18 dezembro 2020
ARARIPINA - TENENTE CORONEL PM MARCOS FERNANDES COSTA ASSUME COMANDO DA 9ªCIPM - OUÇA ENTREVISTA
CÂMARA DE VEREADORES - RAIMUNDO PIMENTEL E EVILÁSIO SÃO DIPLOMADOS PELA JUSTIÇA ELEITORAL DE ARARIPINA
Na manhã desta quinta-feira (17), foram diplomados o prefeito reeleito de Araripina, Raimundo Pimentel, o vice-prefeito Evilásio Mateus e os 15 vereadores que irão compor, a partir de janeiro, o Poder Legislativo na Casa Joaquim Pereira Lima. A sessão solene de diplomação foi promovida pela 84ª Zona Eleitoral de Araripina e conduzida pelo Juiz Eleitoral Eugênio Jacinto Oliveira Filho.
Prazo para contestar auxílio emergencial negado acaba nesta sexta (18)
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até hoje (18) para contestar o bloqueio, o cancelamento ou o indeferimento do auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras). Os pedidos podem ser feitos desde o dia 9 no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial.
O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do CadÚnico.
Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela.
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De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas, estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio
Contestações
Começou ontem (17) o prazo de contestação para trabalhadores informais que tiveram o auxílio emergencial extensão negado por não atenderem aos novos critérios de concessão. O prazo vai até o dia 26.
Ao editar a medida provisória que estendeu o auxílio emergencial por até três parcelas com metade do valor original, o governo endureceu os critérios. Um dos exemplos foi o uso de dados fiscais de 2019, em vez de 2018, para prorrogar o benefício. Quem não se enquadrou nos novos parâmetros teve a extensão negada.
O Ministério da Cidadania também reabriu o prazo para quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os requerimentos podem ser feitos até o dia 20.
A pasta também abriu prazo para que beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão cancelado, bloqueado ou negado possam requerer o benefício. Os pedidos poderão ser feitos a partir de domingo (20) até o dia 29. Todos os processos são exclusivamente feitos na página da Dataprev na internet.
Covid-19 mata três vezes mais em hospitais do que a gripe
pesquisa se baseia em dados de mais de 135 mil pacientes franceses
A Covid-19 causa três vezes mais mortes nos hospitais do que a gripe sazonal, aponta um estudo francês publicado nesta sexta-feira pela revista médica "The Lancet Respiratory Medicine".
A pesquisa se baseia em dados de mais de 135 mil pacientes franceses: 89.530 internados com Covid-19 em março e abril de 2020 e 45.819 internados com gripe entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O índice de óbitos entre pacientes com Covid-19 foi três vezes superior ao dos pacientes com gripe: 16,9% para os primeiros, contra 5,8% para os demais.
"Nosso estudo é o mais extenso até hoje que compara as duas doenças, e confirma que a Covid-19 é muito mais grave do que a gripe", assinala em comunicado um dos autores, a professora Catherine Quantin, do Hospital Universitário de Dijon. "O fato é especialmente chamativo se levarmos em conta que a gripe do inverno de 2018-2019 foi a pior dos últimos cinco anos na França em número de mortos."
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O estudo também mostra que 16,3% dos pacientes internados com Covid-19 acabaram nos serviços de reanimação ou em cuidados intensivos, contra 10,8% dos que tiveram gripe. Além disso, permaneceram por mais tempo em UTIs (15 dias, contra oito).
Houve menos crianças e adolescentes internados com Covid-19 do que com gripe. Essa faixa etária representou 1,4% do total de pacientes no primeiro caso e 19,5% no segundo. Nos períodos estudados, os pesquisadores observaram três mortes de crianças de menos de 5 anos por Covid-19 e 13 por gripe.
Os dados procedem do Program de Médicalisation des Systèmes d’Information (PMSI), que abrange hospitais públicos e privados. Os autores assinalam, no entanto, que as políticas de testes de influenza variam de acordo com o hospital, enquanto as de Covid-19 estão mais padronizadas, o que poderia levar a subestimar o número de pacientes internados com gripe. Além disso, não se pode afirmar se a gripe sazonal de 2018-19 é representativa de todas as temporadas de gripe quanto à mortalidade.
Empresa americana apoiada por Eduardo Bolsonaro fará pistolas com o Exército
A SIG Sauer teve o plano de nacionalização de pistolas de calibre 9mm P320
Após lobby do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, uma empresa norte-americana recebeu autorização do Exército para fabricar suas pistolas em versão nacional na Imbel, estatal de armas ligada à Força.
O decreto do comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, foi publicado nesta quinta (17) no Diário Oficial da União.
Segundo o texto, a SIG Sauer teve o plano de nacionalização de pistolas de calibre 9mm P320, em três modelos e suas variantes, aprovado. A negociação teve apoio de Eduardo, um entusiasta de armas que nunca escondeu sua pressão para abrir o mercado nacional e quebrar o virtual monopólio da brasileira CBC/Taurus, uma das líderes mundiais de fabricação de armas leves.
Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou em junho, a negociação tocada pelo Exército incomodou alguns setores da Força, que viam uma ingerência indevida do deputado. Ele promoveu a SIG Sauer tanto na internet, com vídeos e postagens em redes sociais, como recebendo representantes da empresa.
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Ainda não há um detalhamento de custos da operação. A Imbel (Indústria de Materiais Bélicos do Brasil) é uma empresa pública ligada ao Comando do Exército, dependente de verbas federais -consumiu R$ 152,2 milhões em 2019.
Ela produz munições, fuzis e pistolas, basicamente para consumo das Forças Armadas.
Eduardo celebrou o acordo na internet. Em postagem no Facebook, já adiantou que "há expectativa" de produção não só das pistolas, mas também de fuzis e submetralhadoras -algo que não é objeto do decreto de Pujol.
A reportagem não localizou o deputado. Em junho, ele não respondeu também aos contatos sobre o assunto, mas publicou na internet sua reiterada defesa da entrada de empresas estrangeiras no mercado nacional.
A ideia, que se espraia por decretos dificultando acesso de fabricantes de produtos de defesa brasileiros e licitações vistas como tendenciosas a estrangeiros, desagrada a indústria nacional.
No mais recente movimento, a derrubada da alíquota de importação de pistolas e revólveres, que era de 20%, entidades do setor chiaram. O Supremo Tribunal Federal acabou, por meio de uma decisão provisória, cancelando a medida.
A abertura do mercado, vista com desconfiança por setores do Exército, tem o apoio da cúpula das Forças Armadas -e não é de hoje.
Em 2017, a estatal suíça Ruag recebeu aprovação para montar uma fábrica no país, mas a reação da população no país europeu foi tão ruim que desistiram. O Brasil não é um lugar bem visto quando o tema é armamento.
Outras empresas foram contatadas, inclusive a SIG. Uma delas, a nacional DFA, recebeu neste ano autorização para fabricar em Goiás pistolas eslovenas Arex e espingardas turcas Barathrum.
Mas no caso da SIG, a situação é outra. Trata-se de uma produção sob licença de pistolas, não a instalação da americana de origem alemã no país. O despacho de Pujol enfatizou que o Exército não vê prejuízo à indústria nacional com a decisão.
A Taurus vem internacionalizando cada vez mais sua produção desde que Bolsonaro assumiu. Tem fábrica nos Estados Unidos e, nesta semana, fechou um acordo para a abertura de uma unidade na Índia -um mercado cobiçado, dada a demanda por armas de fogo para forças policiais num país com 1,3 bilhão de habitantes.
Presente em cem países, a fabricante brasileira afirma que o mercado nacional representa apenas 15% de suas vendas. Quando Bolsonaro decidiu zerar a alíquota de importação na semana passada, foi até irônica, dizendo que suas armas produzidas nos EUA teriam vantagem ante a competição nacional.
Desde antes da campanha eleitoral de 2018, a família Bolsonaro tem uma briga aberta com a Taurus. Enquanto deputado, o hoje presidente dizia que iria "quebrar o monopólio" da empresa. Tal domínio decorre muito da legislação brasileira, que como em todos os países com indústria bélica favorece produtores nacionais como forma de fomentar o desenvolvimento do setor.
No país, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa diz que há 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos na área, que movimenta 4% do Produto Interno Bruto -na conta entram produtos caros como aviões militares da Embraer.
Além do argumento liberalizante, os Bolsonaro também são recorrentes em dizer que o produto nacional é de pior qualidade.
De fato, houve incidentes com fuzis da Taurus que foram rejeitados em polícias militares por problemas de qualidade no passado. Mas não é uma exclusividade dela: a própria pistola P320 da SIG Sauer passou por um recall nos EUA após casos de disparos involuntários.
Além disso, o fato de a empresa brasileira ser uma das quatro grandes do mercado de armas leves americano e a maior fornecedora de munições de baixo calibre para a Otan (aliança militar ocidental) pesa do outro lado.
A indústria nacional se queixa basicamente de tributação interna: 73% do custo de uma pistola feita no país é imposto.
Uma P320, que é feita de polímero, custa de R$ 12,5 mil a R$ 21,9 mil no site de sua distribuidora oficial no Brasil.
Obra de Monteiro Lobato é revisitada por bisneta do escritor
Cleo Monteiro Lobato relançou o livro 'A Menina do Narizinho Arrebitado', que completa cem anos, com atualizações
Foi com o livro “A Menina do Narizinho Arrebitado” que os leitores brasileiros começaram a conhecer os personagens do Sítio do Picapau Amarelo e suas aventuras. O clássico da literatura infantil nacional, que completou 100 anos de publicação neste mês de dezembro, está sendo relançado em português e inglês pelas mãos da bisneta do escritor Monteiro Lobato.
Cleo Monteiro Lobato vive nos Estados Unidos, ao lado do esposo e dos filhos, há 23 anos. Em entrevista à Folha de Pernambuco, ela conta que desde que mudou de país recebeu propostas para traduzir a obra do bisavô para o inglês. A ideia só pareceu razoável após acertar parceria com a editora Nereide Santa Rosa, da Underline Publishing, e descobrir qual seria seu público.
“Pensava em como conseguiria trazer para outra cultura um cara tão complexo. Percebi que encontraria leitores entre os brasileiros que migraram para cá, conheceram o Sítio pela televisão, e gostariam de conectar seus filhos ao Brasil. Por experiência própria, eu sei que as nossas crianças viram americanas muito rapidamente. Esse livro ajuda a mostrar a elas o que é jabuticaba, biscoito de polvilho e tantas outras coisas brasileiras”, aponta.
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Quem assina as ilustrações é o pernambucano Rafael Sam, que Cleo conheceu ao lançar um desafio em seu perfil no Instagram, pedindo que ilustradores reimaginassem os personagens do Sítio. O artista não chegou a vencer o concurso, mas seu trabalho chamou a atenção de Cleo. “Achei que o traço dele se encaixava perfeitamente com a cabeça dos americanos”, aponta.
Mesmo optado por se manter mais fiel ao texto do bisavô, Cleo não deixou de fazer modificações que ela julgou necessárias aos tempos atuais. Embora defenda que o escritor não era uma pessoa racista, ela reconhece que expressões e frases atribuídas a figuras negras do livro são preconceituosas e precisam ser revistas.
“Minha editora até queria que eu fizesse mais adaptações. Mas certas coisas eu mantive, desejando que pais e professores iniciem debates com as crianças a partir disso. As partes que descrevem a Tia Nastácia, no entanto, eu não tinha como não mexer. São termos que eram considerados normais quando o livro foi escrito, mas que hoje a gente sabe que fere muita gente”, aponta Cleo, que não acredita que as alterações representem uma agressão à obra.
“O original continua existindo, do jeito que Monteiro Lobato escreveu, já em domínio público e com muitas edições. Agora também existe esse meu trabalho, que não é uma nova versão. O que fiz, para mim, foram mudanças mínimas, mas que pelo visto têm gerado uma polêmica danada”, aponta. Ao ilustrador, Cleo também pediu que o visual criado para a Tia Nastácia trouxesse uma imagem de empoderamento.
A intenção de Cleo é atualizar e traduzir todas as 11 histórias presentes no livro. Após “Reinações de Narizinho”, que já pode ser adquirido nos dois idiomas, ela pretende lançar até o final de 2021 “O Sítio do Picapau Amarelo”, “O Casamento de Narizinho” e “O Marquês de Rabicó”.
O coveiro do Recife
Na era Geraldo Júlio, Recife, a então charmosa Veneza Brasileira, cartão postal número um do turismo no Nordeste, cresceu feito rabo de cavalo, para baixo. Não é uma constatação da coluna, mas números oficiais do IBGE, que apontaram, ontem, a capital pernambucana em terceiro lugar no ranking do PIB da Região, o Produto Interno Bruto (PIB). Para uma capital que ostentou por muitas décadas o título de vitrine do Nordeste, uma triste constatação: o PSB a transformou no patinho feio do País.
Segundo levantamento do IBGE de 2018, Fortaleza bateu Salvador, com um PIB de R$ 67 bilhões, enquanto a capital baiana registrou R$ 63 bilhões. Lanterninha, Recife gerou riquezas acumuladas bem abaixo das duas concorrentes, com apenas R$ 52 bilhões, R$ 15 bilhões a menos que Fortaleza. Que vergonha, prefeito? No ranking nacional, Recife sempre foi a 9ª, mas hoje perde até para cidades do interior de São Paulo, como Osasco.
Recife não perdeu apenas gorduras no PIB. Perdeu charme, competitividade no turismo, na economia. Virou uma cidade suja, capital em desigualdade social. Geraldo virou o coveiro do Recife. O mote de capital do Nordeste, explorado em campanhas publicitárias na mídia por ele de forma desavergonhada, não passou de um grande sofisma, engodo, uma mentira deslavada, que soou mal aos ouvidos dos recifenses e custou uma baba: R$ 2 milhões em gastos com a mídia.
Geraldo devia se envergonhar de entregar para o seu sucessor a capital brasileira mais desigual do País, com índice de 0,612, posição que não ocupava desde 2016. A cidade é seguida por João Pessoa (0,591) e Aracaju (0,581). Quanto mais perto de 1, mais a renda é concentrada nas mãos de poucas pessoas. Quando se trata de concentração de renda, numa escala que vai de 0 a 1, o Recife ocupa nada menos que 0,6894 – bem superior ao último indicador brasileiro, de 0,490.
É o coeficiente de Gini, apurado continuamente pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) e a cada censo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade não só é líder entre as capitais, como também é única de grande porte na lista das 50 mais desiguais entre os 5.570 municípios brasileiros. Essa é a herança verdadeira que Geraldo entrega para João Campos e que nos envergonha. Não dá para estufar mais o peito e cantar Recife é festa, Recifolia, você faz parte da minha alegria, símbolo dos nossos carnavais na voz de Almir Rouche.
Moradores de distrito de Araripina reclamam de lamaçal em estrada
Moradores do distrito Lagoa do Barro, em Araripina, reclamam das obras de pavimentação da estrada que liga a localidade à BR-316. O Governo de Pernambuco assumiu o serviço, mas bastou uma chuva cair para um lamaçal tomar conta da via de terra. Um leitor entrou em contato com o Blog, afirmando que o Governo Federal tinha interesse em asfaltar a estrada, por meio da Codevasf, ao custo de R$ 8 milhões.
"O Governo do Pernambuco não deixou isso acontecer e começou a fazer a obra poucos dias da eleição municipal. A grande diferença é a baixa qualidade dos serviços, em que o Estado não está fiscalizando e tudo está sendo feito com materiais de péssima qualidade. Com a chegada das primeirsa chuvas, hoje, dia 17 de dezembro, o distrito ficou isolado, não sendo possível o descolamento pela estrada vicinal que custará aproximadamente R$ 2 milhões", completou.
"Cadê o Governo do Estado para fiscalizar? Onde andam os deputados que optaram em não termos uma PE? Onde estão os políticos locais que não dão uma resposta ao povo de Araripina, em especial aos de Lagoa do Barro?", cobrou.
Governo de Pernambuco anuncia suspensão do carnaval
O Governo de Pernambuco anunciou, hoje, a suspensão do Carnaval de 2021, em virtude da pandemia do novo coronavírus. A decisão é válida para todo o Estado e teve como base o atual momento epidemiológico e os indicadores da doença. O secretário estadual de Saúde, André Longo, destacou o peso dessa tomada de decisão, já que o evento é uma das datas mais importantes do calendário estadual.
“Essa não é uma decisão fácil, pois o Carnaval representa muito mais do que uma festa para o povo pernambucano. É fato que, até fevereiro, não teremos a maior parte da população vacinada. E, no atual contexto de pandemia, não há possibilidade de realização de um acontecimento desse porte, que mobiliza multidões e é, pela sua natureza, um momento de proximidade e aglomeração”, pontuou André Longo.
De acordo com o secretário de Saúde, Pernambuco fechou, no último sábado (05.12), a Semana Epidemiológica (SE) 50 com alta nos indicadores de solicitações de UTI e de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), o que configurou a semana como a 4ª seguida com aumento dos patamares epidemiológicos. Na SE 50, houve aumento de 2,5% nos casos de Srag suspeitos para a Covid-19, na comparação com a SE 49, e de 9,8% em relação à SE 48.
No Recife, Miguel Coelho recebe premiação da Unicef
O prefeito Miguel Coelho foi o único representante das cidades com mais de 100 mil moradores de Pernambuco a receber o Selo Unicef 2020. A premiação foi entregue, hoje, no Recife, a 34 gestores pernambucanos que desenvolveram projetos e programas públicos para a redução de desigualdades na infância.
O Selo Unicef é concedido desde 1999 pela ONU – Organização das Nações Unidas. Na edição de 2017/2020, concorreram 1.924 prefeituras do Brasil, representando a maior participação na história do programa internacional. Para conquistar o selo, a Prefeitura de Petrolina precisou cumprir um conjunto de metas e 11 indicadores nas áreas de educação, saúde, proteção social, segurança, acesso a direitos com foco na infância. Em Pernambuco, 34 municípios receberam o reconhecimento da ONU, mas apenas Petrolina tem mais de 100 mil habitantes.
A entrega do selo ocorreu no Instituto Ricardo Brennand, no Recife, numa solenidade simples e sem aglomerações por conta da pandemia. Miguel foi acompanhado durante o evento por sua mãe, dona Adriana Coelho, e as responsáveis pelo programa municipal do Selo Unicef em Petrolina, Kátia Carvalho e Benícia Tavares.
Após receber o certificado das mãos do representante da Unicef, Miguel garantiu que a gestão municipal de Petrolina seguirá comprometida em cumprir as metas internacionais para uma infância melhor aos pequenos sertanejos. "Foi um trabalho de quatro anos que avaliou a educação, a saúde, os projetos sociais para reduzir as desigualdades na infância. Ficamos felizes com esse reconhecimento, ainda mais por Petrolina ter sido a única entre as grandes cidades. Mas agora é trabalhar para avançar mais e renovar esse compromisso com a Unicef e com as políticas de inclusão de crianças e adolescentes nos próximos quatro anos", prometeu o prefeito sertanejo.
Justiça cassa prefeito e vice eleito em Joaquim Nabuco
A Justiça Eleitoral tornou o prefeito reeleito de Joaquim Nabuco, Neto Barreto (PTB), e o vice de chapa, Eraldo Veloso (MDB), inelegíveis por oito anos, além de suspender a diplomação da dupla. A decisão foi proferida, hoje, pelo juiz da 38ª Zona Eleitoral de Água Preta, Rodrigo Ramos Melgaço, em audiência realizada por videoconferência.
O magistrado atendeu a uma ação de investigação judicial proposta pela coligação Frente Popular de Joaquim Nabuco, que denunciou a prática de “ilícitos relacionados à captação de sufrágio”, com a promessa de “entrega de dinheiro e de outras vantagens em troca de votos”.
Além de Neto Barreto e de Eraldo Veloso, foram condenados José Luiz de Souza, o Irmão Luiz, que concorreu a vereador pelo SD, e Wilson Raphael Monteiro da Silva, conhecido como Sansa. Todos estão inelegíveis pelo prazo de oito anos.
O juiz determinou, ainda, que Neto Barreto, Eraldo e Irmão Luiz paguem multa de R$ 20 mil cada e que também sejam cassados os registros de candidatura do trio.
15 dezembro 2020
Com fim do auxílio, brasileiros planejam reduzir gastos em 2021: “Abandono”
Enquanto o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indica não prorrogar o pagamento do auxílio emergencial, criado para ajudar famílias de baixa renda durante a crise econômica da pandemia do novo coronavírus, brasileiros planejam reduzir gastos e consumos ao longo do próximo ano.
Isso é o que revela levantamento publicado nesta terça-feira (15/12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados da pesquisa, intitulada “Retratos da Sociedade Brasileira”, mostram que cerca de 35% dos entrevistados pretendem consumir menos do que consumiam antes da pandemia.
Dessa parcela da população, 21% explicaram que vão reduzir o consumo porque a remuneração mensal caiu, ou deverá cair, e 24% relataram que estudam mudar certos hábitos depois da pandemia. No total, foram ouvidas 2.000 pessoas de 127 municípios entre os dias 17 e 20 de setembro deste ano.
A redução da intensão do consumo confronta com o fim do crédito do auxílio emergencial. No total, o governo pagou, desde abril, até cinco parcelas de R$ 600 e outras quatro de R$ 300. Não há previsão, contudo, para prorrogação do benefício – Bolsonaro disse que os pagamentos “quebram a economia”.
Diretora de relações institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica, a assistente social Paola Carvalho assinala, no entanto, que a recusa do governo federal em não ampliar o pagamento do benefício é, na realidade, colocar o povo brasileiro em uma “situação de abandono”.
Ela ressalta que o número de casos de Covid-19 voltou a aumentar nas últimas semanas, o que exige novas medidas de contenção do vírus que podem abalar o país economicamente. Junta-se a isso o alto nível de desemprego no país: mais de 14,1 milhões de brasileiros estão desocupados.