expectativa da Prefeitura de Araripina é operar com 100% de sua capacidade em todas as 25 secretarias nos próximos dias. A administração atual está empenhada em garantir que todos os serviços sejam ativados e aprimorados para atender plenamente os cidadãos de Araripina.

Raquel Lyra inicia 2025 tendo o diálogo como uma de suas principais marcas


 De acordo com a governadora, a boa articulação com o governo Lula, os municípios e os parlamentares do Estado tem sido fundamental para sua governança

Segundo a assessoria, o Governo Raquel Lyra inicia 2025 tendo o diálogo como uma de suas principais marcas. A boa articulação com o governo federal, os municípios e os parlamentares do Estado tem sido fundamental para a construção de uma gestão alicerçada pela transparência. Além disso, por meio do ciclo de seminários regionais de escuta popular batizado de Ouvir para Mudar, a população foi incluída no processo de definição das políticas públicas desenvolvidas em Pernambuco, garantindo participação efetiva na escolha e no acompanhamento das ações realizadas em todo o Estado em busca do bem comum.

Este ano, o Ouvir para Mudar será reeditado e o Governo do Estado voltará com uma segunda rodada de escutas populares, entre março e abril. “Não há como compreender as demandas mais urgentes da população sem ouvi-la. Esse é o objetivo do Ouvir para Mudar: dar voz aos pernambucanos e às pernambucanas em cada canto do Estado. Assim, nós teremos condições de colocar as reais necessidades da população como prioridades nas nossas leis orçamentárias. Será difícil fazer tudo o que for pedido, mas tudo o que for feito vai atender os sonhos e as vontade de muita gente no Estado”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

“A mudança que está sendo construída em Pernambuco é feita a várias mãos, com muito diálogo e parcerias. A união, a inclusão e a transparência são marca deste governo”, reforçou a vice-governadora Priscila Krause.

Em 2023, o Ouvir para Mudar incluiu os pernambucanos residentes do Litoral ao Sertão na construção do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. Os seminários foram realizados nas 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado e contabilizaram cerca de 15 mil participações e 1.968 propostas da população. Na plataforma digital lançada pelo Governo de Pernambuco com o objetivo de colher sugestões da população de forma on-line, foram registrados mais de 14 mil participantes e quase 900 propostas.

A expectativa é que os seminários realizados este ano tenham uma participação popular ainda maior. “Teremos uma nova rodada do Ouvir para Mudar para prestar contas do que foi realizado, mas também para atualizar as demandas e incorporar ao orçamento. Será um Ouvir para Mudar com muito foco no orçamento participativo, passando por todas as regiões do Estado para garantir o envolvimento de toda a sociedade na construção, monitoramento e avaliação das políticas públicas lançadas até agora”, declarou o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques.

APOIO AOS MUNICÍPIOS – Nos últimos dois anos, também houve uma série de reuniões entre a governadora e prefeitos de todas as regiões do Estado. No último grande encontro, a gestão estadual anunciou a instalação de 52 novas creches em 43 municípios do Estado a partir de um investimento de R$ 302 milhões que vão assegurar a abertura de 15 mil novas vagas para a educação infantil. Novas reuniões de trabalho serão realizadas pela equipe do Governo de Pernambuco com os gestores municipais ainda este mês para alinhar parcerias em áreas estratégicas como educação, infraestrutura, habitação, saúde, segurança, assistência social e acesso à água.

TRANSPARÊNCIA – No fim de 2024, a governadora Raquel Lyra reuniu deputados da bancada federal de Pernambuco, ministros e senadores para apresentar as entregas e os andamentos de projetos e ações estruturantes desenvolvidos pela gestão estadual. Foram detalhadas iniciativas em diversas áreas e houve um diálogo sobre a destinação de emendas da bancada federal para obras estruturadoras no Estado, como o Arco Metropolitano. Além das idas a Brasília, a chefe do Executivo estadual também recebeu ministros em agendas diversas como uma reunião de monitoramento de todas as obras contempladas com recursos do Novo PAC em Pernambuco e vistoria de obras.

ARTICULAÇÃO NACIONAL – Nos últimos dois anos, o Governo também se notabilizou pelo diálogo com o governo federal, seja com o presidente Lula ou com os ministros de Estado. Desde janeiro de 2023, Raquel Lyra ultrapassou a marca de 60 viagens a Brasília, sempre em busca de parcerias com o Executivo nacional para viabilizar a realização de obras consideradas prioritárias para Pernambuco. Graças a essa articulação, o Estado conseguiu a inclusão de obras importantes para o Estado no PAC Seleções. Entre elas, a conclusão dos corredores de ônibus do sistema BRT Norte-Sul e Leste-Oeste, na Região Metropolitana do Recife (RMR) – que interligam o Recife a Camaragibe e Igarassu -, e a barragem de São Bento do Una. Juntas, essas duas obras terão, do governo federal, um investimento de R$ 410 milhões.

Outra conquista importante junto ao governo federal foi a inclusão do trecho Suape-Salgueiro da Transnordestina no PAC 3. Essa foi uma decisão técnica, já que a obra vai impulsionar a economia pernambucana, mas que só foi viabilizada graças à atuação política do Governo de Pernambuco, com participação dos parlamentares do Estado, junto ao governo federal. Quando Raquel Lyra tomou posse, em janeiro de 2023, esse trecho estava excluído do projeto original.

REFERÊNCIA – A retomada do ciclo de investimentos em Pernambuco, impulsionada pelas parcerias com o governo federal, também contribuiu para que Pernambuco recuperasse o protagonismo como referência em gestão pública. Em dezembro do ano passado, Raquel Lyra participou, em Brasília, do 1º Encontro de Prefeitos e Prefeitas Eleitos e Reeleitos de Grandes Cidades, promovido pela organização da sociedade civil Todos pela Educação. Na ocasião, a governadora falou sobre os avanços conquistados pelo Estado. Pela primeira vez na história, a taxa de alfabetização de Pernambuco em 2023 (59%) foi superior à do país (56%).

Também em Brasília, a governadora participou do congresso promovido pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), com o tema Educação e Trabalho. A gestora falou sobre “os desafios de qualificação profissional sob a ótica dos estados” e garantiu compromisso com a promoção da qualificação profissional em Pernambuco. Em outubro de 2024, Raquel Lyra anunciou que o Qualifica PE, maior programa de cursos profissionalizantes de Pernambuco, será levado para 70 cidades ainda este ano.

Prefeito teve posse suspensa devido a áudio no qual reclamou que votos comprados foram “caros demais”

 

Por Isabel Cesse

Nem chegou a dar tempo de ser empossado. O prefeito eleito do município de Choró, no Ceará, Carlos Alberto Queiroz (PSB), mais conhecido como “Bebeto do Choró”, teve sua posse suspensa pela Justiça Eleitoral na última quarta-feira (01/01). O motivo? Ele foi flagrado numa gravação obtida pela Polícia Federal reclamando do valor que gastou para comprar votos, afirmando que este ano, os votos que garantiram sua eleição foram “caros demais”.

O diálogo, conforme informações da PF, foi registrado em setembro passado, pouco antes do primeiro turno das eleições e teve a autenticidade da gravação confirmada por peritos. Desde aquele tempo, Queiroz vinha sendo investigado por suspeitas de compra de votos e abuso de poder econômico.

A decisão da Justiça eleitoral atendeu a pedido do Ministério Público do Ceará, fundamentado em provas obtidas pela Polícia Federal. Fazem parte das apurações referentes às operações ‘Ad Manus’, conduzida pela promotoria do MP e ‘Vis Oculta’, da própria PF. Ambas apuram fraudes e ilegalidades observadas nas eleições de 2024.

Segundo informações do MP e da PF do Ceará, os diálogos interceptados também indicam que o esquema de compra de votos se estendia a outras localidades, envolvendo a lavagem de dinheiro de emendas parlamentares. E apontam como principais investigados, além de Carlos Alberto Queiroz, também o deputado federal Júnior Mano (atualmente sem partido, expulso do PL em outubro passado por ter apoiado o candidato do PT à prefeitura de Fortaleza), o que levou parte do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

O vice-prefeito eleito, Bruno Juca Bandeira (PRD), também teve a posse suspensa por ser outro alvo das investigações. Com a suspensão dos dois, não teve outra alternativa a não ser a prefeitura ser assumida interinamente pelo vereador Paulo George Saraiva (PSB), conhecido como “Paulinho”. No seu discurso, o vereador e prefeito interino disse que a decisão judicial “representa um momento de transição e responsabilidade para o município”.

Entenda o caso

O município de Choré tem cerca de 12 mil habitantes e está localizado a 185 quilômetros de Fortaleza. Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o prefeito eleito, Carlos Alberto Queiroz, e sua irmã, Cleidiane de Queiroz Pereira, utilizavam empresas controladas por eles e “laranjas” para movimentar recursos e financiar a compra de votos.

Entre os benefícios oferecidos estavam dinheiro em espécie, gasolina, quitação de débitos e outros favores em troca de apoio político.  Um dos diálogos interceptados revelou interlocutor relatando que um eleitor pediu ajuda para regularizar a documentação de sua moto em troca de apoio ao então candidato.

Queiroz teria concordado em oferecer R$ 400 para garantir dois votos. Em outro momento, ele encaminhou um comprovante de transferência de R$ 500 e prometeu mais R$ 100 para gasolina, demonstrando o detalhamento do esquema.

As investigações, de acordo com informações em reservado de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, seguem em curso, abrangendo mais de 51 prefeituras e possíveis irregularidades envolvendo outros agentes públicos. Em nota, o prefeito de Choró declarou “inocência” e disse ser “vítima de perseguição política”.

Aumenta em 25% o número de pessoas em situação de rua no país

 

O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil aumentou aproximadamente 25%. Se em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado.

A informação é do levantamento mais recente divulgado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/POLOS-UFMG). O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando havia 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país.

O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.

A Região Sudeste é onde estão concentradas 63% das pessoas em situação de rua do país, com 204.714 pessoas, seguida da Região Nordeste, com 47.419 pessoas (14%).

Só no estado de São Paulo, que representa 43% do total da população em situação de rua do país, esse número saltou de 106.857 em dezembro de 2023 para 139.799 pessoas em dezembro do ano passado. Essa quantidade é 12 vezes superior ao que foi observado em dezembro de 2013, quando eram 10.890. Em seguida aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 30.801, e Minas Gerais, com 30.244.

De acordo com o coordenador do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, André Luiz Freitas Dias, o aumento desta população pode ser explicado pelo fortalecimento do CadÚnico como principal registro desta situação e de acesso às políticas públicas sociais do país e também pela ausência ou insuficiência de políticas públicas estruturantes voltadas para essa população, tais como moradia, trabalho e educação.

O levantamento apontou ainda que sete em cada dez pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental e 11% encontram-se em condição de analfabetismo, dificultando o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades.

02 janeiro 2025

HELBINHA FAZ HISTÓRIA NA POLÍTICA, E ACLAMADA PELO POVO, É EMPOSSADA PREFEITA DE TRINDADE PELA 2ª VEZ


 Na última segunda-feira (01) a população de Trindade-PE testemunhou e participou de mais um momento histórico da política no município. A primeira prefeita eleita, Helbinha Rodrigues (UB) foi empossada como a primeira reeleita, ao lado do vice Dr. Paulo Rennê, juntamente com os vereadores eleitos.

A sessão solene iniciou na Câmara Municipal de Trindade, em seguida, a solenidade de posse finalizou na Prefeitura com brindes e a entrega da chave. 
Em seu discurso emocionado e cheio de gratidão, Helbinha disse que a sua mente está focada nos desafios que aguardam sua nova gestão.

"Nosso compromisso é ainda mais desafiador a partir de agora, mas com muito trabalho, vamos pegar pesado para seguir colocando Trindade no patamar que ela merece!" Disse.

"Minha gratidão aos nossos eleitores, amigos, familiares e a todos que estão empenhados com a gente nessa nova gestão. Que cada conquista do último mandato nos inspire a fazer ainda mais, com responsabilidade, dedicação e amor por Trindade. Vamos simbora!" Concluiu a prefeita.

DA REDAÇÃO 

Por José Portnalli Alencar 

Araripina: Posse do Prefeito Evilásio Mateus marca início de uma nova gestão comprometida com o trabalho ao povo

 


Na noite desta segunda-feira, 1° de janeiro de 2025, o prefeito Evilásio Mateus (PDT) e seu vice Bringel Filho (PDT) tomaram posse em cerimônia realizada na Prefeitura de Araripina. O momento simbólico foi marcado pela entrega da chave da cidade por Seu Damião, cidadão ilustre do município.

Anunciado pela população presente , o prefeito Evilásio Mateus expressou sua emoção e gratidão por assumir a liderança da cidade que sempre foi palco de sua trajetória de trabalho e dedicação. “É uma honra enorme ser prefeito de Araripina, eu cheguei onde sempre quis chegare preparei toda a minha vida para esse momento. Agradeço a confiança de cada araripinense e reafirmo meu compromisso de trabalhar ainda mais pelo desenvolvimento da nossa terra. Nos viemos do povo e vamos governar para o povo.” declarou.

O vice-prefeito Bringel Filho também muito emocionado destacou o orgulho de representar Araripina e reforçou seu compromisso com a população: “Agradeço a confiança de todos e reafirmo que, ao lado de Evilásio, estamos prontos para construir uma Araripina cada vez melhor. A partir de hoje é trabalho, trabalho, trabalho.”

A deputada estadual Roberta Arraes (PP), presente na solenidade, celebrou o momento e reforçou seu apoio à gestão: “É uma alegria fazer parte deste time do trabalho que vai levar Araripina a novos patamares junto com Evilásio, o prefeito que gosta de gente.”

O evento foi enriquecido pela bênção do padre Romilson, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, e do pastor Moisés Filho, trazendo um tom de espiritualidade e esperança para a nova gestão. A cerimônia também reuniu autoridades como os ex-prefeitos Emanuel Bringel, Lula Sampaio e Alexandre Arraes, além de todos os secretários municipais, lideranças políticas, comunitárias e religiosas.

Com grande emoção e participação popular, a posse marcou o início de um novo ciclo para Araripina, sinalizando um futuro promissor de parcerias e humildade e de mãos dadas com o povo do município.

Entenda mudanças na aposentadoria em 2025


Quem está prestes a se aposentar precisa estar atento. Promulgada em 2019, a reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2024 para 2025. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 92 pontos (mulheres) e 102 pontos (homens).

Os servidores públicos estão submetidos à mesma regra de pontuação, com a diferença de que é necessário ter 62 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens), 57 anos de idade e 30 anos (mulheres). Para ambos os sexos, é necessário ter 20 anos no serviço público e cinco anos no cargo.

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 59 anos (mulheres) e 64 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Professores

Em relação aos professores, que obedecem a uma regra de transição com base no tempo de contribuição na função de magistério combinada com a idade mínima, as mulheres passam a se aposentar aos 54 anos; e os homens, aos 59 anos. A idade é acrescida seis meses a cada ano até atingir o limite de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens, em 2031.

O tempo de contribuição mínimo para obter a aposentadoria como professor corresponde a 25 anos para as mulheres e a 30 anos para os homens. A regra vale para os professores da iniciativa privada, das instituições federais de ensino e de pequenos municípios. Os professores estaduais e de grandes municípios obedecem às regras dos regimes próprios de previdência.

Aposentadoria por idade

Desde 2023, está plenamente em vigor a regra para a aposentadoria por idade, destinada a trabalhadores de baixa renda que contribuíram pouco para a Previdência Social e se aposentariam por idade na regra antiga.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para as mulheres, a idade de transição está em 62 anos desde 2023. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido para se aposentar por idade está em 15 anos.

Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima para as mulheres estava em 60 anos, passando a aumentar seis meses por ano nos quatro anos seguintes. Subiu para 60 anos e meio em janeiro de 2020, para 61 anos em janeiro de 2021, 61 anos e meio em 2022 e 62 anos no ano passado.

Regras que não mudarão

Por já ter sido cumprida, a regra do pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição não mudará no setor privado. Quem tem mais de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens) ou 57 anos de idade e 30 anos de contribuição (mulheres) pode se aposentar. A regra estabelecia que o segurado tinha de cumprir o dobro do período que faltava para se aposentar na promulgação da reforma, em 2019.

No serviço público, alguns terão de esperar mais um pouco, porque, além do pedágio, é necessário ter 20 anos de serviço público e cinco anos no cargo. Em tese, quem começou a contribuir para a Previdência muito jovem e entrou no serviço público há pelo menos 20 anos ainda tem possibilidade de ser beneficiado pela regra em 2025.

A reforma tinha outra regra de pedágio, desta vez para o setor privado. Quem estava a até dois anos da aposentadoria em 2019 tinha de cumprir 50% a mais em relação ao tempo que faltava para se aposentar. No entanto, essa regra de transição foi integralmente cumprida e não beneficiará mais ninguém em 2024.

No cenário mais abrangente, quem trabalharia por mais dois anos em 2019 teve de trabalhar um ano extra, totalizando três anos. No fim de 2022, todos os que estavam enquadrados na regra do pedágio de 50% já se aposentaram.

Simulações

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) permite simulações da aposentadoria no computador e no celular.

Simulação no computador

•     Entre no site meu.inss.gov.br e digite seu CPF e senha. Caso não tenha senha, cadastre uma;

•     Vá em “Serviços” e clique em “Simular Aposentadoria”

•     Confira as informações que aparecerão na tela. O site vai mostrar sua idade, sexo e tempo de contribuição, além de quanto tempo falta para aposentadoria, segundo cada uma das regras em vigor

Simulação no celular

•     Baixe o aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS)

•     Se necessário, clique no botão “Entrar com gov.br” e digite seu CPF e senha. Caso não tenha senha, cadastre uma

•     Abra o menu lateral (na parte superior esquerda) e clique em “Simular Aposentadoria”

•     Cheque as informações que aparecerão na tela. O site vai mostrar sua idade, sexo e tempo de contribuição, além de quanto tempo falta para a aposentadoria, conforme as regras em vigor

•     Caso precise corrigir algum dado pessoal basta clicar no ícone de lápis (à direita)


Governo Lula prioriza projetos econômicos e sociais em 2025 mirando eleições de 2026

 

O governo Lula inicia 2025 com a missão de aprovar projetos prioritários nas áreas econômica, social e de segurança pública, com o objetivo de fortalecer a avaliação da gestão petista e pavimentar o caminho para as eleições presidenciais de 2026. As informações são do portal Estadão.

O Planalto, contudo, enfrentará um Congresso fragmentado, no qual a obtenção de apoio para matérias de interesse do Executivo será ainda mais desafiadora, especialmente em um ano pré-eleitoral, intensificando a necessidade de articulação política e de medidas como a reforma ministerial – considerada indispensável para ampliar a base aliada e assegurar respaldo às pautas governistas.

Em 2023 e 2024, com muito custo, o governo conseguiu avanços importantes no Congresso, incluindo a aprovação do novo marco fiscal, que estabelece regras para o controle de gastos públicos, e a reforma tributária, voltada para simplificar o sistema de impostos. O professor de ciência política do Insper, Leandro Consentino, ressalta que esses avanços foram conquistados por meio de intensas negociações e concessões, incluindo a liberação de emendas parlamentares às vésperas de votações cruciais para o governo. Como mostrou o Estadão, o governo desembolsou, por exemplo, R$ 7,1 bilhões em emendas em apenas dois dias para tentar destravar o pacote de corte de gastos no Congresso Nacional.

Consentino avalia que essas vitórias, embora significativas, revelam uma governabilidade frágil, exigindo do Planalto articulação política até os momentos finais de cada votação.

“Esse processo de negociação pauta a pauta, sem o suporte de uma base sólida e confiável no Legislativo, revelou a fragilidade da articulação política do governo, que em diversas ocasiões precisou ceder a pressões de aliados para garantir os votos necessários”, explica. Como exemplo, o professor cita o pacote fiscal, aprovado pelo Congresso, mas que enfrentou forte resistência e acabou sendo desidratado pela oposição.

No próximo ano, o professor de ciência política analisa que o governo enfrentará um cenário ainda mais desafiador, marcado por um Congresso fragmentado e uma polarização crescente às vésperas das eleições presidenciais de 2026. O professor destaca que, com parlamentares focados em suas bases eleitorais, a aprovação de projetos prioritários será mais difícil, sobretudo diante de interesses conflitantes e da resistência de uma oposição fortalecida.

“Por isso, a reforma ministerial é considerada inevitável, com o objetivo de abrir espaço para partidos do Centrão ou aliados, garantindo que o governo consiga, ao menos, aprovar suas pautas – algo crucial para 2026″, pontua, lembrando que os favoritos para assumir as duas Casas, Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no Senado, não figuram entre os aliados de primeira hora do governo, o que adiciona uma camada extra de complexidade às articulações políticas.

Projetos econômicos e sociais devem prevalecer

Para o professor de ciência política do IDP, Vinicius Alves, entre as prioridades do governo para o próximo ano estarão temas nas áreas social, de segurança pública e econômica, como a reforma do Imposto de Renda (IR), que prevê a ampliação da isenção para quem ganha até R$ 5 mil — um projeto que ficou para 2025. Alves explica que esses projetos têm o potencial de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, ao gerar impacto positivo nos indicadores econômicos e sociais, criando condições favoráveis para a reeleição de Lula.

“Entendo que, entre as prioridades do governo para o próximo ano estarão temas relacionados à economia e políticas sociais, com o objetivo de melhorar os indicadores econômicos e reduzir a pobreza”, explica, destacando que o grande desafio será equilibrar condições fiscais menos onerosas para as faixas de renda mais baixa, a oferta de políticas sociais ampliadas e o controle das contas públicas.

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), atual vice-líder do governo no Congresso e futuro líder da base governista na Câmara em 2025, também aposta na aprovação de projetos econômicos como estratégia para melhorar a avaliação do governo.

“O presidente falou que é hora de consolidar o governo. A economia é muito importante. Acho que vai continuar sendo a principal questão do governo aqui. A questão do governo aqui é dar tranquilidade, consolidar os números, os resultados do governo. Terá uma turma nova que vai estar na ‘frequência’. Vejo, com bons olhos, também esse novo momento no Parlamento”, disse.

Na mesma linha, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Rogério Correia (PT-MG), destaca a importância das matérias econômicas e sociais, afirmando que 2025 será um “ano de entrega” para o governo, considerado essencial para as pretensões da sigla em 2026. O parlamentar menciona o projeto de lei que propõe a alteração das regras para a aposentadoria de militares, com o objetivo de equilibrar as contas públicas, além da proposta de redução da renúncia fiscal, que busca diminuir os benefícios tributários concedidos a determinados setores da economia, aumentando a arrecadação e possibilitando a destinação de mais recursos para áreas prioritárias, como saúde, educação e programas sociais.

“Agora, precisamos de alguns programas para acertar a economia, que promovam a divisão de renda — uma marca que o PT busca estabelecer e que o governo do presidente Lula tem como compromisso”, resume.

O também vice-líder do governo na Câmara, Rubens Pereira Júnior (PT-MA), concorda com os temas prioritários, mas ressalta que pautas de costume não terão tanto espaço na Casa, especialmente em ano pré-eleitoral. “Menos assuntos polêmicos, com a proximidade da eleição”, afirma.

No Senado, a expectativa é semelhante à da Câmara. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destaca que a base governista na Casa dará prioridade tanto aos projetos econômicos quanto aos sociais, incluindo o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece diretrizes para o desenvolvimento da educação no Brasil.

Além das pautas sociais e econômicas, Vinicius Alves pontua que os temas de segurança pública, em especial a possibilidade de avanços nos esforços de coordenação liderados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no enfrentamento ao crime organizado, podem se tornar arenas de disputa entre governo e oposição no próximo ano, com potencial de impactar diretamente a aprovação do governo.

“Considero que o termômetro decisivo será o patamar de aprovação ou rejeição do presidente Lula, que está diretamente ligado ao desempenho e à avaliação de sua gestão. A percepção e avaliação sobre o governo passa pela aprovação desses projetos em 2025. Por isso, garantir a aprovação é crucial, mesmo em um cenário de dificuldades no Congresso”, conclui.