PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

15 janeiro 2021

Auxílio Emergencial 2021: Projeto para prorrogar calamidade pode estender benefício

 Parlamentares se mobilizam para prorrogar o pagamento do benefício para este ano.


O auxílio emergencial, criado em abril de 2020 com a finalidade de ajudar os brasileiros em meio a pandemia do novo coronavírus, chegou ao fim em dezembro. Entretanto, parlamentares se mobilizam para prorrogar o pagamento do benefício para este ano.

O senador Weverton (PDT-MA), apresentou ao Congresso, no início desta semana, o Projeto de Decreto Legislativo 1/2021, que prorroga o estado de calamidade pública até 30 de junho. O decreto inicial chegou ao fim em 31 de dezembro.

Ainda, através das redes sociais, o senador se manifestou em defesa da extensão do decreto, que também permitiria a prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com o senador, a crise econômica poderia ser agravada com novas medidas de isolamento.

“Apresentei um projeto que prorroga o estado de calamidade por mais 180 dias. A proposta é muito importante para o Brasil. O texto vai permitir gastos na área de saúde para comprar, por exemplo, vacina. Possibilita também a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600”, disse o senador.

Uma reunião deve acontecer nos próximos dias entre o Ministério da Economia e senadores para avaliar a situação fiscal do país e a possibilidade de novos pagamentos do auxílio em 2021

Governo nega novos pagamentos

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, reiteram que novos pagamentos do auxílio emergencial não serão feitos. Segundo eles, não há “espaço fiscal e orçamento” para isso.

Bolsonaro afirmou, na última terça-feira (05), que o Brasil atravessa uma grave crise econômica e que não há nada ser feito, pois “o Brasil está quebrado”. No entanto, o ministro afirmou no ano passado que prorrogação do auxílio emergencial em 2021 seria certa caso uma segunda onda de infecções do coronavírus chegasse ao Brasil.

O fim do pagamento do auxílio emergencial deixará cerca de 48 milhões de brasileiros sem renda no início de 2021. Até o momento, o governo ainda não anunciou a criação de um novo programa de renda social.



Inverno em 2021 será bom, mas “tardio”, preveem profetas da chuva dos Inhamuns

No V Encontro dos Profetas da Chuva dos Inhamuns, realizado de forma on-line por causa da pandemia, os observadores da natureza apresentaram previsões para boas chuvas em 2021

Profetas da Chuva dos Inhamuns em 2017. Este ano, encontro foi virtual


Profetas da Chuva dos Inhamuns em 2017. Este ano, encontro foi virtual Acada novo ano, as expectativas do cearense são as mesmas: boas chuvas para garantir plantio e abastecer açudes. Para buscar antecipar como será o inverno que se aproxima, homens e mulheres da zona rural partem de diferentes conhecimentos repassados por gerações na observação da natureza. São os profetas da chuva que mantém viva essa expressão da cultura nordestina. Para 2021, profetas de Boa Viagem, Crateús, Tauá e Quixeramobim estão prevendo um bom inverno para o plantio, mas “tardio”.

“O inverno de 2021 vai ser bom. Ele pode demorar um pouco, mas vai ser um inverno muito bom“, afirma o profeta da chuva Everardo de Lemos, de Tauá, durante a 5ª edição do Encontro dos Profetas da Chuva dos Inhamuns, na noite desta sexta-feira, 8. O agricultor parte da observação deflorações fazer prever as chuvas. De acordo com ele, a cajazeira, por exemplo, teve boa floração.

“Ela estava com quatro anos que não florava. A cajazeira nunca mentiu e ela florou toda por igual”, afirmou. De acordo com ele, o inverno chega até o dia 25 de janeiro. “Só está faltando um pequeno sinal: os relâmpagos que vêm do Cariri.” As maiores precipitações, porém, devem vir nos meses seguintes.

O profeta Totonho Alves, do distrito de Barra Nova, prevê chuvas dentro da média a partir de março. Com as previsões a partir da observação de fenômenos como o comportamento das formigas, ele também afirma que as chuvas começam ainda em janeiro, mas com menor volume. “Pelo que estou vendo das formigas e dos cupins, o inverno vai ser tardio. Nós só vamos ter sequencias de chuvas, chuvas de criar, de acumular água nos açudes, no final de fevereiro para o início de março”, afirma.

Observador da natureza desde 1958, quando era “bem menino”, o agricultor Valderez de Lima, de Tauá, corrobora com as previsões: “Vai chover mais cedo, e o inverno de março em diante vai ser seguro.” Ele observa a Estrela D’Alva e afirma que as chuvas deste ano serão boas para plantio.

Titico Baia, profeta da chuva do distrito São Miguel, em Quixeramobim, mostra-se esperançoso. “Quem quiser plantar em 21 de janeiro em diante, pode plantar que não perde semente”, afirmou. A partir de fevereiro, as chuvas serão ainda melhores, de acordo com ele. Outro participante do evento, o agricultor Zé Roberto, da Comunidade Lustal, de Tauá, também antecipa que “é para ser um grande inverno”.

Os profetas da chuva participaram do evento com vídeos gravados ao longo da última semana. Criado em 2015, o Encontro dos Profetas da Chuva dos Inhamuns foi realizado de forma on-line, neste ano, por causa da pandemia de Covid-19.

A programação também contou com apresentação de artistas convidados, como os poetas Jessier Quirino, da Paraíba, e Daniel Gonçalves, neto de Patativa do Assaré. A reunião foi realizado pelos campi de Boa Viagem, Crateús e Tauá do Instituto Federal do Ceará (IFCE), em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (UECE), e contou com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras).



Fonte: mais.opovo

Jornais indianos contestam envio de vacinas ao Brasil: “mandou avião muito cedo” .

 Os voos brasileiros que estavam previstos para buscar as vacinas nesta quinta-feira (14) foram adiados para sexta (15) por “questões logísticas internacionais”, segundo o Ministério da Saúde. 

                                                          
Os meios de comunicação indianos colocaram em dúvida o envio de 2milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil, carregamento dado como certo pelo Ministério da Saúde. Segundo matéria publicada pelo jornal indiano “Hindustan Times”, o segundo periódico em inglês mais lido da Índia, o Brasil se precipitou em enviar aviões para buscar os imunizantes.

 “O Brasil parece ter se precipitado ao anunciar oficialmente o envio de uma aeronave para transportar dois milhões de doses da vacina Covid-19 da Índia, com Nova Delhi deixando claro que as decisões sobre o fornecimento para países estrangeiros levarão mais tempo.”, diz trecho da reportagem. 

Questionado sobre o assunto durante uma coletiva de imprensa semanal, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores indiano, Anurag Srivastava, disse que é muito cedo para discutir as exportações de vacinas, já que o programa de imunização da Índia está programado para ser lançado no sábado. Outro jornal indiano, o “The Times of India” noticiou que o País tem como prioridade imunizar sua própria população. Os voos brasileiros estavam previstos para esta quinta-feira (14), mas foram adiados para sexta (15) por "questões logísticas internacionais”, segundo a pasta.



Prefeito de Petrolina anuncia que vacinação contra a Covid-19 deve iniciar na próxima quarta-feira (20) no município

   De acordo com o gestor, a data foi definida em reunião virtual do Ministro da Saúde,      Eduardo Pazuello com representantes de municípios de todo país.

Miguel Coelho anuncia início da vacinação contra a Covid-19 em Petrolina — Foto: Divulgação


O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, anunciou através das redes sociais nesta quinta-feira (14) que a vacinação contra a Covid-19 deve iniciar no município na próxima quarta (20). De acordo com o gestor, a data foi definida em reunião virtual do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello com representantes de municípios de todo país.

Segundo Miguel Coelho, Pazuello informou que as vacinas CoronaVac e AstraZeneca devem ser autorizadas no domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prefeito ressaltou que Petrolina possui a estrutura necessária para iniciar a vacinação e conta com câmaras frias para armazenar as vacinas, agulhas e seringas.

"Na primeira etapa, serão vacinados os idosos com mais de 70 anos, profissionais de saúde e pessoas que vivem em abrigos ou asilos. Na sequência, serão realizadas as demais etapas", explicou Miguel Coelho.



fonte: G1 Petrolina

13 janeiro 2021

Nota de Pesar – Deputado Gonzaga Patriota lamenta falecimento de Maguito Vilella, prefeito reeleito de Goiânia

 


O deputado federal Gonzaga Patriota emite nota lamentando a perda do seu amigo e compadre Maguito Vilella, prefeito reeleito de Goiânia, que faleceu aos 71 anos, nesta quarta-feira (13). Patriota está em Goiânia para acompanhar o velório com a família. 

“Foi com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do meu amigo Maguito Vilella. Amigo querido por todos, ao longo de sua vida conservou amizades, sempre prezando pela lealdade e respeito. Foi meu colega desde a Constituinte, jogamos bola juntos e tive a honra de ser convidado para ser padrinho do seu filho, Daniel.  Fica pra nós o seu exemplo, a sua persistência e luta pela vida! Com nossos corações consternados e cheios de saudades, rogamos ao Pai todo poderoso que o acolha em seus braços e que conforte o coração dos familiares e amigos, que se encontram acometidos pela dor da perda, dando-lhes forças para superarem este momento difícil e para conviverem com tamanha saudade”,

Deputado Federal Gonzaga Patriota  

Maguito Viella lutava contra uma infecção de bactérias e fungos nos pulmões após se recuperar da Covid-19. Ele estava há mais de 80 dias em UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Bolsonaro tentou sabotar medidas contra Covid-19, diz relatório anual da Human Rights Watch


Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro posou ao lado do Zé Gotinha durante o lançamento do plano nacional de vacinação contra a Covid — Foto: Evaristo Sá/AFP

A atuação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de Covid-19 e do desmatamento recorde na Amazônia são destaques no capítulo sobre o Brasil do Relatório Mundial 2021 da ONG internacional Human Rights Watch, divulgado na manhã desta quarta-feira (13). O documento, em sua 31ª edição, avalia a situação de direitos humanos em mais de 100 países.

O relatório, bastante crítico ao governo brasileiro, menciona ainda políticas que contrariam os direitos das mulheres e das pessoas com deficiência, ataques a mídia independente e a organizações da sociedade civil.

"Nosso relatório mostra que a resposta do governo do presidente Bolsonaro à pandemia tem sido desastrosa, o presidente Bolsonaro, desde o começo, minimizou a gravidade da doença, publicou informação equivocada, tentou sabotar os esforços dos estados para tomar medidas contra a Covid-19 e, nesse momento, parece estar fazendo campanha contra a vacina", afirma um dos pesquisadores da ONG, Cesar Muñoz.

Por outro lado, a HRW ressalta esforços de instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça para reduzir danos causados por decisões governamentais.

Um exemplo foi a decisão do STF de barrar as tentativas federais de retirar dos estados a competência em restringir a circulação de pessoas para conter a propagação do coronavírus e de publicar dados completos sobre a Covid-19.

Já o CNJ é lembrado por ter recomendado a juízes que reduzissem prisões provisórias durante a pandemia e considerassem a saída antecipada de alguns detentos.

Também o Congresso foi citado em relação a ações adotadas no que diz respeito à pandemia, tratando de um grupo especialmente vulnerável a políticas do governo federal, a população indígena. O documento menciona um projeto de lei que obriga o governo a fornecer cuidados de saúde emergenciais para os povos indígenas.

Tudo isso enquanto, diz o documento, Bolsonaro “tentou sabotar medidas de saúde pública destinadas a conter a propagação da pandemia de Covid-19”.

“O presidente Bolsonaro minimizou a Covid-19, a qual chamou de “gripezinha”; recusou-se a adotar medidas para proteger a si mesmo e as pessoas ao seu redor; disseminou informações equivocadas; e tentou impedir os governos estaduais de imporem medidas de distanciamento social”, diz o texto.

Violência policial

Mais um aspecto negativo ressaltado é o crescimento da violência policial, que chega a ser incentivada pelo presidente, aponta a HRW.

No Rio de Janeiro, a polícia matou 744 pessoas entre janeiro e maio de 2020, o número mais alto para o período desde pelo menos 2003, apesar dos níveis de criminalidade terem diminuído em razão da redução do número de pessoas nas ruas. E, em São Paulo, mortes por policiais em serviço aumentaram 9% no período de janeiro a setembro, destaca o relatório.

Em todo o país, as mortes por policiais aumentaram 6% no primeiro semestre de 2020, de acordo com dados oficiais compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2019, a polícia matou 6.357 pessoas. Quase 80% delas eram negras.

Direitos desrespeitados

Violações de direitos de crianças, adolescentes, mulheres, integrantes da comunidade LGBT e pessoas com deficiência também foram incluídos nas críticas do relatório.

Um exemplo citado foi o de que, em setembro, o ministro da educação disse que gênero não deveria ser discutido nas escolas e que as pessoas que “optam” pelo “homossexualismo” muitas vezes vêm de “famílias desajustadas”.

Outro exemplo: ainda no mesmo mês de setembro, o governo editou uma nova política nacional que incentiva a criação de escolas segregadas para certas pessoas com deficiência, apesar do direito de todas as pessoas com deficiência a uma educação inclusiva.

Meio Ambiente

Além dos desrespeitos à população indígena – que vão além da falta de cuidados durante a pandemia de Covid-19 e incluem projetos que podem causar a exploração de suas terras por garimpo e projetos de grande impacto ambiental – também é ressaltado o desmatamento ilegal e as mortes que ele provoca na região amazônica.

O enfraquecimento da fiscalização de leis ambientais desde que Jair Bolsonaro tomou posse é citado e diversos exemplos são mencionados. Também são lembradas as queimadas no Pantanal, ambiente que teve sua maior destruição em duas décadas.

DEPUTADO GONZAGA PATRIOTA LAMENTA FECHAMENTO DA FORD

 

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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), lamentou a decisão da Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil, após um século. A fabricante já havia fechado as portas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, agora vai fechar as demais fábricas em Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka; em Taubaté (SP), que produz motores e, em Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. Segundo Patriota, essa decisão terá um grande impacto social e econômico para o Brasil. 

“No um momento em que lutamos para diminuir o índice de desemprego no país, receber essa notícia que a Ford vai fechar as suas fábricas e encerrar sua produção de carros no país, nos deixa ainda mais preocupados, pois essa decisão afetará milhares de famílias e o impacto econômico será grande para o Brasil”, avaliou o socialista. 

Ainda, segundo o parlamentar, o fechamento da Ford demonstra a falta de incentivo e de interesse do Governo Federal. “Perder esse grande investimento é um alerta, pois demonstra que algo está errado e precisa ser analisado. Precisamos investir mais na segurança jurídica e em um sistema tributário racional, implantar medidas para melhorar o ambiente de negócios para que as empresas tenham segurança e invistam seu capital no nosso país”, comentou Patriota.

Motivos da decisão – Em comunicado divulgado para a imprensa, a fabricante diz porque a decisão foi tomada “à medida em que a pandemia de Covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.  A montadora afirmou que “desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas” e que a matriz, nos Estados Unidos, tem auxiliado nas necessidades de caixa, “o que não é mais sustentável”. A montadora citou ainda a recente desvalorização das moedas na região, que “aumentou os custos industriais, além de níveis recuperáveis”, e mencionou a pandemia e a ociosidade nas linhas de produção, “com redução nas vendas de veículos na América do Sul, especialmente no Brasil”.

Governo de Pernambuco inicia distribuição de mais de 1,5 milhão de seringas aos municípios

 

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Quantitativo é suficiente para aplicar a primeira dose nos públicos prioritários nas duas primeiras fases da campanha de vacinação contra a Covid-19

O Governo de Pernambuco começou, nesta terça-feira (12.01), a distribuir seringas e agulhas para os municípios pernambucanos se prepararem para as duas primeiras fases da campanha de vacinação contra a Covid-19. Ao todo, serão distribuídas 1.537.126 unidades, a serem utilizadas na aplicação da primeira dose da vacina. Os insumos serão repassados pelo Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) até a próxima sexta (15.01). Ao chegar às Geres, cada cidade ficará responsável por retirar seu quantitativo.

“Estamos iniciando hoje a distribuição de 1,5 milhão de seringas para todo o Estado, sendo um milhão para o interior e 500 mil para a Região Metropolitana. Tão logo as vacinas cheguem, já estamos preparados, com cronogramas definidos de recebimento de novas seringas, para que, assim que haja disponibilização da vacina, não falte esse insumo fundamental. Vamos avançar e dar condições a todas as pessoas em Pernambuco de serem imunizadas contra o novo coronavírus”, afirmou Paulo Câmara.

Atualmente, o Estado conta com 3,9 milhões de seringas e agulhas em estoque. Mais 2,8 milhões estarão disponíveis até o fim deste mês, e outros 7,5 milhões serão distribuídos a partir de fevereiro, totalizando 14,2 milhões de insumos disponibilizados. Na primeira fase da campanha, serão imunizados trabalhadores de saúde, população indígena aldeada, idosos a partir dos 75 anos e idosos a partir de 60 anos internados em abrigos e instituições, totalizando mais de 627 mil pessoas. Já na segunda fase, com público superior a 910 mil, serão beneficiados os idosos entre 60 e 74 anos.

“Estamos, na nossa Central de Distribuição, estruturando da melhor maneira a logística para essa entrega. Esse planejamento está sendo feito a partir de um plano de segurança, que também está sendo compartilhado com a Secretaria de Defesa Social, para que a gente tenha a chegada, com tranquilidade, desse insumo que é fundamental a todas as cidades. Tão logo a gente tenha a vacina aprovada pela Anvisa, esperamos, num menor período de tempo, iniciar a vacinação em todos os 184 municípios de Pernambuco, para que a gente comece efetivamente a resolver o problema da pandemia no nosso Estado”, detalhou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A distribuição das seringas foi definida na manhã desta segunda-feira (11.01), durante reunião extraordinária da Câmara Técnica, envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-PE). O encontro contou com a presença virtual do secretário André Longo e dos secretários municipais, além de diversas áreas técnicas da SES-PE.

Governo vai antecipar 13° salário e abono para beneficiários do INSS

 

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No intuito de garantir a retomada econômica e compensar o fim do abono salarial, que injetou R$ 254 bilhões na economia e atendeu 66,4 milhões de pessoas, o governo vai adiantar o 13º salário dos beneficiários do INSS, segundo divulgou a Folha de S. Paulo. A medida, quando anunciada, em meados de dezembro, causou polêmica, mas tem o apoio da equipe econômica do ministro Paulo Guedes. A intenção é, também, adiantar o abono salarial (uma espécie de 14° salário para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos).


Segundo analistas, a iniciativa pode ser considerada um plano de contingência para aquecer a atividade econômica no país. Essa “carta na manga” já estava no radar do ministro Paulo Guedes para enfrentar uma possível necessidade de retorno mais rigoroso ao distanciamento social e um repique da infecção pela covid-19 — que acontece nesse primeiro mês de 2021, com mais de 203 mil mortes e 8,1 milhões de casos confirmados no país.
No final de 2020, Guedes deu algumas pistas do que o governo faria para uma “aterrissagem” após o fim do auxílio emergencial. “Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos — já fizemos isso neste ano”, disse, durante audiência pública no Congresso, ao garantir que essas ações vão respeitar o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.


À época, fontes da equipe econômica, ao contrário, disseram que não estavam previstos diferimentos de tributos (postergação do pagamento) porque a Receita Federal está começando a recuperar, agora, a base de arrecadação. Consultada, por meio de nota, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que “não comenta sobre estudos em andamento”.

Fonte: DP

Planos de saúde criam alternativas para consumidor manter benefício

 

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Os reajustes anuais e por mudança de faixa etária de planos de saúde foram suspensos entre setembro e dezembro do ano passado, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e devem ser cobrados em 12 parcelas a partir deste mês. Com o adiamento dos reajustes que seriam realizados para compensar os gastos das operadoras no período anterior, as empresas poderão fazer a cobrança de dois reajustes anuais, dependendo da data-base da aplicação a ser considerada.

Com a pandemia do novo coronavirus, o plano de saúde pode pesar no bolso dos consumidores diante do desemprego crescente no país, que reduziu os ganhos e o consumo. O problema levou a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) a orientar as empresas do setor a criarem alternativas para os consumidores. De acordo com a entidade, pelo menos 20 novos produtos foram criados até o momento para atender os consumidores que desejam manter o benefício e migrar de plano, com preços mais acessíveis após o reajuste que está sendo aplicado.

A Anab representa as empresas gestoras e comercializadoras de planos de saúde coletivos, em que o benefício é vinculado a alguma empresa ou entidade de classe a que o consumidor esteja ligado. Segundo a ANS, existem cadastradas no Brasil 168 administradoras de benefícios. Cerca de 6,2 milhões de clientes têm planos da modalidade coletivo por adesão, dos quais em torno de 3 milhões contam com a atuação de uma administradora.

Opções

O presidente da Anab, Alessandro Acayaba de Toledo, disse que as empresas associadas estão atuando para “orientar os consumidores a fazerem seus cálculos e a optar por alternativas muito próximas ao produto que já dispunham e, assim, manter o plano de saúde, que é tão importante, sobretudo em meio a uma pandemia”. A redução dos valores ocorre, normalmente, pela oferta de redes credenciadas de alcance regional, com foco em necessidades locais; e também por parcerias com operadoras verticalizadas, isto é, que têm seus próprios locais de atendimento ao paciente.

Dados da Anab mostram que, nos últimos oito anos, a diferença entre o valor pedido pelas operadoras para o reajuste anual e o efetivamente cobrado dos clientes das administradoras de benefícios alcançou R$ 6 bilhões, com queda de 54%, o que gerou economia mensal por beneficiário de R$ 131. Toledo informou que o reajuste médio aplicado pelas administradoras nos contratos que venceram em 2020 e está sendo aplicado em 2021 ficou em 15,3%, depois das negociações com as operadoras. O valor médio pago pelos beneficiários é de R$ 837.

Planos

No Brasil, 47,1 milhões de pessoas têm plano de saúde privado, o que corresponde a pouco menos de 25% da população. São três os planos praticados no país: individual ou familiar, coletivo empresarial e coletivo por adesão. Os consumidores se dividem entre pessoas físicas, que contratam o plano por conta própria, e pessoas jurídicas, em que o plano é um benefício oferecido pela empresa em que as pessoas trabalham ou pela entidade de classe a que pertençam.

A Anab sustentou que todos os planos de saúde têm regras estabelecidas pela ANS. Os planos individuais têm o percentual de reajuste definido pela agência reguladora, enquanto os planos coletivos obedecem à livre negociação entre a operadora e as empresas, associações de classe ou sindicatos, devendo comunicar o percentual de reajuste à ANS.

A Anab chamou a atenção para o fato de que, além dos reajustes anuais, pode haver também reajuste por mudança de faixa etária para alguns beneficiários. Nos contratos celebrados até janeiro de 1999, prevalece o que foi estabelecido na época. Planos a partir de janeiro de 1999 até 1º de janeiro de 2004 têm sete faixas, sendo a primeira entre 0 e 17 anos e a última faixa com 70 anos ou mais. Contratos firmados após 1º de janeiro de 2004 contêm dez faixas, sendo a primeira entre 0 e 18 anos e a última com 69 anos ou mais. Pela Resolução Normativa ANS nº 63/2003, o valor fixado para a última faixa etária não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa (0 a 18).

Procon 

O órgão de defesa do consumidor do município do Rio de Janeiro esclareceu que apesar da permanência do estado de calamidade pública em função da covid-19, a medida que suspendeu o reajuste não foi estendida, o que permite que as operadoras cobrem o aumento a partir deste ano.

O Procon alertou, entretanto, que o consumidor precisa saber de algumas regras para recorrer de alguma cobrança indevida. A primeira delas é que, de acordo com a ANS, o reajuste deve ser parcelado em pelo menos 12 vezes sem juros. Outra observação a ser feita é sobre a data de aniversário do contrato e quando foi feita a suspensão da cobrança, porque os reajustes serão relativos apenas aos meses que não tiveram o valor aplicado.

O órgão de defesa do consumidor do município lembra que o valor máximo do reajuste para planos individuais é de 8,14%. Para os planos coletivos, não há essa limitação e o cálculo é feito de acordo com a sinistralidade da carteira de clientes.

A coordenadora do Procon, Renata Ruback, afirmou que os consumidores que tiverem qualquer problema com a cobrança devem registrar reclamação no órgão. “Caso seja verificada abusividade, a operadora pode ser multada e o consumidor ter o valor cobrado indevidamente restituído”, disse Renata. Ela lembrou que a determinação da ANS não impede que o consumidor que esteja em dificuldades financeiras negocie com a empresa uma proposta com melhores condições de pagamento. “Vimos casos em que a operadora isentou a cobrança da parcela de janeiro, por exemplo”.

O consumidor pode entrar em contato com o Procon do Rio de Janeiro pelo telefone gratuito 1746. 

Fonte: EBC

Fechamento não é política correta contra a covid-19, diz Bolsonaro

 

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O presidente Jair Bolsonaro reiterou hoje (12) sua contrariedade ao fechamento total de comércios em função da pandemia. Durante cerimônia de comemoraão dos 160 anos de fundação da Caixa – e da caderneta de poupança no Brasil –, Bolsonaro disse que não se pode falar em saúde sem emprego, e que vida e economia “andam de braços dados”.

“Eu peço a Deus que ilumine governadores e prefeitos para que não fechem tudo. Essa não é a política correta. Vida e economia andam de braços dados. Não podemos falar em saúde sem emprego”, disse o presidente na cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto. De acordo com balanço divulgado de ontem do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 8,1 milhões de casos confirmados e 203 mil mortes. 

Dirigindo-se à imprensa, Bolsonaro voltou a defender a liberdade das manifestações via redes sociais e afirmou que a liberdade de imprensa é plena em seu governo. “Lamento, no entanto, o fechamento e a censura às mídias sociais. Elas não concorrem com vocês [imprensa]. Uma estimula a outra, e a liberdade não tem preço”, acrescentou.

Caderneta de Poupança comemora 160 anos

Sobre a comemoração de 160 anos da Caixa Econômica Federal e da caderneta de poupança no Brasil, Bolsonaro destacou que o banco público levou paz à população ao ajudá-la a receber o auxílio emergencial. “Em momentos difíceis como a pandemia, [a Caixa] criou, em poucos dias, mais de 60 milhões de contas. Trabalhamos para levar paz aos homens e mulheres do Brasil”, disse ao destacar, também, a contratação de 3 mil pessoas com deficiência, pelo banco.

Em seu discurso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco bateu recorde de lucro em 2020, com os créditos imobiliários concedidos à população . “Em 20 dias, 50 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. E, em meio à pandemia, batemos o recorde de crédito imobiliário. Em consequência, a caixa nunca ganhou tanto dinheiro com o crédito imobiliário”.

Segundo ele, o banco terá, também, a menor taxa de inadimplência de todos seus 160 anos de existência. “Nunca emprestamos tanto e tivemos tão pouca inadimplência. Teremos um lucro que, não posso ainda informar [o valor], mas será recorde”.

Fonte: EBC

Exportações do agro voltam a superar US$ 100 bilhões em 2020, lideradas por soja e carnes

 

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As exportações do agronegócio atingiram US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018, quando somaram US$ 101,17 bilhões. Em 2019, as vendas do país chegaram a US$ 96,8 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Agricultura.

Com o resultado de 2020, o agronegócio foi responsável por quase metade das exportações do Brasil no ano, ao atingir uma participação recorde de 48%.

Em relação a 2019, as vendas do agro cresceram 4,1% nas exportações, puxado por soja, carne e açúcar. Por outro lado, houve queda de 5,2% nas importações do agro, a US$ 13,05 bilhões em 2020.

Como resultado do aumento das exportações e queda das importações, o saldo da balança comercial do setor foi positivo em US$ 87,76 bilhões, o que compensou o déficit de US$ 36,87 bilhões nos demais setores da economia.

A China continuou como a principal compradora de produtos nacionais, adquirindo mais de um terço de tudo que foi exportado pelo setor.

Fonte: G1