PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

08 fevereiro 2022

Paulo Câmara anuncia calendário de pagamento do 13º do Bolsa Família Pernambuco

 

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Em seu terceiro ano de execução, benefício alcança mais de um milhão de famílias e vai injetar aproximadamente R$ 170 milhões na economia do Estado

O governador Paulo Câmara anunciou, nesta segunda-feira (07.02), o calendário de pagamento do 13º do Bolsa Família Pernambuco. Os repasses referentes a 2021 serão feitos em uma única etapa, entre os dias 14 e 25 de fevereiro, de acordo com o dígito final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. A iniciativa representa um benefício direto para 1.190.567 famílias, injetando cerca de R$ 170 milhões na economia do Estado. Na solenidade, o governador também homologou a seleção simplificada para contratação de 116 profissionais para atuarem na assistência social.

“Essa é uma iniciativa importante para beneficiar as pessoas que realmente estão em situação de vulnerabilidade e que precisam de um olhar atento do Estado. Somando os três anos em que honramos o pagamento do benefício, são quase R$ 500 milhões investidos. Isso ajudou a minimizar o sofrimento de muitas famílias pernambucanas”, destacou Paulo Câmara.

A parcela extra para cada beneficiário pode chegar a R$ 150. O pagamento será realizado nos mesmos locais e com o cartão já utilizado por quem recebe parcelas do antigo Bolsa Família, programa substituído pelo Auxílio Brasil. É importante ressaltar que, mesmo com a mudança do programa, por decisão do governo federal, os pagamentos do benefício estadual ocorrerão normalmente, desde que o beneficiário tenha recebido o Bolsa Família durante, pelo menos, metade dos meses do período de apuração (de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), de forma intercalada ou em meses consecutivos.

O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Sileno Guedes, enfatizou a importância do pagamento do benefício estadual, mais uma vez, em um período de agravamento das demandas sociais em todo o País. “É uma iniciativa que não acontece em nenhum outro Estado, mas Pernambuco tem suas contas organizadas e perseverou nesse compromisso, de ter um olhar especial para a população mais vulnerável do Estado”, reforçou.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) disponibiliza a Ouvidoria Social para que a população possa tirar dúvidas sobre o pagamento do 13º do Bolsa Família Pernambuco. O contato pode ser feito, de forma gratuita, pelo telefone 0800.081.4421 , de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – Além do lançamento do calendário de 2022 do 13º do Bolsa Família, o governador Paulo Câmara também autorizou a realização de uma seleção simplificada com o objetivo de contratar 116 profissionais para atuarem na Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, em áreas como proteção social básica, média e alta complexidade, monitoramento de programas e gerenciamento do Fundo Estadual de Assistência Social. Uma comissão será formada para elaborar o edital, a ser lançado nos próximos dias.

Outro anúncio feito na solenidade foi relativo à Escola de Formação do Sistema Único de Assistência Social (EsfoSUAS), criada em setembro do ano passado. Após os trâmites iniciais de instalação da sede, no bairro da Boa Vista, no Recife, foram anunciados os dois primeiros cursos de pós-graduação da instituição: Especialização em Políticas Sociais e Especialização em Gestão de Políticas Sociais, cada um com 60 vagas disponíveis, destinadas a gestores e técnicos da política de assistência social que atuam no Governo do Estado e nos municípios de Pernambuco. As aulas devem começar em abril, após o processo de seleção, que ocorrerá mediante atendimento dos requisitos do edital.

Estiveram presentes à cerimônia a vice-governadora Luciana Santos; os secretários estaduais Décio Padilha (Fazenda), Gilberto Freyre Neto (Cultura), Ana Elisa Sobreira (Mulher), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), Cloves Benevides (Políticas de Prevenção à Violência e as Drogas) e Alexandre Gabriel (chefe da Assessoria Especial); além dos deputados estaduais Laura Gomes e Paulo Dutra e o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres.

Participaram ainda a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais da Assistência Social, Ana Rita Suassuna; a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), Edjane Santana; e a representante do Fórum Estadual de Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social de Pernambuco (FETSUAS/PE), Priscilla Viégas.

Operação conjunta tenta esclarecer e punir crimes contra as mulheres

 

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Policiais civis de todo o país estão mobilizados para apurar denúncias, instaurar inquéritos e cumprir mandados de prisão contra pessoas acusadas de participação em crimes de violência contra mulheres.

Deflagrada hoje (7), a ação integrada faz parte da segunda edição da chamada Operação Resguardo, cuja primeira edição ocorreu no primeiro trimestre de 2021. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e conta com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

“Essa operação demonstra o compromisso do governo federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

As polícias civis dos estados e do Distrito Federal atuarão sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), na busca de suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro e importunação, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério da Justiça, 51.551 denúncias de crimes de violência contra a mulher foram apuradas durante a primeira edição da Operação Resguardo. Quase 190 mil vítimas tiveram atendimento, 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e mais de 10 mil pessoas acabaram presas.

Em março de 2021, quando apresentou os dados preliminares da primeira edição da Resguardo, o então secretário nacional de Operações Integradas, Jeferson Lisboa Gimenes, declarou que a intenção do governo federal era tornar a iniciativa regular. “Queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras”, afirmou o ex-secretário, destacando que ações como essa fortalecem a atuação conjunta entre o governo federal e os estados.

Serviço

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas, anonimamente, por meio do Disque 180 e de vários outros canais. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes.

Em maio de 2020, a Agência Brasil reuniu informações sobre algumas das principais iniciativas que visam facilitar o acesso às formas de ajuda, que vão das delegacias estaduais especializadas, que recebem denúncias presenciais, a aplicativos como o SOS Mulher, desenvolvido para smartphones pelo Ministério Público do Amapá e pela prefeitura de Macapá, e a plataforma de mesmo nome que o governo de São Paulo disponibiliza na internet, e que conta com uma ferramenta que permite às vítimas de violência doméstica pedir ajuda à polícia apenas apertando um botão do telefone celular.

Fonte: UOL

07 fevereiro 2022

Sem vacina, crianças de até 4 anos sofrem com agravamento da Covid


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Sem possibilidade de se vacinarem, crianças de 0 a 4 anos, estatisticamente mais vulneráveis ao agravamento da Covid-19, tornam-se ainda mais suscetíveis diante do aumento de transmissão em razão da variante Ômicron. O vírus matou quatro vezes mais crianças nesta faixa etária na comparação com as acima de 5 anos. Por isso, o Ministério da Saúde já planeja incluir o grupo no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19) quando houver imunizantes aprovados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Desta vez, não há previsão de realizar novas consultas e reuniões públicas para deliberar sobre o tema, diferente do que ocorreu no caso das crianças de 5 a 11 anos. A medida adotada pelo governo gerou críticas por parte de associações médicas, que destacaram um atraso desnecessário no início da imunização infantil, além despertar nos pais e responsáveis desconfiança em relação à segurança das aplicações.

Ao discutir sobre a inclusão de outras faixas etárias, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou não ser necessário mais debate. “A questão da audiência pública foi justamente para ampliar a discussão sobre um tema que é sensível”, disse, sinalizando a intenção de incorporar “qualquer vacina que seja aprovada para qualquer faixa etária”.

Pfizer/BioNTech já pediu autorização de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses de idade a 4 anos nos Estados Unidos. A expectativa é que o pedido no Brasil seja feito depois que a FDA (Food and Drug Administration), autoridade sanitária estadunidense, dê o aval para a expansão do uso do imunizante.

A perspectiva é que a ampliação do uso da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos saia mais rápido, com possibilidade de reanálise pela Anvisa em março. Isso porque o processo já corre na agência, que apenas aguarda dados adicionais dos estudos realizados em população humana no Chile.

A variante Ômicron, mais transmissível, tem impactado justamente esse público, que, por proporcionalmente ser menos letal na comparação com adultos e idosos, não foi priorizado na campanha de vacinação. “A Ômicron transmite muito fácil, até 17 vezes mais e, no espaço familiar, de forma muito importante. Ou seja, as casas em que o pai adoece, a mãe adoece, é muito difícil que as crianças não adoeçam”, explica o médico Eduardo Jorge da Fonseca Lima, membro do Departamento Científico de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

A diferença é que o vírus encontrou um cenário em que adultos e idosos estão vacinados e as crianças menores de 12 anos não, uma vez que a vacina para o público de 5 a 11 anos é muito recente, destaca Lima. “Com esse aumento do denominador, ou seja, grandes quantidades de infectados e crianças não protegidas com vacina, infelizmente estamos vendo em todo o Brasil e todo mundo o aumento de casos de crianças internadas por Covid.”

Uma em cada quatro unidades da federação estão com níveis críticos de ocupação das UTIs pediátricas, de acordo com as secretarias de estado de Saúde. O Distrito Federal, por exemplo, iniciou o mês de fevereiro com 100% de taxa de ocupação dos leitos para crianças.

Em janeiro, o Rio Grande do Sul quadruplicou as internações de crianças com confirmação ou suspeita de Covid. Em São Paulo, com a proliferação da Ômicron, houve crescimento e 61,3% de pacientes menores de idade internados em UTIs de meados de novembro a janeiro.

A alta nas internações infantis em razão da Ômicron é um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, 3,2% do total de internações por Covid-19 são de crianças menores de 4 anos. Atualmente, o país vive uma explosão de novos casos, com aumento no número de hospitalizações da faixa etária. Desde o início da pandemia, mais de 10,6 milhões de crianças estadunidenses testaram positivo para a doença.

Pernambuco antecipa definição de novas medidas restritivas para esta segunda-feira


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Diante do cenário de aceleração da variante Ômicron, o Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 do Governo de Pernambuco antecipou para esta segunda-feira (07) a discussão da necessidade de novas medidas, antes mesmo do encerramento da vigência do atual decreto, que segue até o próximo dia 15.

Atualmente, festas e eventos, que tiveram redução de público, podem acontecer com o controle vacinal e apresentação de teste negativo para Covid-19. Cinemas, teatros, entre outros serviços também têm exigido o passaporte da vacina e testagem. A expectativa é para saber se o Governo do Estado poderá decretar proibição dessas atividades ou restrição de horário e da capacidade.

Apesar de ter cancelado informalmente as festas públicas de Carnaval, o Estado manteve a realização dos eventos privados, seguindo os protocolos vigentes. Ainda na semana passada, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) se posicionaram contrários a esta decisão, recomendando e solicitando o cancelamento dos blocos particulares.

A aceleração da variante Ômicron já impacta nas solicitações de leitos. A central de regulação registrou na semana 4 (de 22 a 29 de janeiro) 650 pedidos por vagas de UTI – um crescimento de 18% em uma semana, mas redução de 4% em 15 dias. Além disso, o Estado está registrando, nos últimos 3 dias, aumento nos casos de óbitos.

Com o avanço do novo coronavírus, desde o final do ano passado, já foram colocados em funcionamento 802 novos leitos, sendo 334 de UTI. Ainda serão abertas, nos próximos dias, outras 400 vagas, 196 de UTI. Inclusive, 30 serão pediátricas, sendo 20 de UTI no Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Olinda (Maternidade Brites de Albuquerque).

Fonte: Folha-PE

Vacinas adaptadas para variantes do coronavírus são a próxima fase de combate à pandemia

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Em meio à atual campanha de vacinação para conter a Covid-19, diversas estratégias de saúde pública foram desenhadas emergencialmente em nome da celeridade do processo e da proteção da população.

No meio do caminho, por exemplo, admitiu-se que alguns esquemas vacinais fossem concluídos com a combinação de imunizantes de fabricantes diferentes e a dose de reforço — já aplicada em quase 50 milhões de brasileiros — foi de expectativa a realidade em tempo recorde.

Nesse cenário, uma nova mudança de rota na vacinação contra Covid-19, começa a ser discutida e, mediante a necessidade, poderá ser adotada em médio prazo. Trata-se da adaptação de vacinas em uso para diferentes variantes do coronavírus.

O processo de adaptação, explicam especialistas, seria semelhante ao que acontece com as vacinas da gripe, anualmente atualizadas — sob orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) — para agir justamente na proteção dos vírus em disseminação naquele período. Gustavo Mendes, gerente de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirma que a atualização das vacinas é um tópico de discussão que ganhou força nos últimos tempos.

“Em um evento internacional, observamos os dados de quarta dose em Israel. E parece não ter tanta vantagem ficar dando doses de reforço (com a mesma formulação de vacina), ainda mais com a circulação da cepa Ômicron. Então, se fala cada vez mais na atualização das vacinas, na mesma perspectiva do que ocorre com a vacina da influenza”, defende o especialista em imunizantes ao Globo

Programa Médicos pelo Brasil encerrou as inscrições neste domingo

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As inscrições para o primeiro edital do programa Médicos pelo Brasil encerrou neste domingo (6). Foram ofertadas 4.057 vagas para profissionais, denominados médicos bolsistas, que trabalharão em serviços de saúde. A bolsa será de R$ 15 mil mensais.

Também serão selecionados 595 médicos tutores, cuja remuneração poderá chegar a R$ 18,1 mil. O regime de contratação nos dois casos é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação. O procedimento de seleção é coordenado pela Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O valor da taxa de inscrição é R$ 53, e o boleto deverá estar pago até segunda-feira (7).
 

As provas objetivas, que serão realizadas em todas as capitais no dia 6 de março, terão duração de quatro horas. Serão avaliados conhecimentos de língua portuguesa, conhecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e conhecimentos específicos, em 50 questões que valem 100 pontos.

Na inscrição, o candidato ao programa precisa indicar a unidade federativa ou macrorregião em que deseja trabalhar. Podem ser feitas três indicações de municípios, por ordem de preferência.

Para se inscrever, o profissional precisa ter registro em um conselho regional de medicina. O candidato a médico tutor terá que apresentar comprovação de residência ou de especialização em medicina da família e comunidade ou clínica médica.

O programa Médicos pelo Brasil substituiu o programa Mais Médicos, com novas regras

PEC dos Combustíveis: Preços inflamam o debate sobre o tema

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A movimentação em torno do tema preço dos combustíveis tem sido intensa nos últimos meses. Em 2021 a gasolina subiu mais de 70% nas refinarias, pesando no bolso dos brasileiros. A alta no valor do barril de petróleo e a cotação do dólar são alguns dos fatores que afetam diretamente o aumento dos preços, já que a Petrobras, principal empresa do setor, segue a política de manter os valores dos seus produtos em paridade com as cotações internacionais.

Antes de o combustível chegar ao consumidor, ele passa por alguns processos para complementar o valor cobrado. A formação dos preços começa na chamada realização Petrobras, que se refere ao valor recebido pela petroleira pelos itens produzidos nas refinarias. Neste custo, estão incluídos gastos com produção, importação e os lucros da estatal — do qual a União, como maior acionista, leva uma grande parte.

Segundo a Petrobras, após passar por esse processo, o combustível vai para a distribuição e a revenda. Nessas etapas, os acréscimos no valor variam de acordo com as estruturas de custo de cada empresa da cadeia e de características específicas do mercado — como nível de concorrência ou distância dos polos de entrega dos produtos. Nesta fase, são custeados o transporte e o armazenamento dos combustíveis, além dos serviços prestados pelos postos.
Outro componente dos preços — que vem sendo amplamente discutido entre os governadores, o Congresso e o Executivo federal, é a cobrança de tributos. O que mais onera os combustíveis é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele é um tributo estadual que incide sobre a venda final de produtos, com alíquotas definidas pelos estados.

No caso dos combustíveis, a alíquota é cobrada sobre um preço de referência, chamado de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), definido pelos governos estaduais a cada 15 dias, com base em pesquisa nos postos. Por decisão dos governadores, esse preço de referência está congelado até 31 de março.
Alguns tributos federais também são contabilizados no processo da formação do preços dos combustíveis. Um exemplo é a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre atividades de importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e etanol. O PIS/Pasep é um tributo recolhido por órgãos públicos e empresas, para pagar benefícios como o abono salarial e o seguro-desemprego.

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) é outro tributo federal. Ela é calculada a partir da receita bruta das empresas e custeia esferas básicas da seguridade social brasileira, como investimentos em saúde, Previdência Social e programas nacionais de assistência social. O governo federal definiu que a Cide e o PIS/Cofins são valores fixos.
A disparada no preço da gasolina, com o barril de petróleo chegando a quase US$ 90 no mercado internacional, tem feito toda a Esplanada correr atrás de soluções urgentes para conter a alta e conciliar interesses da Petrobras, da União e dos governadores. As negociações entre as três frentes envolvem a partilha dos grandes montantes arrecadados com a tributação desses produtos.


Especialista em negociações estratégicas, Alberto Mattos de Souza, sócio do PMMF Advogados, comentou que o desafio é chegar a um equilíbrio na relação entre acionistas e consumidores da estatal. Para ele, uma das ferramentas mais eficientes é o aumento da concorrência no refino e na distribuição.


“E isso também não significa autorizar interferências atabalhoadas do governo federal na gestão da Petrobras — as quais só contribuem para a criação de mais instabilidade no ambiente macroeconômico”, afirmou Souza.

Renda continuará caindo e jovens terão dificuldade de superar salários dos pais


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Estudo realizado pelo professor da Universidade de São Paulo José Pastore, mostra que haverá uma forte inversão na renda dos jovens. Segundo ele, até então, a maioria daqueles que entraram no mercado de trabalho conseguiram alcançar rendas maiores do que as obtidas por seus pais, mas de agora em diante será raro ver jovens conseguirem, ao longo do tempo, alcançar os rendimentos dos pais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que há uma concentração na taxa de desemprego sobre os jovens de 18 a 24 anos. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostra que a taxa geral de desemprego é de 11%, mas para faixa etária chega a 27%. Essa prevalência entre jovens acontece pois com um quadro de desemprego alto — como temos —, a concorrência pelos postos de trabalho cresce, e entre um jovem inexperiente e uma pessoa madura com experiência, o experiente vai ter a preferência.

Os custos de treinamento e a preparação acabam pesando na comparação entre a contratação de pessoas com ou sem experiência. De acordo com Pastore, as tecnologias têm uma preferência especial para destruir empregos de classe média. “Por exemplo, quando a inteligência artificial entra em um grande almoxarifado, o gerente que controla os estoques é dispensado”, exemplificou. “Quando se instalam sistemas digitais de tradução para conferências virtuais, desaparece o trabalho dos que fazem interpretação simultânea. Nos cursos on-line, tomam o lugar de professores. E assim por diante. Todos trabalhadores de classe média”.
“Quando isso ocorre, os profissionais mais bem-educados conseguem se reciclar, adotam outra ocupação e até sobem de classe social. Os que não conseguem vão dirigir Uber, entregar mercadorias, ser zelador de prédio etc”, explicou o professor. Pastore diz que em muitos países, há muita gente que desce e poucos que sobem na pirâmide social

Covid-19: Gestante vacinada com Coronavac transmite anticorpos ao bebê, diz estudo


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Dois estudos de caso publicados recentemente em revistas científicas mostram que bebês cujas mães tomaram a vacina Coronavac durante a gravidez nasceram com imunidade contra a Covid-19, ou seja, com anticorpos contra o Sars-Cov2. A Coronavac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a Coronavac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a covid.

De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez. A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa.

No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido.

A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a Covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a primeira ou a segunda dose.

Fonte: Edenevaldo Alves

Bolsonaro visita Salgueiro (PE) nesta terça-feira (8)

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O presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda em Pernambuco. A visita está programada para o dia 8 de fevereiro, na cidade de Salgueiro (PE).

Na ocasião, Bolsonaro participará de uma visita a Estação de Bombeamento (EBI-3) e estará presente no acionamento das bombas no Núcleo de Controle Operacional. A programação está prevista para começar às 10h30.

Fonte: Edenevaldo Alves

Ministro da Saúde alerta que país não atingiu pico da variante Ômicron

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda não chegou ao pico da nova onda da Covid-19 causada pela variante Ômicron. No Brasil há cerca de dois meses, a nova cepa registrou, no fim de janeiro, 300 mil casos diários de infecções do coronavírus.

“Analisando a última semana epidemiológica do país, tivemos aumento de casos causado pela Covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, avaliou Queiroga pelo Twitter.

Ainda segundo o ministro da Saúde, a pasta monitora a pressão sobre o sistema de saúde e a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). “Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada”, ressaltou.

Na mesma postagem, Marcelo Queiroga enfatizou a importância da vacinação para que os casos tenham sintomas mais leves. “Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal”, alertou.

Fonte: Edenevaldo Alves

Em janeiro, poupança registra maior retirada da série histórica

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A segurança na volta às aulas presenciais em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis, destacam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e buscar participar da prevenção no dia a dia.

Coordenadora do grupo de trabalho criado na Fiocruz para produzir recomendações sobre a prevenção da covid-19 no ambiente escolar, a pneumologista Patrícia Canto afirma que os pais não podem delegar as responsabilidades apenas para a escola. 

“A gente não pode esperar que o professor assuma todas as funções. As crianças aprendem muito pelo exemplo, com os pais usando máscara, álcool em gel e explicando o que é certo e errado nesse momento da covid. É claro que o professor tem essa função na sala de aula, mas é fundamental que a família faça seu papel nessa orientação”.

Vacinação

A pesquisadora acrescenta que a vacinação é uma das principais ferramentas para tornar o ambiente escolar mais seguro, porque pessoas imunizadas, mesmo quando contaminadas, tendem a ter menores cargas virais e transmitir menos a doença. 

“É importante que a gente faça campanhas para que os pais levem os filhos para que possam ser vacinados e é importante que os pais sejam vacinados, porque essa também é uma forma de proteção das crianças”, afirma. “Quanto mais pessoas imunizadas, menos o vírus vai circular”.

Patrícia defende que as crianças sejam vacinadas assim que houver vacinas disponíveis para elas no calendário de cada município, mas recomenda que os pais não devem condicionar a volta às aulas presenciais à imunização completa ou esperar algum período para que as vacinas já aplicadas façam efeito.