PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

08 novembro 2018

Lula surpreso com mudança de Moro

Lula falou com Heddad  sobre Sergio Moro. Afirmou que sempre acreditou que o juiz militaria fora da magistratura pois o considerava um quadro político. Mas se surpreendeu com a rapidez com que isso ocorreu. Haddad visitou Lula na prisão na quarta (7), com outros advogados. Segundo relatos, o presidente está cético em relação aos futuros julgamentos que enfrentará na Justiça. Acredita que o clima no país dificulta uma análise serena de sua defesa.
Fernando Haddad não assumirá cargo no PT —nem mesmo na Fundação Perseu Abramo, como era cogitado. Ele combinou com Lula que seguirá na política, mas fora das estruturas partidárias.
Ele falou também sobre Ciro Gomes. Disse que não esperava que o pedetista se ausentasse por completo do segundo turno das eleições —ele foi passear na Europa. Ainda assim, disse que separa questões políticas das pessoais e elogiou: “Ciro é um ser humano que vale a pena”.  (Mônica Bergamo – FSP)

Especialistas, ministros, sindicatos: fim de ministério

Criticam fim do Ministério do Trabalho
Bolsonaro afirma que a pasta, criada há 88 anos, será incorporada a outro ou 'fatiada'
Folha de S.Paulo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta quarta-feira (7) que o Ministério do Trabalho será extinto.  "O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse, sem dar mais detalhes.
Na terça-feira (6), a Folha publicou que a equipe de transição estudava extinguir a pasta, que, neste mês, completa 88 anos. A possibilidade de perda do status de ministério não foi bem recebida por especialistas, sindicatos e membros da Justiça do Trabalho.
A percepção é que o arranjo é um sinal ruim, em especial em um momento em que o desemprego atinge 13 milhões de brasileiros. Representantes dos empregadores aguardam mais detalhes para se pronunciar. Em avaliação, há alternativas como associar a área de emprego e renda a algum órgão ligado à Presidência.

Nova ministra quer neutralidade

Confirmada a indicação da deputada Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura, a bancada ruralista defende a escolha de um ministro com perfil técnico para a pasta do Meio Ambiente, sem vínculo com o agronegócio nem identificação com os ambientalistas.
Contribuiu para a decisão de Bolsonaro de manter as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente separadas a oposição de militares e outros integrantes de sua equipe à ideia, incluindo os generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira, que devem assumir outros postos no ministério. (FSP)

Saiu da equipe de transição: brigou com um Bolsonaro

Dois dias depois de ser nomeado para a equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o empresário Marcos Aurélio Carvalho anunciou que deixará o grupo. É a primeira baixa na equipe recém-criada para planejar o novo modelo de gestão da União.
Marcos Carvalho é sócio da AM4 Brasil Inteligência Digital, maior fornecedora da campanha do PSL, e uma das empresas envolvidas nos disparos em massa de mensagens falsas pelo Whatsapp que beneficiaram a campanha de Jair Bolsonaro. A empresa recebeu R$ 650 mil para conduzir a campanha do então presidenciável na internet. Esses valores podem ser ainda maiores porque o prazo final para a prestação de contas de quem disputou o segundo turno termina no dia 17 de novembro.
Segundo reportagem do jornal O Globo, a saída do empresário da equipe se deu após ele ser criticado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) por uma entrevista que o empresário concedeu ao Globo. "As declarações de Carvalho ao GLOBO provocaram desconforto no núcleo duro do presidente eleito e irritaram Carlos Bolsonaro, filho de Jair e vereador no Rio de Janeiro. Ele usou o perfil no Twitter para compartilhar a reportagem e atacar Carvalho", diz a reportagem.(BR 247)

06 novembro 2018

Adutora que levará água do Rio São Francisco para cidades do Agreste deve receber mais R$ 39 milhões do governo federal

Foto: Ascom Compesa/divulgação
Em audiência com o ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, nesta segunda-feira (5) em Brasília, o governador Paulo Câmara (PSB), acompanhado do deputado federal Fernando Monteiro (PP) e do presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, recebeu a garantia da liberação de R$ 39 milhões, para completar os 70% de liberação previstas no PAC Seca. Esses recursos servirão para acelerar as etapas da obra, que permitirão entregar água do Rio São Francisco a diversos municípios do Agreste.
Demonstramos ao ministro as nossas preocupações com a seca que persiste no Nordeste e de como essa obra já podia estar beneficiando milhares de pernambucanos. O ministro está sensível à problemática da região e se comprometeu a liberar pelo menos R$ 39 milhões ainda nesta semana“, informou Paulo Câmara. Durante o ano de 2018  foram liberados apenas R$ 29 milhões  para a obra da Adutora do Agreste. Em 2017, foram destinados R$ 194 milhões para o empreendimento.
A Adutora do Agreste  já  está beneficiando o município de Arcoverde (Sertão do Moxotó) e muito próxima de entregar água em Pesqueira (Agreste). A obra está atuando em 20 frentes de serviço e o esforço concentrado desta semana é garantir o abastecimento de Pesqueira e caminhar em direção a Belo Jardim (também no Agreste), município que se encontra praticamente  em colapso.
Além de tratar sobre os recursos do convênio atual, que beneficia 23 cidades, Paulo ainda falou sobre a necessidade de conveniar a segunda etapa, que atenderá mais 45 municípios. (Blog do Britto)

Apostas para a Mega da Virada já estão abertas

As apostas para a 10ª edição da Mega da Virada, sorteada no dia 31 de dezembro, começam nesta segunda-feira (5), com estimativa de prêmio de 200 milhões para quem acertar os seis números. As apostas podem ser feitas até as 19h horas do próprio dia 31.
Neste concurso, por ser uma edição especial, o prêmio principal não acumula. Caso não haja apostas premiadas com seis números, o valor será dividido entre acertadores de cinco números (quina), e assim sucessivamente.
A aposta simples custa R$ 3,50. Quem quiser aumentar as chances de ganhar também pode fazer um Bolão CAIXA, no valor mínimo de R$ 10, com cada cota de no mínimo R$ 4. É possível fazer bolão de 2 a 100 cotas. Também é possível comprar cotas de bolão organizado pelas lotéricas.
As apostas podem ser feitas com volantes específicos da Mega da Virada nas lotéricas e também no Portal Loterias Online. Clientes da CAIXA que têm acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas por meio do aplicativo.
A assessoria da CAIXA fez uma estimativa que mostra que, se o prêmio for para apenas um apostador e ele aplicar todo o valor na Poupança da CAIXA, receberia R$ 743 mil em rendimentos mensais.

Polícia faz operação para prender suspeitos de homicídios, tráfico e roubo na Zona da Mata de PE

Operação Desmanche foi deflagrada nesta terça-feira (6), em Itambé. Dos 11 mandados de prisão expedidos, sete foram cumpridos até as 7h30.

Operação Desmanche, da Polícia Civil de Pernambuco, foi deflagrada em Itambé, na Zona da Mata — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Operação Desmanche, da Polícia Civil de Pernambuco, foi deflagrada em Itambé, na Zona da Mata — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), uma operação para desarticular uma associação criminosa suspeita de cometer crimes como homicídios, tráfico de drogas e roubos de veículos. Os mandados da operação “Desmanche” são cumpridos em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco.
Segundo a corporação, a investigação teve início em maio. Dos 11 mandados de prisão expedidos pelo poder judiciário, sete foram cumpridos até as 7h30 desta terça (6).
“Fizemos a prisão de um pessoal bem complicado, que vinha cometendo diariamente roubos na região. Um dos alvos da operação, por exemplo, cometeu quatro roubos de motos e um homicídio em 24 horas. Então isso [a ação policial] vem como resposta a esse tipo de atitude”, afirma o delegado Diego Jardim, que comandou a operação.
Operação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoOperação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoOperação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Houve, ainda, a expedição de 13 mandados de busca e apreensão domiciliar e dois mandados de internação provisória de adolescentes. Os mandados de busca foram cumpridos. Os adolescentes, no entanto, não haviam sido encontrados até pouco antes das 8h. As determinações também foram expedidas pela comarca judicial da região.
Ao todo, 70 policiais civis, entre delegados, comissários, agentes e escrivães participaram da operação. Além da Polícia Civil de Pernambuco, a Polícia Militar e a Polícia Civil da Paraíba também participaram da ação.

De trecho do comentário de Marina Gibson no DIARIO desta terça-feira [...] Durante o processo de escolha para os candidatos ao governo do estado, o PT dividiu-se entre os que eram a favor da candidatura de Marília Arraes ao governo do estado e os que defenderam a aliança com o PSB, o que daria sustentação para a reeleição de Humberto. A partir de janeiro, o PT pernambucano vai se debruçar sobre a reestruturação do partido para, como uma das legendas mais fortes do estado, participar das eleições municipais em 2020, afirma Humberto: “Precisamos sentar para discutir um processo de renovação do partido no estado, município por município, ver as cidades onde o PT nem existe ou onde só funciona formalmente.” Durante a campanha, o PT de Humberto e o PT de Marília foram colocados para o eleitor pernambucano como ferrenhos antagonistas, pelo fato de o senador concorrer à eleição na chapa de Paulo Câmara (PSB) e de Jarbas Vasconcelos (MDB). Vaias, muitas vaias e gritos de golpistas ainda foram ouvidos no último dia da campanha presidencial no comício com Fernando Haddad na Praça do Carmo. Mas, a meta agora é dissolver o rancor para, juntos, combater o mal maior - Bolsonaro. Como se vê, não há um mal que não traga um bem.

Presidente eleito deve ter reuniões com comandantes das Forças Armadas, chefes do Judiciário e com Temer
Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias BolsonaroFoto: Carl de Souza/Divulgação
presidente eleito Jair Bolsonaro desembarca nesta terça-feira (6) em Brasília, pela primeira vez desde sua vitória no último dia 28. A agenda é intensa e inclui encontros com o presidente Michel Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de reuniões com militares e visita ao Congresso Nacional.

Ele embarcou pouco depois das 7h na Base Aérea do Galeão, em um avião da Força Aérea Brasileira. O presidente eleito chegou à Base Aérea por volta das 6h. Sua presença em Brasíliamarca o início dos trabalhos da equipe de transição do governo, que terá pela frente 56 dias até a posse, em janeiro.

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Na aeronave, segundo assessores, além de Bolsonaro, estão o vice-presidente eleito, general Mourão, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia, entre outros.

Também estarão ao lado do presidente eleito o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni e o general Augusto Heleno, confirmado para a Defesa. Ambos participam ativamente do governo de transição.

Pela manhã, Bolsonaro participa da sessão solene dos 30 anos da Constituição, na Câmara dos Deputados. Um forte esquema de segurança foi organizado, inclusive gerando polêmica em decorrência da retirada da imprensa de alguns setores.

presidente eleito deve almoçar com o ministro Defesa, Joaquim Silva e Luna, depois tem reuniões com os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

Para a quarta-feira (7), está programado um café da manhã com o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Haverá ainda encontro com os presidentes do STF, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

Bolsonaro e Temer se encontram, pela primeira vez desde a eleição, na quarta, às 16h, para selar o início simbólico do governo de transição. Até o fim de dezembro, equipes dos dois presidentes trabalharão juntas para reunir dados e sanar dúvidas, no esforço de dirimir dificuldades para o governo eleito.

Antes porém, por volta das 14h, o presidente eleito pretende visitar o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funcionará o governo de transição. O local, que fica a oito quilômetros da Esplanada dos Ministérios e a quatro do Palácio do Planalto, serve de gabinete de transição desde a primeira eleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sucessor de Fernando Henrique Cardoso.

O PT pernambucano promete ser das mais fortes

De trecho do comentário de Marina Gibson no DIARIO desta terça-feira
[...]
Durante o processo de escolha para os candidatos ao governo do estado, o PT dividiu-se entre os que eram a favor da candidatura de Marília Arraes ao governo do estado e os que defenderam a aliança com o PSB, o que daria sustentação para a reeleição de Humberto.
A partir de janeiro, o PT pernambucano vai se debruçar sobre a reestruturação do partido para, como uma das legendas mais fortes  do estado, participar das eleições municipais em 2020, afirma Humberto: “Precisamos sentar para discutir um processo de renovação do partido no estado, município por município, ver as cidades onde o PT nem existe ou onde só funciona formalmente.”
Durante a campanha, o PT de Humberto e o PT de Marília foram colocados para o eleitor pernambucano como ferrenhos antagonistas, pelo fato de o senador concorrer à eleição na chapa de Paulo Câmara (PSB) e de Jarbas Vasconcelos (MDB). Vaias, muitas vaias e gritos de golpistas ainda foram ouvidos no último dia da campanha presidencial no comício com Fernando Haddad na Praça do Carmo. Mas, a meta agora é dissolver o rancor para, juntos, combater o mal maior - Bolsonaro. Como se vê, não há um mal que não traga um bem.

CNJ : representações contra Moro na próxima semana

Uma delas questiona o encontro dele com Paulo Guedes para tratar da sua participação no governo
Daniela Lima  - Folha de S.Paulo
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve analisar na próxima semanapelo menos quatro representações apresentadas contra Sergio Moro. Uma delas questiona o encontro dele com o economista Paulo Guedes para falar sobre a participação do juiz no governo de Jair Bolsonaro.
O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, pretende dar celeridade aos casos e deve decidir sobre eles nos próximos dez dias.
Ele deve analisar também o fato de Moro ter pedido férias nesta segunda (5) afirmando que elas permitirão que ele “inicie as preparações para a transição de governo e para os planos para o Ministério [da Justiça, que assumirá em 2019]”.
O fato de Moro não ter se exonerado, preferindo apenas tirar férias, é criticado por integrantes do CNJ. Um deles diz que “não existe o sujeito fazer plano de governo de toga” pois a Constituição veda a participação de juízes em atividades políticas.
Martins analisará também o caso em que Moro divulgou conversas de Dilma Rousseff e Lula de forma inconstitucional, como definiu na época Teori Zavascki, do STF. A divulgação dos grampos ocorreu em 2016 mas até hoje a atitude de Moro não foi julgada pelo CNJ.

Moro contraria plano de Bolsonaro

Pacote apoiado por Moro contraria plano de Bolsonaro ao defender CGU autônoma
Daniela Lima – Painel – Folha do S.Paulo
O pacote anticorrupção apresentado pelo juiz Sergio Moro como guia de sua futura gestão à frente do Ministério da Justiça defende o reforço da independência da Controladoria-Geral da União, apontando em direção contrária à indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Ao convidar Moro para o ministério na semana passada, Bolsonaro sugeriu que ele poderia incorporar a CGU, principal órgão de controle interno do governo, ampliando seus poderes como ministro.
A subordinação da CGU ao futuro ministro da Justiça é tratada como incerta pela equipe de Bolsonaro. Moro, que promete detalhar seus planos em entrevista coletiva nesta terça (6), em Curitiba, tem dito que a ideia ainda está em estudos.

Ninguém pensa em intervenção militar, diz general

Futuro ministro diz que presença de militares no governo é positiva
Jornal do Brasil
O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, confirmado como ministro da Defesa do governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL), negou hoje (5) que a nomeação de integrantes das Forças Armadas para a equipe de transição indique uma postura autoritária do governo eleito. Segundo ele, são nomeações técnicas e que consideram a elevada formação profissional.
"O país resolveu aproveitar tudo o que investe na formação. É uma questão de coerência de aproveitamento do que foi investido nos militares, que nós possamos participar da vida pública. Não tem nada a ver com governo militar, ninguém tá pensando em intervenção militar, ninguém tá pensando em autoritarismo, é uma aproveitamento de gente que o país não estava acostumado a aproveitar. Pouca gente conhece o Brasil como nós", disse.
"Todos apresentam credenciais muito significativas e naturalmente a escolha é muito difícil. Imaginem a pressão que o presidente sofre nessa altura. Não há essa urgência, não é tão urgente assim", afirmou.