PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

26 fevereiro 2019

MEC pede que escolas toquem hino nacional e crianças sejam filmadas

A mensagem é assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para quem a medida visa saudar 'o Brasil dos novos tempos'. 'Brasileiros!'
Ministro da educação, Ricardo Vélez Rodriguez
Ministro da educação, Ricardo Vélez RodriguezFoto: Luis Fortes/MEC
Ministério da Educação enviou a escolas do país uma carta em que pede para que alunos, professores e funcionários sejam colocados em fila para cantar o hino nacional em frente à bandeira do Brasil. O documento também pede que o momento seja filmado e enviado ao novo governo.

A mensagem é assinada pelo ministro da EducaçãoRicardo Vélez Rodríguez, para quem a medida visa saudar "o Brasil dos novos tempos". "Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!", afirma a mensagem.

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A carta, enviada por e-mail para diretores de escolas públicas e particulares do país, gerou reação de educadores. No e-mail, Rodríguez pede que a mensagem seja lida antes da execução do hino – o que faria com que diretores citassem também o slogan de campanha de Bolsonaro. O pedido foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Em nota, o ministério informa que a carta traz um pedido de "cumprimento voluntário" para o primeiro dia do ano letivo, o qual "faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais". 

"Para os diretores que desejarem atender voluntariamente o pedido do ministro, a mensagem também solicita que um representante da escola filme (com aparelho celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino", informa a pasta em nota. O deputado federal Marcelo Freixo(PSOL-RJ) informou via Twitter que deve denunciar Vélez por crime de responsabilidade. "Isso é inadmissível", disse.

Venezuela: militares da cúpula de Bolsonaro contra a intervenção

A participação do Brasil no envio da chamada ajuda humanitária à Venezuela rachou os militares da cúpula do governo de Jair Bolsonaro. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, era o mais radical na posição de se evitar o envolvimento do Brasil. O General Fernando Azevedo e Silva, que comanda a Defesa, o líder da posição contrária.
Azevedo e Silva argumentava que o governo Bolsonaro reconheceu Juan Guaidó como presidente da Venezuela. E não poderia recusar o pedido dele de envio de ajuda humanitária ao país vizinho.  O ministro da Defesa lembrou também de leis e decretos que regulam a colaboração do país com outras nações.
O general Augusto Heleno teve posição intermediária, mas também contrária à entrada do país no ato. Disse que se a ação fosse para colocar a população contra Nicolás Maduro, poderia não dar certo pois as pessoas não seriam alcançadas por ela.


Caso Maduro conseguisse impedir a entrada dos alimentos, como ocorreu, poderia acabar fortalecido. Há, porém, um consenso entre os militares: todos avaliam que Maduro permanecerá ainda por um bom tempo no comando de seu país.   (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Diretoria executiva da Vale sabia do tsunami que vinha logo

Fala do gerente da empresa
É a primeira vez que um depoimento aponta diretamente para executivos da mineradora
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A investigação sobre o desastre de Brumadinho (MG) chegou à cúpula da Vale: um dos gerentes da empresa disse às autoridades que a diretoria executiva da companhia sabia que havia um decréscimo no nível de segurança da barragem.
É a primeira vez que um depoimento aponta diretamente para diretores executivos da empresa.
O gerente diz que discutiu o assunto com superiores e que eles estavam cientes dos problemas da barragem.
Na semana passada, seis pessoas foram ouvidas pelo Ministério Público de Minas Gerais —entre elas, os gerentes Joaquim Pedro de Toledo e Alexandre Campanha, que estão presos.

Juíza que condenou Lula copiou texto de sentença de Moro. Há chiadeira

A defesa do ex-presidente Lula enviou a decisão em que Gabriela Hardt condenou o petista no caso do sítio de Atibaia (SP) para exame pericial. Resultado: o laudo sustenta que a juíza aproveitou “o mesmo arquivo de texto” usado pelo colega Sergio Moro no caso do tríplex.
O parecer foi feito pelo Instituto Del Picchia. Ele aponta similaridade na formatação dos dois textos e o que chama de lapsos de Hardt, que chegou a copiar trecho do caso do Guarujá na penúltima página de sua sentença, reproduzindo referência a um “apartamento”.
O material será anexado a recursos que os advogados vão apresentar ao TRF-4 e a tribunais superiores. Procurada, a assessoria da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná disse que Gabriela Hardt não iria se manifestar.  (FSP)

Cerco da Receita a STF e STJ: vem reação; Gilmar bate pesado

Faz integrantes das cortes projetarem reação
“Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer”
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
A revelação de que a Receita vasculhou finanças de familiares de integrantes do Supremo e do STJ provocou forte reação nas duas cortes. Um ministro do STF diz que os critérios adotados pela força-tarefa do fisco caem como uma luva em qualquer magistrado que tenha parentes na advocacia e vê direcionamento nas apurações. No STJ, nesta segunda (25), especulava-se que até 12 juízes poderiam ter caído na “malha fina”. Os tribunais não descartam restringir, via decisões, o poder do órgão.
Nesta segunda (25), o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli, teve as contas analisadas pela Receita, assim como a ministra do STJ Isabel Gallotti. Os dois nomes integram parte da lista de 134 autoridades que foram alvo do órgão.
O cerco a familiares foi definido por um ministro não relacionado na lista dos auditores como uma “barbaridade”. O roteiro é semelhante ao que levou Gilmar Mendes para a linha de frente da briga com a Receita.
Mendes disse a pessoas próximas que ele, como homem público, está disposto a passar por esse tipo de situação, mas que o fato de terem inserido sua mulher, Guiomar, no caso, “despertou os instintos mais primitivos”.
O ministro, que operou uma virada de mesa ao exigir providências do STF quando soube que havia sido investigado, vê agora, com a aparição de mais nomes de cortes superiores, a solidariedade se avolumar. “Sou do Mato Grosso. Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer”, disse em conversas.


A ministra Isabel Gallotti diz que nunca foi notificada pela Receita. Sua evolução patrimonial, afirma, é compatível com herança que recebeu, em 2014, após a morte da mãe. Os valores foram registrados. “A simples cautela de verificar minha declaração teria evitado esse constrangimento.”

25 fevereiro 2019

Programação Carnaval Tibungo Park Aquatico


Militantes e militares venezuelanos voltam a se enfrentar na fronteira com o Brasil

Confronto recomeçou na tarde deste domingo
Confronto na fronteira do Brasil com a Venezuela
Confronto na fronteira do Brasil com a VenezuelaFoto: AFP
Apesar de uma manhã tranquila neste domingo (24), a cidade brasileira de Pacaraima, nafronteira com a Venezuela, voltou a viver momentos de tensão. Em imagens de TV da Globo News, era possível ver um grupo do mesmo país atacando com pedras militares venezuelanos que estão fazendo a segurança da fronteira com o Brasil.

Os militares responderam com gás lacrimogênio e não foi possível saber se estavam, também, usando armas letais. À medida que respondiam, os militares começaram a se aproximar da linha da fronteira.  As bombas atingiram os militantes venezuelanos e também jornalistas que estavam na região. O conflito começou por volta das 14h.

Um outro incidente aconteceu nesse sábado (23), quando algumas dezenas de manifestantes venezuelanos concentrados do lado brasileiro queimaram uma base de vigilância e lançaram pedras e coquetéis molotov contra militares venezuelanos.

Conselho interpela Moro por não ter convocado o órgão

O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sergio de Lima, enviou ofício ao ministro Sergio Moro (Justiça) no qual questiona o motivo de ele não ter convocado o Conselho Nacional de Segurança Pública para debater antes de enviar o pacote anticrime ao Congresso.
O conselho é formado por autoridades do governo, entidades de classe e especialistas. Lima diz que alguns integrantes do colegiado tiveram “acesso prévio ao documento” e aponta que, ao não apresentar o texto a todos os membros, Moro excluiu a sociedade civil e a universidade das discussões. 
O presidente do fórum também pede acesso aos estudos que subsidiaram o  projeto do ministro, “sobretudo aqueles que estimam os custos das medidas e o impacto na atividade policial de prevenção e de persecução penal, bem como nos sistemas prisionais estadual e federal”. (FSP)

Brasil recua na Venezuela por não ter como entregar doações

Site Poder 360 Graus
Os 2 caminhões com ajuda humanitária do Brasil que chegaram à fronteira com a Venezuela na manhã de sábado (23.fev.2019) recuaram para o lado brasileiro da fronteira.
De acordo com nota divulgada pela Presidência da República (leia íntegra), “em função da impossibilidade de prosseguir em território venezuelano, como planejado, as viaturas retraíram para a região de Pacaraima-RR, estando neste momento em segurança e estacionadas no Pelotão Especial de Fronteira ali desdobrado”.
O governo também informa que planeja novas tentativas para entregar a ajuda humanitária “à medida que os meios de transportes estejam disponíveis e a situação diplomática e de segurança esclarecidas“.


Antes disso o presidente autodeclarado Juan Guaidó chegou a comemorar a chega dos veículos ao território venezuelano.

Venezuela: Mourão diz que previu o que está acontecendo

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, que acompanha de perto a crise na Venezuela, já disse à coluna que “tudo o que está acontecendo agora eu escrevi [fazendo previsões] quando estava lá”.
Mourão foi adido militar da embaixada brasileira no país de 2002 a 2004, no primeiro governo de Lula. Nesta condição, ia a protestos, contra e a favor do então presidente Hugo Chávez. 
 Na época, Nicolás Maduro era deputado da Assembleia Constituinte.


 “Eu acompanhava os protestos, conversava com a população e escrevia [relatórios]”, diz.  (Monica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Doleiro diz que Paulo Preto tinha parede para esconder dinhero

Doleiro também contou que chegou a retirar até 15 malas com R$ 1,5 mi de uma casa atribuída ao ex-diretor da Dersa
Monica Bergamo – Folha de S.Paulo
O doleiro Adir Assad detalhou, em sua delação premiada, como eram feitas as transações com Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de ser operador financeiro do PSDB. Ele diz que chegou a retirar até 15 malas com R$ 1,5 milhão de uma casa que seria do ex-diretor da Dersa.
Assad relata ainda que no imóvel, localizado na Vila Nova Conceição, havia uma espécie de edícula usada como ateliê de pintura. O local era acessado por uma escada a partir da garagem.
Segundo o doleiro, no cômodo havia um quadro grande que era, na verdade, uma parede falsa. “Um vão com prateleiras, onde Paulo deixava guardadas diversas malas, todas cheias de dinheiro”.
A delação de Assad foi usada para o pedido de prisão de Souza, detido na terça (20). A defesa do operador diz que não vai se pronunciar até se inteirar do processo. 

22 fevereiro 2019

Roberta Arraes pede o engajamento de todos contra as arbovirores

Na manhã de ontem (21), a deputada Roberta Arraes fez uso da tribuna da Alepe, para fazer um chamamento e um alerta sobre os casos das arboviroses nos municípios do estado. Em seu discurso, a parlamentar afirmou que segundo dados da secretaria de Saúde, os números de casos no sertão de Pernambuco aumentaram de uma forma assustadora e que evidenciam a necessidade de intensificação no combate aos mosquitos.
Em todo o estado, 134 municípios estão em alerta. Até o dia 16 de fevereiro foram notificados 1.800 casos de dengue, 262 de chikugunya e 86 de zika, e ainda 6 óbitos por conta das arboviroses.
         Roberta Arraes ainda destacou o Plano Estadual de Enfrentamento às Arboviroses, lançado esse ano pelo governador Paulo Câmara, com aporte de recursos superior a sete milhões, aplicados na educação permanente, compra de equipamentos e investimentos em infraestrutura.
“O plano apresentou novas medidas de controle, como a distribuição de materiais educativos nas escolas estaduais, capacitações para os agentes de edemias e técnicos de vigilância, com novas tecnologias de combate aos mosquitos, bem como aquisição de insumos para os municípios, geres e central da secretaria do estado”, afirmou.
         Por fim, a deputada fez um chamado a toda população e a todos os prefeitos das cidades do estado, para pedir o engajamento e que possam agir urgentemente com ações efetivas contra as arbovirores. “É preciso estarmos atentos para reforçar o combate à esta epidemia, não só do aedes aegypti, como também do culex (popularmente chamado de muriçoca).
A luta é de todos contra esses mosquitos que tanto tem feito mal a nossa população”, finalizou Roberta.