PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

13 julho 2021

Bolsonaro pedirá contagem pública de votos se não houver voto impresso

 

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta segunda-feira (12), a aprovação do voto impresso. Segundo o chefe do Executivo, caso o Congresso não aprove a medida, pedirá a contagem de votos em 2022. Bolsonaro alegou ainda que nesta semana apresentaria provas de que as eleições presidenciais de 2014 foram fraudadas, com a suposta vitória de  Aécio Neves. No entanto, Bolsonaro informou que o técnico que faria a demonstração pública foi diagnosticado com covid-19.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta segunda-feira (12), a aprovação do voto impresso. Segundo o chefe do Executivo, caso o Congresso não aprove a medida, pedirá a contagem de votos em 2022. Bolsonaro alegou ainda que nesta semana apresentaria provas de que as eleições presidenciais de 2014 foram fraudadas, com a suposta vitória de  Aécio Neves. No entanto, Bolsonaro informou que o técnico que faria a demonstração pública foi diagnosticado com covid-19.


“Nós vamos querer a contagem pública dos votos. Isso já é lei. Conversei com a pessoa que ia fazer a demonstração da fraude de 2014 e ela está com covid, bastante debilitada, está tomando um novo medicamento, eu não vou falar para vocês para esse medicamento não ser satanizado, demonizado. Várias pessoas tomaram esse novo medicamento em estado avançado, entubados e se safaram. Se essa pessoa melhorar, eu acho difícil essa semana, mas se ela melhorar, ela virá. Eu convidarei vocês da imprensa, e também as mídias sociais vão transmitir a apresentação dele”, apontou.


“A quem recorrer?

Bolsonaro continuou a insinuar fraudes eleitorais, sem apresentar provas. “Então é algo realmente difícil de não acreditar na possibilidade de fraude. E temos notícia ao longo de municípios pelo Brasil, no interior da Bahia, onde a família inteira votou num candidato e ele acabou no final das contas tendo zero votos. Isso vem acontecendo pelo Brasil, muitas reclamações e você não tem a quem recorrer. Se o próprio ministro do STF diz que é confiável, se você perde uma eleição, você vai recorrer para quem?”, reclamou o presidente.


Mais uma vez, o chefe do Executivo mencionou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. “Essa instância final é o próprio TSE onde está à frente o Barroso. Ele vai dizer que não procede, que as urnas estão certas. Agora a grande verdade é que a população não acredita nesse voto eletrônico como está ai”, acrescentou.


Bolsonaro comentou também a expiração do prazo nesta segunda-feira para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as provas das declarações dele de supostas fraudes nas eleições de 2014 e 2018.
“O TSE fez um pedido para mim para apresentar as provas, eu assinei agora há pouco a resposta, pedindo um prazo um pouquinho maior até essa pessoa, que teve coragem, sabendo os riscos, apresentar essa provas. Ele me apresentou isso há seis meses atrás. Lógico que é um especialista. Não é uma pessoa como nós. Nós não entendemos desse assunto. São aquelas pessoas que têm uma mente brilhante”, avaliou Jair Bolsonaro. 

Governo corta auxílio emergencial de 2 milhões de pessoas ao longo do ano

 

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O número de beneficiados pelo auxílio emergencial caiu à medida que as parcelas foram pagas neste ano. Deixaram o programa 2 milhões de pessoas.

A cobertura do programa que atende a famílias mais vulneráveis durante a pandemia foi reduzida de 39,1 milhões, em abril, para 37,1 milhões de beneficiários, em junho.

No discurso do governo, tem sobrado dinheiro para transferir o auxílio em 2021 à população carente. Por isso, o custo de cada parcela do benefício tem ficado abaixo do inicialmente estimado pela equipe do presidente Jair Bolsonaro.

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Há uma semana, foi anunciada a prorrogação do auxílio emergencial até outubro. Na ocasião, ministros do governo, como João Roma (Cidadania), disseram que o benefício deve chegar a quase 40 milhões de brasileiros. Mas os pagamentos, segundo dados do governo, foram reduzidos.

Procurado, o Ministério da Cidadania disse que o corte se deve a revisões para conferir se as pessoas continuam dentro dos critérios para receber o benefício, além de bloqueios recomendados pela CGU (Controladoria-Geral da União) em caso de indícios de pagamentos indevidos.

O ritmo da exclusão de pessoas do programa tem sido maior do que a inclusão de novos beneficiários.

Até meados de junho, mais de 1 milhão de pessoas que tiveram o auxílio negado apresentaram contestação do resultado. O governo tem analisado esses pedidos, e cerca de 130 mil foram aprovados após análise do recurso. A maioria foi rejeitada.

Além disso, como mostrou a Folha de S.Paulo, há cerca de 400 mil pessoas na faixa de pobreza e extrema pobreza que ficaram sem o Bolsa Família e sem o auxílio emergencial. O governo já conferiu a documentação e tornou o cadastro apto ao Bolsa Família.

Mesmo assim, essas pessoas não recebem assistência na pandemia, já que o Bolsa Família está travado enquanto o auxílio emergencial é pago.

Fonte: Edenevaldo Alves

Paulo Câmara recebe embaixador e reafirma parcerias com os Estados Unidos

 

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O governador Paulo Câmara recebeu, nesta segunda-feira (12.), no Palácio do Campo das Princesas, o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, e a Cônsul Geral dos EUA no Recife, Jessica Simon.

No encontro, foi assinado um documento reafirmando a relação de cooperação entre Pernambuco e o consulado norte americano nas áreas de educação, ciência e tecnologia, segurança pública, desenvolvimento econômico, meio ambiente e mudanças climáticas. A visita também marcou a despedida do embaixador, que anunciou sua aposentadoria para o final deste mês.

“Tivemos a oportunidade de assinar um memorando com o governo americano reafirmando essa parceria importante para o desenvolvimento de Pernambuco, onde a gente atua em áreas de interesse comum. Eles ratificaram o interesse em investir no Estado e no Nordeste. Ações como essa são muito importantes diante de tudo que estamos passando, e nos dá condições de contar com o apoio de muitos parceiros no pós-pandemia”, frisou Paulo Câmara.

Todd Chapman, por sua vez, reiterou a disposição do seu país em manter o bom relacionamento com Pernambuco. “Hoje, nós firmamos um memorando de entendimento enfatizando as áreas onde queremos cooperar e onde já estamos cooperando, mas queremos cooperar mais. Temos muitas possibilidades para continuar explorando em Pernambuco, e fico muito feliz de poder oficializar isso em minha última visita ao Palácio”, afirmou o embaixador.

Também participaram do encontro o secretário-chefe da Assessoria Especial, Alexandre Gabriel; os secretários estaduais Marcelo Barros (Educação e Esportes), Humberto Freire (Defesa Social), José Bertotti (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e Ana Paula Vilaça (executiva de Desenvolvimento Econômico); o presidente da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Fernando Jucá; além de integrantes da comitiva do consulado americano.

WALDINEY PASSOS

Educação é o grande desafio de crianças e jovens, nos 31 anos do ECA

 

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Há 31 anos o Brasil implementava um marco na proteção dos direitos da criança e do adolescente: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tendo como princípio fundamental a proteção integral desse público, o marco legal garante direitos como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção ao trabalho, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar. E determina que todos devem zelar por esses direitos: família, sociedade e poder público.

Ao comemorar o aniversário do estatuto, o professor de educação da Universidade de São Paulo (USP) e pedagogo Roberto da Silva pontuou as alterações mais significativas no próprio texto do documento. De acordo com Silva, houve mais de 400 avanços no ECA nesse período. Segundo ele o Estatuto “Ajudou a criar uma infraestrutura que não existia; reformulou sistemas de saúde, educação, de trabalho da polícia”.

O professor destacou que boa parte dessas mudanças se refere à ampliação dos direitos das mães dessas crianças e adolescentes, principalmente nos aspectos de alimentação, saúde e cuidados, além de direitos trabalhistas e previdenciários.

Para essas alterações contribuíram as atividades do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação em Regimes de Privação da Liberdade, coordenado por Silva na Faculdade de Educação da USP. O grupo teve participação ativa na elaboração do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária.

Roberto da Silva destacou que o plano fechou o ciclo do reordenamento institucional ao regulamentar a prática do acolhimento. Os gigantescos abrigos onde ficavam mais de 1,5 mil crianças e jovens foram substituídos por casas pequenas, com capacidade para cerca de 20 crianças, tornando mais fácil o acompanhamento e a fiscalização.

Na área da adoção, foi resolvido um grande problema, que era o lobby de organizações religiosas que criaram um “mercado internacional de adoção”, citou o professor da USP. “Nós tínhamos mais adoções internacionais do que adoção nacional, no Brasil”. Hoje a adoção internacional é tratada somente no âmbito da excepcionalidade.

No caso da adoção nacional, Silva considera que o Cadastro Nacional de Adoção, criado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda carece de eficácia. Isso ocorre, conforme explicou, porque alguns juízes ainda acham que a adoção deve ser feita na comarca e no estado deles, “quando, na verdade, o Cadastro Nacional é para universalizar a adoção de adotantes e adotandos no país inteiro”.

Roberto da Silva viveu na rua e em abrigos dos 2 anos aos 18 anos de idade. “Passei pelos dois Códigos de Menores de 1927 e 1979, durante o cumprimento de penas, em São Paulo”, narrou. Silva contou que muitos dos meninos que foram criados com ele no abrigo encontrou dentro da prisão, onde permaneceu por dez anos. Foi ao sair da cadeia que tomou a decisão de estudar e se formar em professor de educação.

Pandemia e novos desafios

Segundo o professor, a pandemia do novo coronavírus trouxe novos desafios para o cumprimento do ECA. Para ele, se as crianças e adolescentes foram a faixa menos atingida pela covid-19, recorrendo pouco ao Sistema Único de Saúde (SUS), na área da educação, houve grandes deficiências. “A escola faz muita falta para eles. O direito da aprendizagem ficou muito comprometido durante esse período”, analisou.

Silva enfatizou que o desafio daqui para a frente é rever “a função social da escola pública no Brasil”.  Segundo ele, durante muitos anos houve um processo de transferência da responsabilidade da família para a escola e dos pais para os professores. Neste momento de pandemia, a escola devolveu a responsabilidade para as famílias e os professores aos pais. Para o professor, o que se viu foi que famílias e pais não estão suficientemente preparados para acompanhar o processo de escolarização dos filhos.

Roberto da Silva afirmou que as famílias perceberam é que a escola ocupava o tempo livre da criança para eles poderem trabalharem e gerar renda e alimentação. “O que menos fez falta foi o estudo, foram as lições. Nesse sentido, a escola precisa se reerguer”.

Para abordar o tema, Roberto da Silva decidiu organizar um e-book intitulado “ECA 31 Anos – Nem a Pandemia Nem o Ódio Podem Matar Nossos Sonhos”. O trabalho reúne textos de 40 alunos da Faculdade de Educação da USP. Silva explicou que esses alunos nasceram na vigência do ECA e não conhecem grande parte da história de lutas que levaram à criação do estatuto. “Mas tentaram uma aproximação da parte da política de implementação dos direitos da criança e do adolescente e acabaram descobrindo coisas muito interessantes para o educador”.

Na semana que começa hoje (13) e vai até o dia 17 deste mês, o professor Silva e seus alunos estarão participando de lives para discutir os textos do livro, que pode ser encontrado nas lojas de livros digitais. As lives serão realizadas na página da Faculdade de Educação da USP.

Fonte: EBC

Pfizer pede inclusão em bula da indicação de vacina para crianças

 

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A Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) divulgou nota, ontem (12), informando que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos ou mais.De acordo com a agência, o pedido já foi autorizado e a indicação para esta faixa etária incluída na bula da vacina Comirnaty. 

A Anvisa informou, ainda, que “não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da CoronaVac e inclusão de crianças e adolescentes. Portanto, não há pedido dependendo de análise da Anvisa”. 

“A competência para solicitar a inclusão de novas indicações na bula é do laboratório, e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação pretendida tanto em relação aos aspectos de segurança como de eficácia”, informou a Anvisa. 

Acrescentou que, desde o início do ano passado, a Anvisa tem realizado um troca de informações frequentes com os laboratórios envolvidos no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, assim como tem acompanhado todas as publicações científicas sobre o tema. Porém, não há pedido de aprovação da CoronaVac para esta faixa etária. 

“A decisão sobre o registro e alterações no pós-registro de uma vacina ou medicamento é da área técnica. Para as vacinas em uso emergencial esta decisão é da diretoria colegiada”, explicou a Anvisa.

Fonte: AB

Comissão aprova proposta que destina 10% das multas de trânsito para tratamento de câncer de mama

 

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5033/20, que destina 10% da arrecadação com multas de trânsito para as despesas com o tratamento de câncer de mama em hospitais públicos ou conveniados do Sistema Único de Saúde (SUS).

A relatora, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), recomendou a aprovação ao constatar que cerca de R$ 800 milhões poderiam ser repassados anualmente ao SUS, de acordo com dados de 2020. “É um aporte considerável de recursos para diagnóstico e tratamento dessa doença que mutila e mata milhares de mulheres”, comentou.

A proposta, de autoria da deputada Rejane Dias (PT-PI), altera o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei Orgânica da Saúde. Prevê ainda que o dinheiro das multas será depositado em parcelas mensais na conta do Ministério da Saúde.

Atualmente, o Código de Trânsito estabelece que a arrecadação com as multas deverá ser aplicada em sinalização, engenharia de tráfego e de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Do total, 5% deverão ser repassados ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

INSS cria serviço para demandas não resolvidas remotamente

 

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) criou um novo serviço de atendimento especializado que possibilita agendamentos para atendimento presencial em casos de “demandas que não podem ser resolvidas pelos canais remotos”. A portaria nº 908, que prevê o serviço, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (12).

De acordo com o instituto, o agendamento será liberado a partir da próxima quinta-feira (15), de forma a permitir que “muitas pessoas, que não estavam conseguindo atendimento presencial por conta da pandemia, sejam atendidas numa agência do INSS, com horário marcado e toda a segurança”.

O agendamento do serviço deve ser feito via telefone 135. Por meio da ligação, o atendente analisará a solicitação e fará o andamento caso a situação se enquadre nos casos listados na portaria. O agendamento poder ser feito também nas agências.

Serviços

O agendamento para os atendimentos abrange serviços como os de contestação de Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) – metodologia pela qual se identifica quais doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma determinada atividade profissional. 

Também se enquadram nos casos previstos pela portaria os atendimentos solicitados por portadores de necessidades especiais (maiores de 80 anos de idade, deficiência auditiva ou visual); de órgãos mantenedores inválidos que, por isso, impossibilitam a solicitação de serviços; consultas à consignação administrativa; pensão especial vitalícia da pessoa portadora da Síndrome da Talidomida; pensão mensal vitalícia do seringueiro e de seus dependentes; e pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru (PE).

A lista contempla beneficiários cujos requerimentos foram concluídos “sem atendimento ao solicitado, relacionado a falha operacional não vinculada à análise do direito”; casos de solicitação de retificação da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT); em casos de parcelamento ou impugnação à cobrança administrativa do monitoramento operacional de benefícios presencial (MOB Presencial); nos casos em que seja necessária a ciência do cidadão sobre a necessidade de inscrição no CadÚnico (registro do governo federal sobre as famílias de baixa renda, por meio do qual o cidadão pode participar de programas sociais); e demais casos em que haja “impossibilidade de informação ou de conclusão da solicitação pelos canais remotos”.

Fonte: UOL

FAO: pandemia levou 118 milhões de pessoas a passar fome em 2020

 

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A pandemia de covid-19 contribuiu para o agravamento da fome em todo o mundo. É o que aponta o relatório anual O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado hoje (12) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). De acordo com o estudo, em 2020, entre 720 milhões e 811 milhões de pessoas passaram fome em todo o mundo. Segundo o documento, desse total, mais de 118 milhões de pessoas começaram a passar fome no ano passado em razão da pandemia.

O relatório informa que, entre as pessoas que começaram a passar fome no ano passado, 14 milhões vivem na América Latina e no Caribe. Na África, o número dos que começaram a passar fome aumentou em 46 milhões em relação ao observado em 2019. Na Ásia, foram 57 milhões de pessoas a mais em comparação com o apurado em 2019.

O combate à desnutrição e à má nutrição, em todas as suas formas, continua sendo um desafio, diz o estudo da FAO, ao informar que, em todo o mundo, cerca de 30% das mulheres de 15 a 49 anos padecem de anemia e que a maioria das crianças desnutridas com menos de 5 anos vive na África e na Ásia. Essas regiões são o lar de nove em cada 10 crianças com atraso de crescimento, nove em cada 10 com peso abaixo do previsto para a idade e de sete em cada 10 com excesso de peso. A maioria das crianças desnutridas vive em países afetados por múltiplos fatores, como conflitos internos, desastres ambientais, crises econômicas, destaca o relatório.

O estudo da FAO ressalta ainda que o número de pessoas subalimentadas está aumentando, o progresso em relação ao atraso do crescimento infantil diminuiu e o sobrepeso e a obesidade em adultos aumentaram tanto nos países ricos quanto nos países pobres. O documento diz também que a situação poderia ter sido pior se diversos países não tivessem adotado medidas de proteção social, como o pagamento de auxílio emergencial.

“O efeito da pandemia covid-19 em 2020 ainda não pode ser totalmente quantificado, mas estamos preocupados que muitos milhões de crianças menores de 5 anos tenham sido afetadas por nanismo (149,2 milhões), definhamento (45,4 milhões) ou acima de peso (38,9 milhões). A desnutrição infantil continua a ser um problema, especialmente na África e na Ásia. A obesidade em adultos continua a aumentar, sem sinais de mudança de tendência global ou regional”, diz o documento da FAO. De acordo com o relatório, o esforço para erradicar a desnutrição em todas as suas formas foi prejudicado, inclusive em razão dos efeitos negativos sobre os hábitos alimentares durante a pandemia.

“Em termos de saúde, a interação entre a pandemia, a obesidade e as doenças não transmissíveis relacionadas à alimentação mostrou que é urgente garantir o acesso a dietas saudáveis e acessíveis para todos”, diz o relatório.

Elaborado em conjunto com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Programa Alimentar Mundial (PAM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o documento alerta ainda para o fato de que, com base na tendência atual, o mundo não deve cumprir a meta de acabar com a fome até 2030. De acordo o relatório, a fome mundial diminuirá lentamente para menos de 660 milhões em 2030. O número, entretanto, é superior em 30 milhões a mais de pessoas do que o esperado até 2030, o que aponta para a existência de efeitos duradouros da pandemia na segurança alimentar do mundo.

Para combater esse cenário, a FAO diz que os governos devem, entre outros pontos, fortalecer a capacidade econômica das populações mais vulneráveis; promover intervenções ao longo das cadeias de abastecimento de alimentos para reduzir o custo de alimentos nutritivos; combater a pobreza e as desigualdades estruturais; fortalecer os ambientes alimentares e promover mudanças no comportamento do consumidor para a promoção de hábitos alimentares com efeitos positivos na saúde humana e no meio ambiente; além de investir na integração de políticas humanitárias, de desenvolvimento e construção da paz em áreas afetadas por conflitos.

Fonte: EBC

Petrobras assina acordo no pré-sal da Bacia de Santos

 

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A Petrobras assinou com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) o Acordo de Coparticipação de Itapu, que regulará a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos.

Em nota a companhia informou que as negociações começaram logo após a licitação feita em 6 de novembro de 2019. Com ela, a Petrobras adquiriu 100% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da Cessão Onerosa do campo. Juntas, a Petrobras e a PPSA definiram o Plano de Desenvolvimento de Itapu, as perspectivas de curva de produção e de volumes recuperáveis, alinhadas às participações.

Na cessão onerosa, a área coparticipada é de 51,708% com volume recuperável total de 350 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Já na partilha de produção é de 48,292% com volume recuperável total de 319 milhões boe.

Conforme a Petrobras, as premissas de preços de óleo e gás, de taxa de desconto e de métricas de custos utilizadas foram estabelecidas na Portaria do Ministério de Minas e Energia MME nº 213/2019. O valor da compensação total devida ao Contrato de Cessão Onerosa, ou seja, 100% Petrobras, pelo Contrato de Partilha de Produção é de aproximadamente US$ 1,274 bilhão. O valor, de acordo com a empresa, será integralmente recuperado como Custo em Óleo pela Petrobras, como contratada.

Ainda na nota, a Petrobras destacou que a efetividade do Acordo depende de aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “A estimativa de compensação apresentada tem como base a data efetiva do Acordo em 01/09/21. Caso a data de aprovação por parte da ANP leve a outra data de início de efetividade, serão realizados os ajustes necessários”, completou a companhia.

Fonte: EBC

Paulo Câmara sanciona leis de incentivo ao esporte em Pernambuco

 

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Governador erigido, no Palácio do Campo das Princesas, treinadores e paratletas pernambucanos que vão disputar a Paralimpíadas de Tóquio

O governador Paulo Câmara erigida, nesta segunda-feira (12.07), no Palácio do Campo das Princesas, treinadores e paratletas pernambucanos que vão disputar a Paralimpíadas de Tóquio, ainda este ano. No encontro, ele sancionou a lei do Programa Bolsa Técnico e incluiu os treinadores no Programa Passaporte Esportivo Técnico.

“Temos 12 atletas que estão indo representar Pernambuco na Paralimpíadas de Tóquio. É motivo de muito orgulho, sabendo que eles estão tendo essa oportunidade, fruto do trabalho, dedicação, planejamento e, acima de tudo, força de vontade. Aproveitamos para sancionar dois programas que avançam nas políticas públicas de esporte em nosso Estado, incentivando e reconhecendo grandes talentos ”, destacou Paulo Câmara.

Com um investimento anual de R $ 351 mil, o Programa Bolsa Técnico vai beneficiar cerca de 50 profissionais, que vão receber de R $ 400 a R $ 1 mil durante o ano, nas categorias de Técnico Olímpico / Paralímpico, Técnico Internacional, Técnico Nacional , e Técnico Estudantil.   A bolsa tem como objetivo arcar com os custos de alimentação, hospedagem e transporte; qualificação profissional (participação em cursos, congressos e palestras); e aquisição de material esportivo e didático.

De acordo com o paratleta Jeohsah Santos, esse apoio é imprescindível para conquistar o sucesso. “Para quem é atleta, sabe o quanto faz diferença todo apoio. Estou muito feliz por estar participando desse projeto. É como um abraço. Agora é Pesqueira, Pernambuco, Brasil. E uma só energia nos jogos paralímpicos de Tóquio 2021 ”, comemorou.

Para participar do programa, os técnicos devem estar devidamente registrados no CREF – Conselho Regional de Educação Física; vinculado a alguma entidade de prática desportiva, registro junto à entidade de administração estadual da modalidade, em Pernambuco; enquadrado no § 2º do art. 1º (títulos que credenciam o técnico a receber o benefício); apresentar comprovação (declaração, boletim e súmula), emitido pela entidade nacional ou internacional de administração esportiva, da conquista do resultado esportivo correspondente a categoria do Bolsa Técnico pleiteada, conforme o caso; e apresentar comprovante de residência, em nome do requerente, no Estado.

O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, ressaltou que o projeto se junta ao Bolsa Atleta e ao Time PE, contemplando, assim, toda a cadeia esportiva de Pernambuco. “É mais uma forma de incentivo e apoio para esses profissionais, que trazem tantos resultados para o Estado”, enfatizou.

PASSAPORTE ESPORTIVO – O programa já é conhecido da comunidade esportiva pernambucana. O benefício, previsto na Lei nº 14.696 / 2012, concede passagens aéreas e transporte terrestre para atletas, paratletas e atletas-guia competirem em outros Estados ou países. A novidade é que, agora, o benefício se estenderá também aos treinadores. Ao todo, uma Secretaria de Educação e Esportes irá ofertar até duas concessões de transporte terrestre por atleta, paratleta ou treinador, além de duas passagens aéreas e uma passagem aérea internacional por ano.

“Foi uma grande surpresa esse novo projeto do Bolsa Técnico. Estou muito feliz, não só pela convocação, mas por tudo que a convocação traz, principalmente investimentos em nós, que somos profissionais da área ”, afirmou a técnica pernambucana Glebia Galvão. Também estiveram presentes ao encontro o secretário-executivo de Esportes, Diego Pérez; como atletas Ana Cláudia da Silva e Leyslane Castro e o técnico Ismael Marques.

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,11%

 

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 6,07% para 6,11%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,75%. Para 2023 e 2024 as previsões são de 3,25% e 3,16%, respectivamente.

O cálculo para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

No mês passado, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 6,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 7% ao ano. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,50% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. 

Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,18% para 5,26%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,09%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.

A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,04 para R$ 5,05 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

Fonte: EBC

Se houver autorização sanitária, o Recife terá ‘maior Carnaval da história’ em 2022, diz João Campos

 

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O prefeito do Recife, João Campos, deseja que o Carnaval 2022 seja “o maior da história” do Recife. A declaração do gestor foi dada em entrevista à CNN Brasil, no sábado (10).

Questionado sobre a realização de grandes eventos no Recife no próximo ano, João Campos disse que pretende fazer a tradicional festa, suspensa em 2021 por causa do cenário da pandemia de Covid-19, mas tudo depende do aval das autoridades sanitárias.

“O nosso desejo é fazer um grande Carnaval, o maior da história da cidade, mas, naturalmente, quem vai ditar se pode ou não ter Carnaval são as autoridades sanitárias”, disse o prefeito na entrevista.

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O Recife aplicou mais de 1 milhão de doses de vacinas contra o coronavírus em sua população adulta. A cidade tem 25% dos recifenses adultos com o esquema vacinal completo, seja com a segunda dose ou a dose única.

A expectativa é que, com o calendário de entregas de doses do Ministério da Saúde mantido, a aplicação da primeira dose seja concluída em setembro, segundo João Campos, o que traz um cenário de todos vacinados até o fim do ano. A tempo, portanto, do Carnaval, marcado para 1º de março de 2022.

“A gente já vai ter vacinado todo mundo com certeza até o Carnaval do próximo ano, mas a autorização para a realização ou não não vai ser por um desejo do prefeito ou da cidade, vai ser por uma autorização das autoridades sanitárias”, acrescentou João.

Em relação aos protocolos sanitários que serão adotados em grandes eventos, o prefeito do Recife afirmou que a cidade estuda o que vem sendo feito em países que já têm mais de 60% de suas populações imunizadas.

“A gente está estudando quais são os protocolos que adotam, qual o comportamento que têm tido nos números de casos depois das aberturas. Tudo isso estamos estudando para a partir desse segundo semestre, podermos modelar o que será feito no próximo ano”, completou o prefeito.

Na semana passada, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deu declaração semelhante. Ele afirmou que, com 100% dos cariocas vacinados, será possível organizar a festa. As escolas de samba também já sinalizam a realização da folia em 2022.

“Vamos deixar tudo pronto como se pudesse ter o Carnaval. As autoridades sanitárias autorizando, nós faremos o maior Carnaval da história. Se as autoridades entenderem que não é possível fazer, a gente antes de qualquer coisa vai defender a vida, as pessoas e a saúde. Não vai depender de um desejo nosso”, finalizou João Campos.

Vacinação no Recife

Os dados mais recentes da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), de sábado (10), indicam que a capital pernambucana aplicou 1.022.039 de doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 767.111 o total de pessoas vacinadas com a primeira dose e 314.142 o número de imunizados com o esquema vacinal completo – segunda dose ou a dose única da vacina da Janssen.

(folhape)