
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação, hoje, contra uma organização criminosa acusada de promover ataques virtuais a deputados federais que manifestaram apoio ao projeto que equipara aborto a homicídio no país.
O texto altera o Código Penal e qualifica como homicídio o aborto a partir de 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. A tramitação acelerada do projeto provocou intenso debate no ano passado, mas acabou suspensa por decisão do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Segundo as investigações, diversos sites ligados aos parlamentares foram alvos de ataques coordenados, resultado em instabilidade e períodos fora do ar, afetando a comunicação institucional e a atuação legislativa.
A PF não informou oficialmente quem foram os parlamentares afetados pelos ataques. A PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos em São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A ação contou com o apoio de parceiros estrangeiros por meio de cooperação jurídica internacional.
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