Quatro pessoas tinham sido presas em flagrante até as 9h15 desta quinta.
Postagens no Facebook ajudaram investigadores a identificar traficantes.
Traficantes que atuam nos morros do Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, no Rio, foram alvo na manhã desta quinta-feira (15) de uma operação coordenada pelo Ministério Público. O objetivo da ação é cumprir 15 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A maior parte dos criminosos denunciados pelo MP se exibia no Facebook portando armas e estimulando o ataque a policiais militares. Até as 9h15 desta quinta, quatro pessoas tinham sido presas em flagrante, mas logo depois uma delas foi liberada. Nenhum dos 15 mandados de prisão preventiva havia sido cumprido até o mesmo horário.
Para conseguir identificar os criminosos, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MP, contou com o apoio da Polícia Militar para filmar a atuação dos traficantes. Câmeras escondidas foram instaladas nas duas comunidades em dois principais pontos de venda de drogas.
Segundo o MP, as imagens gravadas permitiram o registro de toda a movimentação dos traficantes em vigilância e em fuga, o armazenamento das drogas e dar armas que a quadrilha ostentava.
Segundo o MP, as imagens gravadas permitiram o registro de toda a movimentação dos traficantes em vigilância e em fuga, o armazenamento das drogas e dar armas que a quadrilha ostentava.
A partir das gravações, as imagens captadas dos rostos dos suspeitos foram confrontadas com as fotografias dos suspeitos existentes no Portal de Segurança do Estado-RJ. Um software de última geração foi utilizado para a confirmação da identidade dos criminosos, segundo o MP. Outros, no entanto, foram reconhecidos por meio de fotografias publicadas por eles próprios nas redes sociais da internet, principalmente pelo Facebook.
Segundo o MP, alguns dos criminosos que se exibiam na internet ostentavam a posso de armas de grosso calibre, granadas, rádios transmissores e drogas. Alguns ignoravam o alerta de amigos de que aquela exposição poderia comprometê-los.
Também por meio do Facebook, os agentes envolvidos nas investigações puderam identificar o chefe do grupo, que era exaltado em várias mensagens. Segundo o MP, trata-se de Paulo César Baptista de Castro, conhecido com “Paulin” ou “Paulinhozinho”.
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Também por meio do Facebook, os agentes envolvidos nas investigações puderam identificar o chefe do grupo, que era exaltado em várias mensagens. Segundo o MP, trata-se de Paulo César Baptista de Castro, conhecido com “Paulin” ou “Paulinhozinho”.
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