PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

21 setembro 2018

Sem foro privilegiado uma fila de processos

Carlos Brickmann
Terminou nesta segunda uma dinastia política do Mato Grosso do Sul: o ex-governador André Puccinelli não conseguiu registro para disputar a Câmara. E por um motivo simples: estava preso. Era o grande líder do MDB local e não tem substituto. Sem foro privilegiado, tem é uma fila de processos.
Quem está de volta no Estado, como candidato ao Senado, é Delcídio do Amaral, do PTC. Absolvido da acusação de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, Delcídio se beneficiou da desistência de César Nicoletti.
Mulheres contra Bolsonaro
Qual a consequência do hackeamento da página Mulheres contra Bolsonaro no Facebook? A página, no último fim de semana, foi capturada por hackers, que até mudaram seu nome. As participantes da página se irritaram; mas, de acordo com pesquisa da Toluna, 49% dos entrevistados não deram a menor importância ao fato.


Para 42%, a opinião que tinham sobre Bolsonaro ficou abalada; para 8%, a imagem do candidato até melhorou. A pesquisa apurou também que 50% dos entrevistados conhece alguém que faz parte do grupo, e 52% tiveram conhecimento do ataque virtual. A Toluna fornece informações sobre o consumidor, facilitando o trabalho na economia atual, sob demanda. O estudo completo está no endereço  http://tolu.na/l/b8AZq69C

Haddad protagoniza confrontos com Alckmin e Meirelles

Seu 1º debate na TV
Petista atacou rivais por governo Temer, foi cobrado por legado de Dilma e ouviu críticas de Dias
Anna Virginia Balloussier , Isabel Fleck e Joelmir Tavares – Folha de S.Paulo
Em seu primeiro debate como candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad protagonizou confrontos na noite desta quinta-feira (20) na TV Aparecida.
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participa de seu primeiro debate na campanha promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na TV Aparecida Diego Padgurschi/Folhapress
O ex-prefeito rivalizou com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que criticou o PT por “lançar candidatura na porta de cadeia”. Haddadfoi oficializado candidato no dia 11 em substituição ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba.
O petista questionou o tucano sobre o apoio do PSDB à gestão Michel Temer (MDB), chamada por ele de “governo Temer-PSDB”, e contestou a reforma trabalhista e a emenda de teto dos gastos, que julga prejudiciais ao trabalhador.
“Quem escolheu o Temer foi o PT. Ele era vice da Dilma. Aliás, reincidentes, porque escolheram o Temer duas vezes”, rebateu Alckmin, que cobrou o petista pela “herança da Dilma e do PT” na economia.
“Quebraram o Brasil, destruíram as empresas estatais, o petrolão foi o maior esquema do mundo de desvio de dinheiro público”, continuou.
Haddad retrucou: “Quem se uniu ao Temer para trair a Dilma foi o PSDB. Ele [o partido] que colocou o Temer lá e um programa totalmente diferente do aprovado pelas urnas”.
O tucano e o petista também se enfrentaram ao discutir a autocrítica de seus partidos. Haddad lembrou afirmações do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, de que a sigla errou ao questionar o resultado da eleição de 2014 e ao embarcar no governo Temer.
“Todos os partidos estão fragilizados e todos deveriam fazer autocrítica. Mas o PT, em vez de fazer autocrítica, lança candidatura na porta de cadeia”, afirmou Alckmin.
Haddad também teve embates com Henrique Meirelles (MDB). O ex-ministro da Fazenda de Michel Temer defendeu sua atuação no cargo. “Essa crise, candidato, talvez seja o caso de você se informar melhor, mas essa crise foi criada pelo governo da Dilma.”
“Eu considero a ingratidão o maior dos pecados na política”, respondeu o petista, lembrando que Meirelles foi por oito anos o presidente do Banco Central do governo Lula.
Ele aproveitou para criticar as novas regras trabalhistas. “Nós temos que rever a legislação aprovada durante seu mandato no Ministério da Fazenda para recuperar a confiança do povo. Porque talvez o senhor tenha recuperado a confiança dos banqueiros da Faria Lima”, disse o ex-prefeito.
“Essa crise foi criada no governo Dilma”, afirmou Meirelles. O apadrinhado de Lula ressaltou os 12 anos de “estabilidade democrática” do PT, em que foram “criados 20 milhões de postos de trabalho”.
Haddad é o segundo colocado na mais recente pesquisa Datafolha, com 16% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PSL) lidera, com 28%.
O capitão reformado não participou do debate, realizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), porque está internado após sofrer um ataque a faca durante ato de campanha. Sete dos 13 presidenciáveis compareceram.
CPMF
Mesmo ausente, Bolsonaro não foi poupado, principalmente por Marina Silva (Rede). A candidata atacou a proposta de criação de imposto nos moldes da extinta CPMF.
“Eu fiquei vendo essa confusão entre o candidato [...] e o seu economista-mor, Paulo Guedes, que ele diz que é o Posto Ipiranga, e eu vejo que já está tendo um incêndio no Posto Ipiranga. Alguma coisa está acontecendo lá, pois eles não estão se entendendo.”
A ex-senadora deu a deixa para Meirelles falar, em alusão a Bolsonaro, do risco de eleger “alguém que não tem preparo para administrar o país, principalmente quem não tem preparo em economia”.
Marina disse que a visão de país do deputado federal é “nefasta” e precisa ser combatida. A ex-senadora qualificou como desastrosa a fala do vice dele, Hamilton Mourão (PRTB), de que casa só com mãe e avó é “fábrica de desajustados” para o tráfico de drogas.
Ciro Gomes (PDT) questionou Haddad sobre sua proposta para o sistema tributário e disse que o PT perdeu a oportunidade de fazer mudanças quando governou. “Por que razão o eleitor deveria acreditar nessas propostas na sua possível gestão se o seu partido esteve no governo por 14 anos e não fez?”
O petista (que disputa o eleitorado de esquerda com o pedetista) respondeu que Lula “fez uma das maiores reformas tributárias às avessas”, ao “colocar dinheiro na mão dos pobres”.
Alvaro Dias (Podemos) também mirou Haddad, descrevendo-o como um candidato que "vem para essa campanha como porta-voz da tragédia e representante do caos".
"O PT se transformou na filosofia do fracasso, na crença a ignorância, no arauto da intolerância", afirmou Dias. Ele falou ainda que o PT "gerou riqueza para alguns de seus chefes e delegou a nós brasileiros 63 milhões abaixo da linha da pobreza".
O ex-prefeito de São Paulo, em resposta, citou programas sociais dos governos do PT como o Minha Casa, Minha Vida e o Prouni. “Esse é o Brasil que o povo quer de volta e que se perdeu no golpe”, afirmou.
CORRUPÇÃO
No início do programa, os candidatos falaram sobre combate à corrupção ao serem questionados sobre ética na política pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.
Após desejar boa noite ao ex-presidente Lula, preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Haddad sacou o discurso que tem usado para abordar o tema.
Afirmou que seu partido fortaleceu instituições que combatem malfeitos e clamou por uma Justiça que não tenha dois pesos e duas medidas para diferentes colorações partidárias.
O ex-prefeito defendeu “uma Controladoria forte, uma Polícia Federal forte, um Ministério Público Forte, e uma Justiça forte e apartidária”.
Marina lançou mão de uma passagem bíblica ao responder: “Se existe um momento em que Jesus ficou indignado foi quando ele viu a corrupção e entrou no templo com um chicote para combater aqueles que estavam profanando”.
Alvaro Dias, como usualmente faz, enalteceu a Operação Lava Jato, que para ele “é prioridade nacional e deve ser institucionalizada como uma política de Estado no combate implacável à corrupção”.
Temas como segurança pública, educação, imigração, juros bancários, urbanização e direitos indígenas também foram discutidos pelos candidatos.
Guilherme Boulos (PSOL) levou ao debate o slogan #EleNão, que mobiliza usuários de redes sociais contra Bolsonaro. Ele soltou palavras de ordem contra o capitão reformado ao evocar a desigualdade de gênero para fustigar Álvaro Dias.
O representante do PSOL afirmou que o adversário do Podemos não incluiu em seu programa de governo mais propostas para equiparar os salários de homens e mulheres, por exemplo. 
Boulos voltou a defender uma "lista suja do machismo", para punir empresas que não eliminem a disparidade salarial (proibindo-as de tomar crédito em bancos públicos, por exemplo).
Cabo Daciolo (Patriota) alegou “incompatibilidade de agenda” para se ausentar do debate. A assessoria do candidato informa que ele está em um monte jejuando até o dia 26. 
A mediação foi feita pela jornalista Joyce Ribeiro, que, antes do início do programa, exaltou o fato de ser a primeira mulher negra a conduzir um debate entre presidenciáveis.

Ibope, Haddad ganhou 2 milhões de votos/dia em 1 semana

Itamar Garcez – Blog Os Divergentes
levantamento do Ibope divulgado nesta terça, 18, indicou que Fernando Haddad (PT) ganhou 2,3 milhões de intenções de votos por dia em relação à pesquisa do dia 11. No total, foram 16,2 milhões de votantes (11 p. p.) a mais em 1 semana.
Como Lula, Haddad tem a preferência entre os menos escolarizados e com menor renda. Bolsonaro (PSL) permanece no sentido oposto.
Nas 4 faixas de renda da pesquisa, Haddad vence entre os que recebem até 1 salário mínimo e perde nas demais. O petista tem a preferência entre os que cursaram o Ensino Fundamental. Bolsonaro ganha no Ensino Médio e no Superior.
Consideradas 4 regiões brasileiras (NO e CO contam como uma), Bolsonaro vence em todas, menos no Nordeste. Por fim, ambos têm os melhores índices de voto consolidado: 53% (Bolsonaro) e 45% (Haddad).
Conclusão. Nas manifestações espontâneas, 58,9 milhões (40%) de eleitores estão pensando (indiferentes ou indecisos), o que torna o pleito imprevisível. Mas se é verdade que o sobe-e-desce na reta final dificilmente é revertido, Jair e Fernando estarão na final de 28 de outubro.

Bolsonaro vira capa

'A última ameaça da América Latina'
Presidenciável tem 'preocupante admiração por ditaduras', diz revista inglesa
A "The Economist", tradicional revista inglesa, endereçou críticas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em sua capa desta semana. Sob o título "a última ameaça da América Latina", a publicação coloca Bolsonaro no rol de governantes que considera populistas, como Donald Trump, presidente dos Estados Unidos; Rodrigo Duterte, líder das Filipinas, e o esquerdista López Obrador, eleito presidente do México em julho. De acordo com o texto, a vitória de Bolsonaro seria uma "adição particularmente desagradável ao clube (populistas)".
Em agosto, Bolsonaro já havia sido criticado em editorial da "Economist", que avaliou um possível governo do capitão da reserva como "desastroso" para o Brasil. Desta vez, a revista afirma que Bolsonaro é uma "ameaça" para toda a América Latina e diz que o presidenciável tem "uma preocupante admiração por ditaduras".
Em sua análise, a "Economist" lembra o elogio de Bolsonaro ao coronel Brilhante Ustra - ex-chefe do DOI-Codi na ditadura militar e acusado de envolvimento com tortura - em seu voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A publicação também faz referência ao general Hamilton Mourão, vice na chapa de Bolsonaro, e o acusa de mostrar simpatia à ideia de uma intervenção militar.
"Os brasileiros têm um fatalismo para se referir à corrupção, resumido na frase 'rouba, mas faz'. Eles não devem se render a Bolsonaro, cujo ditado poderia ser 'eles torturaram, mas fizeram'. A América Latina tem toda sorte de opressores, a maioria deles horríveis. Para ter uma evidência recente, olhem para os desastres na Venezuela e na Nicarágua", diz a revista.
A "Economist" pondera que Bolsonaro teria dificuldades para "converter seu populismo numa ditadura ao estilo Pinochet", em referência ao governo militar que comandou o Chile nas décadas de 70 e 80. Mas a revista argumenta que a vitória de Bolsonaro pode "degradar ainda mais" o sistema político brasileiro, "pavimentando o caminho para alguém ainda pior".


"A democracia brasileira ainda é jovem. Até um flerte com o autoritarismo é preocupante. (...) Os brasileiros deveriam perceber que a tarefa de curar sua democracia e reformar sua economia não será fácil nem rápida", alerta a "Economist".

Temer e aliados deporão sobre organização criminosa

Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, de Minas e Energia, deverão prestar depoimento num processo que apura se uma suposta organização criminosa atuou na Petrobras.
Decisão é do juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Temer pode ser ouvido por escrito, mandar as respostas sem a necessidade de estar presente na Justiça. O empresário Joesley Batista também foi arrolado como testemunha. 
O Ministério Público Federal afirma que os réus participaram de um esquema de desvio de dinheiro público e que existem "robustos elementos que apontam que eles integraram uma organização criminosa".
O caso foi investigado em 2017, quando o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por organização criminosa.
Segundo a PGR, um grupo de políticos do PMDB (atual MDB) se organizou para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos do governo. No caso de Temer, a denúncia foi barrada pela Câmara e teve o andamento suspenso. Mas, em relação aos demais denunciados, não.  (BR 247)

“Casamento hétero” de Bolsonaro revela-se frágil

Josias de Souza
Jair Bolsonaro mantém com o economista Paulo Guedes um relacionamento que ele próprio chamou de “casamento hétero”. Coisa feita para durar até que a morte os separe. Pois bem. Falando para uma plateia restrita de investidores, o guru econômico do capitão expôs ideias tributárias sonegadas ao eleitor. Mencionou a hipótese de criação de um tributo nos moldes da velha CPMF. A harmonia trincou, porque a coisa vazou.
Certos casamentos são mesmo muito esquisitos. Casam-se pessoas que nem se conhecem: o economista ultraliberal e o capitão nacionalista, neófito nas artimanhas econômicas. Para usar uma terminologia infantil, própria do general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, não é como a mamãe, que se casou com papai e a vovó que se casou com o vovô.
“Chega de impostos é o nosso lema”, escreveu Bolsonaro no Twitter, para desautorizar Paulo Guedes. O economista explicou que, na verdade, não se referia à velha taxação do cheque, mas a um imposto único, que substituiria outros tributos. Seja o que for, ficou entendendido que Bolsonaro não estava brincando quando disse que jamais discutiria com o seu futuro ministro da Fazenda. Na verdade, eles nem se falam.

19 setembro 2018

Ibope sacramenta: Haddad cresce rapidamente


O Ibope desta noite sacramentou o que os outros institutos já apontavam, e de forma mais intensificada: Fernando Haddad cresce velozmente – foram 11p.p em uma semana, passando de 8% para 19%. Haddad está em segundo lugar, 8 pontos acima de Ciro Gomes, de quem se distancia, e 9 pontos abaixo de Jair Bolsonaro, que cresceu 2 pontos. Essa situação pode mudar em 19 dias? Pode, mas é improvável que o segundo turno não seja travado entre Bolsonaro e Haddad.
O crescimento do candidato petista, à base de u a transfusão de Lula na veia, dificilmente será estancado nesse patamar. Ainda há contingentes de eleitores do ex-presidente que não o conhecem. É razoável supor que, na semana que vem e na outra, esse ritmo de arrecadação de votos vá se reduzindo um pouco. Ainda assim, especialistas em pesquisas não descartam a possibilidade de Haddad pegar a primeira vaga do segundo turno, chegando lá na frente de Bolsonaro.
Uma indicação disso são as projeções do próprio segundo turno. Bolsonaro agora empata por 40% x 40% com Haddad, que perdia dele em levantamentos anteriores. Perderia para Ciro Gomes (40% x 39%) e empataria com Alckmin (38%x38%). O candidato do PSL só venceria Marina Silva (41%x36%), que continua em processo de derretimento, possivelmente provocado pelo apoio explícito de Lula a Haddad.
Quem também caiu foi Geraldo Alckmin (de 9% para 7%). Ainda que na margem de erro, a queda no Ibope pode representar o sinal definitivo para a debandada dos aliados do Centrão. Ciro Gomes não cresceu (11%), mas também não caiu. Pelo quadro de hoje, come poeira de Haddad e tem poucas chances de segundo turno. Mas está naquela situação de regra três, o sujeito no banco de reservas cuja entrada em campo depende de algum acidente com os dois primeiros lugares, ou seja, do imponderável .
A partir de hoje, as articulações, planos e movimentos da campanha eleitoral tomam novos rumos, e as forças políticas e econômicas vão começar a se posicionar rapidamente em torno de Bolsonaro e de Haddad. Mas há sempre uma chance de o sr Imponderável entrar em campo.

Mulheres organizam atos contra Bolsonaro em todo o Brasil

Estão marcados para o fim do mês um total de 42 atos, dos quais 39 acontecerão no dia 29 de setembro, incluindo o do Recife
                                     Foto: Reprodução/Facebook

O movimento apartidário "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que reúne em um grupo no Facebook mais de 2,5 milhões de membros, organiza dezenas de atos contra o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL.  Estão marcados para o fim do mês um total de 42 atos, dos quais 39 acontecerão no dia 29 de setembro, incluindo o do Recife.

A concentração na capital pernambucana acontecerá a partir das 14h, na Praça do Derby, na área central. As mulheres sairão de mãos dadas e com cartazes até a Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, também no Centro do Recife.
As integrantes do grupo se reuniram para rechaçar as ideias radicais de Bolsonaro, consideradas por elas como machistas e misóginas. "Mulher deve ganhar salário menor porque engravida. Quando ela voltar [da licença-maternidade], vai ter mais um mês de férias, ou seja, trabalhou cinco meses em um ano" e "Eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher" foram algumas das declarações já dadas pelo candidato contra as mulheres.
As mulheres representam uma fatia de 77 milhões de eleitoras no Brasil, equivalente a 52% do total, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pesquisa Datafolha divulgada no último dia 14 de setembro mostra que a rejeição a Bolsonaro entre as mulheres é de 49%

Confira na imagem abaixo o calendário de atos previstos:

Calendário de atos de mulheres contra Jair Bolsonaro
Calendário de atos de mulheres contra Jair Bolsonaro Foto: Divulgação

Dirceu aposta em vitória petista para presidência

Dirceu lança hoje, no Recife, o livro autobiográfico “Zé Dirceu, Memórias Volume 1” e aproveitou para divulgar suas ideias sobre o processo político-eleitoral
   Foto: Tarsio Alves/Secom PT /PE
O ex-ministro da Casa Civil do Governo Lula José Dirceu, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e figura controversa das gestões petistas, afirmou, ontem, em coletiva de imprensa, que o ex-presidente, atualmente preso em Curitiba, não aceitará o indulto de perdão de pena. Dirceu lança hoje, no Recife, o livro autobiográfico “Zé Dirceu, Memórias Volume 1” e aproveitou para divulgar suas ideias e visões sobre o processo político-eleitoral em curso. O ex-ministro também disparou contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e apostou na vitória do correligionário Fernando Haddad (PT) no segundo turno.

Indagado sobre o debate de concessão de indulto a Lula, Dirceu foi categórico. "A questão do indulto é simples: o Lula não vai aceitar. Lula é inocente e quer que a Justiça o inocente. Ele já disse que não aceita liberdade cautelar com tornozeleira eletrônica; não aceita prisão domiciliar. Aliás, isso não é indulto, é graça, é perdão. Indulto tem que cumprir parte da pena, passar por regime semiaberto e aberto", alegou o petista, reiterando que a eleição sem a presença de Lula é uma contradição.

Dirceu também fez críticas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que tem posicionado seu discurso como anti-petista. "Vocês perceberam que o candidato Bolsonaro já está ameaçando não reconhecer o resultado? O PT não pode ganhar a eleição? Eles já falam que não pode ganhar o PT ou Haddad, que a eleição é uma fraude. Mas isso é pretexto dele. Acho que ele está com medo de perder ou quer voto útil pra ele, por isso fica ameaçando."

O ex-ministro aposta que os votos anti-Bolsonaro vão dar a vitória a Haddad no segundo turno. "As ideias dele (Bolsonaro) não são aceitas. Parte do eleitorado está votando nele porque não quer votar em nós, mas o eleitorado que não quer votar nele e que, para não votar nele, prefere votar em nós será maior", avalia.

No livro lançado hoje, o ex-ministro relata histórias dos seus anos de clandestinidade no Brasil e em Cuba, da fundação do PT, do impeachment de Collor e da eleição de Lula como presidente da República, em 2002. Dirceu contou que, nos tempos da ditadura militar, era um militantes do movimento estudantil de maior visibilidade e chegou a ser preso, quando foi preso. Na redemocratização, chegou a ser deputado federal por três vezes, quando deixou o Parlamento para assumir a Casa Civil do Governo Lula, onde foi um dos maiores articuladores políticos.

Dirceu foi condenado a 30 anos e 9 meses de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, acusado de praticar os crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O petista deixou a prisão em agosto, após ser beneficiado por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Temer diz que presidente eleito não conseguirá sair da trilha traçada por ele

Segundo o presidente, "por mais que se faça propaganda eleitoral de que vai terminar com tudo isso que foi feito no governo, não vai conseguir"
Presidente Michel Temer/foto: Evaristo costa

Em um discurso improvisado na entrega de um prêmio em São Paulo, o presidente Michel Temer disse que o presidente eleitoem outubro "não vai conseguir sair da trilha" de reformas traçada por seu governo.

"Estamos asfaltando o terreno para o próximo governo. Eu tenho a mais absoluta convicção de que seja quem venha a ser eleito, ele não vai conseguir sair da trilha que nós traçamos", disse Temer, após receber o prêmio "Pá de Ouro", da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
Segundo o presidente, "por mais que se faça propaganda eleitoral de que vai terminar com tudo isso que foi feito no governo, não vai conseguir". "A consciência popular já tomou ciência de que é indispensável continuar com as reformas", disse.

Temer ainda afirmou que a reforma da Previdência saiu da pauta legislativa "mas não da pauta política". "Ou se faz a reforma da previdência logo mais adiante ou então o Brasil não suporta."

O presidente decidiu improvisar o discurso após uma fala elogiosa de um dos premiados no evento, o presidente da Carajas Home Center, Álbaro Mendonça Alves. Alves elogiou a reforma trabalhista e disse que Temer só não conseguiu uma reforma melhor e não conseguiu avançar com a da previdência porque foi "vítima de trairagem". Temer depois agradeceu a "delicadeza extraordinária" do empresário.

Armando precisa de crescimento de nanicos para ter segundo turno

Historicamente as eleições para governador de Pernambuco foram resolvidas no primeiro turno, com uma única exceção que foi a eleição de 2006 que levou Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas. Naquela ocasião, a terceira via se consolidou a ponto de chegar ao segundo lugar que foi o próprio Eduardo. Humberto Costa mesmo ficando de fora do segundo turno ele atingiu 25,14% dos votos válidos contra 33,81% de Eduardo Campos, e 39,32% de Mendonça Filho. As candidaturas nanicas ficaram, juntas, com apenas 1,73% dos votos válidos.
Nas demais eleições, as candidaturas nanicas nunca passaram de 13%, que foi o melhor resultado em 1994 quando Cid Sampaio atingiu 7,27% dos votos válidos e os demais pouco mais de 5%. Para a eleição deste ano, temos sete candidaturas colocadas, duas principais, Paulo Câmara e Armando Monteiro, duas intermediárias, Julio Lossio e Maurício Rands, e três pequenas, Simone Fontana, Dani Portela e Ana Patrícia Alves, que teve seu registro negado.
No levantamento do Ibope, Paulo Câmara apareceu com 33% das intenções de voto, contra 25% de Armando Monteiro, 2% de Julio Lossio, 2% de Maurício Rands e 1% de cada candidata colocada, Dani Portela, Ana Patrícia e Simone Fontana. Quando transformados em válidos, Paulo Câmara teria 50,77% contra 38,46% de Armando Monteiro, 3,07% de Maurício Rands, 3,07% de Julio Lossio e 4,61% das três candidatas nanicas.
Historicamente as candidaturas do PSOL, PSTU e PCO, dificilmente passam de 2% dos votos válidos juntas, no Ibope elas chegam a quase 5%, o que é algo quase impossível eleitoralmente de ocorrer e aumenta a tese de vitória no primeiro turno do atual governador. O segredo de Armando Monteiro chegar a um segundo turno está nas candidaturas de Lossio e Rands, que até agora não conseguiram mostrar uma competitvidade maior.
Para evitar que a fatura seja liquidada no dia 7, Armando Monteiro precisa que os nanicos mantenham mesmo esses números das pesquisas na urna, que Rands e Lossio pelo menos dobrem seus votos válidos nos próximos 15 dias, e que cresçam entre os indecisos e em cima do eleitor de Paulo Câmara, porque se eles continuarem com este percentual que estão apresentando nas pesquisas, é praticamente impossível que haja o segundo turno.

fonte: Edmar Lyra

17 setembro 2018

Ao lado de Paulo Câmara, Gonzaga Patriota participa de grande carreata em Itapetim e Brejinho

As bandeiras amarelas da Frente Popular invadiram as ruas dos municípios de Brejinho e Itapetim, no Sertão de Pernambuco, neste sábado (15). Duas carreatas arrastaram os moradores destes municípios que acompanharam o governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal Gonzaga Patriota que também tentam a reeleição.
Os prefeitos das duas cidades, Tânia Maria (Brejinho) e Adelmo Moura (Itapetim) também acompanharam a comitiva.
Em seu discurso, o governador ressaltou o legado da Frente Popular nas figuras dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos. “Vamos honrar o que Miguel Arraes já fez, o que Eduardo Campos já fez e vamos continuar a melhorar Pernambuco para mudar a vida do nosso povo, que é um povo tão guerreiro. Nossa responsabilidade é muito grande. Nosso Estado precisa continuar a andar na frente”, afirmou Paulo Câmara.
Gonzaga Patriota reafimou o compromisso que tem com a região e agradeceu o apoio que tem recebido durante as visitas. “Só tenho que agradecer o apoio que tenho recebido nessa minha jornada. E quero reforçar com vcs que continuarei lutando e trazendo benefícios para essa região que reconhece nosso trabalho”, disse