PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

21 janeiro 2019

Moro e escândalo do filho de Bolsonaro: sem comentáios

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que já não fazia comentários em público sobre o escândalo envolvendo a família Bolsonaro, foi procurado neste domingo 20 pelo jornal O Globo para dar sua opinião sobre o caso, mas respondeu "sem comentários".
Ele segue a lei do silêncio baixada no Planalto para tentar blindar o Bolsonaro pai, num momento em que o filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro, não dá explicações sobre as transações suspeitas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Seu silêncio vem sendo criticado por figuras públicas como Leo Jaime e o Youtuber Felipe Neto, além de políticos como Cristovam Buarque e o cientista político Luis Felipe Miguel.
O caso tomou uma proporção muito maior neste fim de semana, com a entrada da Globo na guerra contra o clã que governa o País e a revelação de que as transações suspeitas de Queiroz não se limitam ao valor de R$ 1,2 milhão em um ano, mas sim R$ 7 milhões em três anos, além de 48 depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro.  (BR 247)

Bolsonaristas contra Renan. Calam sobre filho do presidente

De verde e amarelo, manifestantes voltam à Paulista contra Renan na presidência do Senado
Usando camisetas de Bolsonaro, apoiadores minimizaram depósitos suspeitos do filho Flávio
Carolina Linhares - Folha de S.Paulo
Movimentos de direita, incluindo o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, organizaram uma manifestação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) neste domingo (20) à tarde, na avenida Paulista, em São Paulo.
"Renan é corrupto, é um rato", disse Francine Castanho, que levou uma faixa de apoio a Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça. Os manifestantes também inflaram um boneco de Renan vestido de presidiário, à moda Pixuleco, em frente à Fiesp, e estenderam uma faixa ao longo da avenida.
Segundo os organizadores, 400 pessoas participaram do ato —a Folha estimou cerca de 150 manifestantes. 
Questionada pela Folha sobre as suspeitas contra Flávio, Castanho respondeu: "Quando me explicarem como o filho do Lula (PT) ficou bilionário, a gente conversa". "Se alguém quiser bater panela contra Queiroz, pode bater, eu não vou."
Enquanto os manifestantes gritavam "Renan, seu safado, para fora do Senado", lideranças dos movimentos também foram críticas em relação ao filho de Bolsonaro, alvo de relatório do Coaf, órgão de combate à lavagem de dinheiro.
 "Não somos da turma dos petralhas, não aceitamos que fale mal de Bolsonaro e da família de Bolsonaro", disse, classificando o presidente de pessoa com "caráter, princípio e noção administrativa".
"Estão fazendo isso para desestabilizar. Mas se investigar e tiver alguma coisa, lá na frente, que ele seja chamado. Agora não", relativizou.
Alguns manifestantes chamaram a Folha de jornal lixo ao serem abordados. "Por que eu estou falando com um panfleto comunista?", questionou um homem que vestia uma camisa com o nome de Bolsonaro e dos filhos.
Sobre as suspeitas do Coaf, disse haver "uma vontade de fazer difamação, porque Bolsonaro vai cortar privilégios e está tendo uma retaliação".
Os movimentos organizam nova manifestação contra Renan no próximo domingo (27), na avenida Paulista. 

Palocci: Lula pediu R$ 30 milhões para Delfim e Bumlai

Palocci diz que Lula pediu R$ 30 milhões para Delfim e Bumlai em obra de Belo Monte. Ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970, e o amigo do ex-presidente petista foram supostos responsáveis pela articulação de consórcio de empreiteiras, segundo delator; pagamentos teriam sido descontados de caixa da Andrade Gutierrez com o PT.
Em 2006, o presidente Lula,  em campanha para a reeleição, com Delfim Neto/Foto do site: asia comentada
O Estado de S. Paulo 
Por Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Fausto Macedo

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci afirmou, em delação premiada que Delfim Netto recebeu R$ 4 milhões de um acerto de R$ 15 milhões de propinas ao PTsupostamente repassados pela Andrade GutierrezDelfim foi o todo poderoso ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970. Ele ficou famoso como o ministro do ‘milagre econômico’.
Em nove de março de 2018, o Delfim foi alvo de buscas e apreensões no âmbito da Operação Buona Fortuna49ª fase da Lava JatoSegundo os investigadores, já foram rastreados pagamentos em valores superiores a R$ 4 milhões de um total estimado em R$ 15 milhões.
Primeiro delator do núcleo político de comando do esquema de corrupção sistêmica nos governos do PT revelado pela Lava Jato, Palocci detalhou sua atuação no acerto de R$ 135 milhões em propinas em Belo Monte – equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. O valor dividido de forma igualitária, 50% cada, entre o PT e o MDB. E incriminou Lula e Dilma no esquema.
Palocci afirma que Lula “se envolveu diretamente” na corrupção em Belo Monte. Segundo o delator, o ex-presidente exigiu que o amigo José Carlos Bumlai, pecuarista com livre acesso ao Planalto em seu governo, e Delfim Netto recebessem “milhões” no negócio, por terem formulado o consórcio vencedor do contrato.
O ex-ministro disse que ‘Lula insistia que deveriam ser pagos em virtude da atuação de Delfim Neto e Bumlai na formação do consórcio vencedor e ‘que Lula informou que Bumlai e Delfim Neto deveriam receber R$ 30 milhões pela formação do consórcio alternativo e que ainda não tinham sido pagos’.
Segundo Palocci, Lula estava ‘irritado’ porque Dilma Rousseff não havia autorizado o pagamento de propinas ao PT pela construção de Belo Monte, já que haveria um outro acerto com o PMDB.
O ex-ministro afirma que recebeu um pedido de Lula para que ajudasse o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a remunerar Delfim e Bumlai pela ajuda que teriam dado ao consórcio vencedor de Belo Monte.
Para Palocci, a ‘presença de Bumlai significava que havia interesses também de Lula no recebimento dos valores’. O ex-ministro diz que ‘recebeu um visita de do executivo da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo, ‘o qual se fazia acompanhado de Jose Carlos Bumlai, na sede’ de sua empresa Projeto.
Na reunião, segundo Palocci, Otávio indagou se havia necessidade de se pagar cerca de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões) a Antonio Delfim Netto e ainda disse que ‘iria abater os pagamentos dos valores que eram devidos pelas empresas do consórcio construtor ao PT e ao PMDB, ou seja, seriam abatidos quinze milhões dos valores de cada agremiação’.
De acordo com Palocci, ‘pela presença de Bumlai na reunião, confirmava-se o que posteriormente Lula confidenciou, de que também Bumlai  pretendia receber parte dos 30 milhões’ e que ‘os trabalhos de Bumlai eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de Lula’.
Palocci relata que R$ 15 milhões, metade do total, foram quitados a Delfim e ao PT. Delfim teria ficado com R$ 4 milhões.
COM A PALAVRA,  OS ADVOGADOS RICARDO TOSTO E JORGE NEMR, QUE DEFENDEM DELFIM
“Caros, todos os esclarecimentos e as informações sobre esse tema já foram prestados às autoridades.
A defesa do professor Antonio Delfim Netto, representada pelos advogados Ricardo Tosto e Jorge Nemr, esclarece que “o professor Delfim Netto não ocupa cargo público desde 2006 e não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honorários por consultoria prestada”.
COM A PALAVRA, DILMA ROUSSEFF
As novas mentiras de Palocci
Dilma rebate as novas declarações fantasiosas do ex-ministro
A propósito das supostas novas declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:
Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.
É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.
Na verdade, a delação implorada de Palocci se constitui num dos momentos mais vexaminosos da política brasileira, porque revela o seu verdadeiro caráter.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff
COM A PALAVRA, LULA
SOBRE HISTÓRIAS DE PALOCCI E MOTORISTAS PLANTADAS HOJE CONTRA LULA
A Lava Jato tem quase 200 delatores beneficiados por reduções de pena. Para todos perguntaram do ex-presidente Lula. Nenhum apresentou prova nenhuma contra o ex-presidente ou disse ter entregue dinheiro para ele. Antônio Palocci, preso, tentou fechar um acordo com o Ministério Público inventando histórias sobre Lula. Até o Ministério Público da Lava Jato rejeitou o acordo por falta de provas e chamou de “fim da picada”.
Mas o TRF-4 decidiu validar as falas sem provas de Palocci, que saiu da prisão e foi para a casa, com boa parte de seu patrimônio mantido em troca de mentiras sem provas contra o ex-presidente. O que sobra são historinhas para gerar manchetes caluniosas.
Todos os sigilos fiscais de Lula e sua família foram quebrados sem terem sido encontrados valores irregulares.
Há outros motoristas e outros sigilos que deveriam ser analisados pelo Ministério Público, que após anos, segue sem conseguir prova nenhuma contra Lula, condenado por “atos indeterminados”. Curiosa a divulgação dessa delação sem provas justo hoje quando outro motorista ocupa o noticiário.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula

Delação de Cabral seria para proteger esposa

A ideia de Sérgio Cabral de propor ao MP uma delação premiada visava sobretudo a esposa, Adriana Ancelmo.
Sérgio Cabral | Foto de arquivo/Geraldo Bubniak
O Globo - Coluna de Lauro Jardim
Por Lauro Jardim

Preocupado com o julgamento em segunda instância de sua mulher, Adriana Anselmo, Cabral queria negociar a prisão domiciliar dela e uma redução da pena dele para uns doze anos em regime fechado em troca de entregar nomes do Judiciário estadual e federal, TCE,
TCU e escritórios de advocacia, além de mamatas da compra de votos da Olimpíada. Neste momento, não acontece qualquer negociação, entretanto. Mas a estratégia é essa. 

17 janeiro 2019

"PE NO CAMPUS É UMA PARCERIA PARA QUE OS JOVENS REALIZEM SEUS SONHOS" - AFIRMA PAULO CÂMARA

 
Ao lançar oficialmente a edição 2019 do Programa de Acesso ao Ensino Superior – o PE no Campus – na segunda-feira (14), no Palácio do Campo das Princesas, o governador Paulo Câmara reforçou seu compromisso com a educação em todos os níveis, frisando a importância dos estudos para a realização de sonhos. Segundo ele, o programa é uma das formas diretas de o Governo auxiliar jovens de baixa renda, que concluíram o Ensino Médio, a cursar universidades públicas em todo o Brasil. “O Estado, neste programa, é parceiro dos nossos alunos para a realização de seus sonhos”, comemorou.

De acordo com Paulo Câmara, levantamentos anteriores indicavam que apenas 40% dos alunos concluintes do ensino médio na rede pública conseguiam se inscrever em exames como o Enem e o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da UPE. A maioria desistia de tentar um curso superior por falta de condições financeiras de se manter em universidades longe da sua terra natal. Hoje, a realidade é outra. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o percentual de acesso às universidades públicas subiu para 70%, e de acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, a meta é elevar esse índice para 80%.

“Muitas vezes esses sonhos precisam de apoio. É aí que o Governo do Estado vai ajudar, para que os estudantes possam sonhar com uma escola de qualidade. Mas, acima de tudo, para que possam sonhar ainda mais alto. E que a gente possa, ao longo dos próximos anos, criar mais programas, mais projetos, para dar mais oportunidades aos nossos estudantes", afirmou o secretário Fred Amâncio.
O Programa é voltado para estudantes de baixa renda da rede estadual aprovados em instituições públicas de ensino superior em Pernambuco ou nos demais Estados do território nacional, e atua com base em dois eixos: a preparação dos estudantes para os cursos e a oferta de apoio financeiro, com bolsas no valor de até R$ 950 no primeiro ano e de R$ 400 no segundo ano do curso. A quantia é destinada a ajudar nas despesas de manutenção dos estudantes longe de casa.

Para concorrer ao PE no Campus, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio na rede pública estadual e ter concluído os estudos no máximo há cinco anos; ser atendido pelo Bolsa Família ou comprovar renda familiar inferior a três salários mínimos; ter residência fixa com distância igual ou superior a 50 km da universidade; e ter sido admitido em curso de graduação numa instituição de ensino por meio do Enem ou SSA realizado em 2018, com previsão de ingresso para 2019. As inscrições para o Programa podem ser realizadas a partir desta terça-feira (15), até o dia 23 deste mês, exclusivamente pelo site: www.educacao.pe.gov.br.

A estudante do terceiro período do curso de Direito, Karoline Guerra, de 19 anos, é uma das beneficiadas pelo programa desde o primeiro edital, lançado no ano passado. Filha de uma costureira de Santa Cruz do Capibaribe, município do Agreste do Estado, Karol vê no programa mais que uma ajuda. “O Estado está investindo em mim, e eu vou devolver esse investimento em prestação de serviços para a sociedade quando eu me formar”, afirmou. Ela estudou na EREM Luiz Alves da Silva, e explica como se preparou para a seleção do programa, apesar das dificuldades.
“Eu passava o dia inteiro na escola, que é integral, e à noite eu assistia aulas por meio de vídeos na internet, fazia resumos do que passou e ia estudando, fazendo simulados. Mesmo passando no vestibular, eu não sabia se minha mãe poderia me ajudar com as despesas. Quando eu fui contemplada no programa, eu tive certeza de que estaria na faculdade, e hoje eu estou sobrevivendo com a bolsa”, explicou. A estudante fez questão de deixar um recado para todos os alunos da rede pública estadual com condições de pleitear uma bolsa com o apoio do Governo: “Estudem! Vocês vão conseguir, e quando passarem no vestibular, saibam que aqui vocês não estão sozinhos”.

Sonhar alto não é mais problema para os estudantes selecionados pelo PE no Campus. O aluno da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Lourenço, de 18 anos, saiu de Timbaúba, Mata Norte de Pernambuco, para a maior capital do País, e fala com orgulho dessa conquista. “Eu acho que foi a melhor decisão da minha vida. Eu poderia ter me acomodado, mas fui para São Paulo, o centro financeiro do Brasil, e não me arrependo em nada. Fui com muito medo, com nada planejado, não sabia nem onde eu ia morar quando cheguei lá, mas deu muito certo”, comemorou. Estudante de Direito, ele reforça que a ajuda financeira do programa tem sido fundamental para a concretização do seu sonho. “Sem dúvidas, se eu não estivesse no PE no Campus, estaria muito, muito apertado”, concluiu.

Estiveram presentes também na solenidade de lançamento da edição 2019 do PE no Campus, a vice-governadora, Luciana Santos, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, o chefe da Assessoria Especial, Antônio Figueira, os deputados João Campos (federal), Laura Gomes, Isaltino Nascimento, Paulo Dutra (estaduais) e representantes de instituições públicas estaduais e federais, entre outras autoridades.

Da ASCOM

ARARIPINA - POLICIAL MILITAR COMETE SUICÍDIO DENTRO DA 9ª CIPM

O Policial Militar da 9ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM) conhecido como A. Silva, 42 anos, atirou contra a própria cabeça no início da tarde desta quarta-feira (16), em Araripina, no Sertão de Pernambuco.

O acontecimento foi confirmado pelo major Edmar, comandante da unidade policial que abrange os municípios de Araripina, Trindade e Ipubi. Entretanto, o oficial não quis passar mais detalhes sobre o triste fato que aconteceu dentro do próprio alojamento da Companhia.

De acordo com major Edmar, a divulgação oficial da morte do PM, será feita pelo setor de imprensa da Polícia Militar de Pernambuco – PMPE. “Estamos no aguardo da nota”, disse o comandante.


Fonte - Blog do Roberto Gonçalves

Hoje no Recife: Centrão implode e esquerda socorre Maia

Nesta quinta com o PSB, em conversa com o governador de Pernambuco Paulo Câmara 
Helena Chagas
Não se pode dizer que a reeleição do deputado Rodrigo Maia para a presidência da Câmara esteja perdida, mas não vai ser o passeio que muita gente previa. O apoio do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, funcionou como uma faca de dois gumes.
Ao mesmo tempo em que neutralizou a oposição de alguns planaltinos, como o ministro Onyx Lorenzoni e os filhos do presidente, acabou por dar a Maia um carimbo governista que o fez perder apoios na oposição de esquerda. Afastou também de sua base de apoios o MDB e o PP, por razões mais pragmáticas, já que ambicionavam os cargos na Mesa e as comissões prometidas ao PSL. A candidatura do emedebista Fabio Ramalho cresceu e o PP apresentou o nome do deputado Arthur Lyra.
O Centrão, grupo conservador criado na era Eduardo Cunha e fiel da balança do poder na Câmara, implodiu. E quem veio em socorro de Rodrigo Maia? A esquerda. Nos últimos dois dias, PDT e PCdoB fizeram manifestações de apoio à candidatura do deputado do DEM.
Não é uma novidade a afinidade da esquerda com Maia, que sempre teve interlocução com esses partidos, incluindo até setores do PT. Mas seu inesperado papel decisivo nessa eleição sinaliza que a composição do poder e a correlação de forças no Legislativo poderá ficar mais complexa do que se pensava.
É evidente que Rodrigo Maia, para obter apoio público dos oposicionistas PDT e PCdoB, negociou com eles alguma coisa. Assim como fará nesta quinta com o PSB, em conversa com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a quem pedirá ajuda para demover sua bancada de votar contra ele. Da mesma forma, algum compromisso Maia poderá vir a fazer com petistas que, no escurinho da urna secreta, poderão votar com ele.
Cresce em Brasília a impressão de que o grau de governismo do novo presidente da Câmara, seja ele quem for, não será dos mais altos.

Indicados de Bolsonaro para Petrobras trabalharam na Odebecht

Governo federal indicou os executivos John Forman e João Cox
Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
O governo federal indicou o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, ex-comandante da Marinha, e os executivos John Forman e João Cox.
Cox trabalhou 13 anos na Odebrecht e atua desde junho de 2016 como membro do conselho de administração da Brasken, braço petroquímico do grupo. 
Forman, que anunciou sua recusa em aceitar o cargo nesta quarta (16), também foi condenado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) por uso de informação privilegiada em negociações na bolsa em 2013.
A Odebrecht está no centro das investigações da operação Lava Jato, que denunciou esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras.
Apenas o almirante Leal Ferreira, que será indicado para presidir o colegiado, não tem passagem pela empresa. 


A Petrobras afirma, em nota, que as indicações serão submetidas aos procedimentos de governança da companhia, incluindo análises de integridade dos nomeados. Depois, serão levadas à assembleia geral de acionistas.

Uma vaga na Mesa: Maia prometendo

Para ficar com o voto da esquerda sem ter de abrigá-la ao lado do PSL, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula a formação de um segundo bloco de apoio à sua reeleição.
Este composto por PT,PC do B, PDT e PSB.
Ele promete ao grupo uma vaga na Mesa Diretora.  (Painel)

Cobrando benefícios à Sudene e Sudam

Sudene e SudamO TCU pediu explicações aos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional sobre o texto que autorizou a prorrogação de benefícios tributários à Sudam e à Sudene.
O ministro Bruno Dantas endossou manifestação da área técnica da corte, que vê risco de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os auditores dizem que o governo não apontou compensação à concessão do benefício.
Jair Bolsonaro chegou a anunciar o aumento da alíquota de IOF como maneira de contrabalançar as isenções ao Norte e ao Nordeste, mas recuou. (FSP)

Moro com a popularidade em alta

O ministro Sergio Moro (Justiça), que militou por um decreto mais restritivo do que o assinado por Bolsonaro, está com a popularidade em alta. Pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Ipespe mostra que a avaliação positiva do ex-juiz supera a do presidente.
O levantamento mensurou opiniões sobre 11 personalidades da política. Moro recebeu a maior nota média: 7,3, numa escala de 0 a 10. Bolsonaro apareceu em seguida, pontuando 6,7. Paulo Guedes ficou com o terceiro lugar, com 6,1.
O ex-presidente Lula é o quarto colocado, com nota média de 5,5. A pesquisa será refeita mensalmente. Mil pessoas foram ouvidas.  (Painel – Daniela Lima – FSP)

Guru de Bolsonaro desfaz gafe com os argeentinos

Guedes aproveita reunião com argentinos para desfazer mal-estar com declaração sobre Mercosul
Ministro da Economia havia dito anteriormente que Mercosul não era prioridade
Talita Fernandes e Ricardo Della Coletta – Folha de S.Paulo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou a reunião ampliada do presidente Jair Bolsonaro com o presidente argentino Mauricio Macri e sua comitiva para desfazer um mal-estar causado por declarações realizadas sobre o Mercosul no dia do segundo turno das eleições presidenciais.
Na noite de 28 de outubro, já confirmada a eleição de Bolsonaro, Guedes respondeu, no Rio de Janeiro, a uma pergunta de uma repórter do jornal argentino Clarín. “O Mercosul não é prioridade. Mercosul não é prioridade, está certo? É isso que você queria ouvir?”, disse o ministro, de forma irritada, naquela ocasião.
O teor das declarações gerou preocupação entre as autoridades da Argentina, país que tem o Brasil como seu principal parceiro comercial.
De acordo com dois participantes que estiveram na reunião realizada no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, na qual estavam Bolsonaro, Macri e um grupo de ministros dos dois países, Guedes disse que sua fala de outubro se tratou de um "equívoco" e gerou um mal-entendido. Ele inclusive contextualizou para os argentinos o episódio: disse, por exemplo, que respondeu num tom mais duro porque a repórter teria feito reiteradas perguntas sobre a questão de maneira muito incisiva.
Guedes disse ainda que o Mercosul é importante e que o governo brasileiro não pretende tratar o bloco como algo sem relevância.