PREFEITURA DE TRINDADE

PREFEITURA DE ARARIPINA

ATEL TELECOM

25 setembro 2018

O Vereador Silvano do Moraes dar Total apoio a Missa do Vaqueiro que acontece neste Domingo (30), no distrito do Moraes


vereador Silvano do Moraes

O vereador de oposição na Câmara de Araripina Silvano do Moraes, está convidando toda a vaqueirama da Região do Araripe, para a Missa do Vaqueiro que acontece no final da manhã deste Domingo (30), no distrito do Moraes.

De acordo com o parlamentar, logo após a missa que está prevista para começar ás 10 horas na igreja do Bom Jesus, os vaqueiros sairão em cavalgada para o parque Luiz Filho no Sitio Limoeiro, organização Zé Baiano com o apoio total do Vereador Silvano do Moraes.


Venha para a tradicional Vaquejada organizado por Zé Baiano.

''A vaquejada é um esporte Brasileiro de mulher e de Vaqueiro pra farrar no fim de semana, No caminhão vou pra festa de mourão bater logo a inscrição e dançar forro com as damas, Pois sou vaqueiro e adotei a profissão de bolar o boi no chão no esporte que a gente AMA'' disse Silvano do Moraes Vereador.  

Silvano que é genro do organizador Zé Baiano, sempre esteve apoiando a missa do vaqueiro que já é tradição no Moraes.  

Eleição de Bolsonaro é golpe?

Há uma diferença entre ser possível e dar como líquido e certo
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo
Uma eventual eleição de Jair Bolsonaro significaria o fim da democracia no Brasil? Como eu disse numa coluna publicada alguns dias atrás, golpes clássicos, daqueles que tanques saem às ruas e direitos e garantias fundamentais são suspensos, tornaram-se pouco prováveis. Frequentes na América Latina nos anos 60 e 70, eles se enquadravam na lógica da Guerra Fria, da qual felizmente já nos livramos. 
Ameaças à democracia mais em voga, como ensina Steven Levitsky, vêm de líderes eleitos que vãos aos poucos deturpando instituições como Judiciário e Legislativo a fim de ampliar seu poder. Não há como descartar a possibilidade de que, uma vez alçado à Presidência, Bolsonaro se ponha nessa trilha. Mas há uma diferença entre ser possível e dar como líquido e certo.
Se olharmos para a lista de demagogos que solaparam a democracia em seus países, veremos que quase todos os nomes são de governantes que em algum momento gozaram de grande popularidade, sendo eleitos ou reeleitos por expressivas maiorias. É gente como Vladimir PutinRecep ErdoganViktor OrbánHugo Chávez.
Bolsonaro, se triunfar, já começará com mais ou menos a metade do país fazendo-lhe forte oposição. Também estará longe de qualquer coisa parecida com uma base parlamentar consolidada. O centrão e o MDB, bem o sabemos, apoiam qualquer governo, mas só até certo ponto.
Essas são características que dificultariam uma eventual escalada autoritária bolsonarista, mas não bastariam para impedi-la. Para isso, teríamos de contar com a robustez de nossas instituições, sobre a qual só podemos especular.
Enfim, eleger Bolsonaro não é necessariamente sinônimo de sepultar a democracia, mas esse é um território no qual é melhor não brincar. Mesmo que ele não chegue a adotar nenhuma medida que rompa com a ordem constitucional, tende a fazer um belo estrago nas instituições. 

Temer fora do jantar deTrump a líderes em Nova York

Presidente dos EUA recebe chefes de Estado e governo que viajam à Assembleia-Geral da ONU em hotel
Danielle Brant – O Globo – Nova York
O tradicional jantar oferecido pelo presidente americano em Nova York na noite desta segunda-feira (24) em homenagem aos líderes mundiais que participam da Assembleia-Geral da ONU tem na lista nomes como o do argentino Mauricio Macri e, entre as ausências confirmadas, a de Michel Temer.
À Folha, o Itamaraty disse que não havia previsão de que Temer participasse do jantar oferecido pelo republicano Donald Trump, sobre o qual há poucos detalhes conhecidos. 
Questionada sobre se a ausência era fruto da corrida agenda do brasileiro —Temer fica menos de 48 horas em Nova York—, a Chancelaria se limitou a repetir que “não está previsto jantar com o Trump.”
A recepção é realizada no Lotte New York Palace Hotel, perto do Rockfeller Center, em Nova York. Trump e a primeira-dama, Melania, recebem chefes de Estado e de governo no local. A participação de Macri estava na agenda oficial divulgada pelo argentino.
No ano passado, Temer estava entre os convidados para o evento, ao lado do então presidente colombiano, Juan Manuel Santos, do panamenho Juan Carlos Varela (Panamá) e da vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti.

Bolsonaro critica PF por investigação de atentado

Candidato à Presidência afirmou que delegado responsável 'age, em parte, como defesa do criminoso'
O Globo
O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista à rádio “Jovem Pan”, que foi vítima de um atentado político e criticou a investigação da Polícia Federal sobre o ataque sofrido por ele no dia 6 de setembro em ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais. O presidenciável disse que o parecer do delegado Rodrigo Morais, que comanda a investigação, é para “abafar o caso” e sugere que o policial “age, em parte, como defesa do criminoso.”
Na entrevista de 16 minutos, gravada na manhã desta segunda-feira no Hospital Albert Einstein em São Paulo, Bolsonaro chorou ao se lembrar do ataque e contou que imaginou ter levado “um soco ou um pedrada”. O presidenciável disse ter visto apenas um vulto de seu agressor Adélio Bispo de Oliveira. Para ele, o homem “foi cumprir uma missão” e não agiu sozinho.
— Ele (Adélio) não é tão inteligente assim, não. A tendência natural é, em um ato como aquele, ser linchado. Então, ele foi para cumprir a missão quase na certeza que não seria (linchado). Não seria como? Teria gente ao lado dele — disse Bolsonaro, ao lado do filho Flávio, deputado estadual pelo Rio e candidato ao Senado, que também se emocionou.
Bolsonaro contestou o delegado Rodrigo Morais, que em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, afirmou que até agora não há elementos que sustentam que Adélio Bispo teve ajuda para executar o crime.
— Ouvi dizer que a Polícia Civil de Juiz de Fora está bem mais avançada do que a Polícia Federal. O depoimento que eu ouvi do delegado da PF, que está conduzindo o caso, realmente é para abafar o caso. Eu lamento. O que eu o ouvi falando dá a entender até que age, em parte, como uma defesa do criminoso. Isso não pode acontecer — disse o candidato.
O deputado federal afirmou que não quer que “inventem um responsável” para o atentado, mas exigiu apuração.
— Eu não quero que inventem um responsável. Longe disso. Falar que é tal partido, que não sei o quê… não, não. Dá para apurar o caso — observou.


— Por que a pena dele (Adélio) tem que ser abaixo de um homicídio em si? Vamos mudar isso no futuro, se Deus quiser, caso eu seja Presidente. E mais ainda: vamos acabar com a progessão da pena.

Grupo de vereadores de Olinda confirma apoio a Paulo

O governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) recebeu, na tarde de hoje, a confirmação do apoio de oito vereadores de Olinda, na Região Metropolitana. Os legisladores se reuniram com o socialista na sede do Partido Socialista Brasileiro, na Boa Vista, e se colocaram à disposição para reforçar os atos de campanha nesta reta final do pleito. O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também participou do encontro.
O grupo, que representa diversas áreas da cidade, é formado pelos vereadores João Pé no Chão (MDB), Algério (PSB), Edmilson Fernandes (PSD), Vladimir Labanca (PTC), Saulo Holanda (PTC), Márcio Barbosa (PCdoB), Mizael Prestanista (PSB) e Marcelo Soares (PCdoB) – estes dois últimos não puderam participar do encontro.
Na ocasião, Paulo Câmara agradeceu o apoio do grupo e garantiu que continuará trabalhando para o desenvolvimento do Estado. “Recebemos a confirmação desses vereadores que têm uma atuação importante em Olinda. E quero dizer que estaremos juntos trabalhando para manter Pernambuco de pé nos próximos quatro anos, buscando sempre melhorias para nossa população”, afirmou.
Segundo Algério, o encontro serviu para reafirmar o compromisso dos parlamentares com o líder socialista. “O governador conta com o maior grupo de vereadores da nossa cidade. Em Olinda, a participação do governo é muito grande. A gente vem fortalecer esse vínculo, reafirmar o apoio e mostrar que os oito vereadores estão engajados na nova política. Vamos contribuir para o crescimento do estado e de Olinda”, destacou o socialista.
O vereador Vladimir Labanca, por sua vez, frisou que Paulo Câmara é o único candidato que representa aqueles que mais precisam. “O grupo que está na Frente Popular olha pela educação pública de qualidade e pela inclusão social. Só Paulo representa os avanços em Pernambuco. Ele fez muito em um momento de dificuldades e isso é o mais importante”, completou.

21 setembro 2018

PF ouviu Odebrecht sobre fatos delatados por Palocci

O empreiteiro falou sobre a aprovação de medidas provisórias em troca de propina
A Polícia Federal ouviu Marcelo Odebrecht para apurar fatos delatados pelo ex-ministro Antonio Palocci em seu acordo de colaboração. 
Um dos temas tratados pelo empreiteiro em seu depoimento foi a aprovação de medidas provisórias que beneficiaram a empreiteira em troca de propina
 Em 2009, o Congresso Nacional validou um programa de refinanciamento de dívidas tributárias, chamado Refis.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Aliados a Ciro: contenha-se, não dá pra errar mais

Ciro Gomes (PDT) teve longa conversa com a cúpula de sua campanha. Foi dito a ele que, agora, não dá mais para errar.
Em miúdos: chega de piti.
O diagnóstico é o de que há pouco tempo para viabilizar uma terceira via, ou o pedetista será esvaziado.
Já a campanha de Fernando Haddad (PT) estuda a melhor forma de se contrapor a Bolsonaro em um eventual segundo turno. Há dúvidas sobre o impacto de uma aliança com diversos partidos, por exemplo. O temor é o de que isso reforce a imagem de anti-establishment do rival.
O mesmo receio habita o PSL. Dirigentes da sigla dizem que não devem aceitar apoio formal de outras legendas –só gestos individuais. Uma aliança poderia tirar peso do discurso de que ele é “contra tudo isso que está aí”.
O PT espera, porém, que o crescimento do capitão reformado nas pesquisas e a mensagem ponderada que vem sendo pregada por Haddad estimulem movimentos da sociedade civil contra Bolsonaro.


A coordenação da campanha petista quer que Haddadconceda menos entrevistas e faça mais em atos nos grandes centros do país. Estão previstas viagens para PE, RS e RJ. (Daniela Lima – Folha Painel)

Juiz não deve apoiar candidatos nas redes sociais

Sergio Rodas, Conjur
O juiz deve ter prudência ao usar redes sociais. Isso porque a sociedade encara a postura de cada magistrado como se fosse de todo o Judiciário. Assim, quando um julgador publica um comentário favorável a um candidato a cargo eletivo ou uma foto tomando vinho em Paris, passa uma imagem de parcialidade e desprezo pela desigualdade social.
Essa é a opinião do corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, ministro do Superior Tribunal de Justiça, manifestada nesta quinta-feira (20/9). Ele defendeu o Provimento 71 da Corregedoria Nacional de Justiça, que trata da manifestação de juízes nas redes sociais, no evento Novas Tendências no Direito Processual. O seminário ocorre na sede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), no centro do Rio de Janeiro.
Para Martins, a norma apenas reforçou regras da Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar 35/1979). Entre elas, a de que todo magistrado deve manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.
"Participar das redes sociais não é um mal, mas tem que ter prudência do que se fala, do que transmite para outras pessoas, pois estas poderão divulgar para milhares de outras pessoas", avaliou o ministro.
A Loman proíbe o juiz de participar de atividade político-partidária. Dessa maneira, o magistrado não pode apoiar candidatos a cargos eletivos em redes, declarou o corregedor nacional de Justiça. "O juiz tem que ser prudente, sensível, sábio, e expressar sua opinião apenas através do voto [nas eleições]", disse.
Norma válida


Para o ministro, a limitação ao exercício de atividade político-partidária é um dos imperativos de independência e imparcialidade do Judiciário. Assim, a seu ver, não é destituída de razoabilidade a emissão, pelo órgão correicional da magistratura, de orientação que indique que as manifestações de apoio ou reprovação a candidatos e partidos em redes sociais podem configurar atividade político-partidária.

Sem foro privilegiado uma fila de processos

Carlos Brickmann
Terminou nesta segunda uma dinastia política do Mato Grosso do Sul: o ex-governador André Puccinelli não conseguiu registro para disputar a Câmara. E por um motivo simples: estava preso. Era o grande líder do MDB local e não tem substituto. Sem foro privilegiado, tem é uma fila de processos.
Quem está de volta no Estado, como candidato ao Senado, é Delcídio do Amaral, do PTC. Absolvido da acusação de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, Delcídio se beneficiou da desistência de César Nicoletti.
Mulheres contra Bolsonaro
Qual a consequência do hackeamento da página Mulheres contra Bolsonaro no Facebook? A página, no último fim de semana, foi capturada por hackers, que até mudaram seu nome. As participantes da página se irritaram; mas, de acordo com pesquisa da Toluna, 49% dos entrevistados não deram a menor importância ao fato.


Para 42%, a opinião que tinham sobre Bolsonaro ficou abalada; para 8%, a imagem do candidato até melhorou. A pesquisa apurou também que 50% dos entrevistados conhece alguém que faz parte do grupo, e 52% tiveram conhecimento do ataque virtual. A Toluna fornece informações sobre o consumidor, facilitando o trabalho na economia atual, sob demanda. O estudo completo está no endereço  http://tolu.na/l/b8AZq69C

Haddad protagoniza confrontos com Alckmin e Meirelles

Seu 1º debate na TV
Petista atacou rivais por governo Temer, foi cobrado por legado de Dilma e ouviu críticas de Dias
Anna Virginia Balloussier , Isabel Fleck e Joelmir Tavares – Folha de S.Paulo
Em seu primeiro debate como candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad protagonizou confrontos na noite desta quinta-feira (20) na TV Aparecida.
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participa de seu primeiro debate na campanha promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na TV Aparecida Diego Padgurschi/Folhapress
O ex-prefeito rivalizou com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que criticou o PT por “lançar candidatura na porta de cadeia”. Haddadfoi oficializado candidato no dia 11 em substituição ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba.
O petista questionou o tucano sobre o apoio do PSDB à gestão Michel Temer (MDB), chamada por ele de “governo Temer-PSDB”, e contestou a reforma trabalhista e a emenda de teto dos gastos, que julga prejudiciais ao trabalhador.
“Quem escolheu o Temer foi o PT. Ele era vice da Dilma. Aliás, reincidentes, porque escolheram o Temer duas vezes”, rebateu Alckmin, que cobrou o petista pela “herança da Dilma e do PT” na economia.
“Quebraram o Brasil, destruíram as empresas estatais, o petrolão foi o maior esquema do mundo de desvio de dinheiro público”, continuou.
Haddad retrucou: “Quem se uniu ao Temer para trair a Dilma foi o PSDB. Ele [o partido] que colocou o Temer lá e um programa totalmente diferente do aprovado pelas urnas”.
O tucano e o petista também se enfrentaram ao discutir a autocrítica de seus partidos. Haddad lembrou afirmações do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, de que a sigla errou ao questionar o resultado da eleição de 2014 e ao embarcar no governo Temer.
“Todos os partidos estão fragilizados e todos deveriam fazer autocrítica. Mas o PT, em vez de fazer autocrítica, lança candidatura na porta de cadeia”, afirmou Alckmin.
Haddad também teve embates com Henrique Meirelles (MDB). O ex-ministro da Fazenda de Michel Temer defendeu sua atuação no cargo. “Essa crise, candidato, talvez seja o caso de você se informar melhor, mas essa crise foi criada pelo governo da Dilma.”
“Eu considero a ingratidão o maior dos pecados na política”, respondeu o petista, lembrando que Meirelles foi por oito anos o presidente do Banco Central do governo Lula.
Ele aproveitou para criticar as novas regras trabalhistas. “Nós temos que rever a legislação aprovada durante seu mandato no Ministério da Fazenda para recuperar a confiança do povo. Porque talvez o senhor tenha recuperado a confiança dos banqueiros da Faria Lima”, disse o ex-prefeito.
“Essa crise foi criada no governo Dilma”, afirmou Meirelles. O apadrinhado de Lula ressaltou os 12 anos de “estabilidade democrática” do PT, em que foram “criados 20 milhões de postos de trabalho”.
Haddad é o segundo colocado na mais recente pesquisa Datafolha, com 16% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PSL) lidera, com 28%.
O capitão reformado não participou do debate, realizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), porque está internado após sofrer um ataque a faca durante ato de campanha. Sete dos 13 presidenciáveis compareceram.
CPMF
Mesmo ausente, Bolsonaro não foi poupado, principalmente por Marina Silva (Rede). A candidata atacou a proposta de criação de imposto nos moldes da extinta CPMF.
“Eu fiquei vendo essa confusão entre o candidato [...] e o seu economista-mor, Paulo Guedes, que ele diz que é o Posto Ipiranga, e eu vejo que já está tendo um incêndio no Posto Ipiranga. Alguma coisa está acontecendo lá, pois eles não estão se entendendo.”
A ex-senadora deu a deixa para Meirelles falar, em alusão a Bolsonaro, do risco de eleger “alguém que não tem preparo para administrar o país, principalmente quem não tem preparo em economia”.
Marina disse que a visão de país do deputado federal é “nefasta” e precisa ser combatida. A ex-senadora qualificou como desastrosa a fala do vice dele, Hamilton Mourão (PRTB), de que casa só com mãe e avó é “fábrica de desajustados” para o tráfico de drogas.
Ciro Gomes (PDT) questionou Haddad sobre sua proposta para o sistema tributário e disse que o PT perdeu a oportunidade de fazer mudanças quando governou. “Por que razão o eleitor deveria acreditar nessas propostas na sua possível gestão se o seu partido esteve no governo por 14 anos e não fez?”
O petista (que disputa o eleitorado de esquerda com o pedetista) respondeu que Lula “fez uma das maiores reformas tributárias às avessas”, ao “colocar dinheiro na mão dos pobres”.
Alvaro Dias (Podemos) também mirou Haddad, descrevendo-o como um candidato que "vem para essa campanha como porta-voz da tragédia e representante do caos".
"O PT se transformou na filosofia do fracasso, na crença a ignorância, no arauto da intolerância", afirmou Dias. Ele falou ainda que o PT "gerou riqueza para alguns de seus chefes e delegou a nós brasileiros 63 milhões abaixo da linha da pobreza".
O ex-prefeito de São Paulo, em resposta, citou programas sociais dos governos do PT como o Minha Casa, Minha Vida e o Prouni. “Esse é o Brasil que o povo quer de volta e que se perdeu no golpe”, afirmou.
CORRUPÇÃO
No início do programa, os candidatos falaram sobre combate à corrupção ao serem questionados sobre ética na política pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.
Após desejar boa noite ao ex-presidente Lula, preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Haddad sacou o discurso que tem usado para abordar o tema.
Afirmou que seu partido fortaleceu instituições que combatem malfeitos e clamou por uma Justiça que não tenha dois pesos e duas medidas para diferentes colorações partidárias.
O ex-prefeito defendeu “uma Controladoria forte, uma Polícia Federal forte, um Ministério Público Forte, e uma Justiça forte e apartidária”.
Marina lançou mão de uma passagem bíblica ao responder: “Se existe um momento em que Jesus ficou indignado foi quando ele viu a corrupção e entrou no templo com um chicote para combater aqueles que estavam profanando”.
Alvaro Dias, como usualmente faz, enalteceu a Operação Lava Jato, que para ele “é prioridade nacional e deve ser institucionalizada como uma política de Estado no combate implacável à corrupção”.
Temas como segurança pública, educação, imigração, juros bancários, urbanização e direitos indígenas também foram discutidos pelos candidatos.
Guilherme Boulos (PSOL) levou ao debate o slogan #EleNão, que mobiliza usuários de redes sociais contra Bolsonaro. Ele soltou palavras de ordem contra o capitão reformado ao evocar a desigualdade de gênero para fustigar Álvaro Dias.
O representante do PSOL afirmou que o adversário do Podemos não incluiu em seu programa de governo mais propostas para equiparar os salários de homens e mulheres, por exemplo. 
Boulos voltou a defender uma "lista suja do machismo", para punir empresas que não eliminem a disparidade salarial (proibindo-as de tomar crédito em bancos públicos, por exemplo).
Cabo Daciolo (Patriota) alegou “incompatibilidade de agenda” para se ausentar do debate. A assessoria do candidato informa que ele está em um monte jejuando até o dia 26. 
A mediação foi feita pela jornalista Joyce Ribeiro, que, antes do início do programa, exaltou o fato de ser a primeira mulher negra a conduzir um debate entre presidenciáveis.

Ibope, Haddad ganhou 2 milhões de votos/dia em 1 semana

Itamar Garcez – Blog Os Divergentes
levantamento do Ibope divulgado nesta terça, 18, indicou que Fernando Haddad (PT) ganhou 2,3 milhões de intenções de votos por dia em relação à pesquisa do dia 11. No total, foram 16,2 milhões de votantes (11 p. p.) a mais em 1 semana.
Como Lula, Haddad tem a preferência entre os menos escolarizados e com menor renda. Bolsonaro (PSL) permanece no sentido oposto.
Nas 4 faixas de renda da pesquisa, Haddad vence entre os que recebem até 1 salário mínimo e perde nas demais. O petista tem a preferência entre os que cursaram o Ensino Fundamental. Bolsonaro ganha no Ensino Médio e no Superior.
Consideradas 4 regiões brasileiras (NO e CO contam como uma), Bolsonaro vence em todas, menos no Nordeste. Por fim, ambos têm os melhores índices de voto consolidado: 53% (Bolsonaro) e 45% (Haddad).
Conclusão. Nas manifestações espontâneas, 58,9 milhões (40%) de eleitores estão pensando (indiferentes ou indecisos), o que torna o pleito imprevisível. Mas se é verdade que o sobe-e-desce na reta final dificilmente é revertido, Jair e Fernando estarão na final de 28 de outubro.

Bolsonaro vira capa

'A última ameaça da América Latina'
Presidenciável tem 'preocupante admiração por ditaduras', diz revista inglesa
A "The Economist", tradicional revista inglesa, endereçou críticas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em sua capa desta semana. Sob o título "a última ameaça da América Latina", a publicação coloca Bolsonaro no rol de governantes que considera populistas, como Donald Trump, presidente dos Estados Unidos; Rodrigo Duterte, líder das Filipinas, e o esquerdista López Obrador, eleito presidente do México em julho. De acordo com o texto, a vitória de Bolsonaro seria uma "adição particularmente desagradável ao clube (populistas)".
Em agosto, Bolsonaro já havia sido criticado em editorial da "Economist", que avaliou um possível governo do capitão da reserva como "desastroso" para o Brasil. Desta vez, a revista afirma que Bolsonaro é uma "ameaça" para toda a América Latina e diz que o presidenciável tem "uma preocupante admiração por ditaduras".
Em sua análise, a "Economist" lembra o elogio de Bolsonaro ao coronel Brilhante Ustra - ex-chefe do DOI-Codi na ditadura militar e acusado de envolvimento com tortura - em seu voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A publicação também faz referência ao general Hamilton Mourão, vice na chapa de Bolsonaro, e o acusa de mostrar simpatia à ideia de uma intervenção militar.
"Os brasileiros têm um fatalismo para se referir à corrupção, resumido na frase 'rouba, mas faz'. Eles não devem se render a Bolsonaro, cujo ditado poderia ser 'eles torturaram, mas fizeram'. A América Latina tem toda sorte de opressores, a maioria deles horríveis. Para ter uma evidência recente, olhem para os desastres na Venezuela e na Nicarágua", diz a revista.
A "Economist" pondera que Bolsonaro teria dificuldades para "converter seu populismo numa ditadura ao estilo Pinochet", em referência ao governo militar que comandou o Chile nas décadas de 70 e 80. Mas a revista argumenta que a vitória de Bolsonaro pode "degradar ainda mais" o sistema político brasileiro, "pavimentando o caminho para alguém ainda pior".


"A democracia brasileira ainda é jovem. Até um flerte com o autoritarismo é preocupante. (...) Os brasileiros deveriam perceber que a tarefa de curar sua democracia e reformar sua economia não será fácil nem rápida", alerta a "Economist".