PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

05 novembro 2023

Lula visita Inep no primeiro dia do Enem 2023

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou neste domingo (5) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília.

O Inep é o órgão responsável pela organização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova é aplicada, neste domingo, no país inteiro para selecionar estudantes que terão vagas em universidades.

Segundo sua a assessoria, Lula visitou uma sala de situação do Inep, que monitora a realização do exame. Neste domingo (5), os alunos inscritos no exame farão as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação. Na semana que vem, serão feitas as provas de ciências da natureza e matemática.

Os portões dos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 13h. A aplicação do Enem começará meia hora depois. Ao todo, quase 4 milhões de candidatos estão inscritos para o Enem.

Presidente perde força e pressão do Congresso é novo normal da política brasileira

 

Da Folha de São Paulo

O Congresso impôs derrotas seguidas ao presidente Lula (PT) nas últimas semanas e mostrou que, mesmo depois de o governo ceder às demandas do centrão por cargos e verbas, as derrotas tendem a continuar. De acordo com especialistas que participaram de um debate no 47º encontro anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais), esse tipo de pressão incessante do Congresso é o novo normal da política brasileira.

“Mudanças institucionais recentes transformaram a governabilidade no Brasil em algo mais complexo do que já era antes”, afirmou o cientista político Lucio Rennó, professor da UnB (Universidade de Brasília). Lula que o diga. Em um intervalo de poucas horas, ele entregou o comando da Caixa Econômica Federal a um aliado de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e viu seu indicado para a Defensoria Pública da União ser rejeitado no Senado.

Depois descobriu que a mudança na Caixa não bastaria para conseguir, na Câmara, os votos necessários à aprovação de projetos de lei cruciais para a pauta econômica do governo. “O cenário que se coloca é muito mais difícil de ser navegado pelo presidente, e o Congresso se tornou uma arena imprevisível. Não dá para esperar que o governo vai aprovar tudo o que quiser e que suas propostas vão sair ilesas”, disse Rennó.

Para ele, o Executivo agora precisa se preocupar mais em impedir a votação de propostas negativas para seus interesses do que em tocar sua própria agenda. “A aprovação de projetos depende menos de cargos e verbas do que da congruência de temas. Isso diminui o leque de propostas que o Executivo pode tratar com o Congresso”, disse o professor.

Pelo menos quatro reformas institucionais explicam essa nova relação entre os Poderes. A primeira diz respeito ao rito de tramitação das medidas provisórias baixadas pela Presidência. Sucessivas alterações ao longo de mais de duas décadas atenuaram o impacto desse instrumento, de modo que se tornou mais fácil para o Congresso modificar seu conteúdo ou mesmo rejeitá-lo por completo.

A segunda remete às emendas orçamentárias feitas por parlamentares. Se antes elas podiam ser bloqueadas pelo governo, agora elas se tornaram em grande parte obrigatórias e pouco transparentes, o que diminui o poder de barganha do Executivo.

Outra novidade dos últimos anos é a restrição às nomeações para certos postos comissionados, associada à defasagem de salários na máquina federal. Com isso, a oferta de cargos se tornou menos atraente nas negociações.

Por fim, há o aumento no número de partidos, o que dificulta montar uma base aliada. Embora esse processo de fragmentação tenha sido revertido nos últimos anos, a maioria das siglas ainda tem porte médio ou pequeno.

Como cereja do bolo, há um ingrediente extra: o impeachment. “Um Congresso tão pulverizado e independente aumenta os riscos de ser governo. A ameaça de impeachment hoje é muito maior”, afirmou Rennó.

Parte dessas medidas ganhou impulso em meio a escândalos de corrupção, mas elas também corresponderam a desejos antigos dos deputados e senadores, que queriam ter mais poder no arranjo descrito pelo sociólogo Sérgio Abranches como presidencialismo de coalizão.

Em artigo de 1988, Abranches percebeu no sistema brasileiro algo diferente tanto do presidencialismo americano — caracterizado por um jogo entre apenas dois partidos — quanto do parlamentarismo europeu.

Na década de 1990, diferentes intelectuais procuraram mostrar como esse regime funcionaria na prática, e a solução quase sempre passou pelo uso, por parte do Executivo, de ferramentas como as medidas provisórias, as nomeações e o controle do Orçamento.

Segundo a análise de Lucio Rennó, essa organização é que foi posta em xeque; não o presidencialismo de coalizão em si, mas a maneira de gerir a coalizão. “O poder foi descentralizado e o Legislativo ganhou força, mas a responsabilização do Congresso pelas políticas públicas continua baixa”, afirmou Rennó.

No debate da Anpocs, a cientista política Maria do Socorro Braga, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), elencou outros fatores por trás dessa nova equação. Um deles é uma divisão geográfica entre os partidos e, em alguns casos, dentro das próprias agremiações. “Essa clivagem regional é muito importante”, disse ela.

Além disso, afirmou a professora, “hoje a gente está num sistema em que a polarização ideológica se expressa também do ponto de vista do eleitorado, e o político é cada vez mais afetado pela opinião pública”.

Maria do Socorro também argumentou que as mudanças institucionais alteram o comportamento dos parlamentares. A cláusula de barreira e o fim do financiamento por empresas, por exemplo, concedem mais poder a certos grupos dentro dos partidos e modificam a maneira de fazer campanha — inclusive aumentando a importância das emendas para agradar à base eleitoral.

A antropóloga Isabela Kalil, que fechou a mesa, citou três elementos da reconfiguração do bolsonarismo que dificultam a vida do governo Lula.

O primeiro, disse ela, é a interiorização do bolsonarismo. Dado que o PL tem planos de eleger 1.500 prefeitos no ano que vem, pode-se imaginar como a capilarização entra nos cálculos de políticos dessa sigla.

“O segundo ponto é a bolsonarização do Congresso e das instituições de Estado”, afirmou Isabela, que é coordenadora do Observatório da Extrema Direita.

De acordo com ela, esse processo ocorre não só nas forças de segurança, em setores militares e entre operadores do direito, mas dentro do próprio Legislativo, com a adoção de agendas conservadoras que, por exemplo, desafiam o STF (Supremo Tribunal Federal).

Isabela chamou esse movimento de “bolsonarismo de baixa intensidade” e diz que quem o melhor representa é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pródigo em declarações voltadas ao público conservador. Para completar o quadro, a antropóloga destacou as iniciativas parlamentares que têm por objetivo esvaziar direitos previstos na Constituição.

Pernambucano Nino entra para a história como capitão do Fluminense, campeão da Libertadores

 

Nascido no Recife, o zagueiro Nino entrou para a história ao levantar a taça como capitão da primeira conquista da Libertadores do Fluminense. Foi um dia histórico, em jogo tenso entre o Tricolor das Laranjeiras e o Boca Juniors, da Argentina. O placar foi de 1×1 no tempo regular e 2×1 na prorrogação, com a vitória do Fluminense. 

Durante as comemorações no final da partida, Nino exibiu – com orgulho – a bandeira de Pernambuco, considerada uma das mais lindas do país.

O capitão do Fluminense começou a sua história futebolística no Sport Clube do Recife, mas acabou sendo dispensado da base. Teve uma ótima passagem pelo Criciúma em 2018, sendo contratado pelo tricolor carioca em 2020 por R$ 5 milhões. Em 2022, foi campeão carioca pelo Fluminense.

No ano de 2021, Nino foi o único pernambucano a ganhar ouro nas Olimpíadas, em Tóquio – onde também ostentou a bandeira de Pernambuco. Ele foi titular na partida, onde a seleção masculina venceu a Espanha, por 2×1, na prorrogação. Um pernambucano que só traz alegria para a sua terra.

Hospital São Vicente, de Serra Talhada, recebe o Prêmio Sindhospe pela excelência na gestão em sistema e serviços de saúde

 

O Hospital São Vicente, de Serra Talhada, fundado em 1969 pelo médico e ex-deputado federal Inocêncio Oliveira, recebeu o Prêmio Sindhospe de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde. A condecoração, concedida no último dia 25 de outubro, foi concedida por causa dos trabalhos prestados à população e contribuição ao polo médico de Pernambuco.

Administrado atualmente pelo médico Clóvis Carvalho Filho e Shirley Oliveira, a unidade de saúde segue crescendo e se modernizando. Há 54 anos, o hospital foi inaugurado visando se tornar referência na média e alta complexidade no Sertão de Pernambuco, evitando a transferência de muitos pacientes para hospitais da Região Metropolitana do Recife.

Foram grandes avanços desde a inauguração, como a instalação de UTI para permitir a sobrevivência de pacientes críticos. “Com a UTI funcionando, observamos que poderíamos avançar na complexidade cirúrgica e, em 2006, mandamos fazer um projeto para requalificação do bloco cirúrgico, quando passamos a ter um bloco de elevado padrão, com quatro salas de cirurgia”, destaca o Hospital de São Vicente.

Em 2012, após perceber a necessidade de aumentar a densidade tecnológica do serviço, foi implantado na unidade um moderno centro de imagens com tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, raio-x, ultrassonografia e endoscopia digestiva alta. Em 2015, foi inaugurado o serviço de hemodinâmica.

“Hoje, temos um hospital bem estruturado, equipado com um moderno parque tecnológico, uma equipe multidisciplinar qualificada e o rigoroso cumprimento das normas técnicas que se convertem em segurança para pacientes, acompanhantes e trabalhadores”, pontua a unidade de saúde.

Privatizar: bom ou mau negócio?

 

Do blog do Ney Lopes

Uma questão que sempre acende fogueiras políticas e ideológicas é a privatização de empresas públicas. De um lado, os que defendem o Estado reduzido, através da venda dessas empresas ao investidor privado. De outro, aqueles que pregam o Estado à frente das atividades econômicas consideradas estratégicas. É o caso de dizer “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”.

Um vício que deforma muitas privatizações é o investimento privado demonstrar interesse, porém sem assumir totais responsabilidades financeiras, recorrendo a favores estatais. Os potenciais adquirentes, regra geral, protegem-se com o “guarda-chuva” estatal, que tanto condenam.

Estive em Portugal recentemente e vi alguns lances da controvertida privatização da empresa aérea TAP, que servem de reflexão no debate sobre privatizar ou não. Os possíveis compradores da TAP desejam assumir apenas rotas rentáveis, tais como para o Brasil e, eventualmente, algumas para África e, recentemente, para os Estados Unidos.

A tradicional empresa portuguesa dispõe de aviões modernos, tripulações experimentadas e de qualidade que podem voar para qualquer local do mundo. Pelo que se observa até hoje, a compra da TAP seria decidida entre o grupo IAG, o grupo Air France/KLM e o grupo Lufthansa. A exigência desses adquirentes é que não haja qualquer participação do Estado Português.

Nenhuma empresa brasileira demonstrou interesse. O curioso é que todos os possíveis compradores da TAP são semi-estatais. A IAG é uma empresa holding, formada em 2010, como resultado da fusão das companhias aéreas British Airways, Ibéria e um conjunto de outras companhias de aviação espanholas, como a Vueling e a Air Europa.

O maior acionista do grupo IAG é o governo do Catar, muito à frente de vários fundos de investimento internacionais. A IAG, portanto, é uma empresa pública controlada pelo Estado do Qatar, com sede em Londres e cotada na bolsa de Madrid.

Air France/KLM, outro exemplo de estatal travestida de “privada”. Os maiores acionistas são em maior proporção o Estado francês, seguido do Estado holandês e ainda o governo chinês, através da China Eastern Airlines.

É possível que uma empresa com a maioria do seu capital na mão de três governos ser uma empresa privada? 

O grupo Lufthansa tem cerca de dois terços do capital pertencentes a alemães, com predominância da empresa “Kühne Aviation”, do bilionário alemão Klaus-Michael Kühne. O Estado alemão aproveitou a pandemia e adquiriu uma expressiva fatia de ações. Já vendeu com lucro parte dessa participação. A empresa recebeu  ainda um empréstimo no valor de 3 bilhões de euros do banco estatal KfW. Todas essas ajudas foram para que a empresa não fosse vendida à iniciativa privada.

A estatal TAP lucrou 203,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, depois de no período anterior ter sofrido prejuízo de 90,8 milhões de euros. Este número positivo ajudará o Governo a prosseguir, ou não, na privatização.

O exemplo dado, demonstra que a privatização não é “varinha mágica”. É, antes de tudo, uma ação econômica que aposta na boa gestão, a qual pode existir nas mãos do Estado ou das empresas privadas.

Aliás, historicamente a TAP demonstrou extrema competência, quando desapareceram as companhias de aviação do Brasil (a Varig, Transbrasil e Vasp). Soube posicionar-se nesse mercado de mais de 200 milhões de pessoas. Se o Brasil ainda tivesse uma empresa competitiva, a TAP seria apenas uma submarca no mercado aéreo.

Como isso não aconteceu, talvez seja realmente a hora de ponderar se a privatização da TAP será um bom ou mau negócio.

03 novembro 2023

Jovem sofre golpe de R$ 30 mil no Sertão de Pernambuco


 Um morador do bairro Alto da Conceição, em Serra Talhada, de apenas 24 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (31) para registrar boletim de ocorrência contra um golpe de estelionato.

O policiamento informou que a vítima tentou adquirir um veículo no valor de R$ 70 mil através da participação em um consórcio. O rapaz deu uma entrada inicial de R$ 17.000 e chegou a pagar nove parcelas de R$ 493,23.

Além destes valores, o jovem transferiu R$ 9.000 para arcar com as taxas administrativas da negociação, totalizando R$ 30 mil. Entretanto, durante as tratativas a empresa responsável trocou de nome e de CNPJ.

Após  todos os pagamentos realizados, a vítima descobriu que a suposta empresa não existia mais, ficando com um baita prejuízo. A Polícia Civil abriu inquérito e irá investigar o caso. (Farol de Notícias)

SES-PE - GOVERNO DO ESTADO NOMEIA 92 APROVADOS EM CONCURSO PÚBLICO PARA O HEMOPE

 


O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nomeou 92 profissionais aprovados em concurso público para cargo efetivo na Fundação Hemope. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (1º). Os convocados terão o prazo legal de 30 dias corridos para tomarem posse, a contar da data da publicação deste ato.

“Esses novos servidores vão reforçar a equipe do Hemope, que terá condições de aperfeiçoar ainda mais os serviços oferecidos à população, já conhecidos pela sua excelência. É mais um passo que o Governo do Estado dá no sentido de qualificar a saúde pública do Estado”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

A secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti, ressaltou a importância dessas convocações. “É uma solicitação histórica que está sendo reconhecida pelo Governo de Raquel Lyra, caminhando na recomposição dos quadros do Hemope. Com isso, ocorrerá a melhora na assistência política de sangue do Estado e da onco-hematologia", pontuou Zilda Cavalcanti.

A presidente do Hemope, Raquel Santana Teixeira, comemorou a chegada dos novos servidores à Fundação. “Estamos muito felizes. Esperamos que o Hemope continue prestando um serviço de excelência para Pernambuco”, afirmou a gestora.

A Fundação Hemope enviará um telegrama para cada nomeado com o agendamento da perícia médica e todos os documentos necessários para o andamento do processo.

Com relação aos candidatos com deficiência, é obrigatória a apresentação dos laudos que comprovem a patologia, juntamente com a declaração de deficiência. Após a perícia médica, o convocado deverá comparecer à Secretaria de Administração do Estado (SAD) para conclusão do processo.

ASCOM-SES-PE

TCE retira multas e inocenta assessores de Paulo Câmara

 

Em novembro de 2022, o Blog repercutiu uma decisão publicada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no Diário Oficial, que tinha aplicado multas para servidores da Assessoria Especial do Governador, da gestão anterior, após a análise de contratos de publicidade. 

Agora, em 2023, chegou ao conhecimento do Blog que o mesmo TCE, acatando um recurso interno dos servidores envolvidos, retirou as multas anteriormente aplicadas. “Nesse cenário, entendo que as razões recursais, embora não tenham eliminado por completo as falhas detectadas no processo original, demonstraram a desnecessidade de multa”, justificou o relator do recurso, conselheiro Marcos Loreto. 

A nova decisão do TCE veio pelo Acórdão 776/2023. O julgamento, no plenário do TCE, foi por unanimidade. Foram retiradas as multas anteriormente aplicadas aos servidores Alexandre Tito da Silva Pequeno, Ana Paula dos Santos Ferreira, Lucíolla Menezes de Sá e Maria do Carmo Silva Coêlho.

Mauro Vieira deve conversar com chanceler de Israel hoje para tentar acelerar saída de brasileiros da Faixa de Gaza

 

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, afirmou, em entrevista à GloboNews, hoje, que o Ministério das Relações Exteriores mantém diálogo intenso para permitir que os cerca de 30 brasileiros na Faixa de Gaza sejam autorizados a deixar a zona de confronto.

Segundo Meyer, o ministro Mauro Vieira deve conversar por telefone ainda nesta sexta com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, para viabilizar a inclusão dos brasileiros nas listas de autorizados a fazerem essa travessia no posto de Rafah, entre Gaza e o Egito.

“Eu posso dizer que ontem, o ministro Mauro Vieira conversou com o chanceler egípcio [Sameh Shoukry]. E hoje à tarde, no horário de Israel, ele vai conversar com o chanceler israelense [Eli Cohen]”, declarou.

Ainda de acordo com o diplomata, atualmente essas listas são definidas em conjunto por autoridades de quatro países: Catar, Estados Unidos, Israel e Egito.

Até esta sexta, três listas de estrangeiros foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza, cada uma com cerca de 500 pessoas. Nenhum brasileiro foi incluído nesses grupos.

Questionado pela GloboNews, Meyer negou que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenando os bombardeios israelenses em Gaza tenham impactado negativamente a negociação.

“É uma ilação um pouco apressada. Existem 6 mil pessoas que estão esperando sair, o Egito declarou que só pode atender a 500 pessoas por dia. O controle dessa entrada é do Egito, não de Israel. Se você tira 500 pessoas por dia, e tem 6 mil, você vai ter 5,5 mil descontentes”, ponderou o diplomata.

“Se você fizer uma análise dos países que estão saindo, essa afirmação da relação bilateral com Israel não se sustenta. Na primeira leva, estava a Indonésia, um país muçulmano que nem reconhece o estado de Israel. E, no entanto, foi contemplado com seus cidadãos”, afirmou.

Prefeito inaugura mais uma escola em São Lourenço da Mata

 

Na manhã da última quarta-feira, o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca, entregou a população mais uma unidade de ensino totalmente reestruturada. A nova Escola Miguel Labanca, que fica no Engenho Poço Dantas, tem agora uma realidade bem diferente do que a atual gestão recebeu. A antiga unidade estava totalmente abandonada. Estrutura física sem condições de oferecer aos alunos educação de qualidade. Até banheiro não havia no local. Em 2021, Labanca prometeu entregar uma escola nova para os estudantes diante a precariedade que encontrou na unidade, e assim o fez. 

Na gestão Labanca, a escola entrou na lista de prioridades para reestruturação e nesta quarta foi entregue totalmente moderna e equipada para promover educação com segurança e qualidade, realidade bem diferente do que ficou no passado. A nova unidade, ampla, moderna e equipada, é bem diferente da realidade caótica que a comunidade estudantil vivia. 

Essa já é a terceira escola entregue na gestão Vinícius Labanca. Antes as escolas Ariano Suassuna e a Roldão Siqueira foram entregues a população também com estrutura totalmente nova, moderna e equipamentos de última geração.

Lula convoca ministros para fazer balanço da atuação dos ministérios de infraestrutura hoje

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne, hoje, com os ministros da área de infraestrutura do governo. O encontro acontece no Palácio do Planalto, a partir das 9h30, e vai reunir Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) e outros nove ministros.

O portal G1 apurou que a reunião foi convocada por Lula para fazer um balanço do trabalho dos ministérios, além de discutir a situação de obras. O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) também pode ser pauta.

Veja quem participa:

  • Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin (MDIC);
  • Ministro da Casa Civil, Rui Costa;
  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • Ministro dos Transportes, Renan Filho;
  • Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa;
  • Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira;
  • Ministro das Comunicações, Juscelino Filho;
  • Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes;
  • Ministro das Cidades, Jader Filho;
  • Ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.

Esta é a segunda reunião de Lula com os ministros da área de infraestrutura do governo em 2023. O presidente também já reuniu os chefes de outras pastas em reuniões setoriais, como os da área de bem estar social e economia e trabalho, por exemplo. A reunião desta sexta-feira (3) é o começo de um novo ciclo de reuniões deste tipo.

O Novo PAC foi lançado em agosto e prevê R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados no setor de infraestrutura, divididos em nove eixos temáticos.

Vice de João não sairá do PT

 

Com uma gestão bem avaliada, segundo pesquisas dos mais variados institutos, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), viaja, no momento, em céu de brigadeiro rumo à reeleição. Sem adversários aparentemente competitivos, o que precisa para emplacar um novo mandato, logo no primeiro turno, vai depender apenas da sua capacidade de articulação.

Eduardo Campos, seu pai, e Miguel Arraes, seu bisavô, eram próximos ao estágio da genialidade em montagens de chapa. Considerado um animal político de esquerda, Arraes teve a larga compreensão de que sem um candidato a vice no espectro da direita não chegaria a lugar nenhum.

Na histórica eleição de 86, na qual seu jingle dizia que voltaria a governar Pernambuco entrando pela porta que foi expurgado pelo regime de exceção, Arraes escolheu Carlos Wilson, de centro direita, para vice e um usineiro para o Senado, o saudoso Antônio Farias, eleito na mesma onda e clima que o padre Mansueto de Lavor também chegou a Casa Alta.

Eduardo, por sua vez, uniu a Frente Popular pelo critério regional em 2006, escolhendo João Lyra Neto, ex-prefeito de Caruaru, para vice, até então filiado ao PDT. Deu certo e repetiu a chapa em 2010. Em 2020, João Campos também contemplou o PDT com a vice, mas não uniu a Frente Popular, pois o PT lançou Marília Arraes e com ela disputou o segundo turno e venceu.

Com a eleição batendo à porta – faltam menos de 11 meses – o mesmo PT virou a pedra no caminho de João. Pleiteia a vice, na condição de, não sendo atendido, lançar uma candidatura em faixa própria. Já têm até nomes escalados, entre os quais o deputado João Paulo e a senadora Teresa Leitão. João não vai ceder, porque, diante da possibilidade de disputar o Governo do Estado, em 2026, terá que escolher um vice da sua absoluta confiança, o que, convenhamos, não está na constelação petista.

Orientação de Lula – De volta ao poder, com Lula despachando novamente no Palácio do Planalto, o PT se acha no direito de impor a João Campos o direito de indicar o vice. Principal liderança do PT no Estado, o senador Humberto Costa tem conversado muito com Lula sobre Recife, principalmente depois dos acenos que o chefe da Nação vem dando à governadora Raquel Lyra. De Lula, Humberto tem ouvido uma só ladainha: garantir para o PT a vaga de vice na chapa do prefeito recifense.