O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará um curso online para discutir sobre Fake news, ciberespaço e eleições. A capacitação é voltada para promotores. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 8 de agosto. Para garantir uma das 40 vagas, basta preencher o formulário disponibilizado no link https://bit.ly/3OiQ3tS.
O curso será realizado entre os dias 15 e 19 de agosto, sempre das 15h às 17h, através da ferramenta Google Sala de Aula. O conteúdo será repassado pelo instrutor Paulo Brasil Menezes, doutorando em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo, tutor da Escola Judiciária Eleitoral do Maranhão e membro do Núcleo de Estudos Avançados e Contínuos da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão.
Confira o conteúdo programático: fake news e o ambiente informacional da modernidade; fake news, direitos fundamentais e monetização de dados comportamentais; o recorte teórico das fake news e a desordem informacional; fake news e metodologia: modalidades e finalidades; fake news e as liberdades de expressão e de informação; fake news, aspectos regulatórios e censura; fake news e funções das instituições: a regulação como necessidade global; fake news e responsabilização nas searas do Direito; fake news no contexto eleitoral brasileiro; e fake news e as perspectivas de futuro.
Em 2012, haviam no Brasil 7,5 milhões domicílios com um único morador. Em 2021, esse número subiu 43,7%, chegando a quase 10,8 milhões. O dado aparece na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento também registra o aumento proporcional de residências no país onde vivem apenas uma pessoa. Em 2012, elas eram 12,2% do total de domicílios no país. Nove anos depois, passaram a representar 14,9%.
A Pnad Contínua reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil. A nova edição traz os resultados referentes ao ano de 2021, permitindo a comparação com anos anteriores. Há dados referentes à composição da população residente no país em termos de sexo, idade e raça. Eles possibilitam análises a partir de enquadramentos sociais e demográficos.
A maioria das pessoas que moram sozinhas são homens. Na média nacional, eles representam 56,6% desses residentes. No recorte regional, eles ultrapassam os 60% no Norte e no Nordeste. De outro lado, 43,4% dos residentes no país são do sexo feminino: no Sudeste e no Sul esse percentual está acima dos 45%.
“Quase 60% das mulheres que moram sozinhas tem 60 anos ou mais. Enquanto entre os homens, isso está mais bem distribuído. Mas o envelhecimento populacional pode contribuir com o aumento desses domicílios unipessoais”, observa o analista do IBGE, Gustavo Fontes. Ele acrescenta que os dados também podem refletir outras questões culturais e a evolução da urbanização.
Segundo a Pnad Contínua, a forma mais frequente de arranjo domiciliar envolve um núcleo formado por casal com ou sem filhos ou enteados. Essa é a realidade de 68,2% das residências do país. Unidades onde moram juntos dois ou mais parentes representam 15,9% do total.
Os números populacionais foram estimados de forma amostral. Com a realização do censo demográfico neste ano, que oferecerá uma base de dados mais precisa e incorporará efeitos da pandemia de covid-19, os resultados da Pnad Contínua poderão passar por ajustes. O IBGE, porém, avalia que possivelmente não haverá grandes diferenças levando em conta o universo populacional do país.
Sexo
Na estimativa do IBGE, foram contabilizados 212,7 milhões de residentes em 2021, sendo 108,7 milhões de mulheres (51,1%) e 103,9 milhões de homens (48,9%). A pesquisa aponta que não houve alteração relevante dessas participações desde 2012. A relação de 95,62 homens para cada 100 mulheres no Brasil representa um valor próximo aos 95,99 apurados há nove anos.
No recorte etário, o levantamento mostra que a população masculina possui um padrão mais jovem. Nas faixas de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos, há respectivamente 104,8 e 104,7 homens para cada 100 mulheres. Segundo o IBGE, essa razão se inverte com o aumento da idade uma vez que a mortalidade dos homens é maior em todas os grupos etários.
Entre os idosos, a diferença se torna significativa. “A razão de sexo calculada para a população com 60 anos ou mais de idade indicou que existem aproximadamente 78,8 homens para cada 100 mulheres”, aponta a pesquisa.
Gustavo Fontes observa que a região Norte é a única onde há um maior número de homens do que de mulheres. “Entre os fatores que podem contribuir para as diferenças regionais, estão os fluxos migratórios, a mortalidade de cada sexo e a estrutura etária. No Norte, por exemplo, a estrutura produtiva e o tipo de imigrante que a região atrai podem influenciar”, analisa.
Raça
O recorte de raça aponta um avanço no número de residentes que se declaram pretos ou pardos. Eles saltaram respectivamente de 7,4% e 45,6% em 2012 para 9,1% e 47% em 2021. Em consequência, a participação da população declarada de cor branca caiu em todas regiões ao longo desses nove anos.
O Nordeste registrou, entre 2012 e 2021, a mais relevante expansão de participação das pessoas declaradas pretas, com um aumento de 2,7 pontos percentuais. Já a região Sul responde pelo maior aumento proporcional dos residentes declarados de cor parda: a alta foi de 3,2 pontos percentuais.
“De acordo com outros estudos do IBGE, as mulheres pretas e pardas têm em média mais filhos que as mulheres brancas. O próximo censo demográfico será muito importante para observar melhor essa questão. Mas possivelmente essa diferença na taxa de fecundidade também não explica tudo. A maior conscientização da questão racial possivelmente também é um fator. A pesquisa não traz uma resposta específica para esse dado. O que podemos é levantar fatores que podem explicar”, avalia Gustavo Fontes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou a apresentação dos novos recordes de arrecadação da Receita Federal para voltar a afirmar que o Brasil está surpreendendo o mundo e está em um novo ciclo de crescimento prolongado, apesar da escalada dos juros.
Atualmente, a taxa básica da economia (Selic) está em 13,25% ao ano, e, pelas estimativas do mercado, deverá subir para 13,75% e, mesmo assim, o Banco Central não conseguirá entregar a inflação dentro da meta neste ano e no próximo. E todo mundo sabe que, quando os juros estão elevados, especialmente no patamar de dois dígitos, não há como uma economia conseguir crescer de forma sustentável.
“O Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento econômico, apesar dos juros altos”, disse Guedes, nessa quinta-feira (21), em apresentação virtual a jornalistas dos dados recordes da Receita Federal, que recolheu R$ 181,04 bilhões em tributos no mês passado, dado 17,96%, em termos reais (corrigido pela inflação), acima dos valores no mesmo período de 2021 e o melhor resultado desde o início da série histórica, iniciada em 1995, com os dados atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
“O Brasil consegue sustentar o crescimento e, como eu disse em Davos (na Suíça), não apostem contra o Brasil e contra a democracia brasileira. O Brasil vai continuar surpreendendo“, acrescentou Guedes. Ele lembrou que o dado acumulado do semestre, de R$ 1,089 trilhão, também foi recorde histórico da série do Fisco.
Na avaliação do ministro, o mundo está em um processo de “desaceleração sincronizada” e vários países devem entrar em recessão, em grande parte, por conta do ciclo de aumento de juros em curso pelos bancos centrais, mas o Brasil caminhará na contramão, com emprego e renda subindo e a arrecadação surpreendendo.
“É exatamente o contrário do que vai acontecer nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O emprego vai aumentar nos EUA e na OCDE, porque eles estão no final do ciclo de crescimento e o Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento. Pela primeira vez, 100 milhões de brasileiros estão empregados, sendo 40 milhões no sistema formal e 60 milhões na informalidade, mas estão trabalhando”, afirmou.
O Ministério da Saúde tem disponível 1,2 milhão de doses de CoronaVac para imunização de crianças de 3 e 4 anos. A informação é do secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Marcos Vinicius Dias.
De acordo com Dias, caso seja necessário, doses podem ser realocadas para suprir as demandas de estados com mais carência e novos lotes poderão ser adquiridos. “Ninguém vai ficar sem vacina”, garantiu.
O representante da pasta disse que, assim como foi feito no início da pandemia, no qual foram priorizados os grupos mais vulneráveis, também agora, será dada prioridade a crianças que tenham alguma doença que as fragilize e as torne um pouco mais suscetível a uma evolução grave da doença.
Segundo Dias, todas as vacinas têm um risco potencial de efeitos colaterais. “Felizmente os efeitos que foram registrados com a CoronaVac são eventos leves”, sustenta, acrescentando que a vacina foi chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma agência de estado, o que traz a segurança de que ela é efetiva. “De modo que não vale a pena correr o risco de não vacinar com medo de um eventual efeito adverso”, disse. Ele citou o caso do Chile, onde quase 500 mil crianças já foram vacinadas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine, Wisconson-Madison e da Wake Forest University descobriram que uma inflamação cerebral relacionada à idade pode ligar o risco do Alzheimer a distúrbios do sono.
“Nossas descobertas indicam que os aumentos associados à idade da inflamação cerebral têm um efeito casacata nas proteínas Tau relacionadas à doença de Alzheimer e na integridade das sinapses [pontos de contato pelos quais as células nervosas emitem sinais umas às outras]”, disse o principal autor do estudo, Bryce Mander, em comunicado.
“Isso resulta em déficits na capacidade do cérebro de gerar fusos de sono rápidos, que contribuem para o comprometimento da memória relacionada à idade em adultos mais velhos”, acrescentou Mander.
Os fusos do sono são uma das etapas do sono. Eles se caracterizam como descargas elétricas rápidas no cérebro que acontecem várias vezes ao longo do período dormido. Estudos indicam que os fusos são importantes para memórias mais antigas e para o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, usar a lógica e identificar padrões em novas situções vividas pelas pessoas.
A pesquisa revelou que, com a idade, a ativação crônica de células imunes do cérebro (responsáveis pela inflamação), conhecidas como “células gliais”, aumenta a produção de proteínas beta-amilóides e tau, dois marcadores da doença de Alzheimer.
Vale destacar que as proteínas Tau aparecem em abundância nos neurônios do sistema nervoso central. Quando afetadas ou em execesso mexem com as funções biológicas e morfológicas nos neurônios, causando demência.
O acúmulo de proteínas beta-amilóides leva a formação de placas proteícas sólidas que se acumulam entre os neurônios, atrapalhando as atividades neurais.
Os distúrbios do sono já têm sido ligados ao Alzheimer, mas esse estudo mostrou que também estão relacionados com a inflamação.
Sobre o estudo
A pesquisa investigou as atividades cerebrais de 58 adultos, entre 50 e 60 anos, cognitivamente intactos, ou seja, com histórico parental de Alzheimer ou com fatores de risco genético, mas sem placas beta-amilóides ou proteína tau em excesso.
Os cientistas analisaram o sono dos pacientes durante a noite usando um eletroencefalograma de alta intensidade e mapearam as ondas cerebrais deles durante o sono, além da retenção de memória.
Os voluntários também foram submetidos a uma punção da lombar para análises detalhadas da integridade neuronal e proteínas beta-amilóide e tau.
Os resultados evidenciaram que a ativação de dois tipos de células gliais (desencadeadoras da inflamação cerebral), microglia e astrócitos, estavam associadas aos distúrbios do sono. Esta relação em pessoas sem sinais de Alzheimer indica que os distúrbios e a inflamação podem ser os primeiros sinais de alerta para a doença.
“Ainda não sabemos se alguém neste estudo desenvolverá a demência da doença de Alzheimer, mas uma das razões pelas quais nossos estudos envolvem participantes na meia-idade é para que possamos detectar os problemas antes que as pessoas desenvolvam os sintomas da doença”, disse a co-autora Barbara Bendlin em comunicado.
“Essas descobertas mostram que os efeitos da inflamação cerebral nos fusos do sono e na memória ocorrem por meio de seus efeitos na atividade neuronal e nas proteínas relacionadas à doença de Alzheimer e são aparentes mesmo antes da aparecimento da doença “, disse a pesquisadora sênior e co-correspondente do estudo Ruth Benca.
Conclusões
O estudo facilia a detecção precoce da doença de Alzheimer, que pode auxiliar na identificação de novos tratamentos em estágios pré-clínicos.
Além do mais, confere um alvo terapêutico promissor para interromper o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e à doença.
“Descobrir esses mecanismos é um passo importante para identificar indivíduos em risco o mais cedo possível e desenvolver intervenções direcionadas”, concluiu Mander.
O Alzheimer
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), atualmente 55 milhões de pessoas vivem com demência em todo o planeta, das quais entre 60% e 70% têm Alzheimer.
Com o envelhecimento da população, estima-se que a demência poderá atingir 78 milhões de pessoas daqui a oito anos e 139 milhões até 2050.
Segundo a organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Association, a idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas acima de 65 anos, embora a OMS afirme que ela “não é uma consequência inevitável do envelhecimento biológico”.
Estima-se ainda que cerca de 25% dos casos de Alzheimer tenham influência genética, mais especificamente o gene APOE-e4. Ter pais que sofreram de Alzheimer também aumenta o risco, segundo estudos.
Há fatores de risco para o Alzheimer que podem ser administrados, como os que estão relacionados à saúde do coração e dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.
O envelhecimento das células aumenta o risco de uma inflamação crônica que pode levar ao surgimento de doenças. Mas, de acordo com Silvia Gómez Senet, médica especialista em sistema digestivo e imunonutrição, essa condição pode ser prevenida melhorando nossa saúde intestinal.
“É uma inflamação persistente, que pode ocorrer em qualquer órgão do corpo e, a princípio, pode ser leve. Mas que se acentua com a idade, sendo fator decisivo na origem de muitas doenças cardiológicas, respiratórias, articulares, digestivas, e também de câncer ‘, explica
A alta dos preços tem obrigado os brasileiros a mudar os hábitos no supermercado para garantir o arroz e feijão. Sem conseguir comprar carne bovina, os consumidores passaram a trocar o produto pela proteína suína, frango ou ovos. Com o poder de compra reduzido pela inflação, o consumidor foi obrigado a comer menos e reclama ainda de ter que comprar marcas mais baratas e deixar quase todo salário no supermecado.
A inflação acumula nos últimos 12 meses aumento de 11,89%. Somente em junho, o índice acelerou 0,67%, maior taxa para o mês em quatro anos, segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Itens de alimentação e bebidas lideraram a alta dos preços no mês (0,8%). Em um um ano, o aumento registrado pelo grupo é de 13,93%.
O R7 foi até um supermercado de São Paulo ouvir consumidores para saber como os brasileiros têm feito para economizar nas compra da cesta básica.
Para comprar arroz e feijão, carne bovina e mais itens ficam de lado
A disparada dos preços tornou impossível para boa parte das pessoas consumir carne bovina. “É bem visível que tudo aumentou muito. Senti bastante a alta da carne, eu substituí pelo ovo, que também está caro. Deixei ainda de levar outras coisas, como ‘besteirinhas’, alguma proteína mais cara, para poder comprar arroz e feijão, que não tem como cortar”, conta Renata Vitoria, estudande de 20 anos, que trabalha como atendende em uma papelaria.
“Ficou quase impossível comprar carne de boi. Eu como carne de porco e frango, que é mais barata”, comenta a cuidadora de idosos Solange Matheus Andrade, de 60 anos.
Para Pial Santana, dono de restaurante, o aumento dos preços é persistinte e tem acontecido há bastante tempo. “Isso não é recente. Hoje, eu como frango, porque a carne bovina subiu muito. O contrafilé que era R$ 18,00 o quilo, eu pago hoje R$ 50,00. Até porque também deu para sentir bastante o aumento do arroz e feijão”, afirma. Além de ter que comprar alimentos para consumir em casa, Pial precisa dos produtos para seu restaurante, que sofre com os efeitos da inflação. “Não tenho como repassar todo esse aumento para o cliente. Se fizer isso não vendo mais. O meu lucro diminuiu bastante”, relata.
Segundos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em um ano, os cortes de carne bovina com maiores aumentos foram a picanha (9,21%), alcatra (9,20%), fígado (6,59%), filé-mignon (5,75%) e patinho (4,9%). Usados como alimentos substitutos, o frango em pedaços (22,14% ) e o ovo (18,86%) também tiveram elevação considerável no preço. Apesar de o arroz ter caído 10%, o feijão carioca disparou 29,61%.
Procura cansativa por ofertas
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Na tentativa de econo0mizar, a busca por ofertas cresceu. Solange tem usado essa estratégia nos últimos meses, mas é raro as vezes que realmente encontra algum produto por um valor mais em conta. “Os mercados até mostram umas ofertinhas, mas os preços mesmo assim estão três vezes maiores. As coisas estão muito caras, é um absurdo. Não é nem mais comprar o que nós gostamos, mas o que tem de oferta. Sempre rodando e procurando promoção”, explica.
A comerciante Orlandina Nunes Trindade, de 48 anos, também compara preços para economizar. “Eu pesquiso pelos aplicativos, olho o que está mais em conta. É o jeito, a gente tenta se virar como pode”, diz.
Segundo Sônia Talietta, “há produtos que não tem como diminuir o consumo ou subsituir, como o leite. Então eu busco por promoções”, ressalta a fisioterapeuta de 58 anos.
Redução do poder de compra deixa todo salário no supermercado
Com a elevação da inflação, o poder de compradiminuiu e os consumidores reclamam de gastar todo o salário no supermercado. Para Renata, o dinheiro desvalorizou muito nos últimos anos. “Para mim que sou jovem, os preços dos alimentos pesam muito. É o pior começo. O que você faz com R$ 1.500,00 hoje em dia? Porquíssima coisa e esse é o valor que uma pessoa da minha idade ganha normalmente”, afirma.
“Boa parte do meu salário fica em no supermercado, porque a gente tem que ajudar em casa, se não ajudar o salário dos nossos pais não dá para pagar as contas com esses preços. Não tem mais como sair da casa dos país, ficar independente está bem mais difícil”, completa a jovem.
Já Solange relata que, além de dividir pela metade o que conseguia comprar com o mesmo salário anteriormente, precisa usar o cartão de crédito para poder pagar depois. Já a aposentada Nanci Minguin, de 66 anos, acredita que a diminuição no poder de compra foi maior ainda. “Meu dinheiro com a inflação, com certeza, desvalorizou uns 60% no supermercado de uns anos pra cá”, afirma.
Segundo Orlandina, foi preciso cortar muita coisa da lista do supermercado. “Se der para levar, eu levo, se não der a gente fica só na vontade. Eu gasto mais do que o dobro na minha compra mensal do que há alguns anos atrás. O supermercado tem comido 100% da minha renda, praticamente tudo. Os salários estão incompatíveis com esses preços. Como uma pessoa que paga aluguel, conta de luz, água, vem ao supermercado pagar isso. Não tem como”, ressalta.
Redução do consumo e escolha de marcas mais baratas
Quando a troca por alimentos e marcas mais baratas não é sufiente, a saída é comer menos. “Faz dois meses que não faço a compra que eu fazia antes, não dá para fazer mais. Os preços estão um absurdo, é assustador, a gente teve que reduzir o consumo”, conta Solange.
A consumidora, que estava acompanhada do filho, de 32 anos, que trabalha como barbeiro, e dois netos, de cinco e um ano, conta ainda que lidar com a inflação fica ainda mais complicado nas férias escolares. “Quanto traz criança, a gente tenta comprar alguma coisa a mais, porque elas passam mais tempo em casa neste mês. Fica mais difícil”, destaca.
Sônia conta que primeiro procura por produtos semelhantes e marcas mais baratas, mas quando não encontra, ela relata que precisa “diminuir a quantidade de alguns produtos. “Eu passei a comprar menos”, garante.
O Governo Municipal de Itapetim está construindo, com recursos próprios, uma escola padrão FNDE no distrito de São Vicente, denominada Escola Argemiro Cândido.
Estão sendo investidos mais de R$ 3 milhões na construção da escola, que contará com 10 salas de aula, sala de informática, laboratório, grêmio, biblioteca, setor administrativo, auditório, pátio coberto, cozinha e sanitários. A unidade escolar terá capacidade para atender até 700 alunos em dois turnos e 350 estudantes em período integral.
O prefeito Adelmo Moura esteve vistoriando a obra ao lado da secretária de Educação, Luciana Paulino, do diretor de Infraestrutura, Seu Dido, e do engenheiro Tássio Gonzalez.
“Estou bastante satisfeito com esta conquista para a educação de São Vicente e de Itapetim. Investir em educação sempre será uma das nossas prioridades”, ressaltou o prefeito.
Devido às fortes chuvas que ocorreram no Recife, as férias escolares e as festas de São João, as doações de sangue diminuíram na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). O hemocentro alerta a população para a necessidade de mais doações. Atualmente, o estoque de sangue está em níveis críticos, especialmente os tipos O+ e A+, que são os mais procurados.
Atualmente, a média diária está em 200 doações, porém a instituição necessita de pelo menos 300 doações por dia para suprir as necessidades da demanda hospitalar. O Hemope solicita o apoio dos seus doadores e da população em geral e ressalta que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas.
De acordo com a diretora de Hemoterapia, Anna Fausta, a solidariedade da população é fundamental para esse momento.
“Não há o substituto para o sangue, então precisamos do doador de sangue que possa fazer sua doação para coletarmos o seu sangue e transformá-lo em vários hemocomponentes que serão ofertados para as pessoas que estão necessitando de transfusão (como é o caso de pessoas acidentadas e pacientes com oncologia)”, afirmou.
O Hemope Recife fica localizado na rua Joaquim Nabuco, nº 171, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. A instituição funciona de segunda a sábado, inclusive nos feriados, das 7h15 às 18h30.
Como doar
O candidato a doar sangue deve estar em boas condições de saúde e ter entre 16 e 69 anos. Para aqueles com 69 ou mais, é necessário que tenha começado a doar antes dos 60 anos no Hemope. Já os menores de 18 anos precisam estar acompanhados de algum responsável legal. O pré-doador também deve pesar mais de 50 quilos, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e ter se alimentado antes da doação.
Documentação necessária
É necessário que o doador leve um documento original com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social), além do cartão de vacina com as duas doses contra Covid-19, e estar com máscara.
Em Petrolina, o trabalho voluntário se tornou critério de desempate em concursos públicos há um ano, por meio da Lei de Incentivo ao Voluntariado 009/2021. O mecanismo, aprovada por unanimidade pelo poder legislativo e sancionado em 14 de abril de 2021, considera o trabalho voluntário como critério de desempate em concursos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, e estabelece que a cada 10 horas de trabalho voluntário prestados trimestralmente possam ser aproveitadas como folga para funcionários da prefeitura de Petrolina.
Os cidadãos podem se cadastrar como voluntários na plataforma digital do Petrolina Transforma. O site dispõe de centenas de vagas conectadas com as necessidades das iniciativas sociais que fazem parte do programa. A emissão do certificado é realizada de forma virtual após o voluntariado concluído.
A Petrobras anunciou que suas refinarias alcançaram 97% de Fator de Utilização (FUT) no fim do mês de junho. O dado é um dos destaques do Relatório de Produção e Vendas do 2º Trimestre de 2022, divulgado nesta quinta-feira (21) pela companhia.
“Este FUT foi alcançado após a conclusão das paradas programadas de manutenção da Refinaria Henrique Lage (REVAP), em São José dos Campos (SP) e da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), no Rio de Janeiro. Esse desempenho permitiu maior rendimento de diesel, gasolina e QAV [querosene de aviação] no trimestre, aproveitando condições favoráveis de mercado, respeitando os requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos e considerando o foco em geração de valor”, especificou a companhia.
Segundo a Peterobras, o volume de vendas de derivados no segundo trimestre teve aumento de 1% em relação ao primeiro trimestre e o volume de produção de combustíveis foi 2,6% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
“A produção de diesel S-10 no 2T22 ficou no mesmo patamar do 1T22, com uma participação de 55% sobre a produção de diesel total. Na comparação com o primeiro semestre de 2021, o rendimento foi maior em seis pontos percentuais, refletindo a orientação estratégica para aumento da participação de produtos mais limpos no perfil de produção da Petrobras”, ressaltou a estatal.
Os campos de petróleo do pré-sal responderam por 73% de toda a produção da Petrobras ao longo do 2º Trimestre de 2022. Deles foram extraídos 1,94 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed) entre abril e junho.
Idealizadora do Hospital do Câncer do Sertão, a deputada Roberta Arraes segue se dedicando às instalações e funcionamento o mais breve possível desta conquista, assim como vem destinando suas emendas parlamentares para a ação. A primeira no valor de meio milhão de reais foi para o início das obras e agora outro valor que seguirá para a perfuração de um poço artesiano que garantirá a água nas instalações do hospital, com uma vazão de 4mil/H.
Roberta tem como luta desde o seu primeiro mandato, a interiorização dos serviços de saúde e já conquistou avanços significativos para o sertão, salvando muitas vidas.
A luta pelo Hospital do Câncer é mais uma meta do mandato da parlamentar, que vem acompanhando de perto e lutando por mais esta concretização que tratá mais qualidade de saúde e um atendimento melhor para a população que sofre com o câncer.
“Sigo acompanhando e vivenciando cada passo dessa grandiosa obra do HCS, que foi idealizada por mim e abraçada pelas Irmãs Medianerias, Governo do Estado e também o deputado federal, Eduardo da Fonte, que também já destinou 500 mil para a obra. O hospital será com certeza mais uma grande conquista e um marco para a saúde da região. Seguiremos na luta cuidando do nosso povo com amor e respeito”, afirmou Roberta.
Hoje na localidade, o número de pacientes com câncer que se deslocam todos os meses para a cidade do Recife, que se encontra a 700 km de distância, já passam de 600. Diante deste cenário, a implantação do hospital do câncer do sertão será sem dúvida, uma conquista para a região, amenizando assim o sofrimento dessas pessoas que já lutam contra a doença de terem que viajar tantas horas para a capital.
Por fim, a deputada afirmou que seguirá acompanhando de perto toda a construção e trabalhando por mais melhorias, levando mais qualidade de vida para todos.
“Nosso olhar no momento agora é todo voltado para o hospital, onde sigo acompanhando todo o processo de implantação. Mas seguiremos trabalhando por mais ações que possam fortalecer a rede de saúde de nossa região. É com esse sentimento que nosso mandato segue, lutando por uma vida melhor para todos os pernambucanos e pernambucanas”, finalizou a parlamentar.
O governo tem confortável maioria no Congresso. O PL, partido do presidente, é o dono com folga da maior bancada. Como se viu com a PEC dos Auxílios, não tem havido grande dificuldade para aprovar temas de interesse do Palácio do Planalto. O Congresso é governista, mas é pragmático. E, por conta desse pragmatismo, a maioria dos deputados e senadores não tem dúvida: para eles, após o fechamento das urnas em outubro, o nome que sairá eleito será o de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
É o que mostra a última rodada da pesquisa Painel do Poder, que o Congresso em Foco Análise faz trimestralmente com os principais líderes da Câmara e do Senado. Nesta rodada, o Painel do Poder ouviu 64 deputados e senadores, entre os nomes mais expressivos do parlamento. E, de acordo com a pesquisa, a maior parte não tem dúvidas de que o vencedor das eleições deste ano será Lula.
Conforme a pesquisa, 50% dos deputados e senadores entrevistados (32 respostas) acreditam que Lula será o vencedor do pleito presidencial deste ano. O presidente Jair Bolsonaro, do PL, que tenta a reeleição, é o favorito na opinião 40,63% (26 respostas). De fato, reflexo talvez do perfil mais governista do Congresso, o percentual de respostas em Bolsonaro é mais alto do que vem aparecendo na sociedade nas pesquisas de intenção de voto. Mas, da mesma forma, é maior também o percentual de respostas em Lula.
Ciro não é o terceiro
Um dado surpreendente, talvez relacionado ao fato de não pertencer a um partido com grande representação parlamentar e não ter conseguido ampliar suas alianças, o nome que aparece em terceiro nas pesquisas de intenção de voto, Ciro Gomes, do PDT, não é o terceiro na opinião dos deputados e senadores. No caso, a terceira é a senadora Simone Tebet, do MDB, que une formalmente na sua aliança o PSDB e o Cidadania. Simone é o nome escolhido por 4,69% (três respostas).
Ciro foi a aposta de apenas um dos entrevistados (1,56%). Mesmo percentual de Felipe D’Àvila, do Novo. Houve ainda um entrevistado que não mencionou nenhum nome. Os demais pré-candidatos à Presidência não foram mencionados.
Outro dado curioso é que, no Senado, onde Bolsonaro costuma ter mais dificuldades e não conta com a patrola azeitada do presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente aparece com ligeiro favoritismo.
“Na percepção dos parlamentares, a disputa presidencial segue polarizada entre Lula e Jair Bolsonaro, com a preponderância do primeiro – uma margem de 9,37 pontos de diferença. Simone Tebet, senadora, aparece como a opção seguinte, porém em distantes 4,69% de parlamentares. Os senadores, particularmente, ficaram somente entre Lula e Bolsonaro, dando uma ligeiríssima preferência para Jair Bolsonaro”, comenta o relatório da pesquisa.
“Houve menções a Lula entre os membros da base, mas não houve nenhuma menção a Bolsonaro entre os membros da oposição”, continua o relatório. Mais um sinal do pragmatismo dos parlamentares nas suas avaliações. Segundo mostra a pesquisa, o que acabou por definir o favoritismo de Lula foi o percentual de menções a ele dado pelos parlamentares que se declaram independentes.
A rodada do Painel do Poder ouviu 64 deputados e senadores entre os líderes mais expressivos do Congresso entre os dias 18 de maio e 15 de junho.
Nos próximos dias, o Congresso em Foco deve publicar os estratos da pesquisa. É possível obter o relatório completo da pesquisa