Na noite de ontem (26), a deputada Roberta Arraes esteve no Hospital e Maternidade Santa Maria – HMSM, localizado em Araripina, a convite da diretora Irmã Fátima para celebrar a abertura de 10 novos leitos de UTI-Geral para o Sertão do Estado.
Desde o início de seu primeiro mandato, a interiorização dos serviços de saúde é uma bandeira forte da deputada estadual. Roberta não mede esforços quando o assunto é dar mais assistência na saúde e qualidade de vida a todos os pernambucanos e pernambucanas.
Fazendo uma retrospectiva, a parlamentar conquistou 70 leitos de UTI durante a pandemia para o tratamento da COVID – 19, 10 leitos de UTI-Geral, 10 leitos de UTI Neonatal, Hemodiálise no Hospital Regional, 15 ambulâncias, além de outras importantes ações com suas emendas parlamentares destinadas para a saúde, salvando muitas vidas. Conquistas e investimentos jamais vistos na história da região, onde mesmo com deputados com anos de mandato legislativo no passado, não fizeram nada próximo do que Roberta vem realizando.
Mesmo diante de tantos avanços, a deputada não tem cessado seu trabalho na luta de ir em busca de novos sonhos, como por exemplo agora, tem todo o seu olhar voltado para a implantação do Hospital do Câncer do Sertão, que foi idealizado por ela e será mais uma grande conquista para a população sertaneja.
“Desde o dia que comecei a representar os pernambucanos e pernambucanas, coloquei como prioridade cuidar de todos com zelo e carinho e a interiorização dos serviços de saúde tem sido a minha principal bandeira de luta. Sei da importância da assistência às pessoas em seu domicílio, principalmente nos momentos mais difíceis que é quando estão doentes. Sabemos que já conquistamos muitos avanços com os investimentos em saúde e graças a Deus muitas vidas foram salvas, mas não vamos parar por aí, agora temos um novo e grande desafio que é a implantação do Hospital de Câncer do Sertão, que foi idealizado por mim e abraçado pelas Irmãs Medianeiras, Governo do Estado, o deputado federal, Eduardo da Fonte e tantos outros parceiros. Quando se tem grandeza nas ideais e no coração, tudo anda!”, afirmou a parlamentar.
A Caixa Econômica Federal paga hoje (27) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 8. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.
Calendário
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30/11
23/12
Benefícios
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o benefício as famílias com renda per capita [por cabeça] de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, equivalente a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
A guerra na Ucrânia e os lockdowns em regiões industriais da China estão prolongando um problema que começou com a pandemia de covid-19, em 2020. A escassez ou o encarecimento de insumos afeta 22 de 25 setores da indústria, revela levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a CNI, há oito trimestres seguidos as indústrias citam a dificuldade de acesso a matérias-primas como o principal problema. No segundo trimestre deste ano, o setor mais afetado foi o das indústrias de impressão e reprodução, com 71,7% das empresas citando o problema. Em seguida,vêm os setores de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (70%) e indústrias de veículos automotores (69,8%).
Apenas três segmentos da indústria não mencionaram a falta ou os preços altos das matérias-primas como o principal problema. Entre as indústrias de couros e artefatos de couro o problema apareceu em terceiro lugar, citado por 37,2% das empresas entrevistadas. Nos segmentos de móveis (38,7%) e de manutenção e reparação (45,5%), o problema ficou em segundo lugar na lista.
Para a economista da CNI, Paula Verlangeiro, cerca de metade da produção industrial é consumida como insumo pela própria indústria. Dessa forma, a escassez ou os preços altos dos insumos não atingem apenas os fabricantes e se disseminam pela cadeia produtiva, atingindo o consumidor por meio de aumento de preços ou de queda na produção.
De acordo com a economista, os gargalos na cadeia logística e produtiva provocados pela pandemia de covid-19, que persistiam desde o fim de 2020, foram agravados neste ano com a guerra entre Rússia e Ucrânia e os severos lockdowns na China. Esses dois últimos fatores atrasaram a normalização das cadeias globais de insumos, que ainda não tinham se recuperado da pandemia.
A pesquisa revela, ainda, que os empresários acreditam que a situação se normalizará apenas em 2023. “Diante disso, as principais consequências são dificuldades em recuperar – ou manter – a produção, o aumento dos preços de insumos e dos custos nas cadeias de produção, além dos reajustes nos preços dos bens de consumo e a maior pressão sobre a inflação”, explica a economista da CNI.
Juros altos
Além dos gargalos no acesso a matérias-primas, a pesquisa da CNI revelou que a alta dos juros preocupa a indústria brasileira. Segundo o levantamento, 16 dos 25 dos setores analisados consideram as recentes elevações da taxa Selic (juros básicos da economia brasileira) como um dos cinco principais problemas econômicos.
Para segurar a inflação, o Banco Central elevou a taxa Selic de 2% ao ano, em agosto de 2020, para 13,25% ao ano atualmente. Na avaliação da CNI, a alta é excessiva e prejudica a produção, o consumo e o emprego, ao encarecer o crédito.
Segundo a CNI, a preocupação com a taxa de juros cresce há cinco semestres seguidos, sendo cada vez mais citada pelos empresários industriais. Na divisão por setores, os segmentos de produtos diversos e de veículos automotores mencionaram a Selic como o segundo maior problema atual. Nos setores de alimentos, madeira, máquinas e equipamentos, materiais elétricos, metalurgia, têxteis e vestuário e acessórios, o item ocupa o terceiro lugar.
Tem início nesta quarta-feira (27), o pagamento do funcionalismo público municipal, incluindo aposentados e pensionistas.
Com o pagamento a Prefeitura de Afogados vai injetar R$ 4,5 milhões na economia local, referentes ao pagamento dos vencimentos de julho, de 1.560 servidores. O pagamento começa hoje e vai até a próxima sexta. Confira o calendário:
Quarta-Feira- 27 de julho
Secretarias de Administração, Assistência Social, Agricultura, Assuntos Jurídicos, Controle interno, Cultura e esportes, Finanças, Governo, Infraestrutura, Transportes, Gabinete, Ouvidoria, Assessoria especial e Coordenadoria da mulher e Aposentados e pensionistas que ganham 01 salário mínimo, com iniciais de A a Z.
Quinta-Feira – 28 de julho
Secretaria de Educação e Aposentados e pensionistas que ganham de R$ 1.212,00 até R$ 3.000,00.
Sexta-Feira – 29 de julho
Secretaria de Saúde e Aposentados e Pensionistas com vencimentos acima de R$ 3.000,00.
A Prefeitura do Recife publicou, nesta terça-feira (26), em edição extra do Diário Oficial do Município, a relação de 1.195 novas famílias contempladas com o Auxílio Municipal e Estadual (AME), no valor de R$ 2.500,00. Os nomes estão disponíveis no site https://dome.recife.pe.gov.br/dome/. Essa nova liberação representa um desembolso que supera R$ 2,9 milhões em recursos da Prefeitura, Câmara de Vereadores e Governo de Pernambuco. Desde o início dos pagamentos, já são 17.681 pessoas beneficiadas pelo auxílio, que é pago em parcela única, totalizando mais de R$ 44,2 milhões liberados.
Com essa nova liberação, somente no mês de julho – dias 6, 8, 13, 14, 19 e 26 -, já são 7.379 famílias beneficiadas, resultando num desembolso de R$ 18,4 milhões. Em junho, os pagamentos nos dias 14, 21, 22, 27, 28 e 30 totalizaram 10.302 pessoas contempladas, representando uma ajuda no valor de R$ 25,7 milhões.
Os representantes familiares que tiveram seus nomes publicados no DO já passam a contar com os R$ 2.500,00 para movimentação bancária por meio do aplicativo do Banco do Brasil, ‘Carteira bB’, ou podendo ser sacado em qualquer agência deste banco. A listagem completa com o nome de cada representante familiar autorizado a receber o beneficio pode ser conferida no site do Diário Oficial (https://dome.recife.pe.gov.br/dome/) ou no portal Conecta Recife no campo ‘Transparência’ do AME (https://conectarecife.recife.pe.gov.br/ame-municipal-estadual/). Também no Conecta/AME fica disponível dois vídeos com o passo a passo de como baixar o aplicativo ‘Carteira bB’ bem como os detalhes para realizar o saque do benefício.
AME – O AME é destinado destinado às famílias mais vulneráveis do Recife que tiveram perdas materiais significativas com as fortes chuvas sendo os critérios para receber o benefício: 1) morem em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; 2) Atendam ao perfil do CadÚnico e 3) habitem em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas.
No momento, a Prefeitura pleiteia junto ao Governo Federal a liberação de recursos do FGTS para minimizar o sofrimento das famílias que não estão em áreas classificadas como CIS ou que não possuem perfil para CadÚnico, mas que foram afetadas. Outras informações sobre o AME podem ser obtidas através do https://conectarecife.recife.pe.gov.br/ame-municipal-estadual/.
O Deputado Federal Tadeu Alencar acompanhou de perto a passagem do ex-Presidente Lula por Pernambuco. Esteve em Garanhuns, em Serra Talhada e nos dois atos realizados no Recife, primeiro com a Cultura e fechando a agenda no Classic Hall com a população pernambucana. E celebrou a forma como Lula foi recebido em seu Estado, exaltando a parceria com o PSB e a dobradinha para eleger também Danilo Cabral como Governador de Pernambuco.
“Foi um momento muito importante para o nosso Estado, por poder receber e dar o carinho que Lula sempre teve aqui e também para que todos vissem de perto quem é o seu time em Pernambuco. O time de Lula é Danilo Cabral. O time de Lula é Teresa Leitão. E é importante que esse time jogue junto a partir de janeiro de 2023 para mudar o rumo do Brasil e manter Pernambuco avançando”.
Tadeu Alencar fez um discurso forte em Garanhuns, falando em nome do PSB como vice-presidente da sigla em Pernambuco e não poupou o atual presidente Jair Bolsonaro. Segundo Tadeu, Bolsonaro "falha em tudo" e envergonha o nome do Brasil lá fora, inclusive com atitudes como a mais recente, quando reuniu o corpo diplomático internacional para criticar as próprias eleições brasileiras.
O parlamentar socialista lembrou que hoje existem duas tarefas a se cumprir no Brasil. A primeira, substituir o governo "irresponsável, fascista, que atenta contra a democracia". E pontuou: "É um presidente que falhou com todos os seus deveres, que negligenciou tudo que deve ser objeto de um líder que assume a presidência de um país como o Brasil, com tantos problemas, a começar pela desigualmente".
A outra tarefa a ser efetivada nessas eleições, ressaltou Tadeu, é "manter Pernambuco no rumo certo" e eleger Danilo Cabral governador, junto com Teresa Leitão senadora. "Pernambuco é a terra de Lula, é terreno insurgente. E daqui faremos uma grande arrancada em favor do Brasil", reforçou.
Tadeu Alencar deu peso à missão de trazer Lula de volta e tirar Bolsonaro de cena. "Esta é a eleição mais importante das nossas vidas. Temos essa tarefa, de trazer de volta o presidente Lula e isto não é uma tarefa de um partido ou de um conjunto de partidos, mas a tarefa do povo, de afastar esse governo fascista e devolver o Brasil ao rumo certo", afirmou o deputado que criticou duramente a reunião de Bolsonaro com os embaixadores cujo tema foi a fantasiosa possibilidade de fraude nas próximas eleições.
"Não pode alguém que governa o Brasil reunir as representações diplomáticas dos países para falar mal do seu país. Bolsonaro é uma vergonha. Enquanto Lula elevou o nome do Brasil, este presidente, sentindo o cheiro da derrota, passa a questionar a legitimidade das eleições", assinalou.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará um curso online para discutir sobre Fake news, ciberespaço e eleições. A capacitação é voltada para promotores. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 8 de agosto. Para garantir uma das 40 vagas, basta preencher o formulário disponibilizado no link https://bit.ly/3OiQ3tS.
O curso será realizado entre os dias 15 e 19 de agosto, sempre das 15h às 17h, através da ferramenta Google Sala de Aula. O conteúdo será repassado pelo instrutor Paulo Brasil Menezes, doutorando em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo, tutor da Escola Judiciária Eleitoral do Maranhão e membro do Núcleo de Estudos Avançados e Contínuos da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão.
Confira o conteúdo programático: fake news e o ambiente informacional da modernidade; fake news, direitos fundamentais e monetização de dados comportamentais; o recorte teórico das fake news e a desordem informacional; fake news e metodologia: modalidades e finalidades; fake news e as liberdades de expressão e de informação; fake news, aspectos regulatórios e censura; fake news e funções das instituições: a regulação como necessidade global; fake news e responsabilização nas searas do Direito; fake news no contexto eleitoral brasileiro; e fake news e as perspectivas de futuro.
Em 2012, haviam no Brasil 7,5 milhões domicílios com um único morador. Em 2021, esse número subiu 43,7%, chegando a quase 10,8 milhões. O dado aparece na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento também registra o aumento proporcional de residências no país onde vivem apenas uma pessoa. Em 2012, elas eram 12,2% do total de domicílios no país. Nove anos depois, passaram a representar 14,9%.
A Pnad Contínua reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil. A nova edição traz os resultados referentes ao ano de 2021, permitindo a comparação com anos anteriores. Há dados referentes à composição da população residente no país em termos de sexo, idade e raça. Eles possibilitam análises a partir de enquadramentos sociais e demográficos.
A maioria das pessoas que moram sozinhas são homens. Na média nacional, eles representam 56,6% desses residentes. No recorte regional, eles ultrapassam os 60% no Norte e no Nordeste. De outro lado, 43,4% dos residentes no país são do sexo feminino: no Sudeste e no Sul esse percentual está acima dos 45%.
“Quase 60% das mulheres que moram sozinhas tem 60 anos ou mais. Enquanto entre os homens, isso está mais bem distribuído. Mas o envelhecimento populacional pode contribuir com o aumento desses domicílios unipessoais”, observa o analista do IBGE, Gustavo Fontes. Ele acrescenta que os dados também podem refletir outras questões culturais e a evolução da urbanização.
Segundo a Pnad Contínua, a forma mais frequente de arranjo domiciliar envolve um núcleo formado por casal com ou sem filhos ou enteados. Essa é a realidade de 68,2% das residências do país. Unidades onde moram juntos dois ou mais parentes representam 15,9% do total.
Os números populacionais foram estimados de forma amostral. Com a realização do censo demográfico neste ano, que oferecerá uma base de dados mais precisa e incorporará efeitos da pandemia de covid-19, os resultados da Pnad Contínua poderão passar por ajustes. O IBGE, porém, avalia que possivelmente não haverá grandes diferenças levando em conta o universo populacional do país.
Sexo
Na estimativa do IBGE, foram contabilizados 212,7 milhões de residentes em 2021, sendo 108,7 milhões de mulheres (51,1%) e 103,9 milhões de homens (48,9%). A pesquisa aponta que não houve alteração relevante dessas participações desde 2012. A relação de 95,62 homens para cada 100 mulheres no Brasil representa um valor próximo aos 95,99 apurados há nove anos.
No recorte etário, o levantamento mostra que a população masculina possui um padrão mais jovem. Nas faixas de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos, há respectivamente 104,8 e 104,7 homens para cada 100 mulheres. Segundo o IBGE, essa razão se inverte com o aumento da idade uma vez que a mortalidade dos homens é maior em todas os grupos etários.
Entre os idosos, a diferença se torna significativa. “A razão de sexo calculada para a população com 60 anos ou mais de idade indicou que existem aproximadamente 78,8 homens para cada 100 mulheres”, aponta a pesquisa.
Gustavo Fontes observa que a região Norte é a única onde há um maior número de homens do que de mulheres. “Entre os fatores que podem contribuir para as diferenças regionais, estão os fluxos migratórios, a mortalidade de cada sexo e a estrutura etária. No Norte, por exemplo, a estrutura produtiva e o tipo de imigrante que a região atrai podem influenciar”, analisa.
Raça
O recorte de raça aponta um avanço no número de residentes que se declaram pretos ou pardos. Eles saltaram respectivamente de 7,4% e 45,6% em 2012 para 9,1% e 47% em 2021. Em consequência, a participação da população declarada de cor branca caiu em todas regiões ao longo desses nove anos.
O Nordeste registrou, entre 2012 e 2021, a mais relevante expansão de participação das pessoas declaradas pretas, com um aumento de 2,7 pontos percentuais. Já a região Sul responde pelo maior aumento proporcional dos residentes declarados de cor parda: a alta foi de 3,2 pontos percentuais.
“De acordo com outros estudos do IBGE, as mulheres pretas e pardas têm em média mais filhos que as mulheres brancas. O próximo censo demográfico será muito importante para observar melhor essa questão. Mas possivelmente essa diferença na taxa de fecundidade também não explica tudo. A maior conscientização da questão racial possivelmente também é um fator. A pesquisa não traz uma resposta específica para esse dado. O que podemos é levantar fatores que podem explicar”, avalia Gustavo Fontes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou a apresentação dos novos recordes de arrecadação da Receita Federal para voltar a afirmar que o Brasil está surpreendendo o mundo e está em um novo ciclo de crescimento prolongado, apesar da escalada dos juros.
Atualmente, a taxa básica da economia (Selic) está em 13,25% ao ano, e, pelas estimativas do mercado, deverá subir para 13,75% e, mesmo assim, o Banco Central não conseguirá entregar a inflação dentro da meta neste ano e no próximo. E todo mundo sabe que, quando os juros estão elevados, especialmente no patamar de dois dígitos, não há como uma economia conseguir crescer de forma sustentável.
“O Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento econômico, apesar dos juros altos”, disse Guedes, nessa quinta-feira (21), em apresentação virtual a jornalistas dos dados recordes da Receita Federal, que recolheu R$ 181,04 bilhões em tributos no mês passado, dado 17,96%, em termos reais (corrigido pela inflação), acima dos valores no mesmo período de 2021 e o melhor resultado desde o início da série histórica, iniciada em 1995, com os dados atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
“O Brasil consegue sustentar o crescimento e, como eu disse em Davos (na Suíça), não apostem contra o Brasil e contra a democracia brasileira. O Brasil vai continuar surpreendendo“, acrescentou Guedes. Ele lembrou que o dado acumulado do semestre, de R$ 1,089 trilhão, também foi recorde histórico da série do Fisco.
Na avaliação do ministro, o mundo está em um processo de “desaceleração sincronizada” e vários países devem entrar em recessão, em grande parte, por conta do ciclo de aumento de juros em curso pelos bancos centrais, mas o Brasil caminhará na contramão, com emprego e renda subindo e a arrecadação surpreendendo.
“É exatamente o contrário do que vai acontecer nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O emprego vai aumentar nos EUA e na OCDE, porque eles estão no final do ciclo de crescimento e o Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento. Pela primeira vez, 100 milhões de brasileiros estão empregados, sendo 40 milhões no sistema formal e 60 milhões na informalidade, mas estão trabalhando”, afirmou.
O Ministério da Saúde tem disponível 1,2 milhão de doses de CoronaVac para imunização de crianças de 3 e 4 anos. A informação é do secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Marcos Vinicius Dias.
De acordo com Dias, caso seja necessário, doses podem ser realocadas para suprir as demandas de estados com mais carência e novos lotes poderão ser adquiridos. “Ninguém vai ficar sem vacina”, garantiu.
O representante da pasta disse que, assim como foi feito no início da pandemia, no qual foram priorizados os grupos mais vulneráveis, também agora, será dada prioridade a crianças que tenham alguma doença que as fragilize e as torne um pouco mais suscetível a uma evolução grave da doença.
Segundo Dias, todas as vacinas têm um risco potencial de efeitos colaterais. “Felizmente os efeitos que foram registrados com a CoronaVac são eventos leves”, sustenta, acrescentando que a vacina foi chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma agência de estado, o que traz a segurança de que ela é efetiva. “De modo que não vale a pena correr o risco de não vacinar com medo de um eventual efeito adverso”, disse. Ele citou o caso do Chile, onde quase 500 mil crianças já foram vacinadas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine, Wisconson-Madison e da Wake Forest University descobriram que uma inflamação cerebral relacionada à idade pode ligar o risco do Alzheimer a distúrbios do sono.
“Nossas descobertas indicam que os aumentos associados à idade da inflamação cerebral têm um efeito casacata nas proteínas Tau relacionadas à doença de Alzheimer e na integridade das sinapses [pontos de contato pelos quais as células nervosas emitem sinais umas às outras]”, disse o principal autor do estudo, Bryce Mander, em comunicado.
“Isso resulta em déficits na capacidade do cérebro de gerar fusos de sono rápidos, que contribuem para o comprometimento da memória relacionada à idade em adultos mais velhos”, acrescentou Mander.
Os fusos do sono são uma das etapas do sono. Eles se caracterizam como descargas elétricas rápidas no cérebro que acontecem várias vezes ao longo do período dormido. Estudos indicam que os fusos são importantes para memórias mais antigas e para o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, usar a lógica e identificar padrões em novas situções vividas pelas pessoas.
A pesquisa revelou que, com a idade, a ativação crônica de células imunes do cérebro (responsáveis pela inflamação), conhecidas como “células gliais”, aumenta a produção de proteínas beta-amilóides e tau, dois marcadores da doença de Alzheimer.
Vale destacar que as proteínas Tau aparecem em abundância nos neurônios do sistema nervoso central. Quando afetadas ou em execesso mexem com as funções biológicas e morfológicas nos neurônios, causando demência.
O acúmulo de proteínas beta-amilóides leva a formação de placas proteícas sólidas que se acumulam entre os neurônios, atrapalhando as atividades neurais.
Os distúrbios do sono já têm sido ligados ao Alzheimer, mas esse estudo mostrou que também estão relacionados com a inflamação.
Sobre o estudo
A pesquisa investigou as atividades cerebrais de 58 adultos, entre 50 e 60 anos, cognitivamente intactos, ou seja, com histórico parental de Alzheimer ou com fatores de risco genético, mas sem placas beta-amilóides ou proteína tau em excesso.
Os cientistas analisaram o sono dos pacientes durante a noite usando um eletroencefalograma de alta intensidade e mapearam as ondas cerebrais deles durante o sono, além da retenção de memória.
Os voluntários também foram submetidos a uma punção da lombar para análises detalhadas da integridade neuronal e proteínas beta-amilóide e tau.
Os resultados evidenciaram que a ativação de dois tipos de células gliais (desencadeadoras da inflamação cerebral), microglia e astrócitos, estavam associadas aos distúrbios do sono. Esta relação em pessoas sem sinais de Alzheimer indica que os distúrbios e a inflamação podem ser os primeiros sinais de alerta para a doença.
“Ainda não sabemos se alguém neste estudo desenvolverá a demência da doença de Alzheimer, mas uma das razões pelas quais nossos estudos envolvem participantes na meia-idade é para que possamos detectar os problemas antes que as pessoas desenvolvam os sintomas da doença”, disse a co-autora Barbara Bendlin em comunicado.
“Essas descobertas mostram que os efeitos da inflamação cerebral nos fusos do sono e na memória ocorrem por meio de seus efeitos na atividade neuronal e nas proteínas relacionadas à doença de Alzheimer e são aparentes mesmo antes da aparecimento da doença “, disse a pesquisadora sênior e co-correspondente do estudo Ruth Benca.
Conclusões
O estudo facilia a detecção precoce da doença de Alzheimer, que pode auxiliar na identificação de novos tratamentos em estágios pré-clínicos.
Além do mais, confere um alvo terapêutico promissor para interromper o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e à doença.
“Descobrir esses mecanismos é um passo importante para identificar indivíduos em risco o mais cedo possível e desenvolver intervenções direcionadas”, concluiu Mander.
O Alzheimer
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), atualmente 55 milhões de pessoas vivem com demência em todo o planeta, das quais entre 60% e 70% têm Alzheimer.
Com o envelhecimento da população, estima-se que a demência poderá atingir 78 milhões de pessoas daqui a oito anos e 139 milhões até 2050.
Segundo a organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Association, a idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas acima de 65 anos, embora a OMS afirme que ela “não é uma consequência inevitável do envelhecimento biológico”.
Estima-se ainda que cerca de 25% dos casos de Alzheimer tenham influência genética, mais especificamente o gene APOE-e4. Ter pais que sofreram de Alzheimer também aumenta o risco, segundo estudos.
Há fatores de risco para o Alzheimer que podem ser administrados, como os que estão relacionados à saúde do coração e dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.
O envelhecimento das células aumenta o risco de uma inflamação crônica que pode levar ao surgimento de doenças. Mas, de acordo com Silvia Gómez Senet, médica especialista em sistema digestivo e imunonutrição, essa condição pode ser prevenida melhorando nossa saúde intestinal.
“É uma inflamação persistente, que pode ocorrer em qualquer órgão do corpo e, a princípio, pode ser leve. Mas que se acentua com a idade, sendo fator decisivo na origem de muitas doenças cardiológicas, respiratórias, articulares, digestivas, e também de câncer ‘, explica
A alta dos preços tem obrigado os brasileiros a mudar os hábitos no supermercado para garantir o arroz e feijão. Sem conseguir comprar carne bovina, os consumidores passaram a trocar o produto pela proteína suína, frango ou ovos. Com o poder de compra reduzido pela inflação, o consumidor foi obrigado a comer menos e reclama ainda de ter que comprar marcas mais baratas e deixar quase todo salário no supermecado.
A inflação acumula nos últimos 12 meses aumento de 11,89%. Somente em junho, o índice acelerou 0,67%, maior taxa para o mês em quatro anos, segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Itens de alimentação e bebidas lideraram a alta dos preços no mês (0,8%). Em um um ano, o aumento registrado pelo grupo é de 13,93%.
O R7 foi até um supermercado de São Paulo ouvir consumidores para saber como os brasileiros têm feito para economizar nas compra da cesta básica.
Para comprar arroz e feijão, carne bovina e mais itens ficam de lado
A disparada dos preços tornou impossível para boa parte das pessoas consumir carne bovina. “É bem visível que tudo aumentou muito. Senti bastante a alta da carne, eu substituí pelo ovo, que também está caro. Deixei ainda de levar outras coisas, como ‘besteirinhas’, alguma proteína mais cara, para poder comprar arroz e feijão, que não tem como cortar”, conta Renata Vitoria, estudande de 20 anos, que trabalha como atendende em uma papelaria.
“Ficou quase impossível comprar carne de boi. Eu como carne de porco e frango, que é mais barata”, comenta a cuidadora de idosos Solange Matheus Andrade, de 60 anos.
Para Pial Santana, dono de restaurante, o aumento dos preços é persistinte e tem acontecido há bastante tempo. “Isso não é recente. Hoje, eu como frango, porque a carne bovina subiu muito. O contrafilé que era R$ 18,00 o quilo, eu pago hoje R$ 50,00. Até porque também deu para sentir bastante o aumento do arroz e feijão”, afirma. Além de ter que comprar alimentos para consumir em casa, Pial precisa dos produtos para seu restaurante, que sofre com os efeitos da inflação. “Não tenho como repassar todo esse aumento para o cliente. Se fizer isso não vendo mais. O meu lucro diminuiu bastante”, relata.
Segundos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em um ano, os cortes de carne bovina com maiores aumentos foram a picanha (9,21%), alcatra (9,20%), fígado (6,59%), filé-mignon (5,75%) e patinho (4,9%). Usados como alimentos substitutos, o frango em pedaços (22,14% ) e o ovo (18,86%) também tiveram elevação considerável no preço. Apesar de o arroz ter caído 10%, o feijão carioca disparou 29,61%.
Procura cansativa por ofertas
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Na tentativa de econo0mizar, a busca por ofertas cresceu. Solange tem usado essa estratégia nos últimos meses, mas é raro as vezes que realmente encontra algum produto por um valor mais em conta. “Os mercados até mostram umas ofertinhas, mas os preços mesmo assim estão três vezes maiores. As coisas estão muito caras, é um absurdo. Não é nem mais comprar o que nós gostamos, mas o que tem de oferta. Sempre rodando e procurando promoção”, explica.
A comerciante Orlandina Nunes Trindade, de 48 anos, também compara preços para economizar. “Eu pesquiso pelos aplicativos, olho o que está mais em conta. É o jeito, a gente tenta se virar como pode”, diz.
Segundo Sônia Talietta, “há produtos que não tem como diminuir o consumo ou subsituir, como o leite. Então eu busco por promoções”, ressalta a fisioterapeuta de 58 anos.
Redução do poder de compra deixa todo salário no supermercado
Com a elevação da inflação, o poder de compradiminuiu e os consumidores reclamam de gastar todo o salário no supermercado. Para Renata, o dinheiro desvalorizou muito nos últimos anos. “Para mim que sou jovem, os preços dos alimentos pesam muito. É o pior começo. O que você faz com R$ 1.500,00 hoje em dia? Porquíssima coisa e esse é o valor que uma pessoa da minha idade ganha normalmente”, afirma.
“Boa parte do meu salário fica em no supermercado, porque a gente tem que ajudar em casa, se não ajudar o salário dos nossos pais não dá para pagar as contas com esses preços. Não tem mais como sair da casa dos país, ficar independente está bem mais difícil”, completa a jovem.
Já Solange relata que, além de dividir pela metade o que conseguia comprar com o mesmo salário anteriormente, precisa usar o cartão de crédito para poder pagar depois. Já a aposentada Nanci Minguin, de 66 anos, acredita que a diminuição no poder de compra foi maior ainda. “Meu dinheiro com a inflação, com certeza, desvalorizou uns 60% no supermercado de uns anos pra cá”, afirma.
Segundo Orlandina, foi preciso cortar muita coisa da lista do supermercado. “Se der para levar, eu levo, se não der a gente fica só na vontade. Eu gasto mais do que o dobro na minha compra mensal do que há alguns anos atrás. O supermercado tem comido 100% da minha renda, praticamente tudo. Os salários estão incompatíveis com esses preços. Como uma pessoa que paga aluguel, conta de luz, água, vem ao supermercado pagar isso. Não tem como”, ressalta.
Redução do consumo e escolha de marcas mais baratas
Quando a troca por alimentos e marcas mais baratas não é sufiente, a saída é comer menos. “Faz dois meses que não faço a compra que eu fazia antes, não dá para fazer mais. Os preços estão um absurdo, é assustador, a gente teve que reduzir o consumo”, conta Solange.
A consumidora, que estava acompanhada do filho, de 32 anos, que trabalha como barbeiro, e dois netos, de cinco e um ano, conta ainda que lidar com a inflação fica ainda mais complicado nas férias escolares. “Quanto traz criança, a gente tenta comprar alguma coisa a mais, porque elas passam mais tempo em casa neste mês. Fica mais difícil”, destaca.
Sônia conta que primeiro procura por produtos semelhantes e marcas mais baratas, mas quando não encontra, ela relata que precisa “diminuir a quantidade de alguns produtos. “Eu passei a comprar menos”, garante.