PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

09 janeiro 2024

Sudene registra aumento de demanda por financiamentos com recursos do FDNE

 

A demanda por acesso a recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste cresceu em 2023. A Sudene registrou 78 pedidos de financiamento para a linha de crédito administrada exclusivamente pela autarquia. A alta foi de 5% em relação ao exercício anterior. Os dados são da Coordenação-geral de Fundos de Desenvolvimento da Autarquia.

No total, as solicitações somaram R$ 7,5 bilhões. Quase a totalidade das empresas que buscaram a Sudene para obtenção de crédito atuam na área de geração de energia solar e eólica. Apenas um empreendimento foi do setor hoteleiro. Vale destacar que dos 78 pedidos de financiamento, 45 tiveram as consultas prévias aprovadas pela Diretoria Colegiada da Sudene. Estas somam R$ 4,8 bilhões em créditos.

Considerando a localização das demandantes, 20 desejam instalar projetos no estado do Piauí. Seguem na ordem Bahia (17), Ceará (12), Rio Grande do Norte (12), Minas Gerais (7), Pernambuco (5), Paraíba (3) e Maranhão (2).

“As solicitações de crédito ultrapassaram o volume de crédito do FDNE para 2023, que foi de R$ 1,3 bilhão. Isso mostra que a Sudene é uma alternativa confiável e estratégica para obtenção de crédito pelos empreendimentos. Este cenário, inclusive, já foi apresentado como justificativa para balizar o recente pedido de capitalização deste fundo regional. Temos uma demanda represada que precisamos atender”, comentou o superintendente Danilo Cabral.

O diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, destacou o esforço da Autarquia para reposicionar positivamente o FDNE junto ao setor produtivo. “Ao longo deste ano, em eventos, feiras e reuniões com empreendedores, procuramos dar mais visibilidade a este fundo, que tem em sua carteira de projetos obras de importância estratégica para o Nordeste, como a Transnordestina”, comentou. “As empresas têm percebido que o FDNE possui vantagens atraentes para quem deseja investir em novos negócios na área da Sudene”, complementou o gestor.

A coordenadora-geral de Fundos de Desenvolvimento e Financiamento da Sudene, Cláudia Silva, também destacou que há um aumento das expectativas para investimentos do setor empresarial no país. “Além disso, há iniciativas do governo federal para o avanço da migração para geração de energias renováveis”, disse.

Após a aprovação da consulta prévia, a Sudene emitirá termo de enquadramento ao interessado, que negociará o projeto com o agente operador credenciado de sua preferência para apresentar os projetos e solicitar análise técnica e de risco. Atestada a viabilidade dos empreendimentos, a superintendência poderá, então, aprovar o financiamento, procedendo com a liberação do crédito.

Ibaneis foi ‘cúmplice’, diz Lula em documentário sobre ataques golpistas de 8/1

O presidente Lula criticou a ação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. A declaração foi dada pelo presidente à jornalista Julia Duailibi no documentário “8/1: A Democracia Resiste”, da GloboNews, que estreou ontem.

“Ele é cúmplice disso, concordou com isso, negligenciou, não agiu corretamente. Ele não cuidou que a polícia cuidasse das coisas que estavam acontecendo durante todo o período, todas as manifestações, uma semana antes, uma semana depois. Ele era conivente com o caso”, disse o presidente.

Ao documentário, Lula diz ainda que não há outra medida a tomar além de prender Ibaneis. O governador ficou afastado do cargo por cerca de três meses após uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Exatamente um ano atrás, as sedes dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) foram invadidas e depredadas por radicais bolsonaristas que não aceitaram a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 e, na sequência, ver Lula (PT) assumir o poder.

Ao longo do documentário, é possível ver em imagens inéditas a reação de Lula ao saber das invasões. O presidente estava em Araraquara, no interior de São Paulo, e se comunicou por telefone com ministros para definir ações para responder ao ataque.

07 janeiro 2024

Araripina: Ex-prefeito Lula Sampaio vence mais uma batalha na Justiça Federal

 


O ex-prefeito de Araripina, Lula Sampaio, comemorou nesta sexta-feira (05), mais uma vitória na justiça. Desta vez foi no Tribunal Regional Federal – TRF5, no Recife.  O Ministério Público Federal havia apelado para a segunda instância após a 27° Vara Federal de Ouricuri ter julgada as acusações improcedentes.

O ex-gestor araripinense se defendia juntamente com a sua secretária de Educação da época, Luiza Francelino, da denúncia de fraudes na aplicação dos recursos federais do Fundo de Educação Básica da Educação – Fundeb, nos anos de 2009 e 2010.

Trata-se do Processo de Número 0800781-19.2017. Ação penal –  procedimento ordinário, de autoria do Ministério Público Federal (MPF).

“Parte dos recursos foram destinados para a Autarquia Educacional do Araripe – AEDA, onde funcionava a Escola de Aplicação Dr. Francisco Alencar Lima, que na época não contava com prédio próprio. Relatório da CGU dizia que a reforma não teria sido feita. A denúncia foi julgada improcedente”, explicou o advogado Dante Arruda.

PSDB nacional ameaça intervenção em SP caso não haja convenção

 

O PSDB nacional não descarta fazer uma intervenção no diretório do partido no estado de São Paulo caso seu atual presidente, Paulo Serra, se recuse a fazer uma convenção em fevereiro.

Serra, prefeito de Santo André, foi alçado de forma provisória ao comando do diretório paulista nos últimos dias do mandato do ex-presidente nacional Eduardo Leite, seu aliado, em novembro do ano passado. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Leite foi substituído por Marconi Perillo, que enviou uma carta a Serra nesta semana dizendo que era preciso regularizar a situação da legenda no estado, com uma convenção que eleja uma direção permanente.

O prefeito de Santo André por enquanto não deu resposta. Aliados de Perillo afirmam que a determinação será seguida “por bem ou por mal”. Ou seja, se não for cumprida voluntariamente, haverá uma intervenção no estado, como autoriza o estatuto tucano.

Fraudes no Farmácia Popular de 2015 a 2020 chegam a R$ 10 bilhões, aponta relatório da CGU

 

A Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou cerca de R$ 10 bilhões em fraudes no programa Farmácia Popular entre 2015 e 2020. Foram entregues R$ 7,43 bilhões em medicamentos para pacientes falecidos e R$ 2,57 bilhões em remédios sem nota fiscal, que certificam a compra pelo estabelecimento credenciado.

O programa Farmácia Popular oferece medicamentos gratuitos para diabetes, asma e hipertensão. Também subsidia remédios para doenças como dislipidemia, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma. O programa funciona em parceria com farmácias e drogarias da rede privada. As informações são da CNN.

Os dados foram obtidos pelo site através de um relatório de auditoria realizada pela CGU. Segundo o documento, as situações pontuadas apontam um desperdício de recursos públicos atrelados a um aumento significativo no valor repassado pelo Ministério da Saúde às farmácias particulares credenciadas.

O levantamento da CGU mostra um aumento de farmácias credenciadas:

A auditoria da CGU examinou os contratos no período entre 2015 e 2020, quando houve o aumento exponencial dos estabelecimentos cadastrados em relação a 2006. O aumento de custos passou de R$ 34,7 milhões em 2006, início da iniciativa, para um patamar próximo de R$ 2,7 bilhões em 2021.

O relatório aponta que esse aumento gerou falta de controle nas redes credenciadas onde os medicamentos são retirados. Outro fator ocorre porque a fiscalização é realizada à distância e de forma manual, na maior parte dos casos.

Para obter os dados de medicamentos que foram distribuídos para pessoas falecidas, a CGU cruzou os dados de Pessoas Físicas (CPF) das pessoas que obtiveram autorizações emitidas pelo Ministério da Saúde, com informações do Sistema Nacional de Registro Civil (Sirc), do Sistema de Controle de Óbitos do Ministério da Previdência (Sisobi) e do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do DataSus.

No caso dos medicamentos distribuídos sem nota fiscal, a auditoria da CGU pegou todas as transações efetuadas pelos estabelecimentos farmacêuticos credenciados no programa Farmácia Popular – essas informações são informadas para o Ministério da Saúde pelos próprios estabelecimentos.

Por fim, a CGU recomendou ao governo que crie um plano de tratamento de risco e o descredenciamento de estabelecimentos que não comprovarem as vendas com nota fiscal.

Para tentar recuperar os recursos pagos indevidamente aos estabelecimentos credenciados, a CGU pediu ao governo que aplique multa e outras sanções cabíveis. Para evitar a reincidência de casos, o relatório pediu que se aprimorem os mecanismos de controle do programa.

Em nota à CNN, o Ministério da Saúde afirmou que trabalha para corrigir as distorções apontadas pela Controladoria-Geral da União e atua em conjunto com o Tribunal de Contas da União para aperfeiçoar os sistemas de controle. A pasta destacou que, no período analisado, de 2015 a 2020, não havia exigência da Receita Federal para que as farmácias credenciadas fornecessem informações sobre o código de barras, agora obrigatório.

A CNN também procurou a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), mas não obteve retorno até o momento.

Movimentos sociais apoiam Marco Aurélio de Carvalho para o Ministério da Justiça

 

Cerca de 60 entidades, incluindo movimentos sociais, associações e organizações da sociedade civil, encaminharam uma carta na sexta-feira (5) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendendo a indicação do coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, para a o Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Com a aprovação do nome do atual ministro Flávio Dino (PSB) para o STF (Supremo Tribunal Federal), amplia a pressão de partidos, aliados e de próprios membros do PT sobre a indicação do sucessor da Justiça. Assim, as organizações pleiteiam que Lula indique uma pessoa “que tenha histórico e trajetória de diálogo e construção coletiva com a sociedade civil“, ganhando força o nome de Marco Aurélio. As informações são da Jovem Pan.

Na carta endereçada ao chefe do Executivo, as entidades afirmam que, considerando a busca por uma liderança do Ministério que “esteja comprometida como a luta pela justiça social, a atenção aos direitos humanos, a luta antirracista e habituado às construções coletivas com a sociedade civil”, Marco Aurélio de Carvalho se apresenta como o nome mais adequado.

“Não há registro, na história de nossa militância, de uma oportunidade do Brasil ter um Ministro da Justiça tão alinhado à defesa dos direitos constitucionais e sociais quanto a que a indicação de Marco Aurélio de Carvalho ao cargo evoca. Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública seja mais uma instância em que ele possa realizar e demonstrar suas aptidões e sua sensibilidade, contribuindo ainda mais para que toda a população realize plenamente seus direitos”, diz a carta. 

Dentre as organizações que assinam o documento estão entidades como o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), a União Nacional por Moradia Popular, a Central de Movimentos Populares, o Movimento Negro Unificado, a Coordenação Nacional de Articulação das comunidades Negras Rurais Quilombolas, e a Frente de Evangélicos pela Democracia.

Além das entidades e movimentos sociais, o nome do advogado Marco Aurélio de Carvalho também é publicamente defendido por caciques petistas, como José Dirceu e José Genoino, e pelos deputados Jilmar Tatto (PT-SP) e Rui Falcão (PT-SP). Outra manifestação pública pela escolha do fundador do Grupo Prerrogativas foi feita por um grupo de 72 advogados, que publicaram uma carta pró-indicação. 

“Defensor incansável dos direitos humanos e um combatente dedicado contra o racismo e outras formas de discriminação. Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com pautas sociais e antirracistas e sua expertise jurídica é um símbolo de sua dedicação à causa da igualdade”, diz o texto. 

Outros cotados para a pasta incluem o atual secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski e o secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington Silva. Antes que isso aconteça, a estimativa é que Flávio Dino continue à frente do ministério até que seu sucessor seja designado por Lula.

Ex-ouvidor da polícia vai propor a governo Lula campanha por Nobel para padre Júlio

 

Ex-ouvidor das polícias do estado de São Paulo, Benedito Mariano pretende propor ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que inicie uma campanha para indicar o padre Júlio Lancellotti ao prêmio Nobel da Paz.

Mariano, um dos coordenadores do programa de segurança pública de Lula na campanha de 2022, deve procurar o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, como primeiro passo para a mobilização. As informações são da Folha de S. Paulo.

“É uma cretinice da extrema-direita esta tentativa de CPI, para atingir o padre Júlio”, diz Mariano, que também foi um dos responsáveis pelo programa Braços Abertos, voltada à cracolândia, na gestão de Fernando Haddad (PT) como prefeito de São Paulo.

Ele é atualmente secretário de Segurança de Diadema, na Grande São Paulo.

Briga judicial de Dilma e Bolsonaro volta para o STF

 

Uma briga judicial entre os ex-presidentes Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro em torno de uma publicação ofensiva nas redes sociais acaba de voltar ao Supremo Tribunal Federal.

Em agosto de 2019, quando Bolsonaro estava no poder, Dilma o processou por crime de injúria. A ação foi apresentada porque, na ocasião, o então presidente havia publicado nas redes sociais um vídeo de um discurso seu, feito em 2014, em que ele comparou a petista a uma “cafetina”. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

A declaração de Jair Bolsonaro, reproduzida por ele na internet, foi um ataque a Dilma e à Comissão da Verdade, que apurou crimes contra os direitos humanos durante a ditadura.

“Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina que, ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Roussef”, disse Bolsonaro.

Como a publicação não tinha relação direta com a atividade presidencial, condição em que o presidente da República pode ser processado, a ministra Rosa Weber, relatora da queixa-crime de Dilma no Supremo, determinou em agosto de 2020 que ela fosse suspensa até que Bolsonaro deixasse o Palácio do Planalto.

Em fevereiro de 2023, depois da posse de Lula, o ministro Luiz Fux, novo relator do processo, enviou o caso ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Na nova jurisdição, a queixa de Dilma foi rejeitada em primeira e segunda instâncias, pois se considerou que não houve crime por parte de Bolsonaro.

A ex-presidente recorreu da decisão ao TJDFT, mas o seu recurso extraordinário não foi admitido pelo tribunal. A defesa de Dilma, então, apresentou um agravo a essa decisão, enfim remetido ao STF pelo TJDFT em dezembro. O caso foi distribuído a Luiz Fux.

Municípios podem estimular contribuintes a autorregularização de tributos

 

Da Confederação Nacional de Municípios

A autorregularização de tributos é uma oportunidade para pessoas físicas e jurídicas evitarem encargos adicionais e regularizarem sua situação tributária de forma mais facilitada, o programa é de iniciativa da Receita Federal do Brasil. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que os Entes podem estimular os contribuintes a buscarem as vias necessárias, pois parcela significativa desses débitos é Imposto de Renda (IR) também retorna ao Município via Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A Receita Federal do Brasil (RFB) anunciou que o formulário para adesão estará disponível a partir desta sexta-feira (5). A medida faz parte do Programa de Autorregularização implementado pela RFB.

Entretanto, é importante observar que o programa de autorregularização incentivada não se aplica aos débitos apurados no âmbito do Simples Nacional. O prazo para adesão se estende até 1º de abril de 2024, oferecendo uma janela de oportunidade para todos os que possuem pendências tributárias resolverem suas questões.

Para aderir, é necessário seguir o procedimento estipulado pela Receita Federal, abrindo um processo digital no Portal e-CAC, na seção “Legislação e Processo”, através do serviço “Requerimentos Web”, disponível no site da Receita Federal na Internet. A adesão exige o pagamento inicial de 50% do valor total devido, ficando o restante sujeito a parcelamento em até 48 mensalidades. A Receita Federal alerta que a não adesão acarretará multas de mora de 20%.

A expectativa é de uma adesão expressiva ao Programa de Autorregularização Incentivada de Tributos, o que não apenas facilitará a regularização fiscal, mas também fomentar uma relação mais transparente entre contribuintes e órgãos fiscais.

Pesquisa aponta que nove em cada dez brasileiros reprovam invasões de 8 de janeiro

 

Da Agência Brasil

Um levantamento feito pela empresa Quaest e divulgado neste domingo (7) confirma que 89% dos brasileiros não aprovam as invasões aos prédios dos Três Poderes ocorridas em 8 de janeiro do ano passado na capital federal. Os atos, que resultaram em depredação do patrimônio público e prejuízo ao Erário, são aprovados, no entanto, por 6%. Outros 4% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa de opinião foi realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023, por meio de 2.012 entrevistas presenciais com questionários estruturados junto a brasileiros com 16 anos ou mais, em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi financiado pela plataforma Genial Investimentos, que opera no mercado financeiro.

De acordo com a apuração, a atitude de terrorismo em Brasília é rejeitada majoritariamente em todas as grandes regiões do país, por pessoas de diferentes níveis de escolaridade e renda familiar, tanto por eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os resultados da pesquisa revelam a reprovação por 94% dos que declararam voto em Lula no segundo turno das eleições em 2022 e por 85% de quem declarou voto em Bolsonaro; por 87% dos entrevistados no Sul (menor percentual) e 91% no Nordeste (maior percentual). A rejeição é de 88% dos entrevistados com até o ensino fundamental, 90% daqueles com ensino médio (incompleto ou completo) e 91% dos que têm ensino superior (incompleto ou completo). Também desaprovam os atos 89% de quem tem renda familiar de até cinco salários mínimos e 91% dos que vivem com renda de mais de cinco salários mínimos.

Influência de Bolsonaro

De acordo com a pesquisa, as opiniões se dividem na pergunta “Bolsonaro teve algum tipo de influência no 8 de janeiro?” Avaliam que sim 47% dos entrevistados e 43% acreditam que não. Outros 10% não souberam ou não quiseram responder.

Todos os dados apresentados acima são próximos dos percentuais encontrados para a versão da pesquisa Quaest realizada em fevereiro do ano passado. “A rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, aponta em nota à imprensa Felipe Nunes, diretor da empresa.

Na opinião dele, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos – que sofreu com a invasão ao prédio do Congresso (Capitólio) em 6 de janeiro de 2001 – no Brasil as opiniões a respeito dos atos de vandalismo sofrem pouca influência das escolhas das legendas políticas. “É imperativo que esse debate não seja contaminado por cores partidárias, porque trata-se de um problema do Estado brasileiro. É a defesa das regras, da Constituição e da própria democracia que está em jogo neste caso.”

Livro recente

Felipe Nunes é cientista político e também trabalha como professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No final do ano, ele lançou o livro Biografia do Abismo – Como a Polarização Divide Famílias, Desafia Empresas e Compromete o Futuro do Brasil (editora HarperCollins), escrito em parceria com o jornalista Thomas Traumann.

A publicação descreve que as posições políticas passaram a ser parte da identidade de cada brasileiro, e na última eleição presidencial o país “viveu a consolidação de um processo de polarização extrema” – quando se “calcificou” o mecanismo de escolha do voto, “em que os interesses perderam força para as paixões.”

05 janeiro 2024

SESI Truck chega em Araripina para mostrar os benefícios da melhor educação privada em Pernambuco

 


O SESI Truck, projeto do SESI Pernambuco que tem o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva, lúdica e de conhecimento, chegou nesta quinta-feira (4) à cidade de Araripina e estará aberto para visitação até hoje. O caminhão está estacionado na Praça Dom Campelo de Aragão (Praça do Hospital), das 18h às 22h, com visitação gratuita e aberta ao público. Durante a experiência, o público poderá participar de atividades de robótica, educação bilingue, realidade virtual, ciências e saber mais sobre o modelo de ensino do SESI Pernambuco.

O projeto está circulando pelas cidades pernambucanas onde o SESI possui unidades escolares para mostrar à comunidade porque é a maior rede de ensino privada do Estado e quais os benefícios em matricular os filhos na rede para o ano letivo 2024.


O SESI Pernambuco oferece turmas do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ao Novo Ensino Médio. A proposta de ensino é focada no desenvolvimento de competências e habilidades, além do que está previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), contando com um sistema autoral de ensino, voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades nas quatro áreas do conhecimento e em seus componentes curriculares.

Lira tenta manter influência na escolha de sucessor na Câmara, e Alcolumbre larga à frente no Senado

 

Estadão

O ano de 2024 será de articulações para a definição dos nomes na disputa pelo comando das duas Casas do Congresso Nacional, que ocorre no início de 2025. Na Câmara dos Deputados, há ao menos três candidatos já colocados, com o desafio do atual presidente Arthur Lira (PP-AL) de manter relevância na escolha do sucessor, evitando o que ocorreu com o antecessor, Rodrigo Maia, que demorou a articular a candidatura de um aliado e foi atropelado pelo próprio Lira em 2021.

No Senado, por sua vez, o ex-presidente Davi Alcolumbre (União-AP) despontou primeiro como candidato, com o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e agora tenta se consolidar como favorito. Nos dois casos, o governo federal acompanha a disputa de perto, mas evitando acenos mais diretos, para afastar as consequências de um passo em falso que possa colocar desafetos no comando das Casas do Legislativo.

A avaliação no Congresso é de que 2024 será decisivo para o futuro de Arthur Lira. A capacidade do deputado alagoano de controlar a própria sucessão, para manter influência interna, será testada. Segundo apurou o Broadcast/Estadão, o parlamentar tem dito a interlocutores que só quer discutir a eleição para a presidência da Câmara, que ocorrerá em fevereiro de 2025, depois de agosto. Mas os próprios aliados admitem que a disputa avança nos bastidores, mesmo contra a vontade de Lira.

O ano de 2023 terminou com três pré-candidatos em plena campanha pelo cargo: o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), favorito de Lira; o primeiro vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP); e o líder do PSD, Antonio Brito (BA). O deputado Isnaldo Bulhões (AL), que lidera a bancada do MDB, também é citado, mas até agora não entrou completamente na corrida pela cadeira de presidente da Câmara.

Se conseguir eleger seu sucessor, Lira sairá fortalecido politicamente, dizem integrantes do Congresso. O deputado alagoano quer manter sua influência na Câmara para concorrer ao Senado em 2026, quando a vaga de seu maior rival político, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), estará em jogo. A aproximação com o governo Lula é parte dessa estratégia, avaliam interlocutores de Lira.

Alguns membros do Congresso dizem que a vontade de Lira é comandar um ministério quando deixar a presidência da Câmara em 2025. Mas outros afirmam que o maior trunfo do deputado alagoano seria manter influência interna na Casa legislativa. Há quem tenha visto o movimento do parlamentar para turbinar as emendas de comissão – serão R$ 16,6 bilhões em 2024 – como um indicativo de que ele deseja presidir a Comissão Mista de Orçamento (CMO).