PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

11 outubro 2022

Segundo turno: Lula e Bolsonaro travam duras batalhas eleitorais no TSE

 

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As campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato à reeleição, presidente Jair Bolsonaro (PL) não se enfrentam apenas nas urnas. Uma série de batalhas judiciais vêm sendo travadas em relação às estratégias eleitorais de cada um.
Na sexta-feira (7), o PT entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o Twitter cumpra o termo de cooperação firmado com a Corte para frear notícias falsas durante as eleições. Segundo a legenda, uma rede de 34 perfis, que incluem figuras públicas, perfis noticiosos e até anônimos, formariam uma rede articulada de fake news.
Com medo de que o TSE atenda ao pedido da campanha petista, Bolsonaro fez um apelo, durante sua entrevista ao canal Pilhado no YouTube, ontem. “Peço a Deus que nosso querido Alexandre de Moraes não entre nessa linha, até porque não tem motivos para derrubar essas 33 páginas. Duas são dos meus filhos”, disse.
Do outro lado, a campanha de Bolsonaro também recorreu à Corte para pedir a suspensão da veiculação de uma propaganda eleitoral em que associava o atual presidente a práticas de canibalismo. O ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou, no sábado, que a mídia fosse imediatamente suspensa. A decisão tem caráter provisório.
Sobre o tema, Bolsonaro fez comentários com indignação durante a entrevista. “Fica o tempo todo o pessoal batendo na mesma tecla, como agora: ‘pô, ele é canibal'”. Ninguém sabe o que aconteceu nos anos 1990, quando entrou esse assunto? Que eu publicamente falei? Que foi gravado em vídeo! Ninguém é canibal, meu deus do céu. Falamos sobre a tradição dos yanomamis, lá numa reserva indígena chamada surucucu”, justificou.
No vídeo, é exibido o trecho de uma entrevista de Bolsonaro em que ele afirmava que “comeria um índio sem problema nenhum”. A justificativa apresentada pela campanha de Bolsonaro foi de que a propaganda promove “grave e intencional descontextualização de entrevista concedida pelo candidato, como estratégia publicitária de desinformação e de criação artificial de estados mentais, emocionais e passionais, sugerindo que o representado seria capaz de consumir carne humana”, diz o texto.
O presidente afirmou, ainda, que não é verdadeiro que o ex-presidente Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992, será seu ministro, em caso de vitória nas urnas. “Segundo o (André) Janones (aliado de Lula), esse mentiroso, mal terrível a nação, eu vou colocar o Collor como ministro do Trabalho e Previdência e nós vamos confiscar a aposentadoria de todo mundo. Não sei quantos milhões de aposentados. Tem gente que acredita”, apontou. Bolsonaro disse que não há chances de que Collor seja convidado para ser seu ministro.

Dormentes adere ao programa Mais Pecuária Brasil

 

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O município de Dormentes, localizado no Sertão do São Francisco pernambucano, agora integra o Programa Mais Pecuária Brasil. A adesão foi assinada pela prefeita Josimara Cavalcanti (PSB). A ação permitirá a cidade participar de ações de melhoramento genético dos rebanhos da caprino-ovinocultura.

O programa é realizado em parceria com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (CONAFER). “Estamos muito felizes com essa nova parceria, conhecendo o nosso povo sei que este programa vai trazer uma transformação na vida dos homens e mulheres do campo, é um programa que vai impactar diretamente na vida dos nossos produtores. Com essa parceria, vamos impulsionar o mercado agropecuarista de Dormentes e promover um crescimento socioeconômico de nosso município”, celebrou Josimara.

Os criadores devem procurar a Secretaria de Agricultura, munidos com os documentos pessoais, comprovante de residência, DAP em dia, ficha sanitária dos animais com o calendário de vacina completo do rebanho.

Pacientes e familiares têm longo desafio na manutenção da saúde mental

 

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Nesta segunda (10) é comemorado em todo o planeta o Dia Mundial da Saúde Mental. Nesses tempos de quase pós-pandemia de covid-19, a doença continua afetando a saúde mental de grande número de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia criou uma crise global para a saúde mental, alimentando estresses em curto e longo prazo, e minando o bem-estar emocional de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Nesse contexto, de acordo com especialistas, a manifestação dos efeitos da doença pode se tornar permanente tanto para pacientes e suas famílias, quanto para profissionais da área da saúde.

Para o especialista em terceira idade e saúde mental Davi Fiuza Diniz, o papel das associações de pacientes e familiares nesse processo de reabilitação é muito importante. Ele cita o trabalho da Associação em Defesa da Saúde Mental (ADSM) – organização não governamental (ONG) cearense –, que busca dar apoio aos pacientes por meio de terapias de grupo e de atendimento com familiares e cuidadores, e de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de saúde e de outras áreas.

Diniz, que trabalha na ADMS, afirmou que muitos dos problemas mentais dos assistidos pela associação se agravaram durante a pandemia. Ele mesmo sentiu esse problema por ter na família duas pessoas com transtornos mentais. “Eu sei o que é essa dor”, afirmou. Hoje, seus parentes estão estabilizados depois de participar de terapias de grupo na ONG.

“A gente busca mostrar para pessoas e familiares que tenham alguém na família com problema emocional que, quando saírem do psiquiatra ou do psicólogo, eles têm suporte. Existe toda uma conduta para dar equilíbrio emocional. A Associação tem vários serviços com essa finalidade: dar suporte para as pessoas que apresentam algum problema e, também, para os familiares que estão acompanhando, porque também precisam de apoio”, disse Diniz.

Agravamento

Em entrevista à Agência Brasil, o psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Luiz Carlos Coronel afirmou que a pandemia desencadeou algo que estava latente ou agravou o que já existia. No caso do Brasil, segundo ele, ocorreram as duas coisas, mas agravou especialmente as grandes necessidades de saúde mental da população que já existiam.

Luiz Carlos Coronel lembrou que o país, de acordo com a pesquisa Vigitel 2021 do Ministério da Saúde, é campeão na América Latina de casos de depressão, envolvendo 11,3% da população. “É campeão de transtornos de ansiedade e por aí vai”, disse. Segundo o especialista, isso ficou agravado pela pandemia, pelas restrições e por tudo que acompanhou o processo epidêmico de ameaça à vida.

Em função da restrição de circulação, aumentaram também as patologias ligadas ao consumo de substâncias psicoativas. “O pessoal passou a usar mais álcool e outras drogas e isso ocasionou também um agravamento das situações conflitivas. Então, aumentou muito o número de violência doméstica, devido à restrição de circular, de conviver com outras pessoas”.

Coronel ressaltou que como resultado de tudo isso estão os efeitos da infecção pela covid-19 que ainda vão se manifestando ao longo do tempo, inclusive formas que não são graves, mas moderadas, e que apresentam manifestações cerebrais, clínicas. “Essas viroses têm essas capacidades que a gente não conhece bem. São os efeitos a longo prazo”. Outro fator é que o Brasil cresceu muito nos últimos 30 a 40 anos em termos populacionais, e a estrutura de atendimento e assistência à saúde não acompanhou esse crescimento, afirmou o psiquiatra. “A rede de atendimento à saúde continua precária, apesar dos esforços do Ministério da Saúde. E da saúde mental é mais precária ainda”, complementou.

Covid longa

Luiz Carlos Coronel avaliou que a pandemia deixou uma “covid longa”. Ou seja, seus efeitos já estão sendo sentidos e vão continuar aparecendo por longo período. “Indefinido tempo ainda. Nenhum pesquisador tem ideia de quanto vai durar a produção desses efeitos secundários da doença, principalmente afetando a saúde mental da pessoa”.

Todo mundo ficou restrito, ficou com menos recursos de convivência, acarretando grandes índices de depressão, de ansiedade, de uso e abuso de substâncias psicoativas e de drogas. Tudo isso ficou aumentado”, disse.

Fonte: EBC

Caixa e 11 bancos começam a oferecer consignado do Auxílio Brasil

 

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A Caixa Econômica Federal e outros 11 bancos estão autorizados a realizar empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil e do BPC (Benefício de Prestação Continuada) a partir desta segunda-feira (10). Segundo o Ministério da Cidadania, os 21,1 milhões de integrantes do programa de transferência de renda, que começam a receber o pagamento nesta terça-feira (11), poderão usar o valor recebido para contratar o crédito.

A modalidade é descontada diretamente da folha de pagamento. O limite de juros será de até 3,5% ao mês e a quantidade de parcelas do valor contratado de, no máximo, 24.

O beneficiário poderá comprometer até 40% do repasse permanente de R$ 400 do Auxílio Brasil, e não dos atuais R$ 600, valor que começou em agosto e está previsto para ser pago até dezembro. Dessa forma, o beneficiário poderá descontar até R$ 160 mensais, num prazo máximo de 24 meses.

Lista dos bancos

• Caixa Econômica Federal

• Banco Agibank S/A

• Banco Crefisa S/A

• Banco Daycoval S/A

• Banco Pan S/A

• Banco Safra S/A

• Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A

• Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento

• Pintos S/A Créditos

• QI Sociedade de Crédito Direto S/A

• Valor Sociedade de Crédito Direto S/A

• Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A

Autorização por escrito

Além do acesso ao crédito, o programa vai oferecer ações de educação financeira. Ao contratar o produto, os beneficiários terão de responder a um questionário que medirá os conhecimentos sobre o tema e a capacidade de administrar o empréstimo.

O bancos estão proibidos de ofertar o produto aos beneficiários ou fazer ação de marketing.  Além disso, a medida só permite a modalidade de empréstimo consignado, vedando empréstimo por cartão.

Será necessária a autorização do cliente para a contratação da operação. A autorização, portanto, deverá ser realizada por escrito ou por meio eletrônico. Não será aceita a autorização feita por telefone ou por meio de gravação de voz.

A regulamentação ainda obriga os bancos a informar a taxa de juros aplicada, devendo expressar o custo efetivo do empréstimo. Ficam vedadas a cobrança da TAC (Taxa de Abertura de Crédito) e de quaisquer outras taxas administrativas, e proibido o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.

“É aconselhado que cada responsável familiar entre em contato com os bancos para verificar a melhor proposta para si. Os valores são depositados pela instituição financeira na mesma conta onde é feito o pagamento do benefício, em até dois dias úteis após a contratação do empréstimo”, afirma o ministério em nota.

Veja perguntas e resposta sobre como funciona o empréstimo: 

1 – O que é o crédito consignado do Auxílio Brasil?

É um tipo de empréstimo que permite que os beneficiários de programas assistenciais do governo federal, como Auxílio Brasil, tenham descontados de seus benefícios as parcelas dos empréstimos contratados em instituições financeiras habilitadas pelo Ministério da Cidadania. As parcelas são descontadas diretamente do benefício todos os meses a juros mais baixos. 

2 – Como será feito o empréstimo?

O empréstimo poderá ser feito pelo responsável familiar da família beneficiária do Auxílio Brasil, diretamente em instituições financeiras habilitadas pelo Ministério da Cidadania. A parcela do empréstimo pode ser de até 40% do valor do benefício. O pagamento será descontado mensalmente, direto no benefício da família.

3 – Quem pode contratar o empréstimo consignado?

Responsáveis das famílias recebedoras do Auxílio Brasil e titulares do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

4 – A contratação de empréstimos consignados é obrigatória?

Não. Somente quem quiser poderá solicitar à instituição financeira a contração. Nenhuma instituição poderá obrigar o beneficiário a fazer qualquer contrato.

5 – Em quais bancos posso fazer esse empréstimo?

Em qualquer instituição financeira habilitada pelo Ministério da Cidadania conforme a lista acima.

6 – Qual o prazo máximo para pagamento do empréstimo?

O empréstimo consignado em benefícios do Auxílio Brasil pode ser realizado em até 24 parcelas mensais.

7 – Qual a taxa de juros do empréstimo?

A taxa máxima de juros permitida para o empréstimo consignado é de 3,5%. Porém cada instituição financeira pode adotar taxas menores do que essa. O beneficiário poderá pesquisar a taxa nas instituições financeiras para verificar qual a melhor proposta.

8 – Como é feito o pagamento do empréstimo?

O valor da parcela é descontado automaticamente do valor mensal pago do benefício, durante o prazo contratado.

Campanha de vacinação antirrábica tem início nesta segunda-feira em Afogados

 

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De 10 a 22 de outubro, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira promove a campanha de vacinação antirrábica. O calendário abrange todos os bairros da cidade. 

Na zona rural, o agendamento pode ser realizado junto aos agentes comunitários de saúde. O dia D será em 22 de outubro, na sede da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida Rio Branco, de 08h às 15h, para atender aqueles que não conseguiram vacinar o seu animal durante os demais dias da campanha. 

A vacinação começa nesta segunda pelo bairro Padre Pedro Pereira, e será ministrada em cada UBS, de 08h às 12h e de 13h às 15h. Nas localidades onde não houver UBS, os moradores deverão agendar a vacinação com a sua agente comunitária de saúde. 

Confira o calendário: 

Segunda, 10/10 – Padre Pedro Pereira

Terça, 11/10 – São Francisco 

Quinta, 13/10 – Brotas 

Sexta, 14/10 – Borges 

Segunda, 17/10 – São Brás 

Terça, 18/10 – Sobreira 

Quarta, 19/10 – São Sebastião 

Quinta, 20/10 – Conj. Laura Ramos

Sexta, 21/10 – São Cristóvão 

Sábado, 22/10 – Dia D (Sec. Municipal de Saúde – Av. Rio Branco)

Fonte: Nill Junior

10% decidiram em quem votar no final de semana da eleição

 

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Um décimo dos eleitores brasileiros escolheu em quem votar para presidente da República no dia da eleição ou na véspera, segundo pesquisa do instituto Datafolha. O percentual é menor do que em 2018, e mostra uma definição alta para os padrões brasileiros. No último pleito presidencial, 18% escolheram nos dois últimos dias.

A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pela “Folha de S.Paulo”, mostra que 7% dizem ter escolhido candidato a presidente no dia da eleição e 3%, no dia anterior. Em 2018, 12% se definiram no dia e 6%, na véspera, segundo pesquisa do mesmo instituto.

A pesquisa foi publicada pela “Folha” e pelo G1. O levantamento mostra ainda que o percentual de eleitores decididos pelo menos um mês antes do primeiro turno foi de 81%, mostrando uma eleição muito mais definida do que há quatro anos, quando apenas 63% tinham um candidato escolhido a pelo menos um mês da eleição.

Os que decidiram de última hora são 25% dos que votaram em Simone Tebet (MDB) e 18% dos que escolheram Ciro Gomes (PDT), segundo a pesquisa. Entre os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL), o percentual é menor. Apenas 8% escolheram votar em Lula no final de semana da eleição, e 7%, em Bolsonaro.

Para os demais candidatos, havia menos definição. A pesquisa indica que 63% dizem ter escolhido o candidato a governador com um mês de antecedência e 17% no final de semana da eleição. Para o Senado e a Câmara dos Deputados, 50% estavam decididos a ao menos um mês do dia do pleito, e 25%, nos últimos dois dias.

Nas Assembleias estaduais, o momento da decisão foi semelhante. Entre os eleitores, 49% diz ter decidido o voto em um candidato a deputado estadual a pelo menos um mês da eleição e 26%, na véspera ou no próprio dia de ir às urnas.

A pesquisa foi realizada de quarta-feira a sexta, 5 a 7 de outubro, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em pesquisa divulgada neste sábado, o Datafolha perguntou também a eleitores que temas eles consideram mais importantes para a decisão de voto a presidente no segundo turno. As respostas foram corrupção (85%), crime (85%), direitos trabalhistas (83%), democracia (82%) e emprego (82%) como os mais citados.

Entre os fatores que menos pesam na decisão de voto, segundo os itens escolhidos para a questão estimulada, estão a orientação de um líder religioso (54%) e a manutenção do Auxílio Brasil a R$ 600 (65%).

Fonte: Folha-PE

Entenda por que infecção urinária afeta mais mulheres do que homens

 

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Poucas doenças são tão fáceis de identificar como a infecção urinária. A ardência ao urinar, a vontade constante de ir ao banheiro e, em muitos casos, as dores na bexiga são suficientes para fazer o paciente procurar atendimento médico. Apesar de ser um dos males mais frequentes, sobretudo na população feminina, é uma condição que pode ser evitada.

A presença de um agente externo, seja bactéria ou fungo, no sistema urinário é o que causa o problema. De acordo com o urologista Renano Leal, do Hospital Jayme da Fonte, isso pode acontecer quando há uma baixa na imunidade dos pacientes – o que costuma ocorrer com os idosos -, ou quando a bactéria penetra no sistema urinário durante as relações sexuais.

Ainda segundo o especialista, a incidência tende a ser maior em mulheres por questões anatômicas. “A uretra da mulher é menor, e isso encurta o caminho que a bactéria precisa percorrer para chegar até o sistema urinário. Por isso é mais comum no público feminino”, explicou o médico.

Como prevenir
Hábitos comportamentais são os maiores aliados na prevenção desse tipo de infecção. Beber bastante água, não prender o xixi na bexiga e manter uma boa rotina de higiene com as partes íntimas é indispensável.

“O paciente não deve prender a urina. Inclusive, esvaziar a bexiga é o ideal. Quando for fazer o asseio, é importante evitar a contaminação da região perirretal na uretra, ou seja, nunca de trás para frente. E sempre urinar após as relações sexuais”, elencou Leal.

O especialista recomenda ainda que o paciente mantenha uma dieta controlada para evitar a queda na imunidade, que é uma facilitadora para as infecções.

Tratamento simples
A forma que essa doença se apresenta é o que vai determinar a dinâmica adotada no tratamento. Nos casos mais leves, o próprio organismo vai expulsar o corpo estranho, e esse processo tende a levar 48 horas.

Fonte: Folha-PE

Barragem em Minas Gerais entra em alerta preventivo por rachadura

 

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A empresa de mineração AngloGold Ashanti estabeleceu alerta de nível 1 para uma de suas barragens, CDS II, localizada no município de Santa Bárbara, em Minas Gerais. A informação foi divulgada neste sábado (8), após vistoria preliminar realizada na sexta-feira (7) de técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM), que acompanham o caso.

A AngloGold Ashanti ressaltou em nota divulgada à imprensa que a decisão segue o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM): “Neste nível, não é necessário o acionamento de sirenes ou a evacuação da zona de autossalvamento, pois não há risco iminente de rompimento. Salientamos que as autoridades competentes estão sendo envolvidas”.

Segundo a empresa, após inspeção de rotina, a equipe técnica identificou uma trinca, de centímetros de largura, na barragem, “o que é comum em uma estrutura que passa por obras de reforço”.

“A mudança para nível 1 é preventiva e seguirá até a apresentação dos estudos e análises da auditoria externa especializada confirmando a segurança e estabilidade da barragem à ANM. Ressaltamos que a barragem CDS II conta com todas as licenças legais, além da declaração de condição de estabilidade emitida por auditoria externa em setembro de 2022”, explicou a empresa.

No início da noite, a AngloGold Ashanti informou que recebeu o laudo de empresa externa especializada “atestando que o fator de segurança da barragem CDS II se encontra em nível acima do recomendado, o que comprova a segurança e estabilidade da estrutura. O fator de segurança atual é de 1.82, ou seja, superior ao mínimo exigido pela legislação, que é de 1.50”.

A declaração e outras informações sobre a barragem podem ser consultados no site da empresa. Em caso de dúvidas, os moradores da região podem entrar em contato com o canal de relacionamento pelo telefone 0800 72 71 500.

Covid-19: Brasil registra 482 novos casos e 9 mortes em 24 horas

 

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As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 482 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas 39 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste domingo (9). As informações não foram atualizadas por Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. Distrito Federal, Bahia, Maranhão e Minas Gerais e Mato Grosso do Sul não atualizaram o número de óbitos.

Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 34.719.507

O número de casos em acompanhamento está em 116.328. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 686.851 desde o início da pandemia. Ainda há 3.189 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 33.916.328 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,7% dos infectados desde o início da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.121), Rio de Janeiro (75.750), Minas Gerais (63.814), Paraná (45.369) e Rio Grande do Sul (41.123).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.163), Roraima (2.173), Tocantins (4.205) e Sergipe (6.439).

Preços de frutas e verduras caem nos hortifrutis de Petrolina

 

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A tendência de queda nos preços dos hortifrutis vem se confirmando nos mercados de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com uma prévia divulgada ainda no início desta semana, itens como alface, batata e cenoura apresentaram cotações mais baixas que nos dois meses anteriores.

O quilo da melancia chegou a custar R$3,50 em um hortifruti no bairro Jardim Amazonas. No final de setembro caiu pra R$ 1,50. Uma redução de 57.14 %. O tomate estava sendo vendido na última sexta-feira a R$ 1,99 o quilo.

A gerente Williane Ferreira diz que agora está dando até para fazer promoções. “O tomate estava custando em média R$8,99 e o tomate hoje está de R$1,99 . A cebola que também esteve mais cara, a gente baixou um pouquinho para favorecer nosso cliente. O clima está favorecendo e a baixa do combustível está nos ajudando”.

De acordo com a tabela do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada na última semana de setembro, pelo menos 50 itens tiveram redução expressiva puxados pela baixa nos preços dos combustíveis. A cenoura, por exemplo, ficou em média, 10, 08% mais barata; a alface, 7,81%, o tomate, 8,04%, seguido pela batatinha com queda de 5,45% .

Em outro supermercado, na Avenida da Integração, a cebola teve redução de quase 10%. O dono do estabelecimento Calby Carvalho diz que a queda nos preços de frutas e verduras já estava sendo esperada. A expectativa é de que a tendência de queda se mantenha, principalmente nos produtos da estação. “Produto sazonal devido a menos chuvas agora, período de menor chuva, não há perda de lavoura e estabiliza o preço”.

Fonte G1 Petrolina

Pandemia gera impacto na saúde mental de estudantes de medicina

 

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Além da saúde mental da população, em geral, a pandemia de covid-19 impactou as condições dos profissionais de saúde e dos estudantes de medicina. O debate sobre o tema é importante por causa da alta prevalência de transtornos mentais que esses grupos apresentam, afirmou hoje (8) a psiquiatra Grasiela Marcon, ao participar, em Fortaleza, do 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, promovido pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)

Segundo a médica, as tentativas de suicídio de colegas representam um desafio na profissão.

De acordo com Grasiela, desde 2017, percebe-se uma preocupação com os desfechos relacionados com a saúde mental. A partir daquele ano, veículos nacionais e internacionais voltados para o tema passaram a se preocupar com as possibilidades de suicídio.

Um dos casos relatados foi o de uma estudante de medicina de universidade norte-americana que, já na fase final do curso, acabou se matando, ao jogar-se do alojamento. “Foi uma comoção e levantou a questão relevante de que o suicídio acontece e, muitas vezes, acontece mais próximo do que se imagina.”

O trágico evento levou à adoção de medidas para prevenir tais situações, disse a psiquiatra. Centros de apoio psicológico e psiquiátrico começaram a se espalhar pelos campi universitários depois da morte da estudante, e os professores perceberam que, após as intervenções, caíram os índices de suicídio ou de tentativa de suicídio na instituição.

Pré-pandemia

Pesquisa realizada antes da pandemia com 130 mil estudantes de 47 países revelou prevalência de 11% de manifestações psíquicas nessa população, e 15,7% buscaram atendimento psiquiátrico. Foi encontrada prevalência de sintomas depressivos de quase 30%. “A procura por auxílio não é feita pela maioria dos estudantes, e isso vale para os médicos também”, destacou Grasiela.

Também no Brasil, desde 2017, a Universidade de São Paulo (USP) registrou seis tentativas de suicídio entre estudantes de medicina, tendência que acabou sendo verificada em outras universidades. Um estudo feito na época encontrou prevalência de depressão de 30% entre os estudantes de medicina, prevalência de ansiedade de quase 33%, baixa qualidade de sono e sonolência matinal que atingiam quase metade dos alunos, cada.

Em 2019, em tese de mestrado, Grasiela tentou entender quais eram os estudantes de medicina com tendência suicida e encontrou prevalência de quase 9% em uma amostra de cerca de 5 mil estudantes que já tinham tentado suicídio. Entre os fatores de risco nessa população, aparecem homossexualidade, bissexualidade, baixa renda baixa, traumas na infância ou na fase adulta, bullying na universidade, história familiar de tentativa de suicídio ou de suicídio consumado, uso diário de tabaco e consumo excessivo de álcool.

Existem ainda fatores de vulnerabilidade. Entre as dificuldades encontradas estão idade precoce, dependência financeira da família, a própria saída da casa dos pais, distância da família, solidão, diferenças culturais, maior exposição a fatores estressantes, como as demandas acadêmicas. Grasiela destacou que 90% dos pacientes que tentam suicídio têm comorbidades psiquiátricas não tratadas ou tratadas de forma incorreta.

Covid-19

No início da pandemia de covid-19, o isolamento social gerou impacto na saúde mental da população em geral e, também, dos estudantes de medicina. O fato foi agravado pelo próprio adoecimento, pela doença de familiares e morte de parentes e amigos. O ponto positivo foi no aprendizado. Do grupo de 41 estudantes que participaram da experiência, 37,9% mostraram prevalência de depressão e 33,7% de ansiedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% dos sintomas depressivos e de ansiedade aumentaram durante a pandemia e no período pós pandemia.

Estudo feito no Brasil apurou que 62% da massa de estudantes de medicina estavam em procedimento psíquico, 55% acabaram relatando perda de interesse, quase 40% sentiram-se inúteis, quase 20% sentiram-se incapazes de desempenhar um papel útil na vida e 9% demonstraram tendência suicida.

Na população médica, pesquisa efetuada na fase pré-pandemia, na China, em 2020, publicada na revista Lancet, revelou que 46% dos médicos tiveram sintomas de depressão grave; 41%, sinais de ansiedade e 70%, sintomas moderados a graves. Para prevenir o suicídio tanto entre estudantes de medicina e profissionais mais velhos, a psiquiatra disse que é preciso identificar precocemente os sintomas e oferecer assistência em relação a isso. Um dos fatores que mexem com os profissionais é a aposentadoria futura, disse Grasiela.

Entre as motivações encontradas em 200 médicos que se suicidaram nos Estados Unidos, durante a pandemia, a médica citou a incapacidade de trabalhar ante a deterioração da saúde, o uso de substâncias químicas, conflitos de relacionamento, estresse financeiro, questões trabalhistas e institucionais.
Segundo Grasiela, a saída para garantir a saúde mental é buscar o equilíbrio, contrabalançando as dificuldades com momentos prazerosos, de modo que os médicos possam exercer a profissão de forma perfeita, com ética, mas também com saúde.

Fonte: UOL

Imposto de Renda cobrado sobre pensão alimentícia será devolvido

 

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Os contribuintes que, nos últimos cinco anos, de 2018 a 2022, incluíram pensão alimentícia como rendimento tributável devem retificar as declarações de Imposto de Renda Pessoa Física. A Receita Federal emitiu um esclarecimento sobre a não incidência do imposto após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que esses rendimentos são isentos de tributos.

Em 23 de agosto, o STF publicou a decisão que afastou a incidência de Imposto de Renda sobre valores decorrentes de direito de família. Como as pensões alimentares se encaixam nessa categoria, também deixaram de pagar o Imposto de Renda.

O contribuinte terá de retificar a declaração para cada exercício de recolhimento ou de retenção indevidos de Imposto de Renda sobre pensão alimentícia. A retificação pode ser enviada por meio do programa gerador da declaração de cada ano, pelo Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Para isso, basta informar o número do recibo de entrega da declaração que será retificada e manter o modelo de dedução escolhido no envio da declaração. A Receita aconselha aos contribuintes que guardem todos os comprovantes referentes aos valores informados que podem ser pedidos para conferência até que os créditos tributários (devolução do imposto pago) prescrevam.

Preenchimento

O valor de pensão alimentícia declarado como imposto tributável deve ser excluído e informado no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis/Outros”, especificando pensão alimentícia. As demais informações sobre o imposto pago ou retido na fonte devem ser mantidas.

O declarante que deixou de inserir um dependente que tenha recebido rendimentos de pensão alimentícia poderá incluí-lo, assim como as despesas relacionadas a ele. Nesse caso, é necessário ter optado pela declaração tradicional em vez da simplificada na declaração original. Além disso, o dependente não pode ser titular da própria declaração.

Acerto de contas

Após a retificação o contribuinte poderá se ver em duas situações: com imposto a restituir ou com imposto pago a maior. No primeiro caso, o contribuinte terá direito a uma restituição maior que a da declaração original. A Receita pagará automaticamente a diferença na conta informada na declaração do Imposto de Renda, conforme cronograma de lotes e de prioridades legais.

No segundo caso, em que o contribuinte pagou Imposto de Renda, mas teve o saldo reduzido após a retificação, será necessário pedir o dinheiro de volta por meio de pedido eletrônico de restituição (Perdcomp).

A compensação do imposto pago a mais deverá ser solicitada por meio do programa Perdcomp Web, disponível no Portal e-CAC.

Em alguns casos, o contribuinte poderá baixar o programa PGD Perdcomp, na página da Receita Federal na internet. O órgão elaborou um guia para tirar dúvidas sobre a utilização do serviço.

Segundo a Receita Federal, estão sendo analisadas opções para acelerar a análise das declarações retificadoras e dos lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.