PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

04 fevereiro 2021

Projeto prorroga por mais seis meses estado de calamidade pública

 

Clipping

O Projeto de Decreto Legislativo 566/20, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), prorroga por seis meses a vigência do Decreto 6/20, que reconhece o estado de calamidade pública em razão da pandemia de coronavírus. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O decreto, publicado em 20 de março do ano passado e que teve efeitos até 31 de dezembro, permite que o Executivo gaste mais do que o previsto e desobedeça às metas fiscais para custear ações de combate à pandemia.

Paulo Teixeira lembra que mesmo com o início do processo de vacinação, ainda não há perspectivas para imunização em massa da população, ao mesmo tempo que já estamos vivendo a segunda onda da epidemia.

“Sem alternativas, torna-se urgente a prorrogação imediata do Decreto Legislativo a partir de 1º de janeiro de 2021, tendo em vista que não há indicativos de que os índices econômicos e sociais venham a melhorar”, observou o deputado.

Farmacêuticas GSK e CureVac desenvolvem em conjunto nova vacina

 

Clipping

O laboratório farmacêutico britânico GSK e o concorrente alemão CureVac anunciaram que vão desenvolver em conjunto uma vacina contra o novo coronavírus, que esperam estar pronta em 2022.  

Em comunicado, as empresas dizem que têm como objetivo desenvolver “uma vacina que responda às variantes que possam surgir durante a pandemia”.

Neste momento, a investigação vai ter como “alvo” as variantes que já foram detectadas e outras que podem vir a surgir, afirma o documento divulgado hoje. (3)

No mesmo comunicado, o laboratório GSK (GlaxoSmithKline) acrescenta que, numa primeira fase, vai apoiar durante 2021 a produção de uma primeira vacina que já foi desenvolvida pela farmacêutica CureVac e que já se encontra na “fase 3” dos ensaios clínicos.

As duas empresas já têm vínculos estabelecidos, desde julho de 2020, quando a GSK adquiriu 10% do capital da biotecnológica alemã CureVac.

Os trabalhos vão começar de imediato, sendo que as empresas esperam ter resultados em 2022, desde que obtenham “luz verde” das autoridades sanitárias.

O acordo prevê um investimento da GSK na empresa alemã, que vai permitir aos britânicos obter os direitos da nova vacina para todos os países, exceto Alemanha, Áustria e Suíça.

“Nós pensamos que a próxima geração da vacina vai ser crucial na luta que continua contra a covid-19”, disse Emma Walmsley, diretora-geral da GSK.

Fonte: Agência Brasil

Resultado da pré-seleção do Fies já pode ser consultado na internet

 

Clipping

Com um dia de atraso, o resultado da pré-seleção para bolsas oferecidas pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2021 foi publicado na manhã desta quarta-feira (3). Os candidatos às 93 mil bolsas podem consultar o resultado no site do programa ou na instituição para a qual se inscreveu. 

Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão disponibilizados R$ 500 milhões para as bolsas de financiamento estudantil. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar sua inscrição entre os dias 3 e 5 de fevereiro de 2021.

De acordo com o MEC, os candidatos não selecionados integrarão uma lista de espera, podendo ser convocados a qualquer momento, até o dia 18 de março.

Agência Brasil entrou em contato com o MEC para saber o motivo do atraso na divulgação do resultado, mas ainda não obteve resposta. Nas redes sociais, os candidatos se queixaram do atraso no cronograma. 

Regras

A seleção para o Fies é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na edição deste ano, pode participar quem fez o Enem entre 2010 e 2019, obteve média acima de 450 e não zerou a redação. As notas de 2020 não poderão ser utilizadas devido ao adiamento das provas, que foram aplicadas somente em janeiro de 2021. Outro pré-requisito é ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

Financiamento

Criado em 1999, o Fies tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. O programa é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, com juros zero, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. O percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino.

Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

84% dos brasileiros nunca checaram como empresas usam seus dados pessoais, diz pesquisa

 

Clipping

Mais de 84% dos brasileiros nunca entraram em contato com alguma empresa para checar como a companhia usa seus dados pessoais ou se utiliza essas informações de maneira responsável, aponta pesquisa feita pela OpenText. A média internacional é de 78%.
 
A pesquisa foi feita pela internet e ouviu 24 mil pessoas em 11 países. Foram 12 mil entrevistados em abril e maio de 2020 na França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Canadá, Cingapura e Austrália. Outras 12 mil pessoas foram ouvidas de 11 a 25 de novembro no Brasil, Índia, Japão e Itália. No Brasil, foram 2.000 entrevistados.

A garantia legal de acesso e transparência sobre o uso dos dados aos cidadãos foi trazida pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), implementada em setembro de 2020.
 
Com ela, o cidadão poderá exigir das empresas públicas e privadas informações claras sobre quais dados ela coletou, como os armazena e para quais finalidades os usa, além de poder pedir cópia desses dados e solicitar que sejam eliminados ou transferidos.
 
Ainda segundo a pesquisa da OpenText, 70% dos brasileiros não têm conhecimento nenhum ou têm apenas uma vaga ideia sobre o que essa lei trata.

Segundo o vice-presidente para a América Latina da companhia, Roberto Regente Junior, os números refletem a implantação ainda incipiente da LGPD.
 
“Outro dado importante da amostragem aponta que 38% dos entrevistados acredita que a adesão à LGPD vai acontecer, mas não agora. Toda essa percepção vem pela LGPD ser algo ainda muito novo. Muitas das pessoas e empresas ainda não têm noção de quais sanções serão aplicadas e como essa lei se desenrola”, disse.
 
Ainda segundo o levantamento, apenas 14,8% dos brasileiros afirmam confiar em empresas para manter seus dados pessoais seguros ou privados. Outros 49,2% dizem confiar mais em algumas companhias do que em outras.

Para Regente Junior, a preocupação em relação a como as empresas usam e armazenam dados tende a se intensificar ao longo deste ano, não apenas no Brasil, mas no mundo.
 
“A pandemia trouxe um novo significado do que significa trabalhar digitalmente. A vida, que já era digital do ponto de vista social e de conveniência, agora também passa a ser digital pelo lado profissional. Vários dados estão na mesma conexão ou, às vezes, até mesmo na mesma máquina”, afirmou o executivo.
 
Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos brasileiros afirma que mantém seus dados seguros e com privacidade em aplicativos, contas de e-mails e redes sociais, adotando, por exemplo, configurações de privacidade e desligando funções de georreferenciamento.

Cerca de 61% afirmaram adotar tais medidas -acima da média internacional, de 57%. Além disso, 53% dos entrevistados afirmam que sabem, mais ou menos, quantas empresas usam, armazenam ou têm acesso aos seus dados pessoais, frente os 44% da média internacional.
 
Segundo Regente Junior, a expectativa é que cada vez mais a LGPD seja considerada uma bandeira corporativa importante.
 
“Assim como sustentabilidade e diversidade, os temas voltados para a LGPD e privacidade de dados precisam ser evoluídos e exigidos como carros-chefes entre as corporações, principalmente porque a responsabilidade com essas informações é muito grande e pode ter grandes efeitos na vida das pessoas quando não levadas a sério”, afirmou.

Abastecimento de oxigênio no Amazonas está equalizado, diz ministério

 

Clipping

O Ministério da Saúde informou, hoje (2), que a situação do abastecimento de oxigênio no Amazonas já é considerada normal: o consumo hospitalar diário de 80 mil metros cúbicos do gás está coberto, e há sobra de aproximada 8 mil metros cúbicos por dia.

Foi estabelecido um fluxo contínuo de chegada do gás por carretas vindas do Sul, Sudeste e Nordeste do país. Além disso, diariamente, dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB) chegam a Manaus, carregados com o produto. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério da Saúde, as ações executadas sob coordenação do ministro, Eduardo Pazuello, fazem parte de uma série de medidas para desafogar a rede hospitalar do estado.

Tanques

Ontem, foi iniciada operação para entregar, de avião, tanques isotérmicos com suplementação de oxigênio. Por via terrestre, é rotineira a chegada de carretas transportando tanques de oxigênio vindos da Venezuela, pela BR-174, e de outras regiões do Brasil, pela BR-319, contando com o auxílio de balsas para completar o trajeto, informou a assessoria do ministério.

Por via marítima/fluvial, o oxigênio é levado de navio para portos mais próximos, no caso é Belém (PA), onde o produto é envasado e embarcado em balsa para fazer o trajeto fluvial até Manaus. O carregamento de 90 mil metros cúbicos da operação realizada esta semana pela Marinha está sendo aguardado para chegada na capital do Amazonas nos próximos dias.

Usinas

O Ministério da Saúde e demais membros do comitê de crise elaboraram ainda um plano para implantação de 62 usinas destinadas ao crescimento da rede de abastecimento no interior. Desse total, 14 já se encontram em funcionamento e quatro estão em fase de implantação em Manaus e em outros municípios amazonenses. O plano contempla também a ampliação de mini usinas de oxigênio para a capital e o interior, visando reduzir a dependência das unidades de saúde do abastecimento externo.

Está também em andamento o processo de substituição da usina do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), que gera 670 metros cúbicos de gás por dia, por outra mais robusta, com capacidade para produzir 2,4 mil metros cúbicos por dia. O ministro da Saúde acredita que, com a estabilização do oxigênio, será possível promover a abertura de novos leitos na unidade, para atender os pacientes de covid-19.

Com apoio do Ministério da Saúde e do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a empresa White Martins, que fornece oxigênio para o Amazonas, também trabalha para expandir a planta de produção de oxigênio. Segundo a companhia, a ampliação da capacidade da unidade vai permitir elevar a produção em mais 6 mil metros cúbicos/dia. 

O @minsaude
 tem empenhado esforços para apoiar o atendimento da população no estado e equilibrar o abastecimento de oxigênio hospitalar. 14 usinas geradoras de oxigênio instaladas em Manaus e no interior do Amazonas já estão funcionando.

Diversas usinas de oxigênio instaladas em Manaus e no interior do Amazonas já estão funcionando. – Ministério da Saúde

Próximos passos

Os esforços, a partir de agora, serão direcionados para ampliar a oferta de leitos e sanar as filas de espera. Nessa primeira fase, a previsão é abrir mais 150 leitos clínicos e 50 UTIs no estado. 

Em paralelo, o ministério trabalha em conjunto com o Ministério da Defesa e o governo estadual com objetivo de viabilizar a transferência de pacientes para tratamento em outros hospitais do país. Já foram feitas, até o momento, mais de 430 transferências. Os pacientes estão sendo acomodados em leitos de hospitais universitários, disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e pelos governos estaduais.

02 fevereiro 2021

Bolsonaro celebra vitória de Lira com foto nas redes sociais


 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou uma foto ao lado de seu aliado, deputado Arthur Lira (PP-AL), eleito na noite desta segunda-feira (1º) o novo presidente da Câmara dos Deputados.


"Arthur Lira é eleito (302 votos em 513 possíveis), em primeiro turno, para presidir a Câmara para o biênio 2021/22", escreveu Bolsonaro nas rede sociais, ao lado da fotografia.

Com o apoio do Palácio do Planalto, Lira foi eleito em primeiro turno para comandar a casa. Ele recebeu 302 votos e superou Baleia Rossi (MDB-SP), que recebeu o apoio de 145 parlamentares.

Bolsonaro também comemorou na noite desta segunda a vitória de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que venceu a eleição para a presidência do Senado.
O êxito de Lira é uma vitória para Bolsonaro. O adversário do líder do centrão, Baleia Rossi, teve sua candidatura arquitetada pelo agora ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Maia é considerado um adversário pelo Planalto e é acusado por Bolsonaro e por seus aliados de ter travado a pauta governista no Congresso.

Saiba quem é Arthur Lira, novo presidente da Câmara que construiu base para Bolsonaro

 


O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), 51, chega à presidência da Câmara após dois anos de articulação e graças ao apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para alcançar o posto mais alto da Casa.


Parlamentar de terceiro mandato e um dos expoentes do chamado centrão, Lira ensaiou uma candidatura em 2019, quando tentou montar um grupo de apoio para se contrapor a Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Naquela ocasião, porém, o deputado, líder do PP, falhou em arregimentar votos suficientes para vencer Maia, que presidiria a Câmara pela terceira vez.

Na época, Lira abriu mão de se lançar candidato, deixando o caminho livre para o deputado do DEM. Dirigentes do PP contam que a opção de Lira por desistir da candidatura passou por um acordo para que o seu partido pudesse comandar a Casa no biênio seguinte. Maia nega que tenha feito trato nesse sentido.

A ideia era formar um amplo arco de apoio a um nome do PP, o que não aconteceu depois que os parlamentares dividiram-se entre aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e independentes.

Lira já vinha trabalhando junto a deputados para se viabilizar candidato à presidência da Câmara e era considerado um nome competitivo. A grande virada na sua articulação que lhe assegurou a vitória no comando da Casa, no entanto, ocorreu em abril de 2020, quando Lira e seu partido aliaram-se ao governo.

O deputado ajudou a construir uma base de apoio a Bolsonaro que poderia barrar a abertura de um processo de impeachment e permitir a aprovação de matérias de interesses do Palácio do Planalto. Até aquele momento, Lira era um crítico do governo. Nos bastidores, reclamava que Bolsonaro tratava mal o Congresso, estimulava a base contra o Parlamento e não sabia negociar para aprovação de projetos.

O deputado foi favorável à reforma da Previdência, aprovada no primeiro ano de mandato do presidente, mas articulou pela retirada de trechos que alteravam o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e mudanças na aposentadoria de trabalhadores rurais.

Naquele momento, ele atribuía ao ministro da Economia, Paulo Guedes, adjetivos nada elogiosos. Lira apelidou o ministro de "vendedor de redes", para dizer que ele falava muito, mas entregava pouco.

Menos de dois anos depois, Lira hoje é tratado por Guedes como importante aliado, capaz de ajudá-lo a tocar a agenda liberal que prega. Agenda que, aliás, não é defendida com tanto afinco pelo líder do PP. A base do mandatário no Congresso não veio a um preço baixo.

Pelo contrário. Bolsonaro teve de ceder diversos espaços em órgãos da máquina federal para indicados de parlamentares e concedeu bilhões em emendas e recursos extras para aliados.

Foi esse dinheiro, inclusive, que garantiu a Lira parte dos votos que ele teve na Casa, avaliam deputados. Para fazê-lo presidente, o Planalto deu ao deputado do PP a coordenação da distribuição das emendas parlamentares. Ele passou a privilegiar aqueles que o chancelaram.

O método de fazer política é semelhante ao de um antecessor de Lira na chefia da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (MDB-RJ), que foi eleito presidente em fevereiro de 2015 e ficou até julho de 2016, quando enfrentou um processo de cassação do mandato.

Cunha deu lugar a Maia, que assumiu um mandato-tampão pela primeira vez. Foi o emedebista o responsável por deflagrar o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Lira era um dos seus principais aliados. Ajudou a articular o afastamento da petista e votou contra a cassação do mandato de Cunha.

Sua eleição representa o retorno do centrão ao comando da Câmara. Para apoiá-lo, Bolsonaro não apenas contradisse o discurso anterior, crítico ao centrão, a quem atribuía apetite por cargos, fisiologismos e toma lá, da cá. Teve também que chancelar um nome que responde a processos na Justiça.

Lira é alvo de ação apresentada por sua ex-mulher Jullyene Santos Lins, que o acusa de injúria e difamação e diz que "o medo a segue 24 horas por dia". O deputado diz que, ao longo do tempo, as denúncias da ex-mulher "mostraram-se infundadas".

No STF (Supremo Tribunal Federal), há dois casos que envolvem o parlamentar. Em um deles, o deputado foi acusado de receber propina de R$ 106 mil do então presidente da CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos) Francisco Colombo, em troca de apoio dado ao executivo para se manter no cargo.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o agora presidente da Câmara em 2018. Em 2020, a Primeira Turma do STF aceitou por maioria a denúncia. A conclusão do julgamento foi adiada após pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Já a Segunda Turma da corte aceitou denúncia contra o deputado pela acusação de organização criminosa no inquérito conhecido como "quadrilhão do PP", resultado da Operação Lava Jato.

Embora tenha acatado parecer da PGR, o Supremo ainda não abriu a ação penal contra Lira nesses dois casos. Ou seja, tecnicamente, o deputado não é réu e poderia assumir a Presidência da República em caso de ausência de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).

Ainda no final do ano passado, Lira foi absolvido de acusações de prática de "rachadinha" pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
Conhecido por ser genioso, esquentado e "cumpridor de acordos", Lira já expressou a pessoas próximas que deseja disputar o governo de Alagoas e que ele pode concorrer ao cargo em 2022. O deputado tentará compor com a família do senador Renan Calheiros (MDB-AL). O filho dele, Renan Filho (MDB), é governador de Alagoas pela segunda vez e deve disputar o Senado em 2022.

A relação entre eles, porém, não é das melhores. Renan pai, por exemplo, declarou apoio a Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Câmara.

Antes de ser deputado federal, Lira foi vereador e deputado estadual em Alagoas. É filho de Benedito de Lira, ex-senador e prefeito de Barra de São Miguel eleito no ano passado.

Líder do Centrão, Lira é eleito presidente da Câmara após interferência de Bolsonaro

 


Em uma campanha marcada por interferência do Palácio do Planalto, com a promessa de emendas e oferta de cargos no governo em troca de votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL), 51, líder do centrão, foi eleito nesta segunda-feira (1º) presidente da Câmara para um mandato de dois anos.


O resultado representa também a vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apostou em Baleia Rossi (MDB-SP) para tentar impedir a influência do governo no Congresso.

Lira recebeu 302 votos, o que foi suficiente para vencer a eleição já no primeiro turno –eram necessários a maioria dos deputados presentes. Baleia teve 145 votos.

Além da experiência do terceiro mandato e da fama de cumpridor de palavras, o alagoano contou com a decisiva ajuda da máquina pública para derrotar Baleia.

Um dos principais trunfos foi a promessa de emendas a deputados em troca de votos em Lira. O Executivo abriu o cadastro para inscrição de municípios em programas federais que terão verbas carimbadas por parlamentares.

Segundo as informações do governo, já foram cadastrados os pedidos de cerca de 600 municípios, que registraram demandas que giram em torno de R$ 650 milhões. Eles são relativos aos ministérios do Desenvolvimento Regional, do Turismo e da Agricultura.

Apesar da promessa, o dinheiro ainda precisa da aprovação do Orçamento ou de um projeto que abra crédito extra.

Além da promessa de emendas, o governo também acenou com cargos e até com a recriação de ministérios para acomodar indicados do centrão. Na sexta-feira (29), o próprio Bolsonaro afirmou que pretendia reconstituir os ministérios da Cultura, do Esporte e da Pesca.

A decisão, porém, estava condicionada à vitória de Lira na Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado. No sábado (30), Bolsonaro negou o que tinha dito um dia antes.

A aproximação de Lira com Bolsonaro se deu em um momento crítico do governo, em abril do ano passado, quando o presidente viu crescer o número de pedidos de impeachment após insuflar manifestações contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Para se blindar, Bolsonaro recorreu a partidos do centrão, negociando cargos em troca da formação de uma base informal na Câmara. Na época, Lira chegou a gravar um vídeo ao lado do presidente.

Em setembro, antes das eleições municipais, Lira levou a corrida eleitoral para o plenário da Câmara, que realizava votações remotas. Rompendo acordo firmado em fevereiro com o grupo de Maia, o líder do centrão pressionou pela instalação da Comissão Mista de Orçamento, a ser presidida por uma aliada, a deputada Flávia Arruda (PL-DF).

Pelo acordo de fevereiro, o comando do colegiado seria exercido por um aliado de Maia, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) –que, depois, bandearia para o lado de Lira.

Ao longo de sua campanha, formalizada no início de dezembro, Lira conseguiu atrair ex-aliados de Maia, como Marcelo Ramos (PL-AM) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), apontados como potenciais nomes a serem escolhidos pelo então presidente da Câmara para sucedê-lo.

A plataforma de campanha de Lira girou em torno da promessa de uma Câmara "independente e harmônica". "Nossa candidatura é a opção de quem acredita que política é feita de compromisso e palavra", afirmou em uma rede social, em janeiro.

O candidato de Bolsonaro, no entanto, já deu sinais de que a harmonia que busca com o Executivo pode se traduzir em uma blindagem do presidente. Também em uma rede social, afirmou que "ninguém pode se comprometer ou torcer por um impeachment".

"Ele é um remédio institucional amargo. E é fruto de uma conjunção de fatores e não uma decisão unilateral do presidente da Câmara", escreveu.

Lira também demonstrou resistência em criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a condução do governo na pandemia de Covid-19.

Fora da Câmara, o novo presidente da Câmara é alvo de investigações. Em novembro, a Primeira Turma do STF formou maioria para manter Lira como réu acusado de corrupção passiva no processo em que é investigado por receber R$ 106 mil em propina. O julgamento foi suspenso.

Por causa disso, Lira não poderá assumir a Presidência da República em caso de ausência de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão (PRTB). Em 2016, o STF decidiu que réus não podem ocupar o cargo.

O Ministério Público de Alagoas apresentou denúncia por suspeita de participação do parlamentar em um esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Alagoas, no que foi chamado de Operação Taturana.

O líder do centrão também foi acusado de agressão física e ameaças por sua ex-mulher.

Em 2006, Jullyene Lins apresentou queixa por lesão corporal contra o então deputado estadual à Polícia Civil. Ela afirmou no depoimento que, após ficar sabendo que ela estava se relacionando com outro homem, depois da separação, Lira foi até sua residência e a agrediu com tapas, chutes, pancadas e "arrastada pelos cabelos, tendo sido muito chutada no chão".

Jullyene anexou fotos das lesões ao processo e o caso foi parar no STF. Depois, porém, Julyenne mudou a versão da história, assim como todas as testemunhas, e disse que fez a denúncia "por vingança". Em 2015, Lira foi inocentado do caso.

Ao jornal Folha de S.Paulo Julyenne disse que o deputado a pressionou e a ameaçou para que ela mudasse o depoimento que fez à Justiça.

A assessoria do deputado diz que "os processos que, de fato, vieram a julgamento contra o deputado foram arquivados e os próximos devem ter o mesmo desfecho devido a suas inconsistências. No STF, em relação à Lava Jato, três foram arquivados".

No caso da Operação Taturana, disse que a decisão que absolveu o deputado indica que a acusação, mesmo advertida pelo STF e Receita Federal, manteve irregularidades e ilegalidades na apuração e condução do processo.

Sobre as denúncias de sua ex-mulher, disse que "a própria Folha de S.Paulo conhece os resultados em favor do deputado e persiste em acusações requentadas, agredindo e desrespeitando sua família". Disse que a nomeação de sua equipe é transparente e pode ser consultada inclusive pela internet. Sobre a posse de arma, "trata-se de renovação de registro da arma, que seria destinada a um terceiro", respondeu.


Greve dos caminhoneiros tem baixa adesão e poucos problemas nas rodovias até o início da tarde

 

Clipping

O primeiro dia da greve contou com baixa adesão de caminhoneiros até o início da tarde desta segunda-feira (1º). O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal, que monitoram a greve, registraram poucos problemas nas rodovias federais.

Apenas uma paralisação de via foi registrada, ela aconteceu na BR-304/RN na região de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Cerca de 30 caminhoneiros chegaram a obstruir a via por volta das 11 horas, mas a pista já estava liberada uma hora depois.

Já na BR-060/GO, na altura de Guapó, em Goiás, houve uma tentativa de bloqueio por volta das 12 horas, manifestantes atearam fogo em pneus. O material, entretanto, foi removido e o fluxo nos dois sentidos foi liberado.

Na Bahia, os caminhoneiros fizeram protestos nas margens de rodovias da região metropolitana de Salvador e em cidades do interior como Juazeiro, Vitória da Conquista e Riachão do Jacuípe. As manifestações foram pacíficas e não tiveram bloqueio de rodovias.

José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), uma das entidades que convocou a paralisação, disse que o movimento vai aumentar durante a semana.
 

“Creio que até o fim da semana a gente já tenha um bom volume de caminhões parados em todo o Brasil”.

Apesar do anúncio da greve, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) proibiu a obstrução da Rodovia Presidente Dutra, sob pena de multa de R$ 10 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas.

Já a Justiça do Paraná concedeu três decisões proibindo bloqueios em trechos das rodovias Litoral Sul (BR-376), Planalto Sul (BR-101), e Régis Bittencourt (BR-116), que circundam o estado. Em caso de descumprimento da decisão, foi estipulado R$ 500 de multa por hora, por manifestante.

O general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), se manifestou nas redes sociais sobre a greve desta segunda, prometendo buscar recursos legais para ajudar o setor.

“Governo Federal respeita as aspirações dos caminhoneiros. Pres Rep e Min da Infraestrutura têm grande apreço pela categoria. Vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país”, disse na publicação.

A greve dos caminhoneiros não é consenso na categoria, e enfrenta oposição de grupos patronais e do setor produtivo.

“Faltou coragem, muita gente disse que iria parar e quando chegou hoje não parou”, diz o caminhoneiro Cícero Costa, que estava próximo ao Porto de Santos.

“Eu fiquei parado até às 10h. Mas só eu, mais ninguém. Quando eu vi que não ia ter greve nenhuma eu voltei a trabalhar”, afirma.
O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) e um dos principais líderes da greve de 2018, Wallace Landim, conhecido como Chorão, não aderiu à paralisação.

“Grupos aproveitam o movimento de luta de garantia e cumprimento da lei dos caminhoneiros e redução dos impostos dos combustíveis para incluir pautas políticas, como fora Doria, fora Bolsonaro e fechamento do STF. Dessa maneira a Abrava não participará da paralisação”.

A pauta de reivindicações dos caminhoneiros traz questões como a necessidade de um marco regulatório do transporte e de uma jornada de trabalho para esse tipo de função.

Entre as lideranças, porém, são listados como “a gota d’água” para a mobilização marcada a falta de efetividade da aplicação do piso mínimo de frete, o preço do óleo diesel e as regras para a aposentadoria de motoristas -somente os que conduzem material inflamável conseguem enquadramento especial junto ao INSS.

Dizem ainda que falta também a fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para o cumprimento do piso do frete. Os motoristas alegam que o piso não é um tabelamento, mas uma garantia de que os custos mínimos da viagem serão pagos.

Paulo Câmara empossa novo secretário de Desenvolvimento Agrário

 

Clipping

Posse de Claudiano Martins Filho aconteceu nesta segunda-feira, no Palácio do Campo das Princesas

O governador Paulo Câmara empossou, nesta segunda-feira (01.02), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o novo secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins Filho. Ele exerce atualmente o terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, cargo do qual pediu licença para assumir a pasta, em substituição ao ex-secretário Dilson Peixoto.

“Nosso Estado tem uma vocação histórica para a agricultura e a agropecuária. É um setor importante, que movimenta a economia em todas as regiões. Temos certeza que Claudiano Martins Filho vai fazer um grande trabalho à frente da secretaria, trazendo investimentos e apoiando todos os setores da agropecuária pernambucana”, afirmou Paulo Câmara.

Natural de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, Claudiano tem 32 anos. Durante sua atividade parlamentar, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele também participou ativamente das comissões de Negócios Municipais, Esporte e Lazer, Ética Parlamentar e Redação Final. Por dois biênios, fez parte da Mesa Diretora da Alepe, como 2º Secretário. Também exerceu a função de vice-presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores.

“Minhas pautas sempre foram em defesa do produtor e da nossa agricultura. Agora estou tendo o privilégio e a honra de assumir essa nova missão. O desafio é grande, mas seguirei trabalhando para o fortalecimento desse setor no Estado”, declarou o novo secretário.

Estiveram presentes à solenidade de posse os secretários estaduais Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos) e José Neto (Casa Civil), além do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros.

João Campos é aprovado por 65% dos recifenses

 

Clipping

Em seu primeiro mês de governo, o prefeito do Recife, João Campos, é aprovado por 65% da população, de acordo com pesquisa realizada em parceria entre a Folha de Pernambuco e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Os dados do levantamento mostram que a aprovação do socialista é maior entre recifenses do gênero feminino (68%), mas também é ampla entre o gênero masculino (62%). 

Levando em conta as faixas etárias, João Campos tem o auge da sua aprovação entre pessoas de 16 a 24 anos e de 45 a 59 anos, em ambas conta com 67% de aprovação. Sessenta e cinco por cento dos recifenses de 60 anos ou mais também aprovam o primeiro mês de gestão, assim como 63% dos entrevistados de 25 a 44 anos de idade. Levando em consideração o grau de instrução, o prefeito do Recife é melhor avaliado entre quem estudou até o ensino fundamental (77%), seguido pelos que cursaram até o ensino médio (64%) e pelos que têm ensino superior (52%). 

Os recifenses com renda familiar mensal de até dois salários mínimos dão o maior percentual de aprovação de João, quando abordada a faixa de renda, com 70%. Em seguida, vem os que têm renda de dois a cinco salários (61%) e os cuja família ganha mais de cinco salários mínimos (55%). A pesquisa mostra ainda que 18% dos entrevistados não aprovam o início da gestão e outros 17% não sabem ou não responderam ao questionamento.

Avaliação e expectativa

IPespe revela ainda que 11% dos recifenses avaliam como ótima a gestão João Campos em seus primeiros 30 dias e outros 25% a consideram boa. Levando em conta os que têm a percepção positiva de ótimo ou bom (36%, no total), o maior percentual ocorre entre pessoas do gênero feminino (40%), na faixa etária de 45 a 59 anos (42%), entre recifenses que estudaram até o ensino fundamental (44%) e na faixa de renda familiar de até dois salários mínimos (40%). Para 39%, o início da gestão é regular, 5% acham que o começo do governo do prefeito do Recife é ruim e 6% avaliam como péssimo. Outros 15% não souberam avaliar ou não responderam ao questionamento.

Outro dado averiguado aborda a expectativa dos recifenses sobre como será a gestão do socialista, com ampla maioria dos entrevistados manifestando otimismo para os próximos três anos e 11 meses de governo de João Campos. Para 18%, o prefeito fará uma gestão ótima e outros 42% acreditam que a gestão será boa. Nesse segmento dos que acreditam em um governo ótimo ou bom (61%, no total), o maior percentual ocorre entre recifenses do gênero feminino (64%), seguidas pelos de gênero masculino (57%). Tanto entre entrevistados de 45 a 59 anos, como entre os que têm 60 anos ou mais, a expectativa por uma boa gestão é de 70%, maior patamar entre as faixas etárias.

Já o maior percentual baseado no grau de instrução é dos entrevistados que estudaram até o ensino fundamental, com 68%. Na faixa de renda, o otimismo para a gestão é maior entre os que possuem renda familiar de até dois salários mínimos por mês, com 64% dos entrevistados esperando que o prefeito encerre o primeiro mandato com um governo ótimo ou bom. Para 25% dos recifenses entrevistados, a expectativa é de que a gestão seja regular. Apenas 4% acreditam que ao longo dos próximos anos o Recife terá uma gestão ruim e 6% acreditam que ela será péssima. Cinco por cento não souberam avaliar ou não quiseram responder a pergunta.

Pesquisa

O levantamento realizado em parceria entre a Folha e o Ipespe entrevistou pessoas entre os dias 29 e 30 de janeiro. Ao todo, foram 800 entrevistados extraídos de forma aleatória para formar uma amostra da população, levando em conta cotas de gênero, idade, localidade e instrução. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95,45%.

Pesquisa da gestão João Campos

Fonte: Folha-PE

Recife tem 960 vagas gratuitas para mamografia em fevereiro; veja calendário

 

Clipping

A partir desta segunda-feira (1º), o mamógrafo móvel da Prefeitura do Recife (PCR) oferta 960 vagas para mulheres recifenses de 50 a 69 anos durante o mês de fevereiro. 

Por causa dos cuidados com a Covid-19, segundo a prefeitura, os atendimentos deverão ser previamente agendados nos locais onde o mamoógrafo irá circular.

Os agendamentos possuem limite de 60 vagas, podendo ser feitos de segunda a sexta-feira, sendo 30 pela manhã, das 8h às 12h, e outras 30 à tarde, das 13h30 às 17h.

Agentes de saúde da PCR farão uma busca ativa pelos bairros para identificar mulheres cadastradas que estão incluídas na faixa etária de rastreio – preconizada pelo Ministério da Saúde.

Leia também

• Projeto com tatuagem busca recuperar autoestima de pessoas que tiveram câncer de mama• É discriminatória demissão de empregada com câncer de mama, decide TST• Com os nutrientes certos é possível blindar o organismo contra o câncer de mama

Em seguida, a equipe de saúde da unidade entrará em contato com as cidadãs para marcar o dia e a hora dos procedimentos. 

As recifenses que forem fazer o exame devem estar obrigatoriamente usando máscara e seguir as recomendações de distanciamento físico de 1,5 metro. Nos lugares em que o caminhão estiver estacionado haverá água, sabão e/ou álcool 70% para a higienização das mãos. 

Documentos
Para realizar o exame, a PCR indica levar documento de identificação com foto, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência, uma vez que o serviço é exclusivo para moradoras do Recife. 

O resultado sai em 20 dias na unidade de saúde que o veículo ficou estacionado ou no local mais próximo da ação. 

A mulher que está fora da faixa etária recomendada e precisa fazer a mamografia deve procurar a unidade de saúde onde é cadastrada para pegar um encaminhamento.

Veja o calendário:

Fonte; Folha-PE