PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

23 outubro 2018

Comércio estima criação de 7 mil vagas temporárias no Recife no fim do ano; saiba como ser contratado

Previsão é feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana. Distribuir currículos e estar atento à pontualidade são dicas dadas pelo presidente do órgão.

Para o último trimestre de 2018, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife projeta a criação de 7 mil vagas no comércio da capital pernambucana. Diante das oportunidades, o presidente do órgão alerta que as oportunidades podem beneficiar quem está em busca do primeiro emprego e também aqueles que buscam efetivação. (Veja vídeo acima)
"Essa é a melhor época para quem não tem experiência. As pessoas devem procurar as agências de trabalho, agências de emprego na internet e entregar os currículos de porta em porta. É importante não desistir, porque esses empregos foram um pouco retardados em função do período eleitoral, mas a partir de novembro e dezembro, isso vai ser bastante intensificado", afirma o presidente da CDL Recife, Cid Lobo Moreira.
Segundo o representante do órgão, as áreas de vestuário, calçados, perfunaria, supermercados e eletroeletrônicos são as principais apostas para a abertura de vagas. "São as áreas em que se concentra a maior demanda porque são os presentes de Natal, de final de ano", explica.
Comércio do Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV GloboComércio do Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV GloboComércio do Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Diante das oportunidades, Mendonça recomenda que os interessados nas vagas procurem se empenhar durante o tempo de contratação. "Historicamente, 20% das pessoas empregadas temporariamente são admitidas como fixas", alega.
Entre as dicas para conquistar a efetivação estão a preocupação com horário e com o público. "É importante ser pontual, tratar bem o cliente, procurar conhecer o produto com que você vai trabalhar e não desistir nunca, porque o gerente da loja está observando. Se você conseguir se destacar, será contratado", assegura o presidente da CDL Recife.

Gonzaga Patriota volta a Brejinho para agradecer os votos

Assessoria / Foto: divulgação
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) segue visitando os municípios e agradecendo a população e as lideranças pela vitória nas eleições de 2018.  Ao lado do deputado eleito Aglailson Victor (PSB), Patriota esteve em Brejinho, no Pajeú, onde recebeu 2.116 votos, o correspondente a 52 por cento dos votos líquidos desse município..A prefeita Tânia Maria recebeu os deputados eleitos que, na ocasião, reafirmaram o compromisso de trabalho com o município. Além disso, os socialistas receberam o carinho dos eleitores que destacaram o fato deles terem voltado ao município depois das eleições para agradecer os votos.
“Estou voltando a percorrer as cidades e locais que visitei durante o período eleitoral, não só para cumprir agenda política, mas, acima de tudo, para agradecer o carinho e os votos conquistados nessas cidades. Quero agradecer também o empenho da prefeita Tânia Maria que foi fundamental para nossa vitória”, disse Patriota.

Jovem tem moto furtada próximo ao terminal rodoviário de Araripina

A vítima está oferecendo uma recompensa de R$ 1.000,00 para quem der uma informação verídica do paradeiro do moto
Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução WhatsApp
O jovem Anderson Lacerda teve sua motocicleta furtada por volta das 23h30 deste sábado (21), na rua Dionísio de Deus Lima, próximo ao terminal rodoviário de Araripina, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com o relato da vítima à polícia, ele estacionou a sua Honda Bros 160, cor laranja com branco, placa PLW-4154 na referida rua, e ao retornar pouco tempo depois, o veículo já não se encontrava no local.
O roubo foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do município que já está investigando o caso. A família do jovem está oferecendo uma recompensa de R$ 1.000,00 para quem der uma informação verídica do paradeiro do moto. O número para contato é (87) 9 9136-2468.

PAULO CÂMARA - "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL E MOSTRAREMOS ESSA RESISTÊNCIA EM PERNAMBUCO"

 
Reeleito no primeiro turno em Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) reuniu, na tarde da sexta-feira (19), um grande conjunto de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, deputados e lideranças políticas pernambucanas para reafirmar o apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições 2018. Cerca de mil líderes de todas as regiões do Estado lotaram o Centro de Convenções do Hotel Canariu’s, em Gravatá, no Agreste, para confirmar que estão ao lado de Paulo e Haddad para garantir dias melhores no Brasil.

Durante o encontro, Paulo fez um agradecimento às lideranças pelo apoio dado no primeiro turno em Pernambuco e pediu que a mobilização se repita na campanha de Haddad, sobretudo nesta reta final que antecede o pleito. “O desafio que nós temos até dia 27 é importante e necessário. O Brasil já está dando passos para trás e a gente não pode deixar dar passos mais largos ainda. Vamos em frente nesta última semana. Vocês viram no primeiro turno que na última semana aconteceu muita coisa. Não vamos desistir do Brasil e vamos mostrar essa resistência em Pernambuco”, afirmou.
O socialista destacou que a força do Nordeste será primordial para garantir resultados expressivos em favor de Haddad e lembrou os avanços promovidos na gestão do ex-presidente Lula, sobretudo na região. “O caminho de Lula de diminuir desigualdade sociais e regionais, de gerar emprego e renda são valores que não podemos deixar escapar de maneira nenhuma. Falar nisso é falar de futuro. O que a gente já conhece e sabe que dá certo. Haddad representa isso. Ele teve pouco tempo de mostrar na campanha e está se esforçando no segundo turno. As fake news estão espalhadas e com grupos poderosos por trás disso, como foi noticiado. Mas a verdade sempre estará na frente”, defendeu o governador.

Eleita vice-governadora, a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, destacou que a eleição de Bolsonaro representa uma ameaça ao Brasil e que é preciso dialogar com a população e mostrar o melhor projeto presidencial. “Ele representa o que há de pior na política. Precisamos, portanto, fazer o debate de ideias. A primeira semana após o primeiro turno foi de violência política. Esta candidatura (de Bolsonaro) está fazendo caixa dois e financiamento eleitoral. É a junção de crimes cometidos com as fake news. Pernambuco vai demonstrar que tem altivez. Vamos garantir a vitória do que representa o legado do melhor presidente que já tivemos, que foi Lula”, declarou.
O senador reeleito Humberto Costa (PT) destacou a disparidade entre os projetos representados por Fernando Haddad e Jair Bolsonaro e o risco que o o candidato oposto apresenta para o Brasil. “De um lado a gente tem alguém que a gente conhece. Um candidato preparado, que foi ministro, que criou o Prouni, Pronatec, e em todo município existe uma ação de Fernando Haddad, que é representante de um projeto que nós conhecemos. O candidato da democracia, da defesa da Constituição. Do outro lado, temos um homem que ninguém sabe o que ele é. Ou melhor. A gente sabe que ele é uma pessoa despreparada, alguém folclórico”, avaliou.

Representando mais de 100 prefeitos pernambucanos que participaram do encontro, o chefe do Executivo em Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), reforçou a necessidade de cada liderança municipal no pleito que se aproxima. Ele também falou da importância da vitória de Haddad para garantir as parcerias entre Pernambuco e o Governo Federal. “Não podemos baixar a cabeça e nos omitir. Esta é a hora de demonstrarmos força, coragem e autonomia. Eleição se ganha no dia com o voto. Vamos trabalhar e mostrar a liderança de Paulo Câmara garantindo uma vitória expressiva de Haddad”, pontuou.

Candidata no primeiro turno das eleições, Dani Portela (PSol) também participou da atividade e destacou a união realizada na segunda etapa do pleito em favor da Haddad. “Há poucos dias estávamos em palanques opostos. Hoje a nossa união se da para defender democracia no Brasil”, pontuou.

CAFÉ DA MANHÃ
Em mais um ato de apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), o governador Paulo Câmara (PSB) reuniu, na manhã da sexta-feira, atuais deputados estaduais e federais, novos parlamentares eleitos, além de lideranças partidárias, em um café da manhã realizado no Recife Praia Hotel, no Pina. 
Paulo reforçou a importância que a vitória de Haddad terá para garantia dos direitos democráticos no Brasil, a volta do crescimento do país e o impacto disso em Pernambuco. A atividade contou com a participação de representantes do PR, PP, PCdoB, PSol, PT, MDB, PSD, PPL, PSC e PSB.


Da ASCOM

Radicalismo de Bolsonaro pode provocar apoio a Haddad

Sucessão de falas radicais do clã Bolsonaro dá tração a articulação pró-Haddad.
Folha de S. Paulo 
Coluna Painel - Por Daniela Lima

Peixe morre pela boca A sucessão de falas radicais do clã Bolsonaro (PSL) deu tração à tentativa do PT de organizar uma frente a favor de Fernando Haddad na reta final da eleição. Depois de Eduardo Bolsonaro tecer comentários sobre o fechamento do STF, e Jair, o patriarca, insinuar perseguição a opositores em discurso na av. Paulista, ala do PSDB decidiu discutir a elaboração de um manifesto. Um aliado dos petistas resumiu: com seus rompantes, os Bolsonaro vão construir a aliança que Haddad não conseguiu.
 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa das discussões sobre o documento em defesa do Estado Democrático de Direito. Haddad telefonou para ele nesta segunda-feira (22). O PT também previa um telefonema ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Haddad: punição de petistas que ficaram ricos na política

Haddad defende punição exemplar a petistas que enriqueceram na política. Entrevistado pelo Roda Viva, candidato do PT à Presidência não citou Lula.
Folha de S. Paulo - Catia Seabra

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a admitir na noite desta segunda-feira (22) a hipótese de petistas e aliados terem cometido crimes. Em entrevista ao programa Roda Viva, o petista dizia que não iria negar sua relação partidária quando foi questionado na possibilidade de ocorrência de crime.
"Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim".
Definindo-se como constitucionalista, o candidato voltou a defender a conclusão dos processos. Ele disse acreditar que teve gente que usou de caixa 2 para enriquecer.
"Certamente, teve pessoas que usaram o financiamento de caixa dois, financiamento ilegal de campanha, para enriquecer. São dois crimes: financiamento de caixa dois e o enriquecimento, que ainda é mais grave. Por isso, tem uma pena maior. Acredito que teve gente que se valeu disso para enriquecer. Só a favor de punição exemplar dessas pessoas"
O petista admitiu erros na condução da política econômica do governo Dilma. Ele lembrou, porém, que o Congresso Nacional impediu a reorganização da economia às custas da chamada pauta bomba.
Haddad relatou ter conversado, nesta segunda-feira (22), com o senador tucano Tasso Jereissati (CE). Segundo ele, Tasso repetiu que, mesmo apontando falhas de Dilma, considera um erro o PSDB ter apoiado a pauta bomba liderada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Questionado, ao final do programa, se tem um ídolo na História do Brasil, Fernando Haddad hesitou e disse que seria difícil citar apenas um nome.
Encorajado a falar mais de um, Haddad limitou-se, porém, a citar o ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Ele não falou de Lula, embora tenha dito anteriormente que o petista foi o melhor presidente que o país já teve.

Jair Bolsonaro precisa parar de industrializar o ódio

Por Josias de Souza

Jair Bolsonaro e seu círculo de filhos e colaboradores produzem declarações que poderiam ter sido planejadas no Quartel General do petista Fernando Haddad, que se empenha em pregar no adversário-capitão as pechas de miliciano e golpista. A poucos dias da eleição que testará a confiabilidade das pesquisas que o colocam sentado na cadeira de Presidente da República, Bolsonaro não consegue produzir nada além de raiva.
Respira-se na campanha um ar eletrificado. Versão nacional de Donald Trump, Bolsonaro diz que as urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudes. Seu vice, o general Hamilton Mourão, sonha com uma Constituição redigida por sábios. E um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonado, diz que “pra fechar o STF basta um cabo e um soldado.”
Embora declare estar “com uma mão na faixa”, Bolsonaro comporta-se não como um futuro presidente, mas como um soldado. No domingo, discursou num telão para uma multidão de apoiadores concentrados na Avenida Paulista. Prometeu ''uma limpeza nunca vista na história desse Brasil''. Categórico, declarou: ''Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil''.
Bolsonaro ainda não notou, mas tem inimigos mais perigosos à sua frente: uma crise fiscal sem precedentes, uma economia anestesiada e 12,7 milhões de desempregados. Perder uma eleição é fácil. Difícil é saber vencer. O primeiro passo é parar de industrializar o ódio.
– Em tempo: Veja abaixo um trecho do discurso que Bolsonaro levou ao ar no telão da Avenida Paulista.

Bolsonaro e PT: rixa na economia é recente

Em dez decisões econômicas no Congresso, deputado e partido votaram igual em seis.
Folha de S. Paulo

Faltando poucos dias para o segundo turno das eleições presidenciais, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) subiram o tom das críticas mútuas, buscando demarcar as inúmeras divergências.
Uma análise histórica mostra, contudo, que as diferenças não são tão grandes num tema vital: a economia.
Folha selecionou dez votações que mudaram o rumo da política econômica brasileira e comparou o voto de Bolsonaro, que foi deputado federal durante 27 anos, e a orientação do PT à sua bancada no Congresso. Não foi possível contrapor dois partidos porque Bolsonaro mudou de agremiação nove vezes.
Nessa dezena de temas pesquisados —que compreende do Plano Real até a apreciação do cadastro positivo, no ano passado—, Bolsonaro e PT estiveram do mesmo lado seis vezes e ficaram em trincheiras separadas outras quatro.
"O mercado financeiro não fez esse trabalho de comparação e, se fez, prefere se apegar no que diz o Paulo Guedes", diz Alessandra Ribeiro, sócio e diretora da Tendências Consultoria, em referência ao guru econômico do candidato do PSL.
Em 1994, PT e Bolsonaro fizeram oposição ao presidente Itamar Franco, que tentava estabilizar a moeda e controlar a inflação com o Plano Real.
O deputado votou contra o plano de estabilização da moeda, e o PT instruiu sua bancada a tentar obstruir a votação, pois sabia que não teria número suficiente para derrotar a proposta.
Bolsonaro também votou com o PT e com a esquerda em sua cruzada contra as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 1995, ambos disseram não ao fim do monopólio da exploração do petróleo pela Petrobras e à venda da estatal de telefonia, a Telebras.
Em 1998, o deputado e o partido que hoje ele demoniza também se opuseram à reforma da Previdência de FHC.
O tucano tentou introduzir uma idade mínima de aposentadoria no país, não conseguiu por um único voto e acabou criando o fator previdenciário —um método de cálculo do benefício que desestimula a aposentadoria precoce.
Durante a década de 1990 e o início dos anos 2000, Bolsonaro e o PT só discordaram em uma ocasião em temas econômicos relevantes: na votação da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em 2000, que estabeleceu que o Estado não pode gastar mais do que arrecada. O deputado votou a favor, enquanto o PT foi contra.
"A coincidência nos votos do PT e de Bolsonaro não causa surpresa. A extrema direita, personificada por Bolsonaro, e a esquerda desenvolvimentista, corrente que o PT sempre defendeu, são parecidas na economia. Defendem o Estado forte e interventor", diz Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos.
Após a chegada do PT ao poder, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as posições de Jair Bolsonaro e do Partido dos Trabalhadores se distanciaram, mas foi o PT que adotou um viés econômico mais liberal por puro pragmatismo.
Bolsonaro seguiu firme a toada do estatismo e, em especial, na defesa dos benefícios para os servidores públicos.
Em 2003, o PT orientou sua bancada a votar a reforma da Previdência proposta pela equipe econômica do ex-ministro Antonio Palocci, que acabou com a aposentadoria integral para os funcionários públicos em início de carreira.
Bolsonaro foi contra.
Durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff, o deputado só votaria a favor de medidas apresentadas pelo governo do PT quando favoreciam servidores ou representavam benesses para setores específicos.
Nesse período, o deputado subscreveu medidas que elevaram os gastos públicos, preferindo se distanciar de propostas de ajuste fiscal.
Bolsonaro votou contra, por exemplo, a prorrogação da CPMF em 2007, imposto que acabaria extinto pelo Senado, representando a maior derrota política de Lula.
Mas votou a favor do aumento do número de setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos, medida proposta por Dilma em 2012 e ampliada por deputados, que resultou em enorme perda de receita.
Bolsonaro só foi mudar de posição para valer quando Michel Temer assumiu o governo com o impeachment de Dilma, em 2016.
Naquele momento, o deputado coloca em movimento a estratégia de se contrapor aos petistas para além de questões sociais e de costumes —seara em que sempre discordaram— já de olho em sua candidatura presidencial.
Fora do governo, o PT, por sua vez, voltou às raízes desenvolvimentistas.
Bolsonaro votou, em 2016, a favor do teto de gastos, medida que congela as despesas públicas, e, em 2017, aprovou a reforma trabalhista de Temer.
A reforma promoveu mudanças importantes na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), como a limitação da Justiça gratuita.
O PT, como esperado, orientou sua bancada a votar contra nos dois casos.
Mais recentemente, os dois lados voltaram a concordar em apenas um tema: o cadastro positivo, uma espécie de banco de dados de consumidores adimplentes à disposição de birôs de crédito e de instituições financeiras e que, segundo especialistas, pode ajudar a reduzir os juros.
O PT foi contra, e Bolsonaro também.
"Na economia, o PT é uma coisa quando é governo e outra quando está na oposição. Já Bolsonaro nunca foi um liberal. Sua conversão é recente", diz Juan Jensen, sócio da consultoria 4E.
Para ele, o mercado está dando o benefício da dúvida justamente porque a seu lado está Paulo Guedes, o economista formado na Universidade de Chicago.
Para Ribeiro, da Tendências, não é possível falar nem que é o pouco que se sabe do plano econômico de Guedes que vem fazendo a diferença para o mercado. É a sua orientação liberal que conta.
"O plano que se conhece, no fundo, não para em pé", diz.
Ribeiro lembra que o programa intenso de privatizações sugerido por Guedes para financiar o período de transição da reforma da Previdência —de um regime de repartição para um regime de contas individuais— e para quitar parte da dívida pública já foi desidratado pelo próprio Bolsonaro.
O viés militar-desenvolvimentista do candidato também fica claro, diz Ribeiro, quando ele fala que o setor de energia é estratégico ou quando diz ter receio de vender ativos aos chineses.
"Ele é um recém-convertido ao liberalismo, e as incongruências aparecem", diz Ribeiro.
Para Jensen, da 4E, o mercado está dando o benefício da dúvida a Bolsonaro, mas, se o "casamento" com Guedes não der certo, não haverá nenhuma garantia de que ele nomeará um outro ministro liberal.
Segundo o analista, os investidores sabem desse risco, por isso, apesar do bom desempenho, a Bolsa, os juros e o câmbio ainda estão longe do patamar que poderiam alcançar. Além disso, os investimentos na economia real não reagiram.
A Tendências tem a avaliação de que o risco de um cenário mais pessimista se impor é alto: 35%.
Nesse cenário, diz Ribeiro, o nível alto de conflitos dentro da equipe econômica de Bolsonaro levaria Guedes a deixar o governo. Com isso, a reforma mais desejada —a da Previdência— só sairia do papel mais para o fim do mandato.
No cenário mais provável, porém, Guedes abandona o plano "que não para em pé" e abraça a reforma de Temer. É isso que faz com que o chamado mercado prefira o candidato do PSL ao PT no domingo (28).

22 outubro 2018

João Campos cotado para assumir Secretaria das Cidades no segundo Governo Paulo Câmara

Eleito o deputado federal mais votado na história de Pernambuco, com 460.387 mil votos, João Campos (PSB) vai assumir seu mandato na Câmara Federal, mas deve durar pouco por lá.  É que ele está sendo cotado para o primeiro escalão do segundo governo de Paulo Câmara (PSB).
De acordo com o blogueiro Edmar Lyra, em sua coluna desta segunda (22), João Campos deverá assumir a Secretaria das Cidades, que lhe dará bom trânsito e também visibilidade até 2020.
(Fonte: Folha de PE)

Mega-Sena acumula e próximo sorteio valerá R$ 18 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.089 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (20) em Santa Helena de Goiás. Foram as seguintes as dezenas sorteadas: 05 – 10 – 32 – 38 – 48 – 49.
A quina teve 29 apostas vencedoras. Cada apostador vai receber R$ 53.143,74. A quadra registrou 2.665 apostas ganhadoras e cada uma receberá R$ 826,14.
concurso 2.090 está marcado para a próxima terça-feira (23). Segundo a Caixa, o prêmio estimado é R$ 18 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país.. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.