PREFEITURA DE TRINDADE

PREFEITURA DE ARARIPINA

ATEL TELECOM

23 outubro 2018

Bolsonaro e PT: rixa na economia é recente

Em dez decisões econômicas no Congresso, deputado e partido votaram igual em seis.
Folha de S. Paulo

Faltando poucos dias para o segundo turno das eleições presidenciais, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) subiram o tom das críticas mútuas, buscando demarcar as inúmeras divergências.
Uma análise histórica mostra, contudo, que as diferenças não são tão grandes num tema vital: a economia.
Folha selecionou dez votações que mudaram o rumo da política econômica brasileira e comparou o voto de Bolsonaro, que foi deputado federal durante 27 anos, e a orientação do PT à sua bancada no Congresso. Não foi possível contrapor dois partidos porque Bolsonaro mudou de agremiação nove vezes.
Nessa dezena de temas pesquisados —que compreende do Plano Real até a apreciação do cadastro positivo, no ano passado—, Bolsonaro e PT estiveram do mesmo lado seis vezes e ficaram em trincheiras separadas outras quatro.
"O mercado financeiro não fez esse trabalho de comparação e, se fez, prefere se apegar no que diz o Paulo Guedes", diz Alessandra Ribeiro, sócio e diretora da Tendências Consultoria, em referência ao guru econômico do candidato do PSL.
Em 1994, PT e Bolsonaro fizeram oposição ao presidente Itamar Franco, que tentava estabilizar a moeda e controlar a inflação com o Plano Real.
O deputado votou contra o plano de estabilização da moeda, e o PT instruiu sua bancada a tentar obstruir a votação, pois sabia que não teria número suficiente para derrotar a proposta.
Bolsonaro também votou com o PT e com a esquerda em sua cruzada contra as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 1995, ambos disseram não ao fim do monopólio da exploração do petróleo pela Petrobras e à venda da estatal de telefonia, a Telebras.
Em 1998, o deputado e o partido que hoje ele demoniza também se opuseram à reforma da Previdência de FHC.
O tucano tentou introduzir uma idade mínima de aposentadoria no país, não conseguiu por um único voto e acabou criando o fator previdenciário —um método de cálculo do benefício que desestimula a aposentadoria precoce.
Durante a década de 1990 e o início dos anos 2000, Bolsonaro e o PT só discordaram em uma ocasião em temas econômicos relevantes: na votação da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em 2000, que estabeleceu que o Estado não pode gastar mais do que arrecada. O deputado votou a favor, enquanto o PT foi contra.
"A coincidência nos votos do PT e de Bolsonaro não causa surpresa. A extrema direita, personificada por Bolsonaro, e a esquerda desenvolvimentista, corrente que o PT sempre defendeu, são parecidas na economia. Defendem o Estado forte e interventor", diz Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos.
Após a chegada do PT ao poder, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as posições de Jair Bolsonaro e do Partido dos Trabalhadores se distanciaram, mas foi o PT que adotou um viés econômico mais liberal por puro pragmatismo.
Bolsonaro seguiu firme a toada do estatismo e, em especial, na defesa dos benefícios para os servidores públicos.
Em 2003, o PT orientou sua bancada a votar a reforma da Previdência proposta pela equipe econômica do ex-ministro Antonio Palocci, que acabou com a aposentadoria integral para os funcionários públicos em início de carreira.
Bolsonaro foi contra.
Durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff, o deputado só votaria a favor de medidas apresentadas pelo governo do PT quando favoreciam servidores ou representavam benesses para setores específicos.
Nesse período, o deputado subscreveu medidas que elevaram os gastos públicos, preferindo se distanciar de propostas de ajuste fiscal.
Bolsonaro votou contra, por exemplo, a prorrogação da CPMF em 2007, imposto que acabaria extinto pelo Senado, representando a maior derrota política de Lula.
Mas votou a favor do aumento do número de setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos, medida proposta por Dilma em 2012 e ampliada por deputados, que resultou em enorme perda de receita.
Bolsonaro só foi mudar de posição para valer quando Michel Temer assumiu o governo com o impeachment de Dilma, em 2016.
Naquele momento, o deputado coloca em movimento a estratégia de se contrapor aos petistas para além de questões sociais e de costumes —seara em que sempre discordaram— já de olho em sua candidatura presidencial.
Fora do governo, o PT, por sua vez, voltou às raízes desenvolvimentistas.
Bolsonaro votou, em 2016, a favor do teto de gastos, medida que congela as despesas públicas, e, em 2017, aprovou a reforma trabalhista de Temer.
A reforma promoveu mudanças importantes na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), como a limitação da Justiça gratuita.
O PT, como esperado, orientou sua bancada a votar contra nos dois casos.
Mais recentemente, os dois lados voltaram a concordar em apenas um tema: o cadastro positivo, uma espécie de banco de dados de consumidores adimplentes à disposição de birôs de crédito e de instituições financeiras e que, segundo especialistas, pode ajudar a reduzir os juros.
O PT foi contra, e Bolsonaro também.
"Na economia, o PT é uma coisa quando é governo e outra quando está na oposição. Já Bolsonaro nunca foi um liberal. Sua conversão é recente", diz Juan Jensen, sócio da consultoria 4E.
Para ele, o mercado está dando o benefício da dúvida justamente porque a seu lado está Paulo Guedes, o economista formado na Universidade de Chicago.
Para Ribeiro, da Tendências, não é possível falar nem que é o pouco que se sabe do plano econômico de Guedes que vem fazendo a diferença para o mercado. É a sua orientação liberal que conta.
"O plano que se conhece, no fundo, não para em pé", diz.
Ribeiro lembra que o programa intenso de privatizações sugerido por Guedes para financiar o período de transição da reforma da Previdência —de um regime de repartição para um regime de contas individuais— e para quitar parte da dívida pública já foi desidratado pelo próprio Bolsonaro.
O viés militar-desenvolvimentista do candidato também fica claro, diz Ribeiro, quando ele fala que o setor de energia é estratégico ou quando diz ter receio de vender ativos aos chineses.
"Ele é um recém-convertido ao liberalismo, e as incongruências aparecem", diz Ribeiro.
Para Jensen, da 4E, o mercado está dando o benefício da dúvida a Bolsonaro, mas, se o "casamento" com Guedes não der certo, não haverá nenhuma garantia de que ele nomeará um outro ministro liberal.
Segundo o analista, os investidores sabem desse risco, por isso, apesar do bom desempenho, a Bolsa, os juros e o câmbio ainda estão longe do patamar que poderiam alcançar. Além disso, os investimentos na economia real não reagiram.
A Tendências tem a avaliação de que o risco de um cenário mais pessimista se impor é alto: 35%.
Nesse cenário, diz Ribeiro, o nível alto de conflitos dentro da equipe econômica de Bolsonaro levaria Guedes a deixar o governo. Com isso, a reforma mais desejada —a da Previdência— só sairia do papel mais para o fim do mandato.
No cenário mais provável, porém, Guedes abandona o plano "que não para em pé" e abraça a reforma de Temer. É isso que faz com que o chamado mercado prefira o candidato do PSL ao PT no domingo (28).

22 outubro 2018

João Campos cotado para assumir Secretaria das Cidades no segundo Governo Paulo Câmara

Eleito o deputado federal mais votado na história de Pernambuco, com 460.387 mil votos, João Campos (PSB) vai assumir seu mandato na Câmara Federal, mas deve durar pouco por lá.  É que ele está sendo cotado para o primeiro escalão do segundo governo de Paulo Câmara (PSB).
De acordo com o blogueiro Edmar Lyra, em sua coluna desta segunda (22), João Campos deverá assumir a Secretaria das Cidades, que lhe dará bom trânsito e também visibilidade até 2020.
(Fonte: Folha de PE)

Mega-Sena acumula e próximo sorteio valerá R$ 18 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.089 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (20) em Santa Helena de Goiás. Foram as seguintes as dezenas sorteadas: 05 – 10 – 32 – 38 – 48 – 49.
A quina teve 29 apostas vencedoras. Cada apostador vai receber R$ 53.143,74. A quadra registrou 2.665 apostas ganhadoras e cada uma receberá R$ 826,14.
concurso 2.090 está marcado para a próxima terça-feira (23). Segundo a Caixa, o prêmio estimado é R$ 18 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer loja lotérica credenciada pela Caixa em todo o país.. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

‘Pardal’ toma motocicleta de assalto e é preso em flagrante em Araripina

WELINGTON DOS SANTOS OLIVEIRA, vulgo PARDAL, foi preso na noite deste sábado (20). Ele já responde por diversos tipos penais, dentre eles homicídio
Foto e fonte: Polícia Civil
Os agentes de polícia Davi Araújo e Allonso Bernardes, lotados na 24° DPH, na noite deste sábado, após serem informados por um popular de que ele havia sido vítima de crime de roubo (objeto: motocicleta), mesmo estando de folga,  realizaram algumas diligências e, com o apoio do SGT Arielton e SD Araújo do 9º CIPM ,  localizaram e  prenderam em flagrante delito o egresso WELINGTOB DOS SANTOS OLIVEIRA , vulgo PARDAL , elemento extremamente perigoso que já responde por diversos tipos penais, dentre eles homicídio. O objeto do roubo foi recuperado e será devolvido à vítima.
Após os procedimentos de praxe, o preso foi conduzido à Delegacia de  Plantão de Ouricuri-PE para os procedimentos cabíveis e, em seguida, será encaminhado à Audiência de Custódia.
Essa é mais uma ação da Polícia Civil de Araripina-PE em Conjunto com a Polícia Militar do 9ºCIPM, seguindo as diretrizes do Pacto Pela Vida no combate à criminalidade.

Receita Federal apreende 51 iPhones importados de forma irregular no aeroporto do Recife

Produtos estavam com passageiro em voo doméstico e devem ser encaminhados a leilão. Receita acredita que aparelhos vieram do Paraguai.

iPhones foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre — Foto: Receita Federal/Divulgação
iPhones foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre — Foto: Receita Federal/Divulgação
A Receita Federal apreendeu 51 iPhones no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na Imbiribeira, na Zona Sul da cidade. Os aparelhos de celular estavam sendo importados irregularmente e estavam sob posse de um passageiro em um voo doméstico, vindo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A apreensão foi divulgada nesta segunda (22).
Entre as mercadorias ainda estavam duas unidades de um relógio da mesma marca. A Receita aponta que as mercadorias têm como provável origem o Paraguai e podem atingir um valor de mercado de R$ 200 mil.
"O nosso setor de inteligência identificou que esse passageiro estava vindo do Paraguai com alguma mercadoria, mas não sabíamos o que era. Quando fizemos a abordagem no Recife, vimos que eram celulares e relógios", afirma o delegado da Alfândega do Recife, Carlos Eduardo Oliveira.
O passageiro foi liberado e recebeu um prazo de 20 dias para defesa administrativa. Caso ele não se manifeste, pode sofrer representação fiscal pelo crime de descaminho e pode ser condenado a até 4 anos de prisão.
Por serem bens importados de forma ilegal, os produtos devem ser encaminhados a leilão público e eletrônico para pessoas físicas e jurídicas. De acordo com a Receita, o valor arrecadado deve ser destinado ao pagamento de tributos, à seguridade social e ao Fundo de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Atividade de Fiscalização (Fundaf).

Policial preso em flagrante por matar homem no Recife é solto após audiência de custódia

PM teve liberdade provisória concedida, nesta segunda-feira (22), por ter atirado 'para se defender'. Crime ocorreu no retorno de um piquenique, no bairro dos Torrões, Zona Oeste da cidade.

Audiência ocorreu no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Audiência ocorreu no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
policial militar preso em flagrante por matar um homem e balear outro no bairro dos Torrões, no Recife, foi solto após audiência de custódia realizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Centro do Recife, na tarde desta segunda-feira (22).
O crime ocorreu após um desentendimento entre o PM e a vítima morta a tiros, no retorno de um piquenique. O policial vai responder ao processo em liberdade.
O crime ocorreu no domingo (21) e, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o servidor teve a liberdade provisória concedida com a aplicação de penas alternativas.
Entre os motivos para a soltura do homem, segundo o TJPE, está o fato de que ele "foi cercado por vários populares, realizou tiro de advertência para, em seguida, efetuar dois disparos para, aparentemente, se defender." O tribunal considerou, então, que a "gravidade abstrata do crime não é motivo suficiente para decretação preventiva" da prisão.
O TJPE também considerou o fato de que o PM não esboçou reação de fuga no momento da chegada da PM e acionou, ele mesmo, uma equipe da polícia pelo 190, que o encaminhou até o Hospital da corporação, no Derby, na área central do Recife. O soldado foi levado, em seguida, ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Zona Oeste, onde foi autuado.
Entre as medidas cautelares aplicadas ao policial está a de comparecer bimestralmente ao tribunal para justificar suas atividades, não frequentar bares e as proximidades de onde ocorreu o crime, não se ausentar da cidade onde mora e não manter contato com a vítima sobrevivente ou com os parentes do homem assassinado.
Corpo da vítima foi levado ao Instituto de Medicina Legal do Recife — Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco PressCorpo da vítima foi levado ao Instituto de Medicina Legal do Recife — Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco PressCorpo da vítima foi levado ao Instituto de Medicina Legal do Recife — Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press

'Já adverti o garoto', diz Bolsonaro sobre filho ter falado em fechar STF

Nos bastidores da campanha, a ordem é não comentar a declaração do decano do STF, que classificou de 'inconsequente e golpista' a fala de Eduardo
Candidato a presidência da república pelo PSL, Jair Bolsonaro
Candidato a presidência da república pelo PSL, Jair BolsonaroFoto: Mauro Pimentel / AFP
Em entrevista ao SBT nesta segunda-feira (22), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse ter advertido seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por declaração sobre fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu já adverti o garoto, o meu filho, a responsabilidade é dele. Ele já se desculpou", disse, acrescentando que a declaração de Eduardofoi feita em julho.

Deputado federal com maior votação da história, Eduardo tem 34 anos e assumirá em fevereiro seu segundo mandato. Durante aula para um cursinho preparatório, em julho deste ano, ele disse que para fechar o STF bastaria um cabo e um soldado. "Ele aceitou responder uma pergunta que não tinha nem pé e nem cabeça e resolveu levar para o lado desse absurdo aí. Nós temos todo o respeito e consideração com os demais poderes e o Judiciário obviamente é importante", disse Jair.

Leia também:
Alexandre de Moraes: defesa de fechamento do STF é ‘absurdo atentado verbal’
Toffoli deve se pronunciar pelo STF sobre declaração de Bolsonaro
Fala sobre fechar STF 'não é motivo para alarde', diz filho de Bolsonaro
FHC diz que declaração de filho de Bolsonaro sobre o STF 'cheira a fascismo'
Após fala de Eduardo Bolsonaro sobre fechar STF, Rosa Weber diz que juízes 'não devem se abalar'
presidenciável disse ter sido "pesado" com o filho ao dizer, no domingo (21), que quem fala em fechar o STF deve ir ao psiquiatra. "No que depender de nós isso é uma página virada", acrescentou. O candidato do PSL evitou responder a pergunta sobre declaração do decano do STF, ministro Celso de Mello. Ele classificou de 'inconsequente e golpista' a fala de Eduardo.

"Wadih Damous falou de forma bastante consciente em fechar o Supremo e não teve essa repercussão toda". O candidato se refere a uma fala do deputado federal do PT feita em abril deste ano. Na ocasião, o petista gravou um vídeo criticando especialmente o ministro Luís Roberto Barroso, que deu o voto mais contundente a favor da prisão de condenados em segunda instância. O julgamento teve impacto no caso do ex-presidente Lula (PT), que teve um habeas corpus preventivo negado pela corte. Damous é advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio.

Nos bastidores da campanha, a ordem é não comentar a declaração do decano do STF. Aliados de Bolsonaro vão minimizar a fala, dizer que o presidenciável já se manifestou sobre o caso e vão lembrar a fala de Damous. Anunciado ministro da Casa Civil de eventual governo do PSL, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) evitou comentar a declaração de Celso de Mello.

Empresa é responsável por impedir assalto em escola no Amapá

A empresa Ativa System, que faz a vigilância monitorada da Escola Estadual Maria Cavalcante, localizada no Bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá, no Amapá, conseguiu identificar e capturar dois dos suspeitos de uma onda de furtos dentro da instituição de ensino. A empresa integra o Grupo Ferreira Souza, comandando pelo empreendedor social Antonio Souza. “Acredito que todo empreendedor tem que ter à frente da sua ação o compromisso social. E é isso que procuro disseminar nas empresas do grupo. Nosso objetivo primeiro é melhorar a vida das pessoas”, pontuou Antônio.
A captura foi feita no início deste mês de outubro pelos patrulheiros da empresa, após a dupla ser identificada por meio do sistema de monitoramento novamente furtando sete ventiladores na escola. Em um registro feito pelas câmeras de vigilância da Ativa, é possível ver um dos infratores cometendo o delito em plena luz do dia.
Segundo moradores, os criminosos agiam sem se inibir e chegavam a vender os objetos subtraídos da escola de porta em porta. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Educação (Seed), os ventiladores serão repostos pelo seguro da empresa Ativa System, que realiza o trabalho de segurança. Os infratores foram identificados. Um deles é Vitor Mendes Lima Gonçalves, 19 anos; e o outro, um adolescente de 17 anos. Ambos foram apresentados ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Pacoval (Ciosp).

Haddad defende substituição de lixões por aterros sanitários

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se encontrou, hoje, com catadores de material reciclável em uma cooperativa na zona oeste de São Paulo. Ele defendeu a substituição de lixões por aterros sanitários e investimento em práticas de reaproveitamento de materiais recicláveis.
Uma lei de 2010 determinou que até 2014 todas as cidades deveriam substituir lixões por aterros sanitários, mas a maioria ainda mantém depósitos de lixo sem qualquer tratamento. Além disso, em todo o país somente 4% do lixo é reciclado.
Haddad citou que, quando foi prefeito de São Paulo, de 2013 a 2016, incentivou cooperativas para coleta de materiais recicláveis.
"Nós entendemos que essa política, se somar tecnologia com a disposição dessa força de trabalho para reciclagem, vamos poder acabar com os lixões no Brasil que ainda são um problema muito grande. Nem toda cidade está conseguindo cumprir a lei que prevê a instalação de aterros sanitários", afirmou o candidato.
Ele disse que pretende investir em equipamentos e tecnologia para reciclagem. "Somos contra a incineração. Entendemos que a economia circular é o caminho para reaproveitamento desse material sustentável do ponto de vista ecológico. Vamos expandir a experiência de São Paulo, que é uma das mais exitosas, para todo país. Inclusive com estímulos federais para a aquisição desses novos equipamentos", disse Haddad.

New York Times diz que Bolsonaro é escolha triste para democracia

O jornal americano "New York Times" destacou em editorial que a ascensão do candidato Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência do Brasil configura "um dia triste para a democracia". No texto, publicado neste domingo, o diário lamenta que "a desordem e o desapontamento" distraiam os eleitores e os "façam abrir as portas para populistas ofensivos, cruéis e teimosos". Na visão da publicação, o "tempestuoso" militar brasileiro tem "visões repulsivas" e, ainda assim, deve sair vencedor contra Fernando Haddad. O petista, diz o "NYT", "falhou em superar a associação de seu partido com a corrupção e a má gestão" na campanha, apesar da popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, barrado pela Ficha Limpa.
O texto, intitulado "A Escolha Triste do Brasil", começa com a descrição de episódios polêmicos da carreira do deputado Bolsonaro. O diário americano lembrou, por exemplo, de quando o parlamentar disse preferir ver um filho morto a um filho gay e de quando ele criticou o peso e a preguiça de quilombolas. A publicação ainda cita a "nostalgia" do militar por "generais e torturadores" que comandaram o país no passado. Mesmo com esse pano de fundo, ressalta o "NYT", as opiniões "grosseiras" do candidato são interpretadas como franqueza, a "carreira obscura" como congressista vira "promessa de outsider" e a proposta de "mão de ferro" é vista como esperança para a crise da segurança pública.
"Soa familiar? Ele é o mais recente da longa lista de populistas que surfaram na onda do descontentamento, da frustração e do desespero até o posto mais alto do governo em cada um de seus países. Não surpreende que ele seja descrito como o Donald Trump brasileiro", lê-se no editorial do jornal, que se opôs à candidatura do agora presidente americano em 2016.
Em setembro, a tradicional revista britânica "The Economist" publicou uma edição em cuja capa classificava Bolsonaro como " a última ameaça da América Latina ". Para a publicação, a eleição do militar seria "adição particularmente desagradável ao clube" de populistas, formado ainda pelo americano Trump, pelo filipino Rodrigo Duterte e pelo mexicano López Obrador.
'Desespero pela mudança'
O "News York Times" avalia que a ligação de petistas com esquemas corruptos alimentou um espírito de "tudo menos o PT" no eleitor. Com a pior recessão da História, as revelações da Operação Lava-Jato, a prisão de Lula, o impeachment de Dilma Rousseff, a investigação do presidente Michel Temer, a escalada de crimes violentos, os brasileiros entraram em "desespero pela mudança", segundo o jornal.
No dia seguinte ao primeiro turno, o "NYT" já havia destacado que a divisão política no país favoreceu a ascensão de Bolsonaro. Os partidos tradicionais estariam associados à corrupção, e o militar teria encarnado a raiva e o desejo de desmantelar o status quo. Um texto de opinião publicado no mesmo jornal em julho destacou que o candidato coloca risco à democracia brasileira.
Alçado como resposta a este cenário, Bolsonaro é descrito como uma mistura de conservadorismo social e liberalismo econômico - embora "confesse ter entendimento superficial de economia", reforçou o diário, que vê no meio ambiente um dos principais perdedores com um eventual governo do militar. Preocupa o "NYT" que um governo do PSL arrisque a floresta Amazônica, retire proteções para abrir espaço ao agronegócio, interrompa a demarcação de terras indígenas e abandone o Acordo de Paris sobre a mudança climática. Tais medidas seriam defendidas "em um país que, até recentemente, era elogiado pela liderança na proteção do meio ambiente", segundo a publicação.
"A decisão é dos brasileiros. Mas é um dia triste para a democracia quando a desordem e o desapontamento levam eleitores à distração e abrem as portas para populistas ofensivos, cruéis e teimosos", escreve o "NYT" no editorial.