PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

28 novembro 2018

Se o governo Bolsonaro der certo, ou não

Carlos Bickmann
Economia, economia. É só Se o governo de Bolsonaro der certo, a presença maciça de militares, a redução do número de ministérios e a redução das restrições ao porte de armas serão aprovadas com entusiasmo pelos eleitores. Se o governo de Bolsonaro não der certo, os eleitores dirão que os ministérios cortados fizeram falta, que arma deve ser proibida e que lugar de milico é no quartel.
Na verdade, esses itens são secundários: o importante é a economia. Se o cidadão tiver emprego, puder comprar alimentos, pagar o aluguel e as contas, o Governo terá dado certo. Simples assim: se a economia estiver em bom funcionamento, tudo estará bem. Lembre o grande Nelson Rodrigues, para quem o Maracanã vaiava até minuto de silêncio. O ditador Médici, em cujo governo a economia cresceu, foi aplaudido. Motivo? Pleno emprego.
No caso de Bolsonaro, se a economia crescer e se aproximar do pleno emprego, anote: Ônix vira gênio político, Alexandre Frota passa a ser um parlamentar brilhante cuja vocação demorou a ser descoberta, a bancada da Bíblia recebeu uma ordem divina e a cumpriu juntando-se ao predestinado que iria salvar o país. Se a economia não crescer, o restante do Governo pode funcionar com perfeição que será sempre considerado muito ruim.
Oto Glória, técnico brasileiro que levou a Seleção portuguesa ao terceiro lugar na Copa de 1966 (eliminando o Brasil de Pelé), dizia que “em futebol é fácil passar de bestial a besta”. Em Portugal, “bestial” significa “ótimo”.

Deputado: ameaça de morte

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) recebeu comunicado da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmando que concedeu a ele medidas cautelares exigindo que o Estado brasileiro zele por sua vida.
O pedido foi feito por ele em outubro, com relatos de ameaças de morte. A CIDH considerou que o parlamentar se encontra em uma situação de gravidade e urgência, “posto que seus direitos à vida e à integridade pessoal estão em grave risco”.
No documento, a CIDH diz que “valora” providências tomadas pelo Estado, mas que elas não seriam suficientes. Cita, por exemplo, que a Câmara dos Deputados cedeu carro blindado ao parlamentar, mas que a medida só teria continuidade se o próprio Wyllys pagasse por ele.
“Com isso, a comunidade internacional lança um novo olhar sobre uma situação que vinha sendo ignorada ou minimizada por uns e estimulada por outros”, afirma Wyllys. (Mônica Begamo)

Lula e a indicação de Moro

do ex-presidente Lula receberam com pessimismo a notícia de que o Supremo vai julgar mais um pedido de liberdade do petista na próxima semana. Nesse caso, os advogados usaram a indicação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça de Bolsonaro para pedir a anulação da condenação proferida pelo ex-juiz no caso do tríplex.
Time que está ganhando - A avaliação do PT é a de que a maioria dos ministros da Segunda Turma deve negar o pedido porque o julgamento se dará em torno de uma suposta parcialidade de Moro na condução processo. Os petistas acham que o STF não vai “mexer em uma peça fundamental do governo eleito”.
Partidários de Lula acreditam que o Supremo decidiu avaliar o caso ainda este ano para não ter que debater o assunto quando Moro já estiver sentado na cadeira de ministro, a partir de janeiro.  (Painel)

Quem manda aqui?

Divisão de tarefas ordenada por Bolsonaro é vista como sintoma de desprestígio de Onyx

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
Nova espécie de pato manco - Os sinais emitidos por Jair Bolsonaro (PSL) de que seu futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), terá que compartilhar atribuições do cargo com outros nomes da confiança do presidente eleito foram recebidos no Congresso como sintomas de desprestígio. Nesta terça (27), Bolsonaro confirmou que a articulação política também estará no arco de tarefas do general Santos Cruz (Secretaria de Governo), ampliando a sensação de que o democrata terá pouca autonomia.
Onyx tem desafetos no Congresso, mas também dentro da equipe de Bolsonaro. Quem conversou com Paulo Guedes, o futuro ministro da Economia, relata que o clima entre ele e o próximo chefe da Casa Civil não é dos melhores.
A antipatia é via de mão dupla. Aliados de Onyx também não costumam disparar elogios a Guedes.

Atropelado o futuro ministro das Relações Exteriores

Alinhamento automático com EUA é erro
Blog do Kennedy
Em viagem a Washington, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atropelou o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O deputado federal disse que a Embaixada Brasileira de Tel Aviv será transferida para Jerusalém e que faltava apenas o novo governo decidir quando implementará tal mudança. O filho do presidente eleito se comporta como um chanceler do B.
O então presidente Lula projetou o Brasil no cenário internacional. Elevou o país nessa arena apostando num mundo multipolar. A avaliação é simples e correta: o Brasil tem peso geopolítico para ser um ator global. Possui uma base industrial que está entre as 10 maiores do planeta. Tinha escala, por exemplo, para exportar serviços de engenharia até as empresas serem quebradas após a implementação da Lava Jato.
O Brasil tem peso ambiental num mundo em que essa questão ganha cada vez mais importância. Mas o presidente eleito tem outra visão. E um de seus três influentes filhos, Eduardo Bolsonaro, deu mais uma vez um recado que mostra o rumo da futura política externa.

Quinto ligado ao Exército no governo Bolsonaro

ndicado é ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)
Adriana Mendes,  Eduardo Bresciani e Mateus Coutinho – O Globo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira o engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério de Infraestrutura. Ele é o quinto nome ligado ao Exército no novo governo. Freitas serviu como Oficial do Exército durante 16 anos, período no qual trabalhou com obras de infraestrutura.
A pasta vai absorver o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Freitas faz parte da equipe técnica do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que tem como missão fazer deslanchar os principais projetos da área de infraestrutura no país.


No entanto, ainda há uma disputa interna em torno do PPI, que tem uma carteira de mais de 40 projetos prontos para os primeiros cem dias da gestão de Bolsonaro com investimento previsto de R$ 7 bilhões. Neste ano, estão encaminhados mais 17 projetos que somam R$ 20,2 bilhões.
Nos bastidores, auxiliares do novo presidente disputam quem vai ficar com o programa, que inclui leilões de óleo e gás, linhas de transmissão de energia e concessões de aeroportos, portos e ferrovias.

27 novembro 2018

BRASIL - COMEÇA A SEMANA NACIONAL DE COMBATE AO AEDES AEGYPTI

Todos os municípios do país promovem, a partir deste domingo (25), diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos. A Semana Nacional de Combate ao Aedes será realizada até a próxima sexta-feira (30), sendo a sexta o dia D de combate ao mosquito.

No total, 210 mil unidades públicas e privadas estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de Assistência Social e 53 mil unidades básicas de Saúde (UBS), informou o Ministério da Saúde.

Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do ministério para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância do combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre as atividades planejadas para a semana estão visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.

“A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente de novembro a maio, considerado o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Nesse período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação”, acrescenta o ministério.

“O verão é o período que requer maior atenção e intensificação dos esforços para não deixar o mosquito nascer. No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias. Esses profissionais utilizam técnicas simples e diferenciadas para vistoriar as casas, apartamentos e espaços abertos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

Os dados nacionais mostram redução de casos nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro e novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. Porém, alguns estados apresentam aumento expressivo de casos de dengue, zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito, para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão.

As ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pela pasta da Saúde. Desde a identificação do vírus zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo federal mobilizou todos os órgãos para atuar conjuntamente. Além disso, os governos estaduais e municipais participam da mobilização.

Dengue, chikungunya e zika

Segundo o Ministério da Saúde, até 3 de novembro foram notificados 223.914 casos de dengue em todo o país, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 (224.773). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 107,4 casos por100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 172 mortes em 2017 para 132 neste ano. No total, 12 estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período do ano passado.

Também foram registrados 81.597 casos de febre chikungunya, o que representa taxa de incidência de 39,1 casos por 100 mil habitantes. A redução é de 55,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.920 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,7 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, foram confirmadas em laboratório 35 mortes. No mesmo período do ano passado, foram 189. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017.

Foram registrados ainda 7.544 casos prováveis de zika em todo o país, uma redução de 54,6% em relação a 2017 (16.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. Entre eles, destaca-se o Rio Grande do Norte, com 14,9 casos por 100 mil habitantes.

Saiba mais



Da Agência Brasil

TRÁFICO - QUASE 2 TONELADAS DE COCAÍNA APREENDIDAS EM PETROLINA

 
Em uma ação conjunta, a Polícia Federal na Bahia (PF-BA) e o 2° Batalhão Integrado Especializado (BIEsp) da Polícia Militar de Pernambuco apreenderam aproximadamente 2 toneladas de cocaína em Petrolina, no Sertão do Estado, na manhã deste sábado (24). 
De acordo com a PF-BA, o material estava escondido atrás de uma parede falsa em um depósito, armazenado para distribuição – e possivelmente para exportação. A estrutura foi quebrada para apreensão. 
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Três suspeitos foram presos em flagrante na noite da sexta-feira (23), quando a Polícia Federal apreendeu 1,5 toneladas de cocaína em Juazeiro, no Norte da Bahia. 
A carga era trazida de São Paulo em uma carreta, em meio a tonéis de plásticos. O motorista do caminhão e outras duas pessoas dirigindo outro veículo que servia como “batedor” foram presas. As investigações levaram à descoberta de dois depósitos, um em Petrolina e outro em Natal, no Rio Grande do Norte, onde foram encontradas mais toneladas do entorpecente. 

Estima-se que, ao todo, mais de 5 toneladas de cocaína foram apreendidas na operação.


Fonte - FolhaPE

Homem é baleado em tentativa de homicídio na zona rural de Araripina

Na tarde desse domingo, 25, por volta das 14h, um homem identificado como Geovane Delmondes da Silva, 33 anos, foi alvo de tentativa de homicídio no sítio Caldeirão, no distrito de Nascente, zona rural de Araripina.
Policiais militares foram ao local, mas ao chegarem a vítima já tinha sido socorrida para um hospital da cidade. Testemunhas disseram que o crime foi cometido por um indivíduo de 27 anos, residente no referido distrito.
A Polícia Militar fez diligências, mas não conseguiu encontrar o acusado. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Araripina, que abriu inquérito para investigar.

Deputados aprovam projeto de Paulo Câmara para ’13º do Bolsa Família’

Produtos terão aumento de impostos para custear o programa / Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
Produtos terão aumento de impostos para custear o programa
Blog de Jamildo / Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
Com informações de Paulo Veras do JC
Por unanimidade, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou nesta segunda-feira (26) o projeto de lei que cria a Nota Fiscal Solidária, para restituir créditos do ICMS aos beneficiários do Bolsa Família, a título de 13º salário do programa social. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado, com R$ 250 mensais em compras de itens da cesta básica, poderão receber até R$ 150 por ano em créditos.
A medida foi alvo de um bombardeio da oposição na Casa e, na última quinta-feira (22), o governo anunciou que decidiu aumentar o percentual de restituição, que subiu de 2,5% das compras mensais para 5%. Com a medida, na prática, os gastos totais mensais com os produtos da cesta básica caíram da faixa de R$ 500 por mês para R$ 250.
Como mostrou o Jornal do Commercio, o valor médio pago do benefício no Estado é de R$ 184,13, menor do que os R$ 250. Para terem acesso ao prêmio, os beneficiários do Bolsa Família deverão informar o CPF no momento da compra das mercadorias para inclusão na nota fiscal eletrônica, gerando créditos. A restituição será de 5%, com um crédito máximo de R$ 150 no período de um ano.

CESTA BÁSICA

Fazem parte da cesta básica pernambucana os seguintes itens: gás de cozinha, feijão, arroz, açúcar, carne, charque, tilápia, sardinha em lata, frango, ovos, sal, manteiga, manteiga de garrafa, queijo de manteiga, iogurte em embalagem de 1kg, leite em pó, café, farinha de mandioca, fubá, óleo de soja, papel higiênico, sabão em tablete, xampu e sabonete.
O projeto de lei foi alvo de críticas porque, com o percentual anterior, inicialmente seria necessário gastar R$ 500 por mês em estabelecimentos que emitissem nota fiscal, valor que foi reduzido à metade.
Durante a campanha à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) fez a promessa de pagar um 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família, mas o projeto de lei trouxe o benefício como um sistema de prêmio.

O acordão de Temer com o Supremo

Bernardo Mello Franco – O Globo
Com o chapéu alheio
Saiu tudo conforme o combinado. A cinco semanas de deixar o poder, Michel Temer sancionou o aumento dos salários do Supremo. No mesmo dia, o ministro Luiz Fux revogou a própria liminar que garantia a farra do auxílio-moradia dos juízes. Foi um acordão explícito. Daqueles que só são fechados quando ninguém mais se importa em manter as aparências.
Temer chancelou o aumento dos capas-pretas para R$ 39,2 mil, além das mordomias do cargo. O Supremo prometeu compensar o gasto extra com cortes no orçamento da TV Justiça. Será uma medida cosmética. O problema está no efeito cascata do reajuste, estimado em R$ 4 bilhões por ano.
O presidente acendeu o pavio e vai deixar o palácio pela porta de emergência. A bomba explodirá no colo do sucessor. Ele dividirá a conta com os novos governadores, incluindo os que herdarão estados falidos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ao assumir o cargo, Temer pediu sacrifícios para equilibrar as contas. Seu último gesto vai na contramão do discurso de austeridade. É mais um sinal de que ele está menos preocupado com os cofres públicos do que com o próprio futuro.
Em janeiro, o presidente perderá o foro privilegiado e a blindagem negociada com os deputados. As denúncias da Procuradoria-Geral da República deverão ser remetidas à primeira instância. Um bom motivo para não negar o agrado natalino dos juízes.
Do lado do Supremo, a canetada de Fux escancarou que houve uma troca. Ao revogar o benefício que ele mesmo havia estendido aos colegas, o ministro restabeleceu o óbvio: não faz sentido o Estado pagar auxílio-moradia a juízes que têm imóvel próprio na comarca em que trabalham.
O curioso é que Fux não via problema no penduricalho até ontem. Bastou o aumento sair para que ele passasse a considerá-lo inadequado. “A Constituição é um documento vivo, em constante processo de significação e ressignificação”, justificou o ministro. Pode ser, mas certas autoridades são mais vivas do que qualquer documento.

Dilma é o próximo alvo da delação de Palocci

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A ex-presidente Dilma Rousseff deve ser um dos alvos preferenciais dos depoimentos ainda inéditos da delação premiada de Antonio Palocci.
Até agora, o foco dos relatos do ex-ministro da Fazenda estava voltado para Lula.
De acordo com pessoas familiarizadas com as negociações entre Palocci e a Justiça, dados novos devem aumentar o cerco a Dilma, já tornada ré em uma ação que corre em Brasília.
As informações que circulam entre investigadores e advogados preocupam integrantes do PT que acompanham o assunto de perto. Há o temor de que ela seja alvo de alguma medida cautelar mais drástica.
Na quarta (28), o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) deve decidir se autoriza ou não Palocci a cumprir o restante de sua pena em casa, em regime semiaberto e sob monitoramento.