PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

27 janeiro 2021

INSS: prova de vida de aposentados é suspensa até fevereiro

 

Clipping

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não fizeram a prova de vida entre março de 2020 e fevereiro deste ano não terão seus benefícios bloqueados.

A Portaria nº 1.266/2021, publicada no Diário Oficial da União, prorroga a interrupção do bloqueio de benefícios para as competências de janeiro e fevereiro, ou seja, para pagamentos até o fim de março.

De acordo com a portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanece e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelos bancos.

Realizada todos os anos, a comprovação de vida é exigida para a manutenção do pagamento do benefício. Para isso, o segurado ou algum representante legal ou voluntário deve comparecer à instituição bancária onde saca o benefício. O procedimento, entretanto, deixou de ser exigido em março de 2020, entre as ações para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, e a medida vem sendo prorrogada desde então.

Desde agosto do ano passado, o a prova de vida também pode ser feita por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site do órgão por beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade. A comprovação da dificuldade de locomoção exige atestado ou declaração médica. Nesse caso, todos os documentos são anexados e enviados eletronicamente.

Fonte: EBC

Municípios dão início à etapa de vacinação contra Covid-19 para idosos; saiba como fazer cadastro

 

Clipping

No dia em que Pernambuco registrou 2.124 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 253.415 casos, os municípios do Estado deram início à vacinação dos idosos. No Recife, cerca de dez pessoas receberam o imunizante Oxford/AstraZeneca nesta terça-feira, no Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro, em cerimônia simbólica que vacinou os primeiros cadastrados com idade a partir de 85 anos no aplicativo Conecta Recife.

A uma semana de completar 92 anos, Dona Maria das Neves foi a primeira a ser imunizada e estava ansiosa. Ao receber a primeira dose, Maria das Neves ficou animada com a possibilidade de poder voltar a abraçar os filhos, coisa que não faz há quase um ano. “Me sinto mais segura agora para abraçar meus filhos e netos, mas não vamos relaxar nos cuidados.”

De acordo com a secretária de saúde do Recife, Luciana Albuquerque, quem não conseguiu fazer o download do aplicativo ou não tem acesso à internet não precisa se preocupar. O cadastro pode ser feito de forma presencial, no posto de saúde mais próximo ou a um dos centros de vacinação. “Idosos de 85 anos ou mais não vão ficar desassistidos se não tiverem acesso ao aplicativo. Mas é muito importante se algum filho ou neto em casa puder fazer esse cadastro pela plataforma, porque evita a exposição do idoso.”

Inep divulga hoje gabarito oficial do Enem 2020

 

Clipping

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga hoje (27) os gabaritos oficiais das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os participantes poderão conferir as respostas corretas do exame no site do Inep e no aplicativo do Enem. 

O Enem impresso foi aplicado nos dois últimos domingos, dias 17 e 24 de janeiro. Os participantes resolveram questões objetivas de matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagens. Fizeram também a prova de redação, a única subjetiva do exame.

Mesmo com os gabaritos em mãos, não é possível saber a nota no exame. Isso porque o Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova.

Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis. Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis. 

Notas finais

A previsão para a divulgação dos resultados finais é dia 29 de março. Nessa data os participantes saberão também quanto tiraram na redação. Mas, apenas depois da divulgação do resultado, em data ainda a ser definida, os candidatos terão acesso à correção detalhada da prova de redação

Ao todo, segundo o Inep, cerca de 2,5 milhões de candidatos fizeram as provas este ano, número que representa menos da metade dos participantes inscritos nas provas. O Enem 2020 terá ainda uma versão digital, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. 

As notas poderão ser usadas para acessar o ensino superior e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – que oferece vagas em instituições públicas – Programa Universidade para Todos (ProUni) – que oferece bolsas de estudo em instituições privadas – e, Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferece financiamento a condições mais vantajosas do que as de mercado. 

Logística

Após a aplicação do exame no último domingo (24), começou a chamada etapa de logística reversa. Nela, os chefes de sala conferem os cartões-resposta e as folhas de redação e de rascunho dos candidatos presentes e ausentes. Esse material é colocado em malotes que são enviados para as centrais de correção do consórcio aplicador.

Segundo o Inep, o processo é feito com escolta militar. Os veículos usados no transporte dos malotes são monitorados por satélite e contam com um sistema de segurança máxima da carga transportada. A realização do Enem, antes e após a aplicação, envolve o Exército, a Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, a Polícia Federal, as secretarias de Segurança e a Polícia Rodoviária Federal.

Quando recebe os malotes, o consórcio aplicador digitaliza os cartões com as respostas e as folhas de redação. Os arquivos digitalizados das redações são repassados às equipes responsáveis pela correção dos textos. O Inep explica que, para garantir isonomia na correção, as redações são enviadas aos mais de 9 mil corretores sem a identificação dos participantes.

A correção das provas objetivas é feita por meio de uma tecnologia de reconhecimento do cartão-resposta. O cálculo da nota, usando a TRI, é feito pelo consórcio aplicador e pelos pesquisadores do Inep, que também são responsáveis pela conferência e a solução de eventual discrepância.

Reaplicação 

O Enem ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus e, por isso, adotou uma série de medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscaras. Os participantes que estivessem com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa não deveriam comparecer aos locais de prova. Esses estudantes poderão fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Para isso, aqueles que ainda não o fizeram têm até o dia 29 para solicitar a reaplicação na Página do Participante. Podem também pedir para participar da reaplicação os candidatos que foram prejudicados por questões logísticas, como falta de água ou luz e aqueles que foram impedidos de fazer o exame porque as salas estavam lotadas e era preciso garantir o distanciamento entre os participantes. Segundo o Inep, isso ocorreu em pelo menos 37 escolas de 11 cidades.

As provas foram canceladas no estado do Amazonas, em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D’Oeste (RO) por causa da pandemia. Esses estudantes também deverão fazer o exame na data da reaplicação. Eles não precisarão solicitar a participação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do exame.

Fonte: EBC

Hospital Nilton Lins reabre para pacientes com a covid-19 no Amazonas

 

Clipping

O governo do Amazonas reiniciou, hoje (26), o atendimento a pacientes com a covid-19 no Hospital Nilton Lins, em Manaus. Considerada referência para atendimento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, a unidade receberá pacientes com quadros moderados e leves da doença.

Segundo o governador do estado, Wilson Lima, a reabertura tem como objetivo desafogar outros estabelecimentos de saúde. O aumento no número de casos da covid-19 em todo o estado fez lotar hospitais e forçou o governo estadual e o Ministério da Saúde a transferir pacientes para outras unidades da federação.

O Nilton Lins tem 80 leitos clínicos e 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Inicialmente, ele atenderá até 30 pacientes encaminhados de unidades de urgência e emergência. A secretaria estadual de Saúde promete ampliar o atendimento à medida em que a oferta de oxigênio hospitalar for equacionada. “Um dos grandes problemas que tínhamos aqui era a questão do oxigênio. Ontem, foi realizado este abastecimento, o que nos dá uma tranquilidade quanto ao funcionamento desta unidade hospitalar”, disse Lima.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o governador Wilson Lima visitaram a enfermaria de campanha e o hospital Nilton Lins
Hospital contará com 80 leitos clínicos e 22 leitos de UTI – Ministério da Saúde

Além de receber parte do produto que a White Martins produz em sua fábrica em Manaus e do que é transportado de outros estados, o Hospital Delphina Aziz também recebeu duas das sete usinas geradoras de oxigênio medicinal que o Ministério da Saúde doou ao estado. Cada um dos equipamentos tem capacidade de produzir 26m³ de oxigênio por hora, o que, segundo o governo estadual, é suficiente para atender ao menos uma enfermaria de campanha.

Em 2020, o Nilton Lins chegou a funcionar por quase três meses atendendo exclusivamente pacientes com a covid-19. A secretaria estadual de Saúde o desativou no início de julho, devido a redução do número de internações e óbitos pelo novo coronavírus. Na ocasião, o hospital contava com 148 leitos, sendo 108 leitos clínicos e 40 de UTI. 59 dos leitos Nilton Lins eram destinados ao atendimento exclusivo a pacientes indígenas.

Nova enfermaria

O governo estadual também anunciou o início do funcionamento da enfermaria de campanha que o Exército montou na área externa do Hospital Delphina Aziz a partir desta quarta-feira (27). A enfermaria contará com 50 leitos clínicos e, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está em Manaus desde o último fim de semana, segue o modelo preconizado pelo SUS. “É uma enfermaria que está anexada, ligada ao hospital, e isso numa velocidade que realmente impressiona, que vai fazer com que possamos receber os pacientes e dar um melhor atendimento e salvar mais vidas”, acrescentou Pazuello.

Hoje, ao participar da cerimônia de reabertura do Hospital Nilton Lins para atendimento de pacientes com a covid-19, o ministro voltou a mencionar os problemas que, segundo ele, dificultam o enfrentamento à pandemia, entre eles a dificuldade para transportar produtos de extrema necessidade para a região amazônica em curto espaço de tempo. “São gargalos de décadas. Temos problemas com o abastecimento de oxigênio; de quantitativo de leitos; com [o número de] profissionais, de recursos humanos; a deficiência na atenção básica, que é comum em Manaus já há muitos anos. E temos estes problemas agravados pela situação epidemiológica que encontramos no Amazonas”, disse o ministro, referindo-se ao aumento da doença logo após as festas do fim de ano. “Tivemos um salto da contaminação logo no início de janeiro, triplicando o número de contaminados. Isto foi uma situação desconhecida para todo mundo. Foi muito rápido.”

De acordo com o boletim epidemiológico que a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas divulgou ontem, o estado já contabiliza 250.935 casos confirmados da doença desde que a presença do novo coronavírus no Brasil foi identificada, no fim de fevereiro de 2020. Neste período, ao menos 7.232 perderam a vida em decorrência da covid-19. Só em Manaus, no domingo, foram registrados 82 sepultamentos associados à doença.

A lotação de hospitais já obrigou os governos estadual e federal a transferir para outros estados  277 pessoas que estavam em tratamento contra a covid-19. Provenientes de Manaus (268), Tabatinga (3) e Parintins (6), estas pessoas estão sendo transportadas em aeronaves militares e recebidas em hospitais universitários federais de 11 estados além do Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 destas pessoas já receberam alta médica.

Fonte: AB

Paulo Câmara anuncia calendário de pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco

 

Clipping

Em seu segundo ano de execução, a parcela extra do programa injetará R$ 154 milhões na economia do Estado


O governador Paulo Câmara anunciou, nesta terça-feira (26.01), em cerimônia com transmissão online, o calendário do segundo pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco, que terá início no dia 11 de fevereiro. Conforme o cronograma do programa estadual, os pagamentos referentes ao ano de 2020 ocorrerão nos meses de fevereiro, março e abril, de acordo com a data de aniversário do beneficiário, e vão injetar R$ 154 milhões na economia do Estado. Em 2020, o programa disponibilizou R$ 154.606.815,27 para 1.190.295 famílias, que receberam as parcelas extras também em três etapas.

“É sempre um momento de muita satisfação poder, no início de um ano tão desafiador, ter a oportunidade de cumprir esse compromisso com os pernambucanos. O 13º do Bolsa Família de Pernambuco é a contribuição do nosso governo para buscar efetivamente dar uma renda extra à população mais pobre do nosso Estado. Diferentemente do programa do Governo Federal, que só durou um ano, aqui em Pernambuco nós entendemos a importância da manutenção desse programa. Principalmente em um ano de pandemia, em que as pessoas tiveram que fazer restrições severas”, afirmou Paulo Câmara.


Embora este seja o segundo ano de execução do programa estadual, o governador reforçou que continuará vigilante no trabalho em favor dos mais vulneráveis. “Não podemos deixar que as políticas de assistência diminuam. Vamos continuar trabalhando por um Pernambuco mais justo, menos desigual”, destacou.


O primeiro grupo de beneficiários, que contempla os aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, começa a receber o pagamento no próximo dia 11 de fevereiro. A disponibilização da parcela extra, que pode chegar até R$ 150,00, será feita de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do usuário, começando com os de final UM (1) no dia 11 e seguindo até o dia 26 de fevereiro.


Já os aniversariantes de maio, junho, julho e agosto começam a receber o pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco no dia 18 de março (com final do NIS um). Esta etapa segue até o dia 31 de março. O mês de abril vai beneficiar quem completa aniversário nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, sendo iniciado o pagamento no dia 16 e seguindo até o dia 30, conforme o final do NIS do beneficiário.
O pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família de Pernambuco será realizado nos mesmos locais e com o cartão já utilizado pelo beneficiário, e só terá direito à parcela extra quem recebeu o Bolsa Família durante pelo menos metade dos meses do período de apuração, intercalado ou em meses seguidos.


O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes, reforçou a importância do programa, sobretudo em um momento difícil como este, devido à pandemia e à crise econômica já instalada. “Essa é uma demonstração do compromisso do governador Paulo Câmara. Nesse momento difícil, encontramos no Governo de Pernambuco um braço amigo ara atender a população mais vulnerável do Estado, garantindo a proteção social das pessoas mais pobres”, disse. Além de Sileno Guedes, participaram da solenidade a vice-governadora Luciana Santos e o secretário estadual da Fazenda, Décio Padilha.


CONSULTA – A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude já está disponibilizando uma plataforma para que os beneficiários do programa possam conferir quanto irão receber do benefício estadual. O acesso é rápido e demanda apenas o Número de Identificação Social (NIS), que pode ser conferido nos cartões do Bolsa Família, e a data do nascimento do titular. O link de acesso é: http://www.sdscj.pe.gov.br. Para dúvidas e esclarecimentos, a população poderá utilizar o serviço da Ouvidoria Social, no telefone 0800.0814421, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Armando vira tucano e Raquel assume presidência

EXCLUSIVO

O PSDB nacional já bateu o martelo: o ex-senador Armando Monteiro, que deixou o PTB depois de uma longa militância, ingressa no partido em fevereiro. Também acertou que a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, assume a presidência do diretório estadual tucano em substituição a deputada Alexandra Vieira. 

Quadro mais expressivo do partido no Estado, Raquel passa a ter maior visibilidade com vistas ao provável projeto de disputar o Governo do Estado em 2022, se vier de fato a mostrar disposição para o embate.

Já Armando, nome de projeção nacional,  entra no PSDB com a missão ampliar o partido no Nordeste, ao mesmo tempo que fará uma dobradinha com Raquel para atrair filiação do maior número possível de novas lideranças no Estado, entre deputados, prefeitos, ex-prefeitos e vereadores, além de lideranças empresariais com inserção na política.

Presidente nacional da legenda, o pernambucano Bruno Araújo está animado com a nova fase que o partido passará a viver logo após o carnaval. A posse de Raquel e a filiação de Armando contarão com a presença de Bruno e do governador de São Paulo, João Dória, pré-candidato tucano ao Planalto.

Ação de Pazuello incomoda Exército e preocupa Planalto

 

O cerco ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela investigação da Polícia Federal, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já começa a levar preocupação ao Palácio do Planalto e grande insatisfação entre generais da ativa do Exército. As informações são do Blog do Camarotti.

Entre auxiliares do governo, avaliação é que essas ações contra Pazuello podem respingar diretamente no presidente Jair Bolsonaro, que pressionou publicamente pelo a adoção da cloroquina como tratamento eficaz para pacientes com Covid-19. De acordo com pesquisas científicas no mundo inteiro, o remédio não serve para tratar a doença.

Os dois antecessores de Pazuello, os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, saíram do governo por discordarem de Bolsonaro sobre o protocolo para o uso da cloroquina.

Ao mesmo tempo, generais da ativa e da reserva do Exército temem que essa gestão temerária de Pazuello no comando da Saúde respingue na imagem da Força, até porque o ministro é um general da ativa e se recusou a ir para a reserva.

Ontem, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou ilegalidade no uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o fornecimento de cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19 e deu cinco dias para o Ministério da Saúde apresentar explicações.

Em despacho, o ministro Benjamin Zymler afirmou que o fornecimento do medicamento para tratamento não tem comprovação científica e que o remédio – utilizado no tratamento da malária – só poderia ser fornecido pelo SUS para uso contra a Covid-19 se houvesse autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou de autoridades sanitárias estrangeiras, o que não ocorreu.

Já a Polícia Federal recebeu oficialmente, também nesta terça, a notificação do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, determinando a instauração de inquérito para investigar a conduta de Pazuello na crise da saúde no Amazonas.

A próxima etapa é a instauração pela PF da investigação, que deve tramitar no Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), porque Pazuello, na condição de ministro, tem foro privilegiado. Na sequência, a PF deverá procurar Pazuello para agendar o depoimento.

Como informou o blog, o presidente Bolsonaro tem usado Pazuello como uma espécie de escudo tanto de investigações que começam a ser feitas como também para evitar um desgaste maior de sua imagem. Mas até mesmo aliados reconhecem que fica cada vez mais difícil blindar Bolsonaro dos questionamentos sobre as ações de Pazuello.

Em outubro, quando contraiu a Covid-19, o próprio Pazuello chegou a afirmar numa live ao lado de Bolsonaro que “um manda e o outro obedece”, explicitando que cumpria ordens do presidente.

26 janeiro 2021

Governo federal aprova auxílio emergencial para 196 mil pessoas

 O governo federal vai pagar, na próxima quinta-feira (28), mais de R$ 248 milhões de auxílio emergencial para 196 mil pessoas. A portaria do Ministério da Cidadania foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União, após análise das contestações e revisões decorrentes de atualizações de dados governamentais.



O grupo de beneficiários inclui cerca de 191 mil pessoas que contestaram a suspensão do benefício no site da Dataprev, entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020, além de outras cinco mil pessoas que tiveram os pagamentos reavaliados em janeiro de 2021. Eles receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito.

De acordo com o ministério, entre as 196 mil pessoas, há 8,3 mil que receberão a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcelas do Auxílio Emergencial. Outras 40,9 mil pessoas receberão as três últimas parcelas. Uma terceira faixa, de quase 68,1 mil cidadãos, receberá a quarta e a quinta parcelas. Por último, 78,3 mil vão embolsar somente a quinta parcela.

Os recursos serão depositados na poupança social digital da Caixa e já estarão disponíveis no dia 28, tanto para movimentação por meio do aplicativo Caixa Tem, quanto para saques e transferências para outros bancos.
Compras pela internet

Com o Caixa Tem é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, e transferir os recursos sem o pagamento de tarifas.

Para o saque em espécie, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”.

Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Esse código deve ser utilizado para a retirada do dinheiro, que pode ser feita nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou mesmo nas agências.






Por Agência Brasil

Bolsonaro apoia compra de 33 milhões de doses de vacinas por empresas

 Presidente assina carta de intenção

16,5 milhões iriam para o SUS

Antes, governo vetava a ideia

AstraZeneca nega venda



O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (26.jan.2021) que o governo é favorável à proposta de um grupo de empresas brasileiras que pretende adquirir um lote de 33 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca.

A contrapartida é que metade das doses seja doada ao SUS (Sistema Único de Saúde). A declaração foi feita pelo presidente em evento virtual organizado pelo banco Credit Suisse.

“Na semana passada, nós fomos procurados por um representante de empresários e assinamos uma carta de intenção favorável a isso, para que 33 milhões de doses da [vacina de] Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil”, disse o presidente.

Segundo Bolsonaro, o governo estimula essa proposta. “Com 33 milhões de doses de graça no Brasil para nós, ajudaria e muito a economia e para aqueles que também queiram porventura se vacinar o façam, para ficar livre do vírus”, declarou.

A AstraZeneca, porém, divulgou um posicionamento nesta 3ª feira no qual afirma que não será possível disponibilizar vacinas contra a covid-19 para empresas.

No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, disse a biofarmacêutica em comunicado divulgado à imprensa.

“Como parte do nosso acordo com a Fiocruz, mais de 100 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca (AZD1222) estarão disponíveis no Brasil, em parceria com o Governo Federal”, completou.

Na carta de intenção citada por Bolsonaro, o governo estipula condições como a distribuição de 16,5 milhões de doses gratuitamente para o SUS e de 16,5 milhões para os funcionários das empresas.

“Rapidamente aquela parte da mídia, que você sabe como funciona, quer que dê errado para atingir o governo, falam em fura fila”, disse, dirigindo-se ao anfitrião do evento e presidente do conselho do Credit Suisse no Brasil, Ilan Goldfajn.

“Quero deixar bem claro: o governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar avante sua proposta para trazer vacina para cá a custo zero para o governo federal para imunizar então 33 milhões de pessoas”, disse Bolsonaro.

O plano de grandes empresas de importar por conta própria imunizantes contra o coronavírus foi noticiado nessa 2ª feira (24.jan) pelo jornal Folha de S.Paulo. A publicação cita grupos empresariais como JBS, Vivo, Ambev e Vale. O Poder360 apurou, no entanto, que há receio por parte de alguns empresários em se associar a uma ação que possa ser interpretada como uma manobra para furar a fila do Plano Nacional de Imunização.

Nesta 1ª etapa da campanha nacional, são priorizados idosos, deficientes internados em instituições, a população indígena e os profissionais de saúde que atuam diretamente no socorro a pacientes com covid-19.

Em 13 de janeiro, representantes do governo se reuniram por videoconferência com empresários e disseram que o Executivo federal vetaria a possibilidade de empresas comprarem diretamente as vacinas para aplicar em seus funcionários. A informação foi confirmada por Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), entidade que promoveu aquela reunião.

Skaf tem nova conversa com representantes do governo nesta 3ª feira (26.jan), às 14h30. Na pauta, de novo, deve entrar a discussão sobre a atuação do setor privado na campanha de vacinação.

Bolsonaro participou da conferência do Credit Suisse ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). O chefe do Executivo afirmou que o governo se esforça para comprar os imunizantes. Disse ainda que a vacinação em massa contra a covid-19 propiciará conforto e segurança à população brasileira e não deixará a economia parar de funcionar.

Já somos o 6º país que mais vacinou no mundo e brevemente estaremos nos primeiros lugares para dar mais conforto à população, segurança a todos e de modo que a nossa economia não deixe de funcionar”, disse.

“Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], seria comprada pelo governo federal. Só no ano passado, assinamos uma MP [medida provisória] em dezembro destinando crédito de R$ 20 bilhões para as vacinações. E elas agora se tornam realidade para nós”, declarou.



Ao vivo: Doria concede entrevista sobre chegada de insumos para a CoronaVac

 Reuniu-se com embaixador chinês

Anunciará detalhes da importação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, exibem caixas da CoronaVac no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), concede entrevista à imprensa, nesta 3ª feira (26.jan.2021), na qual anunciará detalhes sobre a logística de importação dos insumos da vacina CoronaVac. Mais cedo, às 10h30, o governador se reuniu com o embaixador chinês Wanming Yang para definir a operação que garantirá insumos para a produção da vacina pelo Instituto Butantan.

Assista ao vivo:

https://youtu.be/AWW5LXVqijM

MP vai apurar relato de sexo em grupo durante a pandemia em bar de Curitiba

 Festa teria ocorrido na pandemia 
“Foto não é atual”, diz dono do bar Propõe “suruba de gyoza”

O bar japonês é localizado no bairro Bigorrilho, em Curitiba. A festa sexual teria ocorrido no ambiente de consumo dos clientes

O MP-PR (Ministério Público do Paraná) instaurou um procedimento para investigar a informação de que um bar e restaurante de comida japonesa de Curitiba promoveu festas sexuais durante a pandemia de covid-19. O órgão se manifestou pelo Twitter para garantir que o caso será investigado pela Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde de Curitiba.

No último domingo (24.jan.2021) imagens de uma reunião de swing no bar Izakaya Hyotan passaram a circular nas redes sociais. A denúncia foi realizada pela página Brasil Fede Covid, que se dedica a monitorar aglomerações durante a pandemia de covid-19 e reportá-las às autoridades. Segundo a página, “as imagens foram retiradas de um perfil aberto”.

A postagem foi feita no Twitter após o Instagram deletar os stories com as imagens por infringir as normas da plataforma. Nas fotos é possível ver ao menos 6 pessoas na festa sexual dentro do ambiente do bar. A página marcou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), além do próprio MPPR. Nenhum dos 2 políticos responderam ou se manifestaram sobre o caso.


A denúncia foi respondida na 2ª feira (25.jan.2021) pelo dono do bar no perfil oficial do estabelecimento no Instagram. Com uma imagem em aquarela japonesa de uma orgia, Keiji Mitsunari afirma que recebeu diversas mensagens e defendeu a festa de swing. “Quem me conhece sabe, gosto de uma bagunça e às vezes dou uma exagerada. Quem nunca?”, indagou ele.

Mitsunari também afirmou que, apesar das atividades após o horário comercial, ele pode garantir que seu bar é limpo. Também alegou que “a foto não é atual”.  Mas que “o bar será triplamente detetizado, desratizado, alcoolgelzado, desumanizado, invejado, entojado e para sempre lembrado”.

A nota continua em um tom de brincadeira, no qual ele afirma que “conforme pedidos” incluirá 2 novos itens no cardápio: “suruba de gyoza” e “orgia gastronômica”.


O MP-PR afirmou, também por meio do Twitter, que desde março “vem atuando para garantir que sejam respeitadas as medidas sanitárias de acordo com as determinações das autoridades de saúde mundiais e nacionais, e para que seja redobrada a ação de fiscalização”.

O órgão afirmou ainda que já levou à Justiça centenas de ações relacionadas ao coronavírus e que defende de forma ativa a contenção da pandemia no Estado “sempre que são identificadas situações que podem trazer prejuízos ao objetivo comum de combater e conter a propagação da doença“. Até 2ª feira (25.jan), o Paraná contava com 521.823 casos e 9.433 mortes pelo novo coronavírus.






Fonte: PODER360 


Datafolha: 46% dizem que Doria faz mais que Bolsonaro contra covid

O presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. Chefe do Executivo federal e tucano travam guerra das vacinas nos últimos meses

Pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada neste domingo (24.jan.2021) mostra que 46% dos brasileiros consideram que João Doria (PSDB-SP) faz mais contra a pandemia que o presidente Jair Bolsonaro. Outros 28% considera que o presidente da República foi mais atuante no combate ao novo coronavírus.

Os dados são de levantamento realizado em 20 e 21 de janeiro. O Datafolha ouviu, por telefone, 2.030 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.

Já 13% não souberam dizem qual dos políticos rivais mais se empenhou contra o coronavírus, enquanto outros 11% disseram que nenhum dos dois fez e 2% afirmaram que ambos combateram o coronavírus.

A vitória política de Doria na corrida pela vacina pode ter influenciado no resultado da pesquisa. O tucano fez com que seu Estado fosse o 1º a vacinar alguém contra a covid.

Doria é um dos maiores críticos do presidente desde o início da pandemia.

A pesquisa aponta que, nos locais do Brasil onde há “muito medo” do coronavírus, 57% dizem que Doria está atuando mais no combate ao vírus. Já nos locais onde a maioria da população diz não temer a covid-19, Bolsonaro foi bem avaliado em 46% por sua atuação frente à pandemia.

Os entrevistados que afirmaram viver uma vida normal, mesmo durante a pandemia (46%), responderam que Bolsonaro está à frente de Doria. Já aqueles mais cautelosos quanto aos cuidados higiênicos (45%) são mais favoráveis ao tucano que ao presidente.

Entre os mais ricos do país, ou seja, aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos, 46% avaliam que Doria vence Bolsonaro (37%) no combate à pandemia.

A empresa de pesquisas também perguntou se o presidente era o responsável pelas mortes causadas pelo coronavírus. Dos entrevistados, 47% não consideram Bolsonaro culpado pelas vítimas, uma redução frente ao último resultado, divulgado em dezembro de 2020, quando o percentual era de 52%

Aqueles que acham que Bolsonaro é um dos culpados, mas não necessariamente o principal, somam 39%. Na pesquisa de dezembro de 2020, eram 38%. O percentual daqueles que consideram o presidente como único responsável pelas mortes foi de 11%, uma variação na margem de erro em relação ao último resultado, que foi de 8%.

A atuação de Jair Bolsonaro frente à crise de saúde é bem avaliada entre dois grupos: os que tem de 45 a 49 anos e os mais ricos. Em ambos os casos, 33% avaliam como ótimo e bom. Já quem tem curso superior (57%) é quem mais diz que a gestão da crise de saúde de Bolsonaro é ruim ou péssima.

Eximem Bolsonaro de qualquer culpa pelas mortes causadas durante a pandemia 75% dos que não temem o vírus.

A atuação de governadores também foi incluída nesta pesquisa. O Dafatolha indica que 42% da população aprovam o trabalho realizado pelos governos estaduais. Já 30% consideram a atuação como ruim/péssima e 26% como regular.

A atuação do Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, também foi colocada à prova. O levantamento revela que 35% aprovam e 30% reprovam o que tem feito o órgão no combate à pandemia. O número de pessoas que aprovam as medidas da Saúde já alcançou 76% durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020.



Apenas 28% preferem presidente

Pesquisa ouviu 2.030 pessoas