Nas conversas ontem, Marina Silva repetia, a quem quisesse ouvir, que foi 'desrespeitada' pelo PT e que não havia chance de discutir um apoio a Dilma Rousseff. 'Não dá', dizia ela, segundo relata Bernardo Mello Franco, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.
Aliados que acompanharam a apuração com Marina Silva -- diz o colunista --, saíram convencidos de que ela vai apoiar Aécio Neves. Depois de condenar a polarização entre PT e PSDB, a candidata do PSB deve dizer que o eleitor votou pela mudança ao justificar a opção pelo tucano. Antes, cobrará a incorporação de algumas ideias ao programa dele.
Aécio também quer o apoio da família de Eduardo Campos para turbinar sua votação em Pernambuco, onde teve o pior desempenho no país, abaixo dos 6%. O grupo de Marina já lista 'convergências programáticas' com Aécio. Entre elas, o liberalismo na economia e as defesas dos biocombustíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário