PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

13 agosto 2021

Em crise com STF, Bolsonaro diz ter “apoio total” das Forças Armadas

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presidente Jair Bolsonaro se referiu às Forças Armadas como “poder moderador” e disse ter certeza do apoio dos militares às “decisões do presidente para o bem da nação”.

As falas ocorrem num momento de crise com o Judiciário e em meio a críticas contra o presidente por tentativa de politizar as Forças Armadas.

“Nas mãos das Forças Armadas, o poder moderador. Nas mãos das Forças Armadas a certeza da garantia da nossa liberdade, da nossa democracia, e o apoio total às decisões do presidente para o bem da nação”, disse, em cerimônia de cumprimento a oficiais promovidos.

O ato ocorreu no Palácio do Planalto.

Bolsonaro e aliados têm amparado suas declarações sobre o suposto poder moderador das Forças Armadas em vídeo em que o advogado e professor Ives Gandra Martins afirma: “Se um Poder entrar em conflito com outro, o que tem que acontecer? As Forças Armadas vão para aquele ponto específico em que está havendo a divergência insolucionável entre os dois Poderes repor a lei e a ordem”.

A tese do professor é a de que os militares teriam um papel de poder “moderador” em uma situação de crise extrema entre Poderes, mas não para “romper” a lei e a ordem.

Bolsonaristas passaram a divulgar essa interpretação para atacar o Judiciário e o Congresso. O artigo 142 da Carta disciplina o papel dos militares no país e diz que as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. ?

Professores de direito e constitucionalistas são quase unânimes em afirmar que não há nenhuma hipótese de o dispositivo “autorizar” uma intervenção militar dentro da ordem vigente. Qualquer iniciativa militar nesse sentido representaria uma ruptura institucional, fora dos preceitos estabelecidos na Constituição.

No ano passado , o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), delimitou, em decisão judicial, a interpretação da Constituição e da lei que disciplina as Forças Armadas para esclarecer que elas não permitem a intervenção do Exército sobre o Legislativo, o Judiciário ou o Executivo nem dão aos militares a atribuição de poder moderador.

Em resposta a uma ação apresentada pelo PDT contra “eventual intervenção militar”, o magistrado deu uma decisão liminar (provisória) para estabelecer que a prerrogativa do presidente da República de autorizar emprego das Forças Armadas não pode ser exercida contra os outros dois Poderes.

“A chefia das Forças Armadas é poder limitado, excluindo-se qualquer interpretação que permita sua utilização para indevidas intromissões no independente funcionamento dos outros Poderes, relacionando-se a autoridade sobre as Forças Armadas às competências materiais atribuídas pela Constituição ao presidente da República”, afirmou o ministro na época.

Fonte: Mano Martins

IBGE confirma Pernambuco em segundo lugar no ranking nacional de atividades turísticas no primeiro semestre

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Considerando apenas a região Nordeste, o Estado é líder do ranking, tendo a Bahia com 73,3% e Ceará, com 63,6% no volume total dos primeiros seis meses de 2021.

“Nos últimos meses, Pernambuco tem aparecido como um dos Estados com maior volume de atividades turísticas do País. Com os números de casos da Covid-19 em queda e o aumento da vacinação, nossa expectativa é para resultados ainda melhores em breve. Vale salientar que temos também o voo mais procurado do Brasil de janeiro a junho, que é o Guarulhos-Recife. Seguimos na retomada gradual e constante do nosso turismo, sempre respeitando os protocolos sanitários para garantir a saúde da população e dos turistas que aqui chegam”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

Com relação apenas ao último período analisado pelo IBGE, maio a junho, mais resultados positivos são sentidos. O aumento foi de 13%, acima da média nacional, que ficou em 11,9%.

RECEITA NOMINAL

No Índice de Receita Nominal com ajuste sazonal, Pernambuco obteve crescimento de 19,3% no acumulado de janeiro a junho de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. No acumulado dos seis primeiros meses, o Estado figura com o quarto maior incremento do País, com 88,4%, atrás apenas de Goiás (106,1%), Santa Catarina (94,4%) e Bahia (90,6%). Na região Nordeste o Estado segue na vice-liderança, atrás apenas da Bahia, que apresentou incremento de 90,6%.

Fonte: Finfa

Parque das Crianças vai ser reformado com recursos de emenda destinada a Salgueiro pelo deputado Gonzaga Patriota

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O deputado federal Gonzaga Patriota continua contribuindo para o desenvolvimento de Salgueiro. Segundo informações da ex-vereadora Paizinha Patriota, a obra de reforma do Parque das Crianças, que teve Ordem de Serviço assinada ontem, 10, foi viabilizada pela destinação de recursos do parlamentar ao município na ordem de R$ 250 mil.

A primeira parcela desse montante, no valor de R$ 57.461,20, foi liberada pela Caixa Econômica Federal (CEF) no dia 27 de julho. Isso possibilitou que a prefeitura desse início ao projeto de requalificação do parque.

De acordo com informações da prefeitura, a reforma prevê a revitalização total do espaço público, com instalação de novos brinquedos e construção de uma área de convivência.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

11 agosto 2021

EDUCAÇÃO - ESTUDANTES DO SESI-PE SÃO FINALISTAS DA ETAPA BRASILEIRA DO CAMPEONATO MICROSOFT OFFICE SPECIALIST

 


O SESI-PE está na etapa final nacional do Campeonato Mundial Microsoft Office Specialist (MOS), na categoria Microsoft Office EXCEL 2019. Dos 38 alunos classificados de todo o Brasil, 17 são da Rede de Educação SESI Pernambuco. O torneio é uma competição mundial organizada pela Certiport e coordenada pelo SESI para selecionar os melhores estudantes de todo o mundo no uso das ferramentas do Microsoft Office - Word, Excel e Power Point. Junto aos demais selecionados, os estudantes da instituição pernambucana vão se preparar para um novo exame que será realizado até o dia 20.08. O resultado definirá o representante brasileiro para a etapa mundial MOS na categoria mencionada.

Das 12 escolas da Rede de Educação SESI-PE, sete terão alunos na final: Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Escada, Caruaru, Petrolina e Araripina. Os alunos classificados para a etapa final nacional do torneio são Antonio Lucas Figueredo Silva (Araripina); Daniel Santos de Santana (Cabo de Santo Agostinho); Arthur Albuquerque Lourenço, Flávia Raquel Sousa Silva, Guilherme Pessoa Torres, Helena Paulino de Lima, José Matheus Ferreira da Silva e João Henrique Lopes de Araújo (Caruaru); José Alan Carlos da Silva, Luana Expedita Alves da Silva (Escada); Endel Christian Ferreira da Crus, Yasmin Camile Bezerra de Lima (Goiana); Guilherme Miranda da Silva, Luiz Henrique dos Santos Gonzaga, Valquiria Fernanda Menezes Lopes (Paulista); Hildeberto Menezes Lopes e Lais Matias Ferraz (Petrolina).

Para a gerente de Educação do SESI-PE, Mirella Barreto, o resultado é fruto do esforço que a instituição faz para oferecer o melhor em termos de inovação e estrutura aos alunos. “Buscamos oferecer as melhores ferramentas tecnológicas para os nossos estudantes, pois sabemos que potencializam a qualidade de ensino. Além disso, ferramentas como o Excel são requisitadas em empregos do mundo todo e faz nossos alunos se destacarem dos concorrentes”, afirmou Mirella.

Projetos querem impedir que marido precise aprovar DIU

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Deputados federais e estaduais propuseram projetos de lei para proibir planos de saúde de exigirem o consentimento dos maridos para a inserção de DIU (dispositivo intrauterino) em mulheres casadas.

Os projetos foram criados após o jornal Folha de S.Paulo revelar que planos estavam impondo a necessidade do consentimento do cônjuge para a colocação do contraceptivo nas esposas.

As cooperativas da Unimed João Monlevade e Divinópolis, em Minas Gerais, e Ourinhos, em São Paulo, estavam fazendo a exigência. Juntas, elas atendem a mais de 50 municípios em dois estados.

Após o contato da reportagem, as unidades de Divinópolis e Ourinhos abandonaram a imposição. Já a de João Monlevade negou exigir o consentimento. Disse que apenas recomenda que o termo de consentimento seja compartilhado, por isso o espaço da assinatura do companheiro.

Um dos projetos foi proposto pelo deputado federal Ricardo Silva (PSB-SP). Além de buscar impedir que planos e seguros de saúde peçam o consentimento do marido para inserção do DIU, o texto expande a proibição para uniões estáveis ou qualquer forma de relacionamento afetivo.

“Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição Federal de 1988, não cabendo ao homem o direito de interferir na liberdade da mulher em escolher engravidar ou não, mediante expressão de consentimento na inserção de métodos contraceptivos”, diz o texto da proposição.

O deputado afirma que optou pela criação de um projeto de lei pois vê a necessidade de uma legislação específica sobre o tema. Silva explica que mesmo diante de leis que garantem a liberdade de escolha da mulher sobre métodos contraceptivos os planos de saúde mantiveram a exigência, por isso, com a criação da lei, não sobrará dúvidas de que a imposição é ilegal.

“Nós temos as leis dos planos de saúde, mas nós fizemos questão de criar um projeto específico barrando essa conduta e remetendo essas punições ao plano de saúde, que são punições que variam de multa, suspensão do cargo do diretor que assinar essa exigência até a suspensão do plano de saúde”, diz.

Em caso de descumprimento, as operadoras poderão enfrentar penalidades previstas na lei 9.656/1998, que dispõe sobre planos e seguros privados de assistência à saúde.

Elas incluem advertência, multa, cancelamento da autorização de funcionamento, entre outras. Os administradores e membros dos conselhos das operadoras podem ser suspensos do cargo e inabilitados temporária e até permanentemente de exercerem cargos em diretoria ou conselhos das operadoras.

Em São Paulo, foi feita uma proposição pelo deputado estadual Thiago Auricchio (PL).

Neste caso, além de impedir planos e seguros de saúde de exigirem o consentimento do cônjuge ou companheiro para a inserção do DIU, o projeto impede também profissionais da saúde, além de ampliar a proibição para implantes contraceptivos e injeções anticoncepcionais, métodos não mencionados na reportagem da Folha.

“Em nosso entender, exigir autorização do marido para esse tipo de procedimento prejudica a autonomia e a independência da mulher, na medida em que quebra a confidencialidade existente entre médico e paciente”, afirma o texto do projeto.

Se as operadoras descumprirem a legislação, estarão sujeitas às penalidades previstas nos artigos 56 do Código de Defesa do Consumidor, que variam entre multa, cassação do registro do produto junto ao órgão competente, suspensão do fornecimento do serviço, cassação da licença de atividade, entre outros.

Também foi proposto um PL em Mato Grosso do Sul, no qual o deputado estadual Evander Vendramini (PP) busca proibir no estado os planos de pedirem o consentimento do cônjuge para a “a inserção de qualquer método contraceptivo” .

Em caso de descumprimento, os responsáveis também podem sofrer as penalidades previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor, além do artigo 57, que estabelece que a multa deve ser aplicada de acordo com a gravidade da infração.

Apesar dos projetos de lei impedirem a necessidade do consentimento do companheiro, a lei 9.263 de 1996, que dispõe sobre o planejamento familiar, garante a autonomia da mulher, assim como a do homem, na escolha de seus métodos contraceptivos.

Em seu artigo 9º, a legislação prevê que para o exercício do planejamento familiar “serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção”.

A lei foi a utilizada de forma ilegal pelos planos de saúde para justificar a exigência da autorização do marido. As operadoras fizeram uma interpretação extensiva do artigo que estabelece que a esterilização cirúrgica, como a laqueadura e a vasectomia, só deve ser feita com o consentimento expresso de ambos os parceiros caso sejam casados.

A especialista em direito constitucional e mestre em administração pública pela FGV (Fundação Getulio Vargas) Vera Chemim explica que a lei de planejamento familiar já garante a liberdade de escolha da mulher, mas que mesmo diante da existência de uma legislação sobre o tema, não há prejuízo em se criar uma lei especifica para este caso, que seja direcionada às mulheres.

Se aprovadas, as legislações serviriam para esclarecer que as operadoras de planos de saúde não podem fazer a exigência, além de mostrar com maior clareza que a imposição é ilegal.

“Se há um projeto de lei que queira elucidar a questão no que se refere especificamente à mulher, tudo bem. Talvez seja até mais segurança para a mulher”, afirma Chemim.

“Isso vai de uma vez por todas esclarecer essa situação e não vai dar nenhum tipo de lacuna jurídica para nenhum plano de saúde estabelecer essa exigência.”

Fonte: Folha-PE

Gonzaga Patriota apresenta Projeto que prevê punição a quem se recusar a tomar a vacina contra covid-19

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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB/PE) apresentou o Projeto de Lei nº 2.765/2021 que impõe medidas restritivas ao cidadão que se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19.  De acordo com a proposta, as consequências serão as mesmas sofridas por quem não vota e nem apresenta justificativa à Justiça Eleitoral. 

“Especialistas em direito afirmam que quando se trata de uma pandemia, em regra, o interesse público se sobrepõe ao particular e, assim, um indivíduo que recusa a se imunizar coloca toda a coletividade em risco. A Constituição Federal obriga o empregador a garantir e manter o ambiente de trabalho saudável. Ao recusar a imunização, o funcionário, seja do setor público ou privado, assume o risco de ficar doente em prejuízo dos demais trabalhadores que compartilham o mesmo ambiente de trabalho e, ainda, a própria estratégia política pública contida no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, avalia o deputado socialista.

Segundo o texto, as punições e restrições devem seguir os mesmos critérios previstos no Código Eleitoral, para quem não vota que incluem: proibição de participar de concurso ou ser nomeado para cargo público; receber salário de função ou emprego público e obter empréstimos. A pessoa também fica impedida de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter passaporte e participar de licitações. Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. Por fim, a recusa à vacina se equipara, os efeitos desta Lei, à ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, e poderá sujeitar o trabalhador da iniciativa privada ou o servidor ou empregado público que não apresentar razões médicas documentadas que a justifique à demissão por justa causa ou à exoneração do cargo ou função que ocupe.” (NR). 

O socialista ainda lembra que a respeito desse assunto, a decisão do Supremo Tribunal Federal que em sede das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs números 6568 e 6587) e de um Recurso de Extraordinário com Agravo (ARE nº 1267879) que tratavam da vacinação contra a Covid-19 e o direito de recusar a imunização em razão de convicções pessoais firmou o entendimento de que apesar de a vacinação não ser obrigatória, ela poderá implicar em punições para aqueles que se recusarem a se imunizar. 

Na proposta, o deputado também destaca que, apesar do processo de imunização em andamento há quase oito meses, apenas 50,08% da população brasileira recebeu a primeira dose das vacinas. Os brasileiros totalmente imunizados alcançam cerca de 21% da população, muito inferior aos 70% necessários para se alcançar a tão esperada imunidade de rebanho. Enquanto isso, os números de contaminação e óbitos continuam alarmantes, sob o risco de novas variantes do vírus, que se espalham de forma mais rápida e eventualmente, mais resistentes e letais.

Governo de Pernambuco oferece 3 mil vagas em cursos profissionalizantes para mães

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O projeto “Mãe Coruja”, idealizado pela secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação do estado em conjunto com a secretaria da Educação e o CEFOSPE, está disponibilizando 3000 vagas em cursos profissionalizantes. As oportunidades são ofertadas para mulheres com filhos que sejam residentes no estado de Pernambuco. As mães que desejam participar, terão até o dia 20 de agosto para realizar a inscrição por meio do site https://ead.seteq.pe.gov.br. As aulas serão realizadas de forma remota, a partir do dia 16 deste mês. O objetivo é promover a capacitação profissional por meio de workshops que ensinam técnicas em atendimento ao público, vendas e inteligência emocional. 

Os cursos possuem três modalidades diferentes, cada uma com 1000 oportunidades. As aulas de “técnicas de atendimento ao público” terminam no dia 31 de agosto, enquanto as de técnicas de vendas” e de “inteligência emocional: reflexões e práticas para o autodesenvolvimento”, seguirão até o dia 16 de setembro. Os workshops têm carga horária de, respectivamente, 40 horas, 80 horas e 20 horas. 

De acordo com a Seteq, o formato EAD foi escolhido para auxiliar um maior número de mulheres. O curso contará com um material didático gratuito, incluindo apostilas para download e vídeoaulas. Para receber o certificado, será preciso obter nota mínima de seis.

Fonte: DP

Nascidos em julho podem sacar 4ª parcela do auxílio emergencial

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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir de hoje (11) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 30 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
 

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. – Divulgação/ Caixa

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Fonte: EBC

Comissão avalia assistência dada a estudantes indígenas durante a pandemia

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A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados avalia nesta quarta-feira (11) a assistência estudantil dada aos indígenas e quilombolas no Pará e no Amazonas durante a pandemia.

A deputada Vivi Reis (Psol-PA), que pediu a realização do debate, ressalta que a pandemia de Covid -19 impôs de forma imediata a oferta do ensino remoto, aprofundou as desigualdades e explicitou as limitações ao seu enfrentamento.

“Os desafios enfrentados não foram iguais, e os dados mostram que a pandemia afetou ainda mais a vida escolar do perfil de estudantes que já era mais impactado pela cultura do fracasso escolar: estudantes negros e indígenas, nas regiões norte e nordeste do País.”

Segundo a parlamentar, o processo de democratização do ensino está alinhado à redução das desigualdades socioeconômicas. Ela alerta, no entanto, que não basta garantir o acesso público à educação, é preciso assegurar políticas de assistência para criar condições de permanência desses alunos.

“É necessário associar à qualidade do ensino ministrado uma política efetiva de
investimento em assistência, a fim de atender às necessidades básicas de moradia, de alimentação, de saúde, de esporte, de cultura, de lazer, de inclusão digital, de transporte, de apoio acadêmico e de outras condições.”

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados, entre outros:
– a coordenadora-geral de Relações Estudantis e Serviços Digitais da Diretoria de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Cibele Magalhães Pinto de Castro;
– o reitor da Universidade Federal do Pará, Emmanuel Zagury Tourinho;
– a representante da Associação dos Estudantes Indígenas da Universidade Federal do Pará Virgínia Braga Fonseca;
– um representante dos estudantes indígenas do Amazonas.

A audiência, que recebeu apoio do deputado José Ricardo (PT-AM), será realizada no plenário 12, a partir das 14 horas.

Fonte: Agência Câmara de Notícia

Gonzaga destina R$ 100 mil para Baixa Verde

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O prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde, Irlando Parabólicas (PP), esteve reunido com o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB).

O encontro ocorreu em Serra Talhada, durante uma visita do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), à Capital do Xaxado.

Patriota anunciou a destinação de uma emenda parlamentar de 100 mil para Santa Cruz e se colocou à disposição da Guarda Municipal, assegurando um automóvel para que os agentes possam exercer suas funções. O deputado também foi o autor do projeto de lei de emancipação da cidade, em 1983.

“Além dos meus 11 filhos e filhas, tenho mais 6 filhas, as cidades criadas a partir de projetos de lei de minha autoria. Santa Cruz é minha filha”, afirmou.

Já o prefeito Irlando agradeceu ao deputado pelos recursos: “Gonzaga tem um carinho grande por Pernambuco, não seria diferente com nossa Santa Cruz, cidade que ele ajudou a criar e tem como filha. Essa emenda e a ajuda para nossa Guarda Municipal, vem em boa hora. Vamos continuar trabalhando garantir cada vez mais recursos, assim faremos mais, por nossa população.”

Nill Junior

09 agosto 2021

ONU: relatório sobre clima é “alerta vermelho”

9 de agosto de 2021

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    O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

    O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, afirmou Guterres em comunicado.

    O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres.

    O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrados), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”.

    “Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário. 

    No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa.

    “Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres.

    Relatório

    De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance.

    Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 graus mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 graus em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

    Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 graus centígrados.

    O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência.

    Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

    Fonte: EBC

    Butantan recebe 2 milhões de doses da CoronaVac

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    O Instituto Butantan recebe da China, neste domingo (8), 2 milhões de doses prontas da CoronaVac para serem entregues ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

    No último dia 5, uma nova remessa de 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima necessária para a produção da vacina, chegou ao Brasil. A carga se somou aos outros 2 mil litros que haviam sido recebidos no domingo (1). Com esses 6 mil litros, serão produzidas mais 12 milhões de doses da CoronaVac em território nacional.

    Segundo informações do Butantan, desde o dia 17 de janeiro, quando o uso emergencial da CoronaVac foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o instituto já disponibilizou 64,849 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde.

    Fonte: Edenevaldo Alves